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DERBY DE MILÃO NERAZZURRO

A Internazionale derrota o Milan no derby local com gol de Diego Milito após erro de Ignazio Abate, maior domínio rubro-negro durante os 90 minutos e coloca-se na briga pelo “scudetto” em definitivo.

Diego Milito: é assim que se vibra quando um jogador marca no "Derby della Madonnina"

Mas quem disse que o futebol é justo? Sobretudo quando fala-se de jogo clássico local repleto de rivalidades?

E repetindo a velha máxima, “o que vale é bola na rede”, a Inter consegue grande vitória sobre o arquirrival ainda que tendo menor posse de bola na partida.

Não que tenha sido exatamente injusto o placar. De qualquer forma, foi a confirmação da entrada oficial do clube de Massimo Moratti na briga pelo título italiano da temporada após esta que foi a sexta vitória consecutiva da equipe no campeonato.

Grande reviravolta para os “nerazzurri” que iniciaram a Série A em apuros visitando a zona do rebaixamento e que culminou na troca de técnico logo no início da temporada. Começo nada promissor.

E a tal da luz no fim do túnel parecia que não iria surgir com o anúncio de Claudio Ranieri para o cargo vago no clube, uma vez que o treinador italiano não possuía na bagagem lá um belo retrospecto no seu giro profissional europeu com passagens por Espanha e Inglaterra.

Neste domingo em Milão, verdade é que os milanistas estiveram mais próximos do gol no 1º tempo com um petardo de Mark van Bommel na trave. É bem verdade também que Thiago Motta teve gol legítimo de cabeça anulado pela arbitragem.

Ainda pelo lado rubro-negro, Zlatan Ibrahimovic, sempre o melhor do time, dava trabalho para Júlio César.

Na 2ª etapa, maior posse de bola do Milan, mas foi a Internazionale que chegou ao gol quando Javier Zanetti fez inversão de jogo para Milito na direita, Abate falhou ao tentar cortar a trajetória da bola, o argentino dominou, avançou e fez colocado, com categoria, no canto de Christian Abbiati.

A partir daí, a Inter teve suas chances de ampliar com Ricardo Alvarez e Yuto Nagatomo, mas Abbiati fez suas intervenções.

No Milan, Alexandre Pato teve suas oportunidades e Robinho falhava no passe final para a conclusão das jogadas.

Final com vitória interista e muita vibração por parte de Claudio Ranieri.

Com o resultado a Inter chega a 32 pontos na tabela em 5º lugar.

O Milan permaneceu com 37 na vice-liderança e perdeu excelente oportunidade de superar a líder Juventus que falhou em casa e ficou no 1×1 contra o Cagliari. A Juve fica com 38 pontos.

Outro candidato a uma vaga da Champions League da próxima temporada que falhou foi a Udinese. Visita à cidade portuária de Gênova e derrota por 3×2 para o Genoa. A Udinese fica com os mesmos 35 pontos em 3º lugar.

Dos times da parte superior da tabela, a Lazio foi o melhor. Recebeu a Atalanta em Roma e fez 2×0 com gols de Anderson Hernanes e Miroslav Klose. Com isso atingiu os 33 pontos em 4º lugar.

A rodada foi encerrada hoje no Estádio San Paolo de Napoli com empate da equipe local contra o Bologna por 1×1. Os napolitanos estão em 6º com 27 pontos.

A destacar ainda a suspensão da partida entre Catania e Roma, que empatavam por 1×1, devido ao mal tempo na Sicília.

 

MESMICE NA ESPANHA SERVE DE APERITIVO PARA SEMANA DE SUPERCLÁSSICO

Na Liga nada mudou.

O Real Madrid foi a Palma de Mallorca e fez o mínimo ético para ganhar do Mallorca por 2×1 sem grande atuação de Cristiano Ronaldo.

O Barcelona respondeu com 4×2 sobre o Real Betis no Camp Nou. A destacar novamente as dificuldades que o Barça tem tido contra os nanicos espanhóis na atual temporada, haja vista que, desta vez, o Betis foi buscar empate por dois gols após derrota parcial por 2×0, perdeu boas oportunidades e acabou levando mais dois gols até o final.

Resumo da ópera, os pequenos da Espanha têm conseguido o que vários gigantes europeus tentaram e fracassaram e o maior adversário do Barça hoje é o próprio Barça. Afinal, não deve ser fácil para quem ganhou tudo manter o mesmo nível de concentração de partidas que geram maior eco no mundo da bola.

Idas e vindas à parte, tudo isso para esquentar as turbinas dos fãs do futebol pelo planeta, já que teremos duelo entre Real Madrid e Barcelona pela Copa do Rei nesta semana em Madri. Conseguirá desta vez José Mourinho aniquilar os planos do Super Barça de Lionel Messi e companhia?

 

VITÓRIA E FESTA DA LAZIO NO DERBY ROMANO

 

Miroslav Klose. Alegria com o gol nos acréscimos

A vitória de virada conquistada pela equipe da Lazio contra a arquirrival Roma por 2×1 causou comoção em toda a comissão técnica e torcida no Estádio Olímpico da cidade eterna.

 Não foi para menos. Derrota parcial no 1º tempo e virada conquistada nos acréscimos com gol de Miroslav Klose.

 

Klose e a águia de estimação da Lazio

Os bons presságios da águia, animal de estimação símbolo do clube, carregado de forma triunfal pelo estádio, era o prenúncio dos bons ventos que soprariam pelos lados da equipe azul no clássico.

 A Roma começou avassaladora com gol do ítalo-argentino Pablo Osvaldo logo aos 5 minutos de jogo.

 Foram 45 minutos de domínio da equipe do técnico espanhol Luis Enrique.

 Mas, do outro lado, o técnico Edoardo Reja foi presenteado pela diretoria “laziale” com nomes de peso para a temporada. A nova dupla ofensiva do time, com Miroslav Klose e Djibril Cissé, alimentada por José Hernanes, impõe respeito a qualquer equipe.

 E o 2º tempo foi todo da Lazio. Em penalidade duvidosa, Hernanes bateu e empatou. O brasileiro é destaque na Itália.

 Já na Roma, a contratação do espanhol Luis Enrique criou expectativas de tornar o futebol da equipe mais espanhol. Não foi o que se viu na 2ª etapa. Era o mais puro futebol italiano em ação à base do velho conhecido “catenaccio”.

 O castigo veio no final. Matuzalem serve Klose que faz o gol da vitória. Delírio azul no Olímpico.

 

Nocerino, Cassano e Robinho

Quem parece ter se achado foi o Milan. Vitória por 3×0 contra o Palermo no San Siro.

 O retorno de Robinho com gol e boas atuações de Antonio Cassano e Zlatan Ibrahimovic garantiram a vitória milanista.

 Quem voltou a decepcionar e preocupar foi a Internazionale. Derrota de virada por 2×1 para o Catania.

 Derrota inesperada sofreu o Napoli em casa contra o Parma (2×1).

 Entre mortos e feridos, a liderança após sete rodadas fica com a Juventus (12 pontos) que empatou contra o Chievo em Verona.

 Destaque para a classificação embolada na Série A.

 Se líder e vice-líder (Udinese) somam 12 pontos, o Milan, 13º na classificação, está com 8.

 Resumindo, como diria Adenor Tite, “equilíbrio” é a palavra de ordem. Tudo pode acontecer na bota.

 Projetando a vida dos italianos na rodada da Champions League, o Napoli tem compromisso dificílimo contra o Bayern no Estádio San Paolo pelo grupo A. A derrota sofrida contra o Parma pode baixar a moral dos campanholos contra um dos gigantes favoritos do velho continente.

 O Milan fica na obrigação de vencer o BATE Borisov em casa pelo grupo H e evitar que o favoritíssimo Barcelona não escape, além de afastar riscos de eliminação.

E a problemática Internazionale de Claudio Ranieri tem compromisso difícil contra os campeões franceses do Lille na França. Uma derrota pode colocar os interistas fora da zona de classificação e pôr pressão na equipe de Massimo Moratti no returno.

 Agora é ver o que farão os times na terceira rodada da UEFA Champions League, o melhor termômetro do nível técnico das ligas nacionais europeias no momento.

LARGADA PARA A SÉRIE A NO “CALCIO” E O NOVO ESTÁDIO DA JUVENTUS

O Juventus Stadium: novo estádio da Juve e da cidade de Turim

Começou hoje aquele que já foi o principal campeonato nacional do mundo: a Série A italiana.

 E começou carregado de simbolismos.

 A Itália tem visto sua liga perder prestígio internacional e seus clubes perderem competitividade nas competições europeias.

 Sim, há dois anos a Internazionale de José Mourinho ganhava a UEFA Champions League, derrotando o todo-poderoso Barcelona de Lionel Messi nas semifinais e o Bayern de Munique na grande final. O Milan copeiro andou faturando sua Champions também nos tempos de Carlo Ancelotti e Kaká no auge da carreira.

 Só que os números não mentem e a estatística oficial da UEFA está aí para comprovar. A Itália foi flagrantemente superada em desempenho pela Alemanha, assim como já havia sido ultrapassada por Inglaterra e Espanha.

 Resultado da brincadeira: a atual temporada que se inicia é a última que marcará a presença de quatro representantes italianos na mais nobre competição continental, a própria Champions League. A partir do próximo ano, os alemães terão a honra de levar mais uma agremiação ao torneio.

 Se há um clube que pode melhor representar a queda italiana no mundo da bola é exatamente a Juventus.

 Em 2006, estourava o escândalo “Calciopoli” que se referia a investigações policiais que descobriram manipulação de resultados no futebol da bota. Para resumir, a Juventus, campeã nacional naquele ano, teve como punição final a queda para a série B.

 Desde então, a “Vecchia Signora” Juve nunca mais se encontrou. O caminho dos títulos e do sucesso foi perdido. Paralelamente, o futebol italiano entraria em decadência frente aos principais concorrentes europeus. Tudo culmina agora com a queda no ranking da UEFA e perda de vaga na Champions.

 Mas, como na vida tudo tem seu recomeço, a nova temporada que se inicia traz esperanças renovadas para a Juventus e todo o futebol do país.

 Talvez o renascimento simbólico de tudo seja o novo estádio da própria Juve, recém inaugurado na cidade de Turim.

 

Festa de inauguração do novo estádio

O Juventus Stadium é um projeto arquitetônico avançado ao melhor estilo alemão de eficiência e qualidade. São 41 mil lugares, 4 mil vagas para estacionamento, além de ampla área para lojas, além da ênfase ecologicamente correta.

 O preço do brinquedo? Pois é, aí é que está. O custo da obra foi de cerca de €105 milhões (uns R$ 240 milhões). Que tal? O caro leitor pode comparar com os custos das obras dos estádios brasileiros para a Copa do Mundo. Participação pública no projeto? Somente na cessão do terreno, já que o Juve Stadium foi erguido no mesmo local onde estava o falecido estádio municipal “Delle Alpi”. Aquele mesmo utilizado na Copa de 1990. O investimento foi todo bancado pela família Agnelli.

 Que a Juve reencontre seu caminho.

 E como nem tempo e nem a bola param, o pontapé inicial do campeonato italiano se deu nesta sexta-feira em Milão.

 Com algumas novidades, AC Milan e SS Lazio abriram a peleja com empate por 2 a 2.

 O Milan teve em Antonio Cassano o principal nome na partida. Já na Lazio, as estreias do francês Djibril Cissé e do polaco-germânico Miroslav Klose foram os destaques.

 

Cissé comemora seu 1º gol na Itália

A Lazio começou a todo o vapor e os debutantes disseram a que vieram. Klose marcou logo aos 12 minutos de jogo e Cissé ampliou aos 21.

 Foram mais de 20 minutos de total domínio da Lazio.

 Os milanistas se lembraram que havia um jogo para ser jogado somente aos 29 minutos quando Zlatan Ibrahimovic empurrou para a rede após cruzamento.

 Daí em diante o Milan passou a dominar o jogo. O empate veio logo com Cassano. Dois gols do Milan em dois erros do defensor Luciano Zauri, recém chegado da Sampdoria e companheiro de zaga de André Dias.

 

Milan e Lazio abrindo a Série A

Hernanes ainda perderia grande oportunidade de fazer o terceiro para a Lazio.

 Na 2ª etapa o jogo ficou mais cadenciado. De relevante, uma grande chance perdida por Alexandre Pato que entrara havia pouco.

 Não foi o pior dos cenários para a Lazio, mas ficará na memória o lamento de deixar escapar a vitória após o time ter aberto dois gols de vantagem contra os atuais campeões nacionais.

 Ruim foi para o Milan. A equipe de Silvio Berlusconi, ainda que tenha mostrado poder de reação, desperdiçou dois pontos em casa. Sem mencionar o próximo compromisso do time, nada mais que o supercampeão FC Barcelona no Camp Nou pela Champions. Fica o questionamento do torcedor: se não ganhou em casa da Lazio, o que poderá fazer contra o melhor time do mundo como visitante?

MAIS UMA DATA FIFA

 

Dirk Kuyt: Holanda aplica goleada em San Marino e vence Finlândia.

Sabia que estivemos em mais uma sequência de datas FIFA caro leitor? Pois é, estivemos.

 E, como já mencionáramos na coluna, datas FIFA significam rodadas destinadas às atividades de seleções nacionais. Seja para jogos amistosos, seja para competições oficiais, o negócio é jogar os holofotes para os times da pátria e todo o aparato que os cercam: hinos, bandeiras, cores do país e por aí vai.

 Como consequência lógica da reunião de jogadores, os melhores que cada nação pode ter à disposição, ocorre a paralisação dos torneios que envolvem os clubes. Em bom português: folga para os times e seus respectivos campeonatos e copas.

 E o motivo até a vovozinha leiga ao extremo em futebol deduz com facilidade: para não haver conflito de datas e interesses de clubes e federações (que comandam as seleções nacionais) na utilização dos principais jogadores por um ou por outro.

 Pois é, isso tudo é assim na parte do mundo onde prevalecem coerência, bom senso, raciocínio lógico e boa gestão do empreendimento chamado futebol.

 Em terra brasilis, tivemos final e meio de semana com rodadas cheias do campeonato brasileiro, exceção feita ao adiamento da partida entre Santos e Botafogo. Adiamento que poderia denotar favorecimento a algumas equipes em detrimento de outras, mas isso é outro assunto. Enfim, o efeito real é que muitos não percebem que as seleções estão em ação, já que os clubes continuam a ocupar os assuntos da imprensa especializada.

 O que interessa é deixar claro e lamentar novamente o desrespeito à data FIFA por parte do futebol brasileiro. Tudo consequência do calendário. É matemática simples: o ano possui apenas 365 dias. Gastam-se mais de 4 meses da temporada em chatíssimos campeonatos estaduais, cujo desfecho todos estão carecas de conhecer. Quase sempre os mesmos finalistas e campeões. Resta pouco tempo para o corretíssimo brasileirão de pontos corridos com turno e returno disputado por vinte equipes. Aí as datas FIFA são invadidas.

 Solução correta para a confusão: redução dos estaduais ou mesmo a não participação dos times das séries A e B do brasileiro nos ditos cujos, a menos que os astrônomos descubram um modo de frear o movimento de translação da Terra aumentando o número de dias do ano.

 Enfim, no Brasil bagunça-se o aparentemente simples. Como diria o saudoso Telê Santana, “quem disse que futebol é coisa de gente séria?”

 Bom, sem mais delongas, vamos ao que interessa. Mais duas rodadas de apuração dos finalistas para a Eurocopa 2012 se foram e, salvo raras exceções, os grandes se mostram sempre maiores e o espaço que os separam dos médios e nanicos no velho continente está cada vez maior.

 Pelo grupo A, a classificada Alemanha (24 pontos) mostrou novamente a grande safra de novos jogadores e o futuro promissor que tem em mãos e atropelou a Áustria em Gelsenkirchen por 6 a 2. Os polaco-germânicos Miroslav Klose e Lukas Podolski marcaram, além dos jovens Mesut Özil, Andre Schürrle e Mario Götze. A briga do grupo fica entre Turquia (14 pontos) e Bélgica (12 pontos) pelo segundo lugar.

 Equilíbrio no grupo B. Sem nenhum bicho papão para apavorar, a Rússia está na ponta (17 pontos) após jogar duas vezesem casa. Vitória por 1 a 0 contra a Macedônia e sofrível empate sem gols contra a Irlanda, vice líder do grupo com 15 pontos. Brigam ainda Armênia e Eslováquia (14 pontos) que, aliás, se enfrentaram com vitória por 4 a 0 para os Armênios.

 

Giampaolo Pazzini para salvar a Itália contra a Eslovênia

E a Itália jogou…à italiana. O que significa que houve sofrimento, críticas e golzinho salvador aos 38 minutos do 2º tempo de Giampaolo Pazzini contra a Eslovênia (1 a 0 no final). Achou pouco? Houve mais melodrama. Na rodada anterior a Itália também vencera e também por 1 a 0. O problema foi o adversário: a toda poderosa Faroe! Sim, a seleção da pacata Ilhas Faroe. Mas, também à italiana, a Azzurra está classificada. 22 pontos faturados contra os 14 da Sérvia e 13 da Estônia no grupo C.

 E a França de Laurent Blanc ainda corre riscos no grupo D. A equipe jogou duas vezes como visitante. Até que não foi mal. Vitória por 2 a 1 contra a Albânia e empate por0 a0 contra a Romênia. É líder com 17 pontos, só que tem perseguidores perigosamente próximos nos calcanhares. A Bósnia fez 2  a 0 em Luxeburgo e 1 a 0 na Bielorrússia e colou nos franceses com 16 pontos. Romênia e Bielorrússia mantêm esperanças com 12 pontos cada.

 

O francês Karim Benzema contra a Romênia

A Holanda mostrou porque é a número 1 do ranking da FIFA. Fez imperdoáveis 11 a 0 em San  Marino e 2 a 0 na Finlândia no grupo E. Está classificada com 24 pontos. Vencer San Marino por goleada não é nada absurdo, mas se não tivesse construído placar tão elástico poderia ser criticada agora. Suécia e Hungria brigam pela vice-liderança. Fizeram confronto direto na rodada com vitória húngara (2 a 1).

 O grupo F é outro sem seleções de primeiro escalão. A Grécia está lá, é verdade. Os gregos já venceram a Eurocopa (Luís Felipe Scolari deve se lembrar bem, pois treinava Portugal e perdeu a final), mas não mantiveram o nível internacional necessário. De qualquer forma, podem se classificar. Estão com 18 pontos, logo atrás da líder Croácia com 19. São os dois com maiores chances de qualificação.

 

Ashley Young marca contra Gales em Wembley

Em jogo chato em Wembley, a Inglaterra venceu Gales por 1 a 0 na última terça-feira após já ter derrotado a Bulgária por 3 a 0. Fabio Capello faz seu trabalho. Sem ilusões contudo. A pressão sobre o “English team” existe, afinal os caras não ganham nada há muito. Por enquanto tudo bem. São 17 pontos para os ingleses contra 11 da surpresa Montenegro que está à frente da Suíça com apenas 8 pontos no grupo G.

 Portugal, Dinamarca e Noruega disputam a tapa a classificação no grupo H. Todos com 13 pontos. No melhor jogo, os dinamarqueses, em casa, fizeram 2 a 0 nos noruegueses. Grupo em aberto por ora.

 E, finalmente, no grupo I, os espanhóis campeões do mundo fizeram 6 a 0 no assustador Liechteinstein e passeiam com 18 pontos. República Tcheca (10 pontos) e Escócia (8 pontos) disputam o segundo posto. Os tchecos, aliás, se deram bem no confronto direto, pois empataram na Escócia por 2 a 2 na rodada.

 Falando em Espanha, a Fúria jogou somente uma vez pelas eliminatórias do Euro. Então aproveitaram a outra data livre para enfrentar o Chile de Jorge Valdivia no melhor amistoso da leva da sequência de datas FIFA. Ganhou de virada por 3 a 2, utilizando-se da famosa base do Barcelona para virar o jogo.

 Ah, o time da CBF? Jogou em Londres, a nova casa da seleção (nada mais brasileiro que Londres!) e venceu Gana por 1 a 0 com gol do ótimo Leandro Damião. Contou com a vantagem numérica de estar com jogador a mais em campo na maior parte do tempo. Serviu para amenizar as coisas para Mano Menezes.

 Para encerrar com chave de ouro, que tal a cobrança esdrúxula de pênalti a seguir? O argelino Amir Sayoud, atuando pelo Al-Ahly do Egito, é o cara! Uma verdadeira primavera árabe para revolucionar as maneiras de perder uma penalidade. Veja só.

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