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A Voz do Brasil – Inverness na Rua Augusta

Como fã, ja falei muito sobre a banda Inverness aqui na Voz do Brasil

(conheça: http://www.ferozesfc.com.br/intervalo-musical-%E2%80%93-a-voz-do-brasil-inverness/)

E hoje tem mais um show que promete !

Jovens, cheios de energia e prontos para a diversão

(por Flavio Fraschetti)

Show de rock promete endiabração na rua Augusta nesta quinta-feira

Os galeritos extremamente desocupados da banda Inverness estão armando uma pra cima da moçada gente boa. Agora eles apostam em uma concentração satânica nesta quinta-feira no Tapas Club, na rua Augusta, pra mostrar seu trabalho musical galerístico e causar desenrugamento de pele em todos os belíssimos presentes para elevar seus cosmos ao máximo.

Já to vendo que o pronto-socorro João Lúcio na zona leste vai ter trabalho.

Pros meliantes que quiserem participar do escarcéu
TAPAS CLUBE
Rua Augusta, 1246
a descontração começa às 23:00
e sai pela pechincha de 10 dinheiros em reais impressos.

Também dá pra ouvir os desocupados em www.invernessmusic.net.

Kings of Leon? White Stripes? Não…The National

Ao chegar pela porta por volta das 20h não vi muitas pessoas, não existia uma multidão enlouquecida, ou jovens derramando cerveja nas valetas, comprei meu ingresso para a pista e entrei no evento, até o começo da apresentação as 21:30h a casa foi enchendo aos poucos, de forma pacata, sem muito alarde o que me fez imaginar se realmente iria acontecer um show de rock no local.

O dia 05/04/2011 tinha tudo para ser uma terça-feira como qualquer outra, se não fosse o fato de um dos melhores shows da história ter acontecido no Citibank Hall.

Quando as luzes se apagaram e a banda entrou no palco, não haviam telas enormes, ou lâmpadas led, fogos de artifício ou qualquer uma das modernidades tecnológicas que estamos acostumados a ver em shows internacionais, simplesmente o que se via eram luzes ao fundo de um palco com a silhueta dos integrantes do The National, e nada mais do que isso, o show foi conduzido pelo conceito mais básico e que muitas bandas e públicos esquecem que é o de uma banda executando com paixão todas suas músicas, sem firulas, pura e simples música de qualidade.

E o público cantou, e cantou junto sem parar, o vocalista Matt Berninger se emocionou, e perguntou por volta da sexta canção “Vocês nos fazem nos sentir como o Kings of Leon”, depois quase no fim falou “Tem certeza que vocês não estão nos confundindo com o White Stripes?”, na música Mr. November Matt desceu para cantar no meio do público, bem do lado de onde eu estava, na emoção do show dei um abraço no rapaz, vi que seu rosto estava sangrando de um arranhão que tomou, voltou e cantou no meio do público sendo levantado pelos fãs, por outra música inteira, e aí quando achávamos que nada mais poderia emocionar mais as pessoas presentes em tão sagrado momento eis que acontece o momento mais genial que já vi na história dos shows:

A banda simplesmente DESLIGA os equipamentos todos, e com quase duas horas de show pega o violão desplugado, o vocalista se posiciona a frente do palco sem microfone e eles começam a cantar, e todo mundo cantou junto, e aí meus amigos, o resto é pura história do rock, e esse show que pensei que seria somente um show muito bom, tornou-se algo brilhante e único na minha vida e na de quem estava presente, vejam o que estou querendo dizer:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=6kLnT-VQr4g[/youtube]

 

 

Angelo Malka

contato: malka.ramirez@gmail.com

Intervalo Musical – The National em São Paulo

O The National, que se apresentará no Lollapalooza Chile, aproveitará para dar o ar da graça em São Paulo, em única apresentação no Citibank Hall dia 05 de Abril.

Formada em 1999, a banda norte-americana lançou em 2001 o primeiro disco, “The National”, em 2003 o segundo, “Sad Songs For Dirty Lovers” e 2004 o EP “Cherry Tree”, até aqui muito discretos e com notória influência de Joy Division. Em 2005 com o álbum “Alligator” ganhou espaço e a banda consolidou-se, seguido do grande ‘estouro’ que aconteceu em 2007 com o quarto disco, “Boxer”. Para o deleite dos inúmeros fãs, em 2008 lançou o EP “The Virginia” e no ano passado o elogiado disco “High Violet”, considerado o trabalho mais elaborado da banda, título da turnê que está chegando.


O que esperar deste show?

Q Magazine diz: “A melhor banda americana da nova geração foi coroada”

A turnê de High Violet na Europa foi um sucesso durante todo o mês de fevereiro, com ingressos esgotados antecipadamente em quase todos os países pelo qual passou.

Em 2008 assisti o show do The National, no já extinto Tim Festival. No palco, os irmãos Aaron (baixo) e Bryce Dressner (guitarra), Bryan (bateria), Scott Devendorf (guitarra) e a voz do barítono Matt Berninger. A banda ainda contou com o apoio de trompete, trombone, teclado e violino, muito mais do que eu esperava. O simpático Berninger não parou um minuto, conversou com as pessoas, pegou presentes e distribuiu autógrafos, à frente da banda que fez uma apresentação impecável. Enfim, com pouca expectativa tive o imenso prazer de assistir um lindo show e presenciar a comoção que ele provocou no público. (Para o azar do MGMT, que apresentou-se na seqüência).

Imagina tudo isso agora, em uma das melhores fases de sua carreira! Show altamente recomendável !!!

Ficou óbvio que sou fã.

Mais informações:
Tickets For Fun – www.ticketsforfun.com.br
Citibank Hall – http://www.credicard.com.br/citibank-hall/proximos-eventos/index.htm

Deixo aqui não uma das melhores músicas, mas a música que marcou minha vida:

15 DIAS, 9 SHOWS

O mês de Novembro foi realmente privilegiado para os paulistas amantes de música.

Uma infinidade de shows invadiram São Paulo este ano. Festivais inéditos como o SWU (leia: http://ferozesfc.blogspot.com/2010/10/ferozes-conferindo-o-swu.html) e o já tradicional Festival Planeta Terra (leia: http://ferozesfc.blogspot.com/2010/11/chazinho-de-coca-festival-planeta-terra.html), trouxeram uma quantidade admirável de músicos ao Brasil.
Grandes nomes como Lou Reed e Paul McCartney, e nomes menores como, The Mummies, Hot Chip, Passion Pit, Yeasayer… passaram por aqui. Claro que eu não consegui assistir todos, afinal, show no Brasil é muito caro, sem falar no tempo e disposição que teria que dispensar, e não tinha, mas confesso que meu coração agora dói por ter perdido o show do Beatle.

Sobre os shows que assisti:


Começando pelo dia 10 de Novembro, local Via Funchal. Show doce, delicado, que começa morno, mas que depois contamina o público com muita alegria, alegria que leva todos à cantar e dançar. Alegria típica do simpático, exímio dançarino, animador de platéia, e músico Stuart Murdoch, este que escolheu no público um grupo de pessoas para dançar no palco, por coincidência neste grupo tinha duas amigas, e depois premiou cada um com um abraço e uma medalha, atitude única. Outro momento “so sweet” foi quando o Stuart colocou os seguranças para correr atrás dele, indo até a grade que separava a pista vip da pista ‘comum’, a impressão que tive é que ele também não curte muito este papo de pista vip. Enfim, este foi o show do Belle & Sebastian (1), lindo, como era de se esperar.


16 de Novembro, Massive Attack (2). Admito, nunca fui uma grande fã de trip hop, apesar de reconhecer a qualidade e admirar o talento de algumas bandas. Decidi ir neste show nos 45 minutos do 2º tempo, no susto mesmo, o show estava marcardo para começar às 22:00, cheguei na porta as 21:30, peguei fila para estacionar, peguei fila para comprar ingresso, peguei fila para entrar, consegui colocar os pés dentro do HSBC Music Hall ouvindo aplausos, passei a 1ª música me expremendo e atravessando uma densa aglomeração de pessoas até encontrar um local que achei relativamente bom para ver o show, na 2ª musica já estava acomodada. Foi incrível. Massive Attack preparou o show para o Brasil, atrás da magnífica banda, com músicos que prezam pela perfeição, havia um painel de luzes onde passavam informações políticas, sociais e econômicas, algumas comparando países, outras sobre futebol, incluindo o Campeonato Brasileiro 2010. Porém, um momento que me marcou, foi na música “Future Proof’, em que no painel passava uma sequência de códigos binários revezando com códigos hexadecimais, e a impressão que tive foi que as notas musicais foram convertidas neste códigos, o que causou um efeito estupendo. Não dá para descrever a magnitude do Massive Attack, somente assistindo ao show pode-se ter noção da perfeição.

Três dias depois o Sesc Pompéia proporcionou um ótimo show, a um preço módico que equivalia à duas cervejas na balada. O The Raveonettes (3), que tive o prazer de assistir em Curitiba, fez uma grande show com guitarra barulhenta, bateria bem marcada, toda aquela influência de Jesus And Mary Chain que valorizo, mas para variar achei o volume baixo, marca registrada dos shows na choperia do Sesc. Momento fã: 1 dia antes, Sune Rose Wagner (vocalista do Raveonettes) visitou a festa Generation X, na DJ Club, e lógico que não perdi a oportunidade e sai da festa com o meu poster da banda autografado.

No dia seguinte foi o Festival Planeta Terra (haja fôlego). O Terra tinha dois palcos e um cardápio saboroso de bandas, muito organizado e pontual, por isso foi impossível assistir a todos os shows que gostaria, ainda mais com amigos fanfarrões que me arrastaram para andar nos brinquedos, inclusive três vezes seguidas no Splash, o que me deixou molhada durante todo o show do Phoenix. No final das contas, eu assisti somente 4 shows, nenhum no indie stage.


Of Montreal (4), é o que chamo de doce surpresa, no palco uma bagunça sincronizada, show de interpretação com fantasias, um performance deliciosa de assistir. Destaque para o baixista que era um espetáculo à parte. Eu adoro Of Montreal achei magnífico sem deixar nada a desejar.

Phoenix (5), com seu vocalista Thomas Mars que “mergulhou” no público, “nadou” aproximadamente 40 metros, subiu em uma pequena plataforma, e repetiu o processo para voltar ao palco. Ficou deitado no chão enquanto a sua banda se apresentava, demonstrou-se um belo “rockeiro da pesada”, mas ao mesmo tempo sensível e simples. Ganhou minha total admiração por sua personalidade e competência musical. A banda toda é ótima, baixista incrível, o baterista excepcional, na minha opinião o show mais empolgante. Eu que esperava algo mediano, pois havia os assistido no Nokia Trends, fiquei impressionada.

Se você quiser, pode conferir o mergulho de Thomas Mars no Terra TV:
http://terratv.terra.com.br/videos/Diversao/Musica/Planeta-Terra/Planeta-Terra-2010/4921-332527/Vocalista-da-Phoenix-mergulha-na-plateia-em-HD.htm

Pavement (6), foi exatamente o que esperava! Momento fã: fui para o Terra só para ver Pavement, as outras bandas vinham de brinde. Não tenho o que falar mal, não esperava menos, e nem mais, uma apresentação não muito calorosa com os fãs, mas impecável, recheada com minhas músicas preferidas, momento de grande alegria para mim.

Agora vem a banda divisora de águas, Smashing Pumpkins (7). A organização do festival anuncia a entrada da banda, cinco minutos de palco vazio e público silencioso. De repente a banda entra, gritos, assovios, aplausos, muito barulho, e até algumas lágrimas, é o que vejo ao meu redor. Olho para o palco vejo a D’arcy morena no baixo e o Iha de cabelo curto na guitarra. Mentira, não eram eles, mas o Corgan aparentemente fez questão de manter a estética da primeira formação da banda. Eu não sei dizer exatamente se estava muito exausta, ou se o show foi monótono, mas sei que foi menos do que esperava. O baterista era muito bom, muito técnico, mas aquele imenso solo achei chato demais. Billy Corgan, ou “Billy Ronaldinho” como se auto-denominou, sentiu-se “the god of metal” e mandou um solo i.n.t.e.r.m.i.n.á.v.e.l. de guitarra, e haja paciência. Já que a banda era esteticamente parecida com a primeira formação, pensei que o set seria baseado no Gish e no Siamese Dream, mas não, não foi, e a única música que me fez prestar um pouco mais de atenção foi “Ava Adore”. Porém, alguns amigos acharam o show perfeito, magnífico e tudo mais de bom que existe. Não sei, vai ver, eu estava realmente cansada demais!

Lembrei: Que tristeza não ter ido ao show do Paul, continuando….

Dia 25 voltei à adolescência e fui assistir a duas bandas punks: The Adolescents (8) e Buzzcocks (9). Realmente foram shows para quem tem muita saúde e idade não muito avançada, mas foram maravilhosos. Adolescents exatamente como imaginava, inclusive, conforme havia previsto, vi um amigo “voando” na platéia. E Buzzcocks simplesmente perfeito !

Ainda estou me recuperando do desgaste físico e de tantas emoções, mas agora tenho que me preparar para a rodada final do BR 2010. “VAI TIMÃO”. Haja coração !!!!

DJ,toca esta por gentileza !

A Voz do Brasil – ▁ ▂ ▃ ▅ ▆ ▇ ▉ TÓXICA ▉ ▇ ▆ ▅ ▃ ▂ ▁ edição #004 – HALLOWEEN à FANTASIA

Até que enfim a 4ª edição da tão esperada TÓXICA !
As 3 edições anteriores foram sucesso, pois a TÓXICA é sinônimo de muita DIVERSÃO, sempre com um seleto grupo de DJ’s que arrasam em 2 pistas, e o melhor, SEM HORA PARA ACABAR (ninguem vai ascender a luz ou desligar o som de repente, coisa que eu detesto).
O Ferozes F.C. foi em todas as edições da Tóxica, e claro que não vai perder esta. Só que nesta uma deliciosa surpresa. A dupla, Karen Bachega (eu) e João Paulo Tozo, do Ferozes F.C., foram convidados para discotecar. Muita fantasia, bolinha de papel, ferocidade e escarnio nas “picapes”
Confira agora tudo o que vai acontecer nesta edição da Tóxica, que sai da clandestinidade e cai no Astronete.
Tirem a capa do Batman do guarda-roupa e a cueca do Robin da gaveta, porque na segunda véspera de feriado tem Halloween da Tóxica e da Pós, e a festa clandestina chega para bagunçar todo o Astronete Bar.
As duas festas se reúnem cada uma ocupando um dos andares do Astronete, versão de duas pistas e inédita na casa.

Pista 1 – Toxic Dancefloor:

Angelo Malka
Mauro Bertolino
Márcio Custódio
JPTozo & Karen Bachega

Banda – Long Necks (tocando o melhor dos 60s para nós)

Pista 2 – Festa Pós:

Humberto Luminati
Cid
Natch
Schroder
Verena
Cauê

Convidado: Erro

23h

IMPORTANTÍSSIMO:

Quem vai fantasiado para o Halloween paga $15
Quem vai normalzinho como todo dia do ano paga $30

sem choro, nem vela.

Bora bora?

Astronete Bar – Rua Matias Aires, 183 – Consolação – SP