Chazinho de Coca.

Lampejos, “choro”, gol e cerveja. – Um típico domingo de clássico!

Já começo a sentir falta do tempo que me sobrava. Mas o ser humano é pródigo em se adaptar aos diferentes momentos de sua vida e eu não fujo a regra.

Outro que não foge a essa regra é o meio campista, craque, agitador, já folclórico e ótima figura, o chileno do Palmeiras – Valdívia.

Ele foi o nome do clássico de ontem. Literalmente acabou com o jogo! Decidiu a partida do jeito que esperamos que os diferenciados decidam. Chamou a atenção e aresponsabilidade para si, driblou, armou, deixou companheiros na cara do gol, apareceu na área pra concluir, cabeceou, agitou e não cavou o tal pênalti que realmente ocorreu, mas que não era um BAITA lance claro pra se crucificar o juizão. Valdívia foi o nome do jogo e o nome positivo da rodada, já que o negativo ficou com o “Imperador” do Morumbi.

Luxemburgo mais uma vez insistiu em deixar Alex Mineiro isolado no ataque e pela escalação sem sentido, do bom Wendell. Mas a ótima partida do camisa 10 alviverde, supriu bem a deficiência ocasionada por essas ferocidades e teimosias Luxemburguianas”

Já Mano Menezes fez o que dava pra ser feito. Sem contar com meio time do que pode se considerar titular, ele escalou bem a equipe, que chegou em muitos momentos a dominar territorialmente o jogo, mas infelizmente para ele, a condição técnica de seu elenco não permite vislumbrar um bom aproveitamento desse “domínio” territorial.

No segundo tempo, Luxa finalmente enxergou que o jogo estava muito afunilado, abrindo mão então de seu homem de área e colocando Kleber pela direita e Denílson pela esquerda. O jogo palmeirense melhorou muito e logo se definiu o merecido resultado.

Destaque da partida: Valdívia

Menções honrosas ao ótimo goleiro Julio César e a dupla de zaga corintiana. E do lado palmeirense, o sensacional zagueiro Henrique, o sempre eficaz Pierre e Denílson que entrou e teve boa movimentação.

Já do lado de cá, agradeço aos marotos Anderson e Tiago que trouxeram a cerveja cheia de ginga para acompanharmos juntos ao clássico.

Escrevo a coluna ao embalo de: Grant Lee Buffalo – The Hook

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