Arquivo da tag: Show

A Voz do Brasil – Show INVERNESS @Casa do Mancha

Outrora, falei sobre a banda Inverness, e do quanto admiro o trabalho destes musicos jovens e talentosos !
Leia em: http://www.ferozesfc.com.br/intervalo-musical-%e2%80%93-a-voz-do-brasil-inverness/

Diante disso, não posso deixar de informar à todos os amigos do Ferozes F.C. que, neste domingo, a banda Inverness lança seu segundo álbum e comemora a ocasião com um show gratuito em uma agradável casa paulistana.

O local se chama Casa do Mancha e possui um quintal aberto com barzinho pra tomar uma cerveja gelada e comer uns petiscos, além de uma pistinha pra se sacudir enquanto assiste ao show.

Caso esteja interessado em adquirir o novo CD do grupo – chamado “Somewhere I Can Hear My heart Beating” – reserve R$10,00 na carteira e daí é só falar com qualquer um dos simpáticos integrantes para pedir o seu. 😉

O endereço é uma travessa da Fradique Coutinho entre a Wisard e a Aspicuelta, na Vila Madalena. Toque a campainha do portão grafitado e seja bem-vindo!

Se quiser escutar os últimos singles, acesse: www.myspace.com/invernessbrasil
Assista ao clipe de Cloud Líquor em: http://www.vimeo.com/15597013

Até lá! 

A Voz do Brasil – Monaural

O FEROZES F.C. RECOMENDA: Banda que bate um bolão !

Monaural no SESC Vila Mariana
O rock sujo e visceral invade o SESC Vila Mariana – SP

O power-trio roqueiro radicado em São Paulo faz show no anfiteatro do Sesc Vila Mariana.MONAURAL – Supernova
Dia 03/03/2010. O show começa pontualmente ás 20:30. Imperdível!
Camisetas e cds da banda serão vendidos no local!
Entrada R$12 e R$6 (Somente para usuários inscritos no SESC).
Estacionamento: a partir de R$ 5,00
Anfiteatro 131 (Lugares)
R. Pelotas,141 – 04012-000 – São Paulo
Informações: 5080-3000
www.sescsp.org.br

O Monaural
(por Ayuso)
Ressoou pela primeira vez em 2003, em um pequeno e abafado quarto subterrâneo localizado na zona leste de São Paulo. A banda formada por Ayuso (vocal e guitarra) e Herik (Bateria) surgiu como uma opção ao tédio na época. Para Herik apenas um convite a Ayuso para resgatar algumas canções das suas duas primeiras bandas (Bionic Shoes – 1999 / Estéreo- 2000). Inspirada em lançamentos dos selos Subpop e Dischord a banda tenta mesclar o grunge e o pós-punk ambos ‘noventistas’ em busca de sua identidade sonora. “A grungeira pós-punk paulistana sem papas na língua!” (DJ Vanessa Porto).

Com fortes influências de Nirvana, Helmet, Jawbox e Fugazi. O Monaural manteve seu som rasgado e arranhado com sinceridade. Fazendo um rock simples, sujo e visceral. Às vezes pode se surpreender ouvindo uma balada ou outra no violão. As letras são escritas em português e são cantadas com muita dedicação e sentimento pelo vocalista e letrista Ayuso, que aborda temas introspectivos e muitas vezes até políticos. Ao vivo Ayuso usa e abusa dos “feedback’s” de guitarra carregados de muita distorção. Os Riffs de baixo de Renata Paola são cortantes e desenham belas texturas agressivamente melódicas. As batidas colossais da bateria de Herik definem o som pulsante e pesado da banda.

Gravaram seu primeiro demo com oito músicas depois de apenas seis meses da entrada do primeiro baixista, Gualter Viacava. O primeiro e tosco registro serviu como um incentivo para sair tocando pela noite em alguns bares da cidade. Em 2005, Monaural finalizava seu segundo trabalho, um ep ‘Farsa’. Saindo tocando agora dentro e fora da cidade de São Paulo, dividindo palco com diversas bandas de renome na cena como La Carne, Hater Sonics, Wastednation, Yang, Zefirina Bomba, Volpina, Biggs, Ludovic, Lobotomia, Cólera entre outras. Em 2007 a banda recebe Fernando Saiki (Forte Apache) como segundo guitarrista fazendo o grupo deixar um pouco de lado seu formato tradicional como power-trio que posteriormente foi retomado e mantido até os dias de hoje.

Gravaram seu primeiro álbum, ‘Expurgo’, no final de 2008. O disco contou com a produção de Davi Rodriguez (Orange Disaster/ Ecos Falsos) e Clayton Martin (Os Ostras/ Cidadão Instigado) e para a ilustração da capa o quadrinista underground Marcatti (Ratos de Porão / Fráuzio).
Gualter Viacava deixa a banda antes do lançamento oficial de Expurgo e dá o lugar para Guilherme Maia que acompanha a banda nas seguintes apresentações de seu lançamento.
O bom disco resultou em resenhas, entrevistas para blogs e zines, ganhando até uma matéria para a Revista Up! “Forte e cru, como uma bofetada de saudosismo que acerta em cheio o miocárdio”. (Junior Belle – Revista Up).

Expurgo recebe sua versão física e é lançado oficialmente no começo de 2009. A banda organizou e agenciou algumas dezenas de shows de divulgação para seu novo disco. A suposta “turnê” atingiu algumas cidades do interior de São Paulo chegando a Santa Catarina (Florianópolis) no sul do país. Logo em seguida a banda ganha seu primeiro vídeo-clipe! A faixa escolhida foi “De Nada” dirigido por André Peniche o vídeo vem arrancando elogios de feras e especialistas de música alternativa. “Great! Bom pra caralho, my friends. I like it” (Jack Endino -produtor musical norte americano que gravou bandas como Nirvana, Soundgarden, Mudhoney, etc).

A seqüência de shows se encerra antes de terminar o ano com a saída de Guilherme Maia da banda. E quem assume o contra-baixo agora é Renata Paola (Ex-Bass ‘N’ Troubles).
O Monaural teve seu bootleg “Som e fúria” lançado no começo de 2010 pelo selo francês Chabane’s Records (http://www.chabanesrecords.c.la) em parceria com o site de música alternativa Minerva Córner (http://www.minervacorner.com)
E com a nova formação vem preparando novo material para um possível split com a banda gaúcha Megadrivers.

 Monaural é: Ayuso: Vocal e Guitarra / Renata Paola: Baixo e vocal e Herik Soares: Bateria.Discografia:
Monaural (2003) – lançamento: independente
Farsa (2005) – lançamento: independente
Coletânea Sinfonia de Cães 1.500 tons (2007) – Lançamento Sinfonia de Cães
Expurgo (2009) – lançamento: independente
Som e Fúria (bootleg ao vivo, 2010 ) – Lançamento: Chabane’s Records & Minerva Córner

Reviews de Expurgo

– “Se você sente falta de mais bandas no estilo “Rock Alcoólatra Inconseqüente”, tai uma boa pedida” (Marko Paulo – Páginas vazias)
– “Um rock ácido e emergente ” (Canibal Vegetariano)
– “Pode tirar sua blusa Xadrez do armário que o Monaural trouxe toda a sujeira do grunge de volta a cena!” (Ricardo Idéia – 100% Skate)
– “E o album Expurgo está aí para comprovar que o rock underground ainda produz boas bandas e com conteúdo.” (Sergio Chaves – Café Espacial)
– “Eu imaginava que “expurgo” – disco que estava pra ser lançado pela Monaural, corresponderia às minhas expectativas geradas pelo single “acaba logo com isso” e realmente o pedacinho do que já tinha ouvido era só a ponta do Iceberg. Grande disco.” (Giancarlo Rufato)

Conheça mais:
http://www.myspace.com/monaural
http://www.oinovosom.com.br/monaural
http://www.fotolog.com/monaural
http://www.flickr.com/monauralrock
http://www.youtube.com/monauralrock
http://www.twitter.com/monaural
http://www.tramavirtual.com/monauralrock

Para baixar o álbum “Expurgo” :
http://www.mediafire.com/?yiwrj5lwymy

Contatos para shows:
monauralrock@gmail.com – (0xx11) 6525-6271 ou 2157-4867 (Ayuso)

DJ, toca esta por gentileza.

A Voz do Brasil – Inverness

Novidade na área.
Além de nossa coluna que voltará a ser semanal, todas as terças, agora também teremos um espaço dedicado aos projetos musicais independentes nacionais, afinal, a internet, este poderoso veículo de comunicação está aqui para nos ajudar, e tenho certeza que muita coisa boa vai aparecer por aqui.

Se você tem uma banda, um projeto solo, é DJ, enfim, se você gosta de música de verdade e tem algo para mostrar, este espaço foi criado para você, brasileiro independente.

E em nossa grandiosa estréia, algo que realmente recomendo (é só prestar atenção nas influências da banda).

INVERNESS

(por Flávio Fraschetti)  Há quatro anos, Inverness era apenas um sonho de Lucas (guitarra e vocal) enquanto estudava na Filadélfia, Estados Unidos. De volta a São Paulo percebeu que precisava encontrar parceiros para colocar essas idéias em prática.Começou a buscar outros músicos que se interessassem pelos mesmos sons: no reencontro com o amigo de infância Márcio (bateria) falou de seus projetos e a banda começou a tomar forma. Ao mesmo tempo, conheceu os ex-integrantes da banda Cagedream, Mateus (guitarra e vocal) e Flávio (baixo, guitarra).

Depois de muito papo e alguns ensaios estava concretizado o projeto Inverness, banda de rock paulistana que compõe exclusivamente em inglês e cujo som traz influências de Animal Collective, My Bloody Valentine, Radiohead e Spiritualized, experimentando ao mesmo tempo com as estruturas da música pop e com os timbres e possibilidades de seus instrumentos.

A banda se apresenta nesta terça-feira no Na Mata Café. O show traz novidades no set list e inaugura no palco algumas músicas do segundo álbum, intitulado “Somewhere I Can Hear My Heart Beating”, que será lançado em breve!

O show começa às 21:00,
Na Rua Na Mata, 70 – Itaim Bibi.

Mais em: http://www.namata.com.br/

Saiba mais sobre a banda em: www.invernessmusic.net .

bjao!!
Frá.

Mande sua apresentação, divulgue seu show, coloque a boca no trombone, enviando e-mail para os Ferozes F.C.: kbachega@gmail.com ou jptozo@yahoo.com.br

DJ, toca esta por gentileza.

Intervalo Musical – Beirut

No ar, mais um Intervalo Musical. Bola parada. Vamos falar de música.

Beirut

Não vou falar da capital do Líbano nem de comida árabe, vou falar de um show que assisti sexta-feira passada e que me impressionou muito.

Beirut é a banda liderada por Zach Condon que além de compor todas as músicas e cantar, também toca trompete e ukulele, nativo do México, com 23 anos só recebe elogios da imprensa por ser um jovem prodigioso. Tocam na banda: Perrin Cloutier (cello/acordeão), Jason Poranski (guitarra/mandolin), Nick Petree (bateria), Kristin Ferebee (violino), Paul Collins (órgão/ukulele), Jon Natchez (sax barítono/glockenspiel) e Kelly Pratt (trompete).

A discografia da banda tem dois álbuns, “Gulag Orkestar” (2006) e “The Flying Club Cup” (2007), além de quatro Eps.

A banda norte-americana, nasceu da paixão de Zach pela música cigana do Bálcãs quando estava imerso na cultura do leste europeu, muito marcante em seu primeiro álbum, depois vem a influência de música francesa, mexicana, um pouco de eletrônica e folk.

Você deve estar pensando: “Que loucura, que mistura absurda!”.
Falando assim parece mesmo, mas o resultado é admirável, garanto.

No Brasil, o Beirut ficou conhecido quando uma de suas músicas, “Elephant Gun”, foi parar na trilha sonora da minissérie “Capitu”, exibida pela Rede Globo. (Agora você sabe de quem era aquela música).

Como fã, antes mesmo de assistir o show eu já esperava que fosse excelente e mesmo esperando muito, Beirut conseguiu me surpreender e emocionar (assim com o Corinthians faz sempre), com muita simpatia e interação com o público, fez com que todos levantassem de suas cadeiras para acompanha-los naquela maravilhosa sensação de alegria que suas melodias trazem. (Melhor ainda com Zach sóbrio, diferente do show anterior em Salvador).

O show começou e até a segunda música estava bom, pois estava próximo do que eu esperava, mas assim como no futebol, show “só acaba quando termina”, portanto continuei ansiosa por algo mais. Na terceira música, Cozak, um solo de trompete espetacular tirou o meu fôlego, sou apaixonada por metais, foi como se eu tivesse tomado um choque que fizesse meu queixo cair. Neste momento percebi que o show superaria minhas expectativas.

Pronto, chegou o momento do grande hit, Elephant Gun, confesso que meus olhos ficaram marejados com lágrimas, foi incrível ver todas aquelas vozes da platéia animadíssima cantando junto com a banda.

Depois o show só melhorou, a alegria já estava instaurada naquele lugar. No palco acordeão, trompetes e até tuba, além do baixo, bateria, glockenspiel (uma espécie de xilofone) e Zach não poderia deixar de tocar o seu ukulele (um tipo de cavaquinho, tocado pelos havaianos).

Algumas musicas antes do show acabar, a banda convidou todos os presentes para se aproximarem do palco, e imediatamente, a frente do palco do Via Funchal se tornou o metro quadrado mais disputado de São Paulo.

Em meio a inúmeros gritos dizendo “lindo, lindo, lindo” o Beirut fez bonito, e enlouqueceu os fãs quando retornou para o bis. Com uma bandeira do Brasil, que atiram no palco, nos ombros do vocalista, tocaram uma versão em inglês de Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, uma homenagem ao Brasil (país da música, além do futebol), lembrando que Zach é fã confesso da nossa Tropicália, e já tocou Leãozinho do Caetano Veloso em outros shows.

Vídeo do show para conferência deste momento “abrasileirado” lindo

Fica aqui minha dica para quem gosta de música sem rótulos, sem ‘muros’, simplesmente música.

E no caso do Beirut, música para cantar, dançar, descansar, namorar, emocionar… música para qualquer ocasião.

DJ, toca esta por gentileza:
(vídeo também do show, momento emocionante acima relatado).

Chamada: No próximo Intervalo musical, não vamos falar de uma banda, vamos falar de uma década.