Chazinho de Coca – Itália empata com o Paraguai na estréia.

O que Itália e Brasil possuem de semelhante, além de serem os maiores campeões das Copas?
Se você respondeu “falta de qualidade para mudar o jogo”, acertou? Mas se respondeu “dois técnicos meia boca”, acertou também.

Por sorte de Lippi e Dunga, suas seleções jogam com camisas que pesam 5 toneladas cada. Por azar das seleções os técnicos são eles dois.

Se Dunga deixou R. Gaucho e Ganso em casa comendo pipoca e tomando guaraná. Lippi deixou Totti e Cassano comendo uma pizza e tomando um vinho. Cazzo!

Contra o Paraguai eu já esperava um jogo duro para os lados italianos. O Paraguai vem bem. Classificou-se com tranqüilidade nas eliminatórias daqui. Enquanto a Itália vinha se arrastando nos amistosos. Não a toa eu acertei o resultado no bolão.

Mas a postura italiana surpreendeu de saída. Ofensiva, teve mais de 60 % da posse de bola no 1º tempo. Mas levou gol justamente em bola aérea, ponto forte do selecionado azul. O grande Canavaro falhou ao não subir com o zagueiro Alcaraz. A Itália perdeu-se no jogo e deu margem para o bom Paraguai quase ampliar. A ânsia ofensiva esbarrava na limitação técnica de seus avantes, sobretudo de Gilardino. Ainda que De Rossi tenha estado bem ligado no jogo.

No 2º tempo a Azzurra voltou sem Buffon, machucado.

A Itália voltou abusando dos cruzamentos na área. Mas cadê o Cassano? A sim, ficou na Itália.
Então nada acontecia com os insistentes cruzamentos. Mas aí a estrela italiana brilhou e ofuscou a estrela do goleirão Vilar, do Paraguai. Tanto que em um dos 3.117 cruzamentos, Vilar caçou uma bonita borboleta que sobrevoava no local. Enquanto isso De Rossi emendou para empatar.

Animada a Itália voltou a ter domínio completo do jogo. Até por que o técnico paraguaio entrou com Santa Cruz no lugar de Valdez, em uma alteração que não funcionou. Depois mandou Cardozo no lugar de Barrios, até então o mais lúcido dos sulamericanos. O Paraguai ficou entregue as 5 toneladas históricas da Itália. Mais ainda depois da entrada de Di Natale, que só para o Lippi é reserva do Gilardino. A Azzurra alugou meio campo e de tanto insistir no gol da virada, mostrou mais uma vez ao mundo o tamanho da falta que Totti e Cassano fazem para o time.

Parabéns, Lippi.

Cheers,

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