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Chazinho de Coca – Pimenta nos olhos dos outros é refresco!

Pimenta nos olhos dos outros é refresco!

Não, não irei falar a respeito do caso do tal gás de pimenta, nem da queda de energia, nem mesmo da “agressão” de Rogério Ceni em Valdívia. Esses assuntos são sim importantes e fizeram parte da história de um dos mais eletrizantes clássicos dos últimos anos. Mas a história foi protagonizada por Palmeiras e São Paulo, dois gigantes, duas bandeiras, duas camisas das mais importantes do mundo. A visão são-paulina foi escrita com maestria na coluna “La Mano de Dios” do Fábio. Confesso que dificilmente vou conseguir ser tão racional quanto ele, mas vou tentar.

Não por acaso, desde o final da partida, muitos palmeirenses amigos vieram conversar comigo a respeito do jogo. O sentimento que pude notar em todos, foi o de que toda a coletividade palestrina está sim, de alma lavada! Fosse o jogo de ontem contra o Corinthians, apesar da enorme rivalidade, o gosto não teria sido o mesmo. O Timão encontra-se hoje alguns degraus abaixo de SP e Palmeiras. O Timão não tem uma história recente de grandes duelos contra o Verdão. O time do Parque São Jorge esteve em alta exatamente quando o do Palestra Itália esteve em baixa. O Palmeiras ressurgiu como uma fênix no cenário da bola, mas em contrapartida o Corinthians despencou.
O time da moda (no bom sentido), aquele que vinha sendo o bicho papão, o time a ser batido era exatamente o São Paulo. Mas não apenas isso, o tricolor do Morumbi vem há tempos sendo a pedra no sapato palmeirense. Eliminações consecutivas na Libertadores. Derrotas tanto fora quanto dentro de casa. Gozações, ironias, galhofas vindas tanto da torcida, quanto do elenco e principalmente, da diretoria são-paulina.

O Alviverde imponente sendo colocado como clube ultrapassado em todas as ocasiões. A defesa que ninguém passa sendo facilmente vencida pelos até então imbatíveis atacantes tricolores. A linha e os atacantes de raça, demonstrando muita raça sim, mas pouca inspiração e quase sempre não fazendo frente às muralhas são-paulinas.

Mas mesmo nessas situações, a Torcida que canta e vibra esteve ao lado do time, sempre empurrando, acreditando, demonstrando amor. Já era mais do que hora de receberem algo em troca.

Pois desde os 4X1 da 1º fase do campeonato paulista, a torcida sentiu que esse Palmeiras era sim diferente dos de temporadas passadas. Era esse sim, o time ideal para retomar a dianteira, de fazer frente a qualquer um, mesmo ao até então, quase imbatível São Paulo. Era hora da retomada da dignidade, era chegada a hora de voltar ser Palmeiras.
Não bastava apenas vencer o São Paulo, tinha sim que vencer e mostrar-se superior. Ser favorito e fazer valer essa condição. Ver o goleiro adversário falhar e o seu, fechar o gol. Sentir que sua estrela é sim mais decisiva que a deles. E notar que a reação negativa do adversário ao final da partida nada mais era do que a constatação de que no campo, na bola, no futebol, hoje, inegavelmente, o Palmeiras é superior.

O alviverde Imponente trouxe de volta a alegria para aquela que nunca o abandonou, aquela que é e sempre será a Torcida que canta e vibra.

Falta agora poder, enfim dizer, que de fato é campeão!

Ao som dos gênios Miles Davis & John Coltrane – Round Midnight

Grande abraço,

La Mano de Díos – Uma quarta-feira nervosa

Uma quarta-feira nervosa

Pois é, camaradinhas, a quarta-feira foi nervosa no mundo do futebol. Tirando as esmagadoras vitórias de Palmeiras na Copa do Brasil e do Fluminense pela Libertadores, a coisa foi tensa em diversos jogos por aí.

Vou começar falando um pouquinho de alguns deles:

– Estudiantes 3 x 3 Lanús: o atual campeão argentino Lanús travou uma verdadeira batalha com o sempre difícil Estudiantes nas imediações de Buenos Aires em jogo da Libertadores. Jogo difícil, pegado, com duas expulsões e penâlti perdido. Estudiantes vai a 8 pontos e Lanús a 7 e nada está definido no Grupo 2 da Libertadores. A rivalidade argentina dá a impressão de que nossos clássicos muitas vezes são uns Casados x Solteiros. Isso é bom, mas também é ruim, se é que vocês me entendem.

– América 4 x 3 River Plate: com Ortega no banco, vítima de uma semana conturbada após uma aparente recaída ao vício da bebida, o time do cholo Simeone não conseguiu segurar uma vitória que parecia certa contra um América em decadência. Jogo duro, pegado, bastante disputado. Se vale de consolo para o time argentino, o jogo foi no Azteca e lá, pra dar show, só o Brasil de 70.

– River – PI 2 x 1 Botafogo: um dos times que mais bonito vem jogando no país tomou um susto no Piauí e voltou para casa com dois gols no saco. A vitória no Rio de Janeiro é mais do que certa, mas será que essa derrota pode ser vista como um sinal de que as coisas não são tão bonitas quanto parecem? Ou é só mais um passeio da Zebra pelos gramados do mundo?

– Fenehrbaçe 2 x 1 Chelsea: parecia que as quartas de final era o bastante para o time de Zico e Alex, mas um gol redentor de Deivid garantiu a vitória do time turco contra o gigante azul inglês e consertou as coisas. Resta agora vermos o que é o Fener sem sua fervorosa torcida, já que o jogo da volta é na Inglaterra. Não duvido nem um pouco da competência do técnico e eterno ídolo Zico frente a um time com gente do nível de Alex, Deivid e Lugano. Meu palpite: vai dar Fenehrbaçe nas semi-finais.

Eficiente, mas insuficiente: Arsenal 1 x 1 Liverpool

Isso aí, camaradinhas, em partida válida pelas quartas da Liga dos Campeões, o Arsenal não deu conta de sair com a vitória em jogo ontem disputado em casa, no lindo Emirates. Justiça seja feita, os Gunners pressionaram a muralha vermelha (ontem preta) o jogo todo, mas a bola não entrava. Com Van Persie inspirado (sempre, né?), Fabregas dando baile, Gallas sempre firme, o time de Arsène Wenger saiu de campo com um empate amargo contra um Liverpool que veio claramente para se defender. Detalhe para o jovem Bendtner que entrou no segundo tempo e deu uma de zagueiro do Liverpool ao tirar uma bola que o companheiro Fabregas com tanto custo empurrava para dentro do gol. Um dos lances mais bisonhos do futebol, na opinião deste que vos fala.

Tudo está aberto para o jogo de volta terça-feira que vem, mas jogar contra o Liverpool no Anfield não é brincadeira. O Arsenal, que matava a pau no Campeonato Inglês até algumas rodadas atrás e bateu o Milan com muita classe pelas oitavas da Champions League, parece estar voltando a ser o “boring Arsenal” dos anos 70/80, aquele time que joga, joga, joga, e não leva. Veremos!

Curiosidade: em uma semana, serão três Arsenal x Liverpool. O de ontem, o de sábado pelo Campeonato Inglês, e o jogo da volta da Champions na terça que vem.

Ineficiente, mas suficiente: São Paulo 1 x 0 Dep. Luqueño

Tensão total. O São Paulo não foi bem contra um Luqueño que claramente não veio para jogar bola. Com um goleiro-abelha (só fazendo cera) e jogadores cai-cai parando o jogo a todo momento, o Luqueño só faltou botar os reservas em seu campo de defesa, dada a barreira montada para impedir o gol tricolor. Sem nenhum lance ofensivo por parte dos paraguaios, Rogério Ceni foi mero espectador de um jogo duro, díficil graças à ineficiência do time Tricolor, que insistia em atacar pelo meio. Poucas jogadas de linha de fundo, falta de inspiração de Jorge Wagner e péssimo dia (já virou lugar-comum dizer isso) de Richarlysson e Fábio Santos, o São Paulo tinha nos chutes de fora da área de Hernanes a única jogada ofensiva no primeiro tempo.

Parece que depois do chacoalhão do Muricy no intervalo o time voltou com mais garra e esmagou os paraguaios no campo de defesa. Dois lindos dribles de Éder Luis, mais um par de bons chutes de Hernanes, algumas jogadas de linha de fundo de Jorge Wagner e Richarlysson e muito esforço de Adriano – e mesmo assim o gol não saía. Quando tudo parecia perdido e o empate amargo ameaçava pesar na cabeça do torcedor tricolor, eis que aos 48 minutos do segundo tempo um cruzamento de Jorge Wagner encontra a abençoada cabeça de Adriano. O gol pra lavar a alma.

Mais uma vez o São Paulo não jogou bem – há muitos avanços, é verdade -, mas contra o Once Caldas de 2008 esse 1 x 0 foi mais do que o bastante.

Rapidinhas: Será Hernanes o meia que o Tricolor tanto precisa? Só se alguém fizer com categoria o trabalho na lateral-esquerda, para que Richarlysson e Zé Luis possam formar uma dupla de volantes. Fábio Santos não dá conta do recado e os volantes improvisados de laterais estão contralizando muito o jogo. A zaga vai bem, obrigado. André Dias e Miranda figuram entre os melhores do país (apesar de duas vaciladas de André no jogo de ontem). E Alex Silva ainda nem voltou…

A mardita cana tirou mais uma vez um grande jogador de campo. Todo o apoio deste que vos escreve à Burrito Ortega. Ponha a cabeça no lugar e volte logo! Você fez falta ao River!

Isso aí, camaradinhas, a quarta-feira foi um sufoco. Me despeço aqui ao som da mais nova aquisição da casa do Fabinho: James Brown – Try Me, do essencial Live at the Apollo.

Só lembrando: hoje tem Cruzeiro e San Lorenzo pela Libertadores. Jogo que promete!

La Mano de Díos – Bravos


Bravos

Um time de bravos. Foi isso que vi ontem no jogo entre Boca Juniors e Colo-Colo pela Libertadores da América. Jogando na Bombonora – só quem já pisou lá sabe o que é! – o time argentino precisava vencer para continuar vivo na Libertadores e tentar apagar o fiasco do jogo no Chile. E a batalha do Boca já começou épica: Riquelme não jogava, mero espectador devido a uma contusão. Há quem diga que ele é a alma desse time – eu mesmo pensava isso -, mas ontem vimos onze jogadores darem tudo de si numa partida.

Logo aos 22 minutos do primeiro tempo o jogo já dava sinais de que terminaria como um tango argentino: em tragédia. O jovem Monzón foi expulso em um lance infantil. E aos 25 o Boca viu Byzcaisacu marcar pelo Colo – Colo. Como se não bastasse, viu Palermo, o grande ídolo, perder um pênalti. Ele, que já perdeu muitos na carreira! Seria o bastante para calar torcidas no Brasil – mas não os fanáticos hinchas do Boca! Seria o bastante para derrubar muitos times no Brasil – mas não os bravos do Boca!

Seria o bastante para sepultar em campo muitos atacantes no Brasil – mas não Martin Palermo. Aos 29 ainda do primeiro tempo foi dele o gol de empate, metendo heroicamente a cabeça na chuteira do zagueiro chileno e empatando a partida. Gol que só aqueles que dão o sangue por um time seria capaz de fazer.

A batalha continuava, e aos 42 do primeiro tempo Byzcaisacu marcaria novamente. Tudo parecia perdido, parecia que a Roda da Fortuna girava mais uma vez e a imprevisibilidade do futebol dava mais uma vez as caras. Tudo parecia perdido, mas não para os quarenta mil fanáticos que lotavam a Bombonera.

E foi a alma desses quarenta mil que entrou em campo com o Boca na segunda etapa. A impressão que dava era de que o Colo – Colo jogava com um a menos, dada a fúria com que o Boca atacava. O gol não tardou a sair: 2 – 2 logo nos primeiros minutos. Gol de Gracian, substituto de Riquelme no jogo. Mais do que merecido. Talvez o gol mais importante de sua carreira.

A essa altura, o empate já estaria de bom tamanho para muitos times e muitas torcidas. A essa altura, o jogo já era memorável. Mas o Boca queria mais. Sempre indo para cima contra um Colo – Colo encurralado, impressionado com a entrega dos jogadores argentinos. Aos 15 minutos Palacio, o algoz, virava o jogo. Fortuna fazia a Roda girar mais uma vez. E se o Boca era só talento e garra do meio campo para frente, era uma muralha intransponível atrás, com Caranta sendo o colosso que barrou duas vezes as bolas que selariam o destino de seu time.

Parecia o bastante. E ainda assim não era. Cardozo consumava o ato ao marcar um lindo gol de fora da área aos 43 minutos. Mas como o jogo era na Argentina e nada é fácil para o Boca Juniors, o final foi digno das mais clássicas milongas: o Colo – Colo marca mais um aos 47 minutos. 4 – 3 para o Boca e fim de jogo.

A partida de ontem será um marco na história repleta de conquistas do clube Xeneize. Uma história de superação e de bravura. O dia em que dez foram onze, mil, quarenta mil, e mostraram que o Boca segue sim muito vivo rumo ao heptacampeonato.

Nunca a frase de Albert Camus, “a maior parte daquilo que sei da vida aprendi jogando futebol”, fez tanto sentido.

Rapidinhas: Semifinal com quatro grandes? Não se depender do Guaratinguetá. O time do interior venceu fácil seu jogo contra o Mirassol e segue em primeiro lugar na tabela do Paulistão. O São Paulo também venceu ontem sem passar sufoco e ocupa o terceiro lugar. Ao que tudo indica, um dos quatro grandes vai assistir as semifinais em casa.

Pois é, meus camaradinhas, não tem como não dedicar a música do dia ao time do Boca Juniors, um time de bravos:

Flicts – Canção de Batalha


La Mano de Díos – A Libertadores e o Imponderável

A Libertadores e o Imponderável

Pois é, camaradinhas, mais uma rodada da Libertadores passou e mais uma vez a emoção tomou conta de torcedores, tão dopados nos campeonatos estaduais cada vez mais previsíveis.

Conto aqui o que eu vi:

Flamengo 2 x 0 Nacional

No Maracanã, o Fla fez a lição de casa e tentou apagar o vexame (futebolístico e humano) dado no Uruguai. Não foi uma partida brilhante, o adversário não era tudo isso que foi insinuado em Montevidéu e o Flamengo resolveu jogar bola e esquecer o vale-tudo. Talvez porque Toró não estava em campo?

Souza mais uma vez não marcou os gols que a torcida rubro-negra esperava, mas o tio do churrasco, Joel Santana, fez bem liberar Marcinho na lateral, pois foram de jogadas dele que saíram os gols, um em bela jogada e outro em rebote de uma cabeçada de Juan.

E se o jogo não termina enquanto Obina não marca, talvez estivéssemos vendo essa partida até hoje. Minha avó manca faria aquele gol que Obina – melhor que Eto’o – perdeu aos 33 do segundo tempo.

O Flamengo não jogou bem, mas com a ajuda do camisa 12 – a grande torcida rubro-negra – e muita raça, venceu a peleja contra um adversário que não convenceu. Olho vivo no goleiro Bruno, com duas excelentes defesas, evitando outro vexame rubro-negro.

San José 2 x 1 Santos

Por pouco a epopéia santista não acaba bem. Com um gol logo no primeiro tempo de Kléber Pereira, parecia que a coisa podia andar. Mas a zaga santista é uma peneira e toda vez que o fraco time do San José ia para cima, alguma coisa acontecia. Quando não era o gol, era uma boa defesa de Fábio Costa. Aliás, é mérito dele a fatura não ter saído mais cara para o time do litoral.

Se Fábio Costa é o grande responsável pela derrota não ter sido tão grande, o juiz foi o grande culpado pelo Santos não ter saído com o empate. No finzinho do segundo tempo ele manda seguir um lance em que Kléber Pereira é atropelado dentro da área, lance que poderia compensar o cansaço do time no segundo tempo, visivelmente abalado pela altitude de mais de 3 mil metros de Oruro. Vai ver a falta de oxigênio também atrapalhou o juiz, que confundiu futebol com rúgbi. Coisas do futebol. Ou não.

Deportivo Luqueño 1 x 1 São Paulo

O Imponderável atua no futebol, como dizia Nelson Rodrigues. Em um jogo feio contra um adversário fraco, o Tricolor paulista por pouco não sai vitorioso. Miranda na zaga fez toda a diferença até sair de campo grogue depois de uma cabeçada, Hernanes aos poucos recupera o futebol de 2007 – embora seja ainda uma pálida sombra do craque que foi ano passado -, Rogério Ceni mais uma vez fecha o gol com uma linda defesa, Jorge Wagner atua bem tanto como meia quanto como ala, inclusive arriscando bons chutes de fora da área e Adriano vem melhorando a cada partida. Mais uma vez foi por muito pouco que ele não marcou.

Mas então o Imponderável entrou em campo. Aloísio, no banco há muitos jogos por conta de lesões e suspensões, entrou no lugar de Borges – que muito tentou e pouco produziu – para fazer o gol que definiria o placar. Estrela de goleador, marcou um lindo gol de cabeça logo no primeiro lance de ataque com ele em campo. O atacante que estava no banco, “bichado” como andam dizendo por aí, entrou e fez. O Imponderável.

Depois do gol o São Paulo passou a administrar o jogo contra um adversário que tentava compensar a falta de criatividade com incansáveis e ineficazes cruzamentos na área. Mas foi numa das poucas jogadas construídas pelo Luqueño que veio o gol, aos 47 do segundo tempo. Depois de uma troca de passes realizada mais no susto do que na técnica, um chute de fora da área selou o placar da peleja. O Imponderável.

O São Paulo jogou bem, mas desperdiçou infinitas chances de gol em contra-ataques mal-resolvidos, e ainda não há um meia que ligue a defesa ao ataque – Éder Luis por enquanto não é esse homem. O adversário, que não era forte, não parou de tentar, pois jogava em casa. Visto dessa forma, o empate até que foi bom resultado, pois deixou o time brasileiro na liderança do Grupo 7. Mas ainda é muito pouco para um time que quer ser campeão, apesar dos comentários de Marco Aurélio Cunha.

Colo – Colo 2 x 0 Boca Juniors

Antes de mais nada, Riquelme é um jogador diferenciado. É brincadeira o sangue-frio, o olhar atento e a precisão de seus passes. ESSE É CRAQUE e jogaria no meu time (e creio que no de vocês também). Mas Riquelme não é Deus, e ontem só Deus salvaria o Boca, jogando mal fora de casa contra um adversário rápido e com bons jogadores. Com o resultado em Santiago, o Boca está em terceiro no Grupo, dois pontos atrás dos líderes Atlas e Colo-Colo. Também é pouco para um bom time – o melhor do campeonato na minha opinião – que vem como campeão da Libertadores 2007.

Dois jogos que não vi, mas que merecem ser mencionados: Fluminense 2 x 1 Libertad e Cruzeiro 1 x 1 Caracas, os dois fora do Brasil. Bons resultados brasileiros!

É isso aí, camaradinhas, desculpem a sinceridade, mas a Libertadores me deixa muito mais animado que os Estaduais. Essa rodada foi uma beleza e vejo coisa muito melhor vindo por aí.
Me despeço ao som de Cock Sparrer – We’re Coming Back, porque como diz a canção da torcida do Liverpool, You’ll Never Walk Alone.