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“BLITZ” DORTMUND EM LONDRES

Na partida tecnicamente mais esperada na abertura da 3ª rodada da fase de grupos da UEFA Champions League, o Arsenal, líder da English Premier League, recebeu os vice-campeões continentais do Borussia Dortmund e se deram conta de que confrontos de tal porte não permitem erros. No aniversário de Arsene Wenger, presente de grego para o treinador francês Gunner que viu a vitória alemã por 1×2. Já o Napoli venceu na França e embolou o Grupo F. No clássico mais tradicional, o Milan lutou para conseguir manter empate em 1×1 com o Barcelona. Chelsea e Atlético Madrid vencem fora de casa e o Porto reencontra Hulk.

 

A muralha amarela dos fãs do Borussia Dortmund invadiu Londres
A muralha amarela dos fãs do Borussia Dortmund invadiu Londres

GRUPO E

 

Steua Bucareste 1×1 FC Basel

Bucareste, Romênia

Os suíços do Basel estavam prestes a sair da Romênia com 3 pontos na conta após gol inaugural do chileno Marcelo Díaz no início da etapa final. Aí o técnico do Steua, Laurentiu Aurelian Reghecampf, lançou Florian Filip e Leandro Ângelo Martins “Tatu”.

O cala boca de Leandro Tatu
O cala boca de Leandro Tatu

Nos minutos finais, Leandro Tatu, que havia sido vaiado ao entrar em campo, aproveitou cruzamento, estufou as redes suíças e mandou o Estádio Arena Nationala se calar.

Noite de Tatu que salvou os anfitriões de derrota.

 

Schalke 04 0x3 Chelsea FC

Gelsenkirchen, Alemanha

Noite de Leandro Tatu em Bucareste, noite de Fernando Torres em Gelsenkirchen.

Fernando Torres marca duas vezes em Gelsenkirchen
Fernando Torres marca duas vezes em Gelsenkirchen

O espanhol concedeu aos Azuis de Londres boa margem de vantagem ao marcar duas vezes na Veltins Arena. No final, Eden Hazard concluiu a fatura.

Contudo, apesar dos 0x3, o time de José Mourinho não foi largamente dominante na Alemanha. Basta recordar, antes de tudo, a boa campanha do Schalke 04 até o confronto contra o Chelsea com duas vitórias e nenhum gol sofrido. As ausências de Klaas-Jan Huntelaar e Jefferson Farfan foram sentidas e o técnico Jens Keller teve dificuldade em manter a efetividade da equipe.

Já Mourinho fez cinco modificações em relação à última partida contra o Cardiff City pela EPL. O destaque ficou com o posicionamento de Cezar Azpilicuelta atuando recuado pela esquerda.

A vitória fora de casa deu a liderança do grupo aos ingleses.

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

 Chelsea FC

3

2

0

1

8

2

6

6

 FC Schalke 04

3

2

0

1

4

3

1

6

 FC Basel 1893

3

1

1

1

3

3

0

4

 FC Steaua Bucureşti

3

0

1

2

1

8

-7

1

 

 

GRUPO F

 

Arsenal FC 1×2 Borussia Dortmund

Londres, Inglaterra

No início do jogo, o Arsenal teve dificuldades em organizar-se ao deparar-se com forte e típica forte marcação em saída de bola por parte do Borussia Dortmund.

Olivier Giroud
Olivier Giroud

Assim, o gol inaugural dos alemães era questão de tempo e, em nova marcação pressão em saída de bola, Marco Reus roubou bola de Aaron Ramsey, tocou para Robert Lewandowski que serviu o armênio Hendrikh Mkhitaryan que concluiu a gol. Vibração de Jürgen Klopp nas cadeiras do Emirates Stadium, suspenso e impossibilitado de dirigir a equipe no banco.

A partir de então, o Arsenal conseguiu o equilíbrio das ações, mas a partida nunca foi fácil para nenhuma das partes.

O empate viria aos 41 minutos de jogo com o atacante Olivier Giroud que aproveitou cruzamento de Bacary Sagna e indecisão entre o goleiro Roman Weidenfeller e Neven Subotic.

Robert Lewandowski para marcar
Robert Lewandowski para marcar

Na 2ª etapa, o Arsenal teve ligeiro domínio durante a maior parte do tempo. Santi Cazorla acertou o travessão após bela jogada pela direita.

Mas, não era dia dos anfitriões e em contra ataque fatal, Kevin Grosskreutz assisitiu Robert Lewandowski para fuzilar a gol.

Vitória do Dortmund que relembra a todos o equilíbrio do grupo.

 

Olympique Marseille 1×2 SSC Napoli

Marselha, França

Napoli vence em Marselha
Napoli vence em Marselha

Com gols do espanhol José Maria Callejón e do colombiano Duván Zapata, o Napoli obteve contundente vitória na França contra o Olympique Marseille, que marcaria o gol de honra no final com André Ayew, embolando completamente o Grupo F ao colocar os três favoritos, que brigam por duas vagas, igualmente com 6 pontos.

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

 Arsenal FC

3

2

0

1

5

3

2

6

Borussia Drtmund

3

2

0

1

6

3

3

6

SSC Napoli

3

2

0

1

4

4

0

6

 Olympique de Marseille

3

0

0

3

2

7

-5

0

 

 

GRUPO G

 

FC Porto 0x1 FC Zenit

Porto, Portugal

A partida que apresentava aquela velha situação no futebol, o antigo ídolo de um clube que volta a atuar nos mesmos domínios de outrora, mas defendendo a nova agremiação que o contratou.

Hulk de volta ao Estádio do Dragão
Hulk de volta ao Estádio do Dragão

Eis a situação do atacante brasileiro Givanildo Vieira de Souza, mais conhecido por Hulk.

E Hulk teve grande atuação. Dos seus pés partiu o cruzamento para o gol único de Aleksandr Kerzhakov.

Os portistas, apesar de verem o ex-ídolo do lado oposto, não esqueceram de reverenciá-lo. A decepção ficou, sim, por conta dos próprios anfitriões que tinham a obrigação de vencer em casa.

 

FK Austria Wien 0x3 Club Atlético de Madrid

Viena, Áustria

Afinal, até onde chegará Diego Costa?

Austria Viena 0x3 Atlético Madrid
Austria Viena 0x3 Atlético Madrid

Desta vez, após gol inaugural de Raúl García logo aos 8 minutos de jogo, Costa marcaria duas vezes e levaria o Atlético Madrid à liderança com folga no grupo.

Atuação que coloca lenha na fogueira a respeito do futuro do brasileiro no futebol de seleções. Basta recordar a discordância de Luiz Felipe Scolari a respeito da possibilidade de vê-lo jogar na Roja.

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

 Club Atlético de Madrid

3

3

0

0

8

2

6

9

 FC Zenit

3

1

1

1

2

3

-1

4

 FC Porto

3

1

0

2

2

3

-1

3

 FK Austria Wien

3

0

1

2

0

4

-4

1

 

 

GRUPO H

 

Celtic FC 2×1 AFC Ajax

Glasgow, Escócia

Era de fundamental importância para os escoceses do Celtic vencer a partida teoricamente mais fácil do grupo contra o jovem time holandês do Ajax.

Celtic 2x1 Ajax
Celtic 2×1 Ajax

Com quase 60 mil pessoas no Celtic Park, os alviverdes lograram o êxito com gols de James Forrest de pênalti e Beram Kayal.

No Ajax, o gol de honra de Lasse Schöne veio somente nos acréscimos, lembrando sempre a expulsão Viktor Fischer.

O Celtic sobrevive e sonha com uma das vagas.

 

AC Milan 1×1 FC Barcelona

Milão, Itália

No clássico mais repleto de tradição da rodada, o inconstante Milan recebeu o Barcelona no Estádio San Siro de Milão.

Robinho e Neymar Jr.
Robinho e Neymar Jr.

O Milan teve início eletrizante com Massimiliano Allegri escalando Ricardo Kaká aberto à esquerda e Robinho no lugar de Mario Balotelli.

Em jogada rápida de Kaká, Robinho abriu o placar logo aos 8 minutos de jogo.

Entretanto, não deve haver dúvida da superioridade técnica do Barcelona em relação ao Milan. O empate era questão de tempo. Entre outras dificuldades milanistas, estavam as sérias dificuldades na saída de bola.

E foi numa delas que o Barça puxou contra ataque desde a intermediária para conclusão de Lionel Messi.

No 2º tempo, o Milan limitou-se a se defender e evitar derrota em casa. Ainda assim, Robinho atrapalhou-se em conclusão após cruzamento ao furar a bola. Eis um sério problema do ex-santista em sua passagem pelo clube rossonero: a quantidade de gols fáceis desperdiçados.

No Barcelona, Messi, sem apresentar tudo o que sabe, foi o melhor mesmo assim. Já Neymar foi a grande decepção, tendo uma grande chance de gol em belo chute cruzado rasteiro que passou próximo à trave.

Lionel Messi e Andres Iniesta
Lionel Messi e Andres Iniesta

Já pelo lado do Milan, fica a esperança de melhora com o bom futebol de Kaká, sem ter sido brilhante. Na 2ª etapa, curiosamente, apoiou de modo ostensivo a defesa ao marcar as descidas do lateral direito Daniel Alves. Outra boa atuação ficou por conta de Riccardo Montolivo.

O Barça caminha tranquilo para conquistar o primeiro lugar definitivo no grupo.

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

 FC Barcelona

3

2

1

0

6

1

5

7

 AC Milan

3

1

2

0

4

2

2

5

 Celtic FC

3

1

0

2

2

4

-2

3

 AFC Ajax

3

0

1

2

2

7

-5

1

BUNDESLIGA 11×3 LIGA ESPAÑOLA

O Real Madrid bem que tentou e até conseguiu trazer emoção à sua série eliminatória contra o Borussia Dortmund, já o Barcelona sucumbiu de forma flagrante ao forte Bayern e os alemães liquidaram os espanhóis nas semifinais da UEFA Champions League. Sucesso da eficiência do poderoso time da Baviera e, principalmente, do time low budget sensação gerencial esportiva do momento, o Borussia Dortmund.

 

Real Madrid 2×0 Borussia Dortmund
Madri, Espanha

A missão madridista era mais tangível. Placar agregado em déficit de três gols (1×4) e a oportunidade de jogar em casa, no tradicional Estádio Santiago Bernabéu de Madri.
José Mourinho, talvez nos últimos suspiros no cargo de técnico do time, recuaria Sérgio Ramos para a zaga, ao lado de um de seus preferidos do elenco, o português Fábio Coentrão, visando resolver os problemas causados pela eficiente marcação pressão de saída de bola que Jürgen Klopp impôs ao Madrid em todos os confrontos entre as equipes na atual edição da UCL.

A partida acabou por apresentar características peculiares, já que o Real Madrid colocou fortíssima pressão sobre os alemães nas duas extremidades de tempo do jogo. Foram 15 minutos iniciais avassaladores com a torcida merengue urrando incessantemente a favor dos anfitriões e 10 minutos finais quase cataclísmicos para os visitantes.
Curiosamente, no restante da partida o Dortmund arrefeceu os ânimos da equipe local, levando consigo o ímpeto da torcida.
No predomínio madridista inicial, várias foram as chances desperdiçadas. Gonzalo Higuaín arrematou com defesa de Roman Weidenfeller. Na maior oportunidade e mais bela jogada, Mesut Özil concluiu incrivelmente para fora. Lance que causou reclamação de Cristiano Ronaldo por ter sido opção de passe em vez de conclusão do alemão Özil.
Cristiano Ronaldo demonstraria estar em noite apagada. Já Mario Götze sentiria lesão e seria substituído por Kevin Großkreutz.
Na 2ª etapa, o Dortmund teria suas chances de definir a partida. Robert Lewandowski teve grande oportunidade pela esquerda e Ilkay Gündogan teve chute incrivelmente defendido por Diego López.

José Mourinho partiu para as últimas cartadas ao promover a entrada de Ricardo Kaká no lugar de Fábio Coentrão, além de Sami Khedira no lugar de Xabi Alonso.
Aos 82 minutos de jogo, Karim Benzema abriria o placar após lançamento de Kaká para Özil que cruzou rasteiro para o francês concluir.
Verdadeiro incêndio tomou conta do Bernabéu quando Sergio Ramos afundou a bola para o gol alemão após jogada de Benzema.

O clima emocional envolveu o jogo quando o árbitro inglês Howard Webb decidiu acrescentar 6 minutos ao jogo. O Madrid pressionou, mas não conseguiu o gol da classificação.
Vaga para o Borussia Dortmund que alçou a condição de espécie de modelo de gerenciamento esportivo dentro do universo do futebol profissional europeu rodeado de cifras astronômicas entre os grandes clubes do Velho Continente.
Não é para menos. A equipe liderada dentro de campo pelo treinador Jürgen Klopp galgou etapas do sucesso de forma gradativa.
Inicialmente, a difícil missão da quebra de hegemonia do Bayern em território doméstico ao vencer a Bundesliga. Mas, os tropeços não cessaram por conta disso. Basta recordar a eliminação na fase de grupos amargada pelos aurinegros na edição anterior da UCL.

Os erros servem como experiência e como forma de não incorrer nos mesmos tropeços no futuro. Na atual temporada, o Dortmund praticamente abdicou da disputa do título alemão contra o poderoso Bayern para se concentrar no objetivo seguinte, a Europa.
Lição bem executada que pode soar óbvia, mas não assimilada por outros que vieram de caminhos tortuosos semelhantes que repetiram os erros. Leia-se Manchester City.
Estima-se que o time atual tenha sido montado com cerca de €38 milhões. Jogadores como Roman Weidenfeller, Lukasz Piszczek, Marcel Schmelzer, Sven Bender e Mario Götze chegaram a Dortmund a custo zero. Götze acaba de ser negociado para o rival Bayern por cerca de €37 milhões.
Outros atletas importantes vieram por valores que não fogem da faixa de €3 a €5 milhões. Estão nesse grupo Mats Hummels, Neven Subotic, Ilkay Gundogan e Jakob Blaszczykowski. Faixa de preço que indica diretrizes políticas e financeiras bem definidas.
A única grande exceção fica por conta de Marco Reus que custou €17,5 milhões aos cofres do clube pagos ao co-irmão Borussia Monchengladbach. Entretanto, Reus já é pretendido por gigantes da Premier League inglesa. Algo que pode trazer retorno financeiro em cima de investimento vultoso. Lembrando que transações envolvendo o Dortmund e o futebol inglês não são inéditas. O japonês Red Devil Shinji Kagawa foi campeão alemão vestindo as cores aurinegras.
Merece boas vindas o êxito do clube que escapa dos conceitos de altos orçamentos para formação de grandes equipes predominante entre os gigantes europeus. Se pode virar padrão, regra ou verdade absoluta? Nem tanto.

FC Barcelona 0x3 FC Bayern
Barcelona, Espanha

A missão já era inglória para o badalado Barcelona com placar agregado nos 4×0 para o Bayern.
E tudo piorou quando todos receberam notícia da ausência de Lionel Messi na equipe titular dos anfitriões.
Ainda assim, o Barcelona iniciou a partida com vontade e pensamento positivo. No entanto, as coisas ficariam claras para todos os mais de 95 mil presentes no Camp Nou, o time blaugrana seria incapaz de superar a forte marcação bávara.
Estava nítido, mais uma vez, a ausência de movimentação e precisão de passes de outrora. Tudo piorado com a falta do incisivo e vertical super craque Lionel Messi.

O Bayern levou a partida a banho-maria no 1º tempo e poucas emoções foram a tônica apenas com tentativas de chutes de longa distância por parte do Barça.
Na 2ª etapa, o Bayern “finalizou” o adversário com gol inaugural logo aos 48 minutos de jogo com jogada característica de Arjen Robben pela direita com direito a corte e chute cruzado colocado perfeito.
A partir daí, o público silenciou e o Barcelona não produziu mais quase nada.
Aos 72 minutos, Gerard Piqué, na tentativa de cortar cruzamento de Franck Ribery, fez autogol e, no final Thomas Muller transformou a derrota agregada do Barcelona em humilhação ao concluir de cabeça.
O ponto de interrogação ficou por conta do não aproveitamento de Lionel Messi que jogara contra o Athletic Bilbao pela Liga com golaço anotado.
As informações foram desencontradas. Messi estaria curado da lesão que contraíra na partida contra o Paris Saint Germain em Paris. Por outro lado, o argentino não estaria se sentindo bem e Tito Vilanova teria optado por aproveitá-lo somente em caso de chances reais de recuperação na série eliminatória. Situação que não trouxe alento ou resignação a muitos fãs.

Em defesa do Barcelona, as ausências, não somente de Messi, mas também de Carles Puyol e Javier Mascherano que desestabilizaram o sistema defensivo dos catalães, sobretudo contra equipe de ataque habilidoso, forte e alto como o Bayern.
O Bayern vai a Londres em busca do quinto título de Champions League, troféu que não volta a Munique desde a temporada 2000-2001. Ademais, os bávaros chegaram perto do título nas temporadas 2009-2010 (derrotados pela Internazionale) e 2011-2012 (derrotados em casa pelo Chelsea). Vice-campeonatos que aumentam a ansiedade dos fãs em busca do título europeu.

Diferentemente do Borussia Dortmund, o Bayern tem adotado a política de adquirir talentos revelados pelos clubes alemães da Bundesliga. È o caso de Dante e Mario Gómez, por exemplo, além do recém recrutado Mario Götze.
Trata-se de clube com maior poder de fogo financeiro que seus pares compatriotas, portanto, com maior vocação compradora.
Pelo fato de ter ganho a atual edição da Bundesliga com um pé nas costas (20 pontos de vantagem para o segundo colocado, o próprio Borussia Dortmund), o time da Baviera entra como favorito em Wembley.
A propósito, um pequeno aperitivo da grande final acontecerá no próximo sábado em partida válida pela 32ª rodada da própria Bundesliga quando o Borussia Dortmund recebe o Bayern no Signal Iduna Park de Dortmund.
De nebuloso no time do Bayern, a saída do técnico Jupp Heynckes. A versão inicial dava conta da aposentadoria do treinador, algo que o próprio Heynckes tratou de deixar em dúvida nas entrevistas coletivas de Barcelona. Estaria Jupp Heynckes sendo educadamente expurgado do comando técnico do Bayern em favor da vinda de Josep Guardiola? Em caso afirmativo, está disponível no mercado europeu do primeiro escalão um grande nome para treinador.