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Vetos e Contratações.

Mesmo não tendo anunciado nesta sexta feira o nome do novo treinador, como havia prometido, a diretoria são paulina segue trabalhando fortemente nos bastidores, para que esse nome seja divulgado o mais breve possível.

Os nomes que chegam mais fortes nesse final de semana para assumirem a vaga, são os de Dunga ex treinador da Seleção Brasileira, e atualmente desempregado, e de Paulo Autuori, que inclusive já se reuniu com dirigentes tricolor no inicio dessa semana, em um hotel da zona sul da capital paulista, e saiu deste encontro com a promessa de que tentaria deixar seu atual clube, o Al-Rayyan, do Catar, de uma forma amigável e que tentaria diminuir o valor da sua multa rescisória, estipulada em US$ 2 milhões (R$ 3 milhões), que é o que esta emperrando na verdade a negociação.

Autuori tem bastante créditos com a alta cúpula do São Paulo, depois de conquistar o Tri-campeonato da Libertadores e do Mundial, na sua passagem pelo clube em 2005.

Enquanto aguarda essa definição e de outras negociações, que ainda estão por vir, o São Paulo está repatriando o volante Denilson, de 23 anos, prata da casa, e que atualmente atuava no Arsenal da Inglaterra.
O jogador chega ao Brasil neste fim de semana e vai ficar no Morumbi por empréstimo de um ano.

Denilson fez parte do elenco campeão mundial em 2005 pelo Tricolor e foi negociado em 2006 para o futebol inglês, mesmo tendo disputado poucas partidas pelo time profissional.
Agora, o filho pródigo, retorna a sua casa para ajudar o clube na campanha do Brasileirão e da copa Sul-Americana.

O Veto!
O futebol é o cenário perfeito para polêmicas desnecessárias, a da vez pelos lados do Morumbi, seria sobre o possível veto que o goleiro Rogério Ceni deu para que a diretoria não contratasse o técnico Cuca.

O motivo seria por conta de uma desavença na sua primeira passagem no Morumbi, em 2004. Na época, o arqueiro teria discutido com o auxiliar técnico Osmar Feitosa, braço direito de Cuca, em uma atividade recreativa, e o treinador acabou ficando do lado do seu auxiliar.

Em recente entrevista para Jorge Kajuru, no canal Esporte Interativo, o treinador declarou que se arrepende da posição que tomou na época e que não deveria ter tomado partido.

Eu, que não sou ídolo de nada e pudesse opinar se eu gostaria de trabalhar, ou não, com quem já tive desafeto, nem preciso dizer qual seria a minha resposta.

Esperando a rodada do final de semana ao som de Yuck – Get Away

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Sem tempo a perder!

Dessa vez parecia que ia ser diferente, o time são paulino se mostrava mais concentrado e animado na sua entrada em campo. Até os torcedores tricolores, em menor número no Engenhão, abafava a torcida rival entoando seus cantos e o hino do clube.

Mas no apito final do juiz a equipe acabou voltando com mais um feito do Rio de Janeiro: O de perder pela primeira vez três partidas consecutivas, desde que o Brasileirão passou a ser disputado por pontos corridos.

Apesar do resultado ter sido justo, a partida não foi um monólogo flamenguista, principalmente no primeiro tempo, onde tivemos um jogo bem equilibrado, mesmo com toda a falta de criatividade no setor de meio de campo, que o time paulista vem demonstrando.

Os responsáveis por essa parte do campo Carlinhos Paraíba, Marlos, Wellington e Rodrigo Souto, apesar de esforçados, não se destacam por ajudar efetivamente o ataque. Não colocam os atacantes na cara do gol, e quando isso eventualmente acontece, acaba não dando em nada, pois o time continua péssimo nas finalizações .

Um exemplo disso é o jogador Jean que repetiu ontem o que fez nos jogos decisivos pelo Paulistão e pela Copa do Brasil, chutou para fora duas chances claras de gol, que um atacante nato não perderia.

Já o Fernandinho parece que deixou toda a sua eficiência, se é que um dia ele teve, pelos lados de Barueri, porque até hoje não mostrou porque foi contratado pelo São Paulo.

Na segunda etapa, talvez para testar a defesa que contava com a volta do Rhodolfo, recuperado de uma contusão, o time se postou atrás não saindo para o jogo e deixando o adversário totalmente a vontade. E de tanto tentar, o Flamengo fez a parte dele, garantiu a vitoria com um único gol.

A derrota dessa quarta feira, por si só, não seria catastrófica, afinal ainda tem o jogo da volta e o campeonato é longo, mas no conjunto da obra nesse Brasileirão 2011, a situação é preocupante, pois o time anda jogando um futebol limitado, sem criatividade e ainda terá algumas pedreiras nos próximos dias: Cruzeiro em ascensão, no Morumbi e o Internacional, que anda se recuperando, no Gigante do Beira Rio.

Além de tornar realidade as contratações que estão sendo especuladas, a diretoria tem que dar uma chacoalhada neste elenco que está atuando, decidir se o Carpegiani terá ou não futuro treinando essa equipe, mesmo considerando que ele não seja o principal culpado pelas derrotas.

O time precisa somar o maior número de pontos possíveis agora, pois o campeonato começará na real em agosto para São Paulo, com a volta dos convocados e a estréia de Luis Fabiano, mas um time grande e glorioso não pode perder tempo.

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Em busca de reforços.

E acabou caindo por terra a tese “do elenco forte”, que o Presidente do São Paulo Juvenal Juvêncio e seus comandados, tentavam passar aos seus torcedores após os dois tropeços que o time teve nessa última semana.

Com o sinal de alerta ligado e com a perda de mais quatro peças (Casemiro, Bruno Uvini, Henrique e Willian José), que irão para a Seleção Brasileira sub-20, a diretoria são paulina finalmente começa a se mexer e corre atrás de reforços para para a sequência do Campeonato Brasileiro e iniciar bem na Copa Sul-Americana.

O nome mais próximo de um acerto é o do meia Cícero, que está sendo aguardado na capital paulista para realizar exames médicos e, se tudo ocorrer bem, deve assinar um contrato de duas temporadas.

O atleta defendeu o Wolfsburg, da Alemanha, na última temporada, e está livre no mercado desde o término do Campeonato Alemão, o que facilitou o negócio.

No Brasil, Cícero se destacou no Figueirense, em 2007, e disputou a final da Libertadores pelo Fluminense, em 2008. O meio campista está com 26 anos e vem para tentar suprir a carência no setor de meio de armação da equipe, que conta com Rivaldo, em baixa.

Outro nome comentado pelos lados do Morumbi é o do meio-campista argentino Marcelo Cañete, de apenas 21 anos de idade, e que pertence ao Boca Juniors. O São Paulo ofereceu algo em torno de R$ 4,7 milhões para o clube argentino, que aceitou liberar o atleta por esse valor.

A negociação, porém, só sera concretizada se a Universidad Católica, clube que tem contrato de empréstimo com o jogador até o fim do ano, liberar o atleta. Os chilenos também pretendem receber uma compensação financeira para se desfazer de Cañete.

O treinador Paulo César Carpegiani em entrevista logo após a derrota para o Botafogo, na última quarta-feira, disse que havia sido consultado pela diretoria sobre Cañete. “Eu fui questionado sobre esse nome e outros três nomes”, disse o treinador, e completou que conhece o meia e que gosta do seu estilo de jogo.

Outro setor que anda preocupando é a zaga que sentiu, e muito, a perda do eficiente Alex Silva e do excelente Miranda. E a diretoria já começou a agir, renovando o contrato do promissor Luiz Eduardo, que em um novo acordo estendeu o contrato, que iria até julho de 2015, para junho de 2016.
Titular nos últimos quatros jogos da equipe no Brasileiro, o defensor, 18 anos, ganhou uma valorização salarial.

E a defesa tricolor poderá ficar mais fortalecida com a chegada do uruguaio Sebastián Coates, do Nacional-URU, que deve se apresentar depois da Copa América.

E ainda no terreno das especulações, o zagueiro do Goiás Rafael Tolói e o volante Denilson, ex-Arsenal-ING, também foram sondados.

É esperar e torcer para ver.

Esperando por mudanças ao som de Bowie:

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Sinal de Alerta

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra, assim, vamos com calma que o andor é de barro. O chocolate que o São Paulo Futebol Clube tomou no ultimo domingo não o transforma no pior do time do mundo, assim como não transforma o nosso adversário numa maravilha.

Essa não foi e nem será a primeira vez que um time grande toma uma goleada. As estatísticas apontam que em 2005 o próprio Corinthians, pela terceira rodada do Brasileirão, foi derrotado pelo tricolor por um placar de cinco a um.

Era uma tarde de domingo no Pacaembu que depois da partida teve seu gramado invadido por alguns torcedores do time do Parque São Jorge para protestar contra o técnico Daniel Passarella e contra os jogadores “galácticos”.

Depois dessa derrota o treinador corintiano foi demitido. Era o décimo segundo até aquele momento que o São Paulo derrubava, num total de catorze na história desse clássico. Inclusive o grande estrategista desse último domingo, o filósofo Tite, esta incluso nessa lista de demitidos.

Esse é somente um exemplo de muitos. Já goleamos outros times, já levamos goleadas de outras equipes. Ou alguém se esqueceu dos sete a dois que tomamos da Lusa em 1998? Em que circunstancias perdemos aquele jogo, é que são elas. Porque no final o que ficam são os resultados.

Agora sabemos que o time jogou todo remendado por conta de contusões, suspensões e do craque Lucas cedido para a Seleção Brasileira.
Alem de entrarmos em campo com meio time desfalcado, sabemos, ainda com a cabeça na partida, que também atuamos com um jogador a menos desde o final do primeiro tempo.

Sem contar que o técnico Paulo César Carpegiani errou taticamente ao querer encarar no segundo tempo de igual para igual, um adversário completo, descansado e entrosado.

O placar desse domingo já esta cravado, não tem o que se fazer e nem ficar arrumando desculpas. Que ele apenas sirva de lições para essa equipe.

Para o futuro do campeonato a luz que esta amarela pode ficar vermelha, isso porque Ney Franco convoca, no final da tarde desta quinta-feira (16), a seleção brasileira sub-20 para a disputa do Mundial da Colômbia, que acontecerá de 29 de julho a 20 de agosto. E, no pior cenário para o Tricolor, sete atletas apareceriam na lista.

Resta a diretoria se empenhar um pouco mais evitando mais esses desfalques, contratando jogadores e domando uns insatisfeitos que habitam o time. Alem de ficar atenta a pequenos detalhes que possam nos causar mais motivos de chacotas no decorrer desse campeonato.

Ps. A maior goleada do Brasileirão foi em 1983 onde o Corinthians bateu o Tiradentes/PI por 10 a 1.
Somente sete anos depois o time conquistava seu primeiro caneco da competição!

Se é chocolate que seja quente e do Beat Happening:

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Reformulações com vitórias.

Com as obras no Mineirão, que talvez seja a sede de abertura da copa do mundo no Brasil, o São Paulo teve que se deslocar até a cidade de Sete Lagoas para enfrentar a equipe do Atlético Mineiro em um jogo bem disputado.

De lá a equipe voltou com sua terceira vitória, a segunda fora de casa, mantendo os 100% de aproveitamento e ainda a liderança isolada do Brasileirão.

Além disso deu para se notar a entrega do time, com muita luta, muita briga, uma grande união e uma garra enorme. Parece perfeito, mas não e.

Mais uma vez o tricolor paulista abusou no direito de perder gols. Só o Lucas, cansado ou não depois do jogo que atuou pela seleção brasileira, na terça, perdeu três. Numa dessas tentativas carimbou o travessão

De novo, depois de abrir o marcador no primeiro tempo, desta vez com um belo gol do menino Casemiro, a equipe recuou para o seu campo no segundo tempo para jogar num contra ataque que nunca dá certo e ficou levando alguns sufocos.

O treinador do Atlético Mineiro, Dorival Junior, numa atitude rara, fez três substituições de uma tacada só durante o intervalo e que contribuiu mais ainda para sufocar o time paulista, que só voltou aos contragolpes depois dos 30 minutos do segundo tempo, foram três contra ataques em cinco minutos, depois que Dagoberto machucado foi substituido pelo William Jose.

Sobre a arbitragem o apitador Sandro Meira Ricci esteve bem. Sempre muito perto dos lances evitando assim de soprar infrações quando os jogadores, principalmente os atleticanos, se atirassem para cavar faltas e pênaltis.

Em entrevista coletiva Paulo César Carpeggiani disse que o time tem muito o que melhorar, o que eu concordo plenamente com ele.

Três pontos fora de casa é o que todos querem, mas não precisa ser tao sofrido como foi no jogo dessa na quarta-feira à noite. O tricolor pode jogar de igual para igual com qualquer um. E não ficar só se defendendo e aguardar pelo contra-ataque. Desta vez deu sorte, que pode não vir sempre.

Radiohead – Just

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