“DIFÍCIL É SER O VALDÍVIA”

São 21:04 de um domingo, dia 25 de novembro de 2012.

Tem cerca de meia hora que cheguei do Pacaembu, onde cumprindo com o meu papel de torcedor, fui realizar um mix de ações que só quem ama entende. 

Prestar solidariedade ao meu clube do coração, xingar e protestar contra as pessoas que só lhe causam o mal, mas também tentar encontrar um pouco daquilo que há semanas eu havia projetado para a tarde desse domingo.

Em minha cabeça o dia de hoje seria de muita luta, dentro e fora de campo. Acreditei que o time do Palmeiras chegaria vivo na disputa e confesso – tinha uma coluna quase que completa em minha cabeça, pronta pra subir neste exato momento. E nela, óbvio, falaria sobre o ressurgimento do grande Palmeiras.

O que encontrei foi completamente diferente. O frio dessa tarde de verão, a chuva gelada e inconveniente que caíram sobre nossas cabeças, a cantoria de protesto, a tentativa em empurrar a garotada que deverá tentar reerguer o gigante em 2013. Nada como gostaríamos. Mas nem por isso evasivos.

Nosso papel foi cumprido. A missão confiada desde o berço teve hoje um capítulo fundamental. Uma demonstração sem igual.

O frio que passamos já acabou. Mas a frieza e a indiferença histórica com que os culpados por esse trágico final de 2012 terão que conviver não deverá acabar tão logo.

E que os próximos candidatos a ídolos da Sociedade Esportiva Palmeiras, não terminem suas histórias com o clube como esse mencionado na faixa.

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