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Chazinho de Coca – A cara de pau do "Amor"

É realmente uma pena ter de escrever, o que provavelmente seja a última coluna do ano no Ferozes, sobre um assunto tão baixo quanto essa novela “Vagner Love”.

Jogador que quando ainda era apenas Vagner, já demonstrava na Copa São Paulo de Juniores, condições de ser um grande goleador. Mérito próprio, mas que só pode ser mostrado ao mundo pelas condições oferecidas pelo clube que o revelou, o Palmeiras.

Tornou-se Love após cometer o 1º de seus vacilos com o clube. Termo brando, termo suave, que foi apenas incorporado a sua nomenclatura e que ajudou ainda mais na exposição de seu futebol.

Foi importantíssimo na campanha redentora do time na 2ª divisão. Fez belo Paulistão no retorno do clube a elite. Já brigava pela artilharia do BR04 e já era o novo ídolo da torcida, quando foi pessimamente vendido para o CSKA pelo posseiro que mandava no Palmeiras na época, por trocadinhos em dólares.

Depois disso veio o capítulo de sua negociação com o arqui-rival Corinthians, em uma das maiores patacoadas já vista no futebol. Nem Love e nem o Corinthians haviam assinado nada e o jogador já falava como nova contratação do clube. O CSKA bateu o pé e as camisas de Love no Corinthians encalharam.

A essa altura o amor entre jogador e torcida palmeirense já estava indo para o limbo e em um jogo festivo, no Palestra Itália, Vagner Love foi mais vaiado pela torcida do que o eterno xodó da Fiel, o craque Neto, que também participou da peleja.

Anos depois, o Palmeiras resolveu fazer um grande investimento e bancar o retorno do jogador. Um investimento alto não apenas financeiramente, mas também pela alta periculosidade ao oferecer a ele, salário maior que de todos os outros jogadores do elenco. Um erro da diretoria? Hoje pode parecer que sim. Na época parecia um acerto do tamanho do mundo.

Love estava de volta ao clube que o lançou, que o projetou. A torcida, até então reticente, resolveu jogar junto do jogador e festejou seu retorno. Era um novo perdão e Love, fosse um homem honrado, não deveria desperdiçá-lo novamente.

Teve trajetória pífia e foi preponderante na queda vertiginosa que o time teve na reta final do BR09 que já era pintado em cores alviverdes.

Espera-se de um grande jogador que naufraga em uma temporada, uma tentativa de volta por cima na próxima. Ajudando o seu time a emergir, a retomar seu caminho de vitórias.

Mas agora ele entrega o seu amor ao clube que o próprio diz ser o seu de coração, de infância. O problema é que ele não veio para ser negociado. Veio para resolver, para decidir. Não fez nada disso e agora vive mais uma patética novela na qual tem todo o perfil de vilão.

Diz não se sentir seguro em São Paulo, depois da infeliz ação de alguns membros de torcida organizada. Mas se continuar não jogando nada, sua segurança também estará em risco no Rio de Janeiro. Lá ele também vai pedir segurança particular ao Flamengo?

Segurança o clube deve dar aos seus jogadores, mas dentro de suas instalações ou quando estiverem representando o clube, onde quer que seja. Fora isso, a segurança deve ser de responsabilidade do serviço público ou então o jogador, que ganha muitíssimo bem, que arque com o custo. A justificativa de Love não cabe.

Love disse ontem, em jogo festivo no Maracanã, que quer disputar a Libertadores, onde “infelizmente” (palavras do próprio) o Palmeiras não conseguiu estar.

É o cúmulo da cara de pau, da falta de companheirismo (para não dizer outra coisa) de um profissional, que afundou junto de um elenco de jogadores e que agora os abandona, para seguir com um outro grupo de pessoas que obtiveram o êxito que ele foi incapaz de ajudar a buscar.

Passa a não ser apenas injusto com os jogadores palmeirenses, mas com os que ajudaram o Flamengo a conseguir a vaga e que agora terão de brigar pela titularidade com a “grife” de Vagner Love.

Chazinho de Coca – Muito Love no Palestra Itália.

Baseado nos números levantados pelo Mauro Beting em seu blog, o Palmeiras finalizou 8 vezes contra 11 do Barueri.

Sobretudo pelo que criou no 1º tempo, os visitantes poderiam sair com a vitória, tranquilamente. Principalmente pelo que não criou na 1ª etapa, o 0X0 nos 1º´s 45 minutos foram como vitória para os donos da casa.

Diego Souza, Cleiton Xavier, Edmilson e Souza estiveram abaixo do que costumam render e Pierre fez e vai fazer muita falta ao time. Por outro lado, Vagner Love parecia estar no time há 5 anos e não fazendo sua reestréia depois de todo esse tempo. Chamou a responsabilidade, buscou jogo quando a bola não chegava até seus pés. Mostrou muita vontade, tanto que exagerou em uma chegada logo no começo e recebeu justo cartão amarelo.

Na 2ª etapa, Muricy recuou Edmilson e o time passou a não ser mais tão agredido. Diego Souza abriu o placar com gol de peixinho, após mais uma assistência de Cleiton Xavier. E Vagner encheu o estádio de amor, após converter pênalti sofrido por Obina. Pênalti no mínimo duvidoso.


Uma boa reestréia do camisa 9, num jogo onde o resto do time não foi tão bem, mas que fez o suficiente para vencer mais uma e se segurar na liderança do BR09.

Ferocidades via twitter:

-O @pvcespn defende a titularidade do Elano por ser líder de assistências em suas participações na seleção. R.Gaúcho é o 2º. (Continua)

-Acho que são números. Não acho que o Elano tenha bola pra ser da seleção. @pvcespn

-Assim como o R.Gaucho não mostra bola nem pra ser 100% titular do capenga Milan. R.Gaucho que hoje está mais pra churrasqueiro. @pvcespn

Ao longo da transmissão do jogo da seleção da CBF contra a Argentina:

-Galvão acaba de dizer que BrasilXArgentina é o maior clássico do mundo.

-Ele próprio já narrou PalXCor, FlaXFlu históricos.Não mensurar isso, trata-se de uma cegueira futebolistica.

-Luis Fabiano tá jogando muito. Quem chora por Adriano e Ronaldo na seleção, mostra que além de feroz pacas, sabe nada de futebol.