O Linense é o 17º colocado do Paulistão. Vencê-lo em seus domínios não é nada mais do que obrigação de um grande que aspira brigar pelo título. Mas a boa atuação do Palmeiras transformou o jogo em barbada. Deola sequer sujou o uniforme.
E foi baseado, sobretudo, nas boas atuações de Patrick e de Lincoln que o time conduziu o resultado tranquilamente.
Por mais que Felipão diga que Patrick não é meia, é exatamente por ali que ele vem se destacando, chamando inclusive a atenção de um dos grandes meias da história do Palmeiras – Alex. Que lá da Turquia elogiou o crescimento do garoto.
Da molecada da base que o Verdão vem aproveitando, Patrick é o que mais tem evoluído. Ganhou a vaga de Tinga e agora vai dar uma dor de cabeça dos infernos em Felipão quando o técnico contar com a volta de Valdívia.
Como fazer para armar o meio com Patrick, Valdívia e Lincoln?
Sim, Lincoln. O camisa 99 que há dois meses não atuava e que havia praticamente sido descartado, retornou ontem para ser o cérebro do time que vinha acéfalo sem Valdívia. Não só fez bem sua função, como participou de dois dos três gols do time.
Lincoln é mais cerebral que Valdívia. Distribui mais o jogo. Valdívia é mais explosão, arranca com bola dominada e acha espaços onde não tem. O 1º pode colocar alguém em condições de definir uma partida. O 2º pode ser exatamente esse a decidir a partida. Um é o arco e o outro é a flecha.
Em meu modo de enxergar futebol, os dois são complementares, não se anulam de forma alguma. Devem jogar juntos e transformar um time que vive muito de transpiração em um time de inspiração.
E o Patrick?
Patrick jogaria como joga hoje, partindo de trás, dando opção para os alas espetarem nas pontas e também dar sustentação ao ataque, podendo inclusive ser fator surpresa com arremates de fora da área, como no 1º gol de ontem – golaço, melhor dizendo.
Com dois volantes de ofício que podem ser Chico e Pierre, Lincoln e Patrick podem ser os meias, alimentando um ataque que teria Kleber aberto pela esquerda e Valdívia chegando junto pela direita. Em um time sem centroavantes, quanto mais qualidade ofensiva tiver, melhor.
Esse Palmeiras pode ser melhor do que vem sendo, e para isso sequer precisa de grandes contratações.
Ouçam Oasis, filhotes. Ouçam Supersonic:
Cara, dessa vez, discordo de você em vários sentidos. Primeiro que Lincoln não é mais cerebral que Valdivia, é só pegar os jogos do Valdivia e ver suas assistências. A diferença do Valdivia e do Lincoln é a qualidade mesmo, Valdivia é mais jogador, mais habilidoso e melhor marcador. Veja bem, não estou tirando os méritos do Lincoln, que com a saída do Cleiton Xavier quando jogavam os dois, segurou a bronca legal sozinho até se lesionar.
Outra ponto, Valdivia já jogou no ataque e não redeu tanto quanto meia. Na sua formação, se é pra avançar alguém, que seja o Patrik, porém, na minha opinião, Patrik ainda é banco e revezaria com o Lincoln conforme rendimento/momento de cada um, e no ataque continuo com o Adriano que é um jogador muito rápido.
Para finalizar, você escalou Chico e Pierre como volantes. Durante um bom tempo no Palmeiras, você deve se lembrar, não tínhamos distribuição no meio campo, só tinha ligação direta entre zaga e ataque, era bicão pra frente mesmo… o Marcos Assunção faz essa função muito bem, pois possui um passe de qualidade, além de ser um jogador experiente no meio da molecada, ou seja, não pode ficar de fora. Pierre sempre foi um excelente marcador, mas nunca soube sair jogando. O Chico ainda precisa de oportunidades pra mostrar o que sabe, mas se é pra um desses entrar, que seja no lugar do Marcio Araújo.
Falei demais haha
Cara, quando se diz que jogador X é mais cerebral que o outro, não quer dizer que seja melhor. Se eu só posso escolher um, escolho o Valdívia. Mas nesse caso pode se escolher ambos e em meu modo de enxergar, eles se complementam. Lincoln distribui melhor o jogo, tem melhor passe. Valdívia é mais explosão técnica, dribla, parte pra cima com bola domindada e rompe a marcação do adversário.
A análise que fiz é com o que o Palmeiras tem hoje de material humano. Na ausência de centroavante e não podendo abrir mão do que se tem de diferencial, acho obrigação do treinador achar espaço pra todo mundo: Valdivia, Lincoln, Kleber e Patrick.
O Assunção é ótimo. Mas não marca nem a sombra dele. Além do que é quase certo que não terá seu vínculo renovado, então já penso no time sem ele. O Palmeiras tá jogando Paulistão e na Copa do Brasil não pegou ninguém até agora, ainda assim vc vê a todo instante a o ataque adversário ficar no mano a mano com a defesa. Não há pegada no meio, falta marcação. Falta Pierre e mais alguém, que pode ser o Araujo ou o Chico, dependendo do cenário da partida.
Sobre o Patrick, não acho legal podar o crescimento do cara. Mesmo o Alex cabeça twittou dia desses que ele vê no Patrick uma situação como a sua quando chegou em 97 e uq eo crescimento dele é semelhante tbm.
Eu armaria o time do meio pra frente com: Pierre, Chico ou Araujo; Lincoln e Patrick; O valdívia abirndo pela direita, mas não espetado como das vezes em que foi usado como atacante e o Kleber, esse sim bem aberto na esquerda.
Um time sem centroavante não pode abrir mão de um cara que arremata bem de fora da área como o Patrick.
Escreveu muito nada. Tem que vir aqui mais vezes 🙂
Abração,