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Chazinho de Coca – Empate na "final" do 1º turno.

51 mil pagantes e o jogo tido como a “final” do 1º turno mereciam um jogo melhor do que a ferocidade que Atlético MG e Palmeiras produziram na 1ª etapa.

Um empate que não deixou de ser bom para ambos, mas em temos de tabela e logística, melhor para o Palmeiras.

Pois se no 1º tempo o jogo foi mais pegado do que bem jogado, o 2º sobrou em lances emocionantes e tensos.

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Marcão e São Marcos falharam aos 5 minutos e permitiram que Éder Luiz abrisse o placar. O galo se retraiu e o Palmeiras ganhou o campo. Mas só aos 34 minutos chegou com perigo ao gol – E com gol. Diego Souza bagunçou pela esquerda e levantou na medida, no 2º pau, onde o Coalhada só desviou.

Placar justo pelo pouco que fizeram os 2.

Mas a 1ª etapa ainda guardou o 1º erro feio do juizão. Sandro Silva entrou na área do Galo e Bruno se atirou claramente no camisa 2 verde. Na cara do juiz, na cara de todo mundo, até a mãe do Bruno daria o pênalti. Mas o feroz do Beltrani achou bacana e mandou seguir.

E veio a 2ª etapa e com ela, a certeza de que se o jogo fosse resumido apenas aos 45 minutos finais, seria uma maravilha sem tamanho.

Logo de cara Bruno segurou bola recuada por Werley dentro da área – Fazia tempo que eu não via um tiro livre direto – A barreira ficou há 23 centímetros da bola, como sempre. Na batida, Diego Souza mandou a pequena na barreira.

Aos 6, novamente o Palmeiras, novamente Diego Souza, que obrigou Bruno a fazer uma defesaça.

Aos 9, Cleiton Xavier perdeu um gol cara a cara com o iluminado Bruno, que mais uma vez santificou o gol do Galo.

Aos 13, pênalti de Wendell em Serginho. Esse também claríssimo, e dessa vez o Beltranão não vacilou. Na cobrança, Renan Oliveira tentou ganhar de São Marcos na já batida malandragem da paradinha. Com 518 anos de estrada na frente do bom jogador, Marcos ficou na sua e na cobrança, adiantou-se uma boa cota e defendeu a penalidade. Era lance para o bandeira apontar ilegalidade de Marcos ou não. O bichão ficou na dele e o jogo seguiu.

Como bem lembrou ontem durante a transmissão o feroz do Mauro Beting, no 1º turno do BR08, também no Mineirão, no mesmo gol, mas contra outro Renan, São Marcos defendeu a penalidade. Estava 1X0 para o Galo e o jogo terminou 1X1.

Golpe devidamente sentido pelo Galo. Mais ainda por Renan, que foi vaiado por parte da torcida.

Daí em diante o Palmeiras passou a perder chances claras de gol. Cleiton Xavier perdeu um incrível aos 28 minutos, quando Ortigoza o deixou na cara de Bruno, livre e o figura mandou a pelota por cima do gol.

Rapidinhas:

-O esquema de Muricy era parecido com o que ele e Jorginho armaram contra o Corinthians. Pena Marcão não jogar pelo menos parecido com Armero pela esquerda e Sandro Silva não ter tido uma grande noite.

-E será que o Galo perdeu com a presença de seu melhor jogador disputando mais uma partida patética junto da selecinha do Ricardo Teixeira lá onde vento faz a curva?

-Vagner Love praticamente certo com o Palmeiras. Pelo menos até ontem a noite. Será?

Se liga no que rolou de bom na partidaça:

E eu vou me despedindo da nobreza com um petardo dos Beatles, mas na versão do Oasis. Dormi e acordei escutando essa faixa:

Oasis – I am the Walrus:

Cheers,

Post It – São Paulo, o Jason brasileiro – Galo depenado – O exemplo do Avaí – Ahhhh, Diego Souza.

-Flamengo 3X1 Atlético Mineiro. Mengão chegou a 7º colocado com 23 pontos e o Galo caiu para o 2º lugar, com 28 pontos. É o Galo dando uma mãozinha para ao teorizadores da “Cavalice Paraguaia”?

-O São Paulo venceu o Grêmio por 2X1. O Sampa vem em franca recuperação no campeonato. Está na 11ª colocação com 21 pontos. Dagoberto vem jogando bem e Borges….bem, “Chupa Borges”, como diria alguns amigos ferozes. Ricardo Gomes parece está ganhando créditos junto a torcida. E o São Paulo é como diz o Milton Neves – é o Jason do futebol brasileiro – quando todos acham que está mortinho, reaparece do nada e mata todo mundo.

-O Grêmio continua sendo o time que não vence fora de casa. Estacionou nos 21 pontos e viu o seu algoz, São Paulo, enconstar na tabela. Tem 21 pontos e está na 10ª colocação.

-Mas se o papo é recuperação, ninguém supera o Avaí. O time do ótimo Silas deixou de ser o time que não ganhava de ninguém, saiu da zona da degola e engatou uma sequência de 5 vitórias consecutivas. Ontem o time do Guga goleou o fortíssimo Vitória por impiedosos 4X0. O Avai saiu da 20ª colocação e agora já se encontra na 8ª posição, com 22 pontos.

-A diretoria do Avaí segurou Silas mesmo nos momentos onde tudo e todos indicavam sua queda. Hoje eles colhem os frutos e dão mais argumentos ainda para os que defendem que o sucesso de um time se passa, também, pela manutenção de um trabalho. Troca de técnicos não está com nada.

-Com a derrota do Galo, o Palmeiras é o líder isolado do BR09. São 9 vitórias em 15 jogos e um total de 31 pontos.

-E o Diego Souza? Ahhhh, o Diego Souza. Joga “nada”, viu? Contra o Fluminense marcou o gol da vitória e da liderança, além de fazer isso:

Cheers,

COPA DA BRASIL: Quando a fase é ruim….


O Atlético perdeu a primeira partida final do Estadual meineiro para o Cruzeiro de 5. A recuperação era improvável e, bem… não aconteceu.

Pela Copa do Brasil, o Galo perdeu a primeira partida para o Vitória, na Bahia, de 3. Novamente, a recuperação no jogo de volta não era fácil mas, aos 40 do segundo tempo, Alessandro cabeceou e… Pimba! Atlético 3 x 0 Vitória.

A torcida do Atlético, no entanto, não teve muito o que comemorar… nos penâltis, o Vitória bateu o Galo por 5×4, com Viáfara defendendo penalti cobrado por Leandro Almeida.

Se benze, Galo!

OUTROS CLASSIFICADOS

Vasco, Corinthians, Flamengo, Internacional, Coritiba e Ponte Preta – além do Vitória -garantiram suas vagas para a próxima fase da competição. Hoje Goiás e Fluminense decidem seu futuro em partida disputada no Rio.

Amanha nesse espacotodos os resultados e curamentos da proxima fase.

La Mano de Dios – Chocolate mineiro II, a Missão

Chocolate mineiro II, a MissãoTomar de 5×0 sempre é ruim, desmoraliza. Goleada já é doído, sem gol de honra então é atestado de uma derrota vergonhosa reconhecido em cartório. O que será então tomar de 5×0 pela segunda vez do mesmo adversário, sendo esse o adversário supremo?

Pois é, essa é a realidade do Atlético Mineiro, que mais uma vez perdeu de 5×0 do Cruzeiro na final do campeonato mineiro. Ano passado o Galo tomou uma sapecada pelo mesmo placar na mesma etapa do campeonato.

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, não dourou a pílula. “Considero o que aconteceu um desastre!” disse ele em entrevista ao PVC. Porém, diferente do que alguns outros cartolas fazem, Kalil não demitiu técnico nem dispensou jogadores. O dirigente afirmou que vai continuar com o planejamento, dizendo o que muita gente pensa, mas tem medo de falar: “Campeonato Estadual, para mim, é pre-temporada de luxo.”

Mas nada disso nega: 5×0 é uma vergonha. Eu não queria ser torcedor do Galo em Minas hoje.

Ao som de Aggrolites – Mr. Misery. Se você não foi ao show, se deu mal. Beleza de espetáculo!

Rapidinhas: mais do que o golaço que encobriu Fábio Costa, o lance mais bonito de Ronaldo ontem foi a matada de bola quando recebeu o lançamento na jogada do segundo gol. 99,99% dos caneludos em atividade no Brasil teria dado uma espanada naquela bola. O Fenômeno não, foi só categoria…

Parabéns Atlético Mineiro – 101 anos de história.

Parabéns Atlético Mineiro – 101 anos de história.


O blog FFC parabeniza o enorme Galo Mineiro pelos 101 anos de histórias e glórias. Sua bagagem histórica é determinante e preponderante na construção da instituição futebolísica do país mais vencedor do mais espetacular dos esportes.


Do site do Galo:

O Clube Atlético Mineiro completa 101 anos de glórias nesta quarta-feira (25). Em comemoração ao aniversário, será celebrado um Culto Ecumênico, às 20h, na Catedral da Boa Viagem (Rua Alagoas, s/n – Funcionários). No dia 25 de março, também é comemorado o Dia do Atleticano, tanto em âmbito municipal como na esfera estadual.

A história da maior instituição esportiva de Minas Gerais teve seu primeiro capítulo em 25 de março de 1908, quando um grupo de estudantes se reuniu no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte, para fundar aquele que se tornaria o clube mais tradicional do Estado e um dos maiores do Brasil.

A trajetória vitoriosa nos gramados começou a ser escrita já no primeiro desafio. Em 21 de março de 1909, o Galo venceu o Sport Club Futebol por 3 a 0, no campo do adversário. O primeiro gol do Clube foi marcado por Aníbal Machado, que se tornaria um importante escritor brasileiro.

Fora de campo, o Atlético se caracterizou como time do povo ao longo dos anos e o caráter popular rompeu as barreiras para o crescimento do Clube. Campeão de público em dez das 37 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001), o Galo se orgulha de ter a torcida mais fanática e atuante do país.

Estrutura – A Cidade do Galo está entre os melhores centros de treinamento e concentração do mundo e oferece completa estrutura para futebol profissional e de base.

Símbolos – Em meados da década de 1940, o cartunista Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira, foi incumbido de batizar o time atleticano com um animal. O escolhido foi um galo carijó, preto e branco, um galo de briga que não se entregava antes do final das batalhas. O mascote, que representava a raça e a bravura com que a equipe jogava, logo passou a simbolizar a paixão atleticana.

O Hino ao Clube Atlético Mineiro é o mais cantado em estádios no Brasil. Ele foi composto por Vicente Motta, em 1969. Já o primeiro hino oficial do Clube foi composto em 1928 por Augusto César Moreira (música) e Djalma Andrade (letra).

Glórias – Grandes conquistas abrilhantaram os 101 anos de história do Atlético. Em âmbito internacional, destacam-se o Bicampeonato da Copa Conmebol (1992/97), o Torneio de Paris (1982 – França) (3 x 0 Paris Saint-German), Torneio de Leon (1972 – México) (4 x 2 Seleção Mexicana), Torneio Conde de Fenosa (1976 – Espanha) (4 x 2 La Coruña, no Riazor), Torneio de Vigo (1977-Espanha) (1 x 0 Sporting Lisboa), Torneio Costa do Sol (1980 – Espanha) (1 x 0 Málaga/ESP), Torneio de Bilbao (1982 – Espanha) (Pênaltis, 4 x 3 Atlético de Bilbao), Torneio de Berna (1983 – Suíça) (Pênaltis, 6 x 5 Grasshoper/SUI), Torneio de Amsterdã (1984 – Holanda) (Pênaltis, 6 x 5 Ajax/HOL), Troféu Ramon de Carranza (1990 – Espanha) (1 x 0 Santos-SP), Torneio de Cádiz (1990 – Espanha), Copa Centenário de Belo Horizonte (1997) (2 x 1 Cruzeiro-MG), Taça Millenium (1999 – EUA) (Pênaltis, 5 x 4 Glasgow Ranges/ESC) e Three Continent`s Cup (1999 – Vietnan) (3 x 0 Ajax/HOL).

No cenário nacional, o Atlético foi o 1º Campeão Brasileiro, em 1971, além de ter sido duas vezes Campeão dos Campeões do Brasil, em 1937 e 1978, e três vezes Vice-campeão brasileiro (1977 (invicto), 1980 e 1999). Em território mineiro, é o maior vencedor, com 39 títulos estaduais.

Ídolos – Grandes craques e equipes memoráveis fizeram da camisa alvinegra uma das mais respeitadas do Brasil e do mundo. O maior artilheiro do Clube é Reinaldo, com 255 gols, seguido por Dario (211), Mário de Castro (195), Guará (168) e Lucas Miranda (152). O atleta que mais vezes defendeu o Clube foi João Leite, com 684 jogos, à frente de Wanderlei Paiva (559), Luisinho (537), Vantuir (507) e Paulo Roberto e Kafunga (504).

Inúmeros jogadores que passaram pelo Atlético já vestiram a camisa da Seleção Brasileira, como Reinaldo, Dario, Toninho Cerezo, Luizinho, Éder Aleixo, Ronaldo, Lola, Getúlio, Renaldo, Doriva, Paulo Isidoro, Vantuir, Marcelo, João Leite, Orlando, Elzo, Edivaldo, Batista, Sérgio Araújo, Moacir, Cléber, Mancine, Djalma Dias, Marcos Vinícius, Marinho, Ronaldo Guiaro, João Alfredo, Vaguinho, Vanderlei Paiva, Taffarel, Caçapa, Marques, Guilherme, Marcial, Valdo, Romeu, William, Adílson, Ângelo, Campos, Gérson, Danival, Cairo, Lincoln, Márcio Santos, Renato Morungava, Amauri Horta, Caldeira, Carlyle, Décio Teixeira, Grapete, Marquinhos, Mussula, Normandes, Oldair, Palhinha, Beletti, Reinaldo Rosa, Ronaldo Drumond e Tião, entre outros. Em 2002, o volante Gilberto Silva foi pentacampeão mundial pelo Brasil como jogador do Galo.

O Atlético também já foi comandado por treinadores de renome como Abel Braga, Barbatana, Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Silva, Emerson Leão (atual treinador), Iustrich, Jair Pereira, Levir Culpi, Mussula, Procópio Cardoso, Ricardo Diez, Rubens Minelli e Telê Santana, entre outros. Campeão Brasileiro em 1971, Telê foi o técnico que mais vezes dirigiu o Galo, com 434 partidas.

Pioneirismo – Os 101 anos do Atlético são marcados pelo pioneirismo:

1914 – Campeão do 1º torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão.

1915 – Campeão do 1º campeonato oficial de futebol de Minas Gerais.

1929 – Protagonista do 1º jogo internacional de um time mineiro e venceu por 3 a 1 o então Campeão Português, Victória de Setúbal, no Estádio Antônio Carlos.

1937 – Campeão da primeira competição interestadual profissional realizada no país, o Torneio Campeão dos Campeões do Brasil.

1950 – Primeiro clube brasileiro a excursionar pela Europa.

1969 – Único time do mundo a derrotar a Seleção Brasileira que conquistaria o tricampeonato mundial no ano seguinte, no México.

1971 – 1º Campeão Brasileiro.

1992 – 1º Campeão da Copa Conmebol, competição equivalente à Copa da UEFA.

Fundadores do Clube – Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Francisco Monteiro, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, Horácio Machado, João Barbosa Sobrinho, Jorge Dias Pena, José Soares Alves, Júlio Menezes Mello, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Neves, Mário Lott, Mário Toledo, Mauro Brochado, Raul Fracarolli e Sinval Moreira.