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O FFC entrevista – MAURO BETING.

 

Mauro Beting é da safra de jornalistas esportivos que podemos chamar de “Cabeçudos”. É um estudioso do assunto, é uma enciclopédia, é o que temos de melhor na crônica esportiva brasileira. Mauro Beting é um palmeirense jornalista e não um jornalista palmeirense, como o próprio se autodenomina. Mauro Beting é ligado à música, gosta de rock, blues, jazz, dentre outras maravilhas. Mauro Beting é também, de pouco tempo para cá, um FEROZ. Ele será o DJ principal da festa de lançamento do blog “FEROZES FUTEBOL CLUBE”. Isso já é suficiente para colocá-lo como um feroz de marca maior, mas o bichão foi além e nos concedeu uma entrevista para lá de divertida.

 

Acompanhe agora a entrevista concedida por Mauro Beting, ao blog FFC: 

1- FFC: Dessa nova safra do futebol brazuca, quais são suas apostas para brilhar em 2014?

 

Mauro Beting: Obrigado pela atenção e carinho. Ótima pergunta… Se em agosto de 1993, Ronaldo Fenômeno não existia e seria campeão do mundo em junho de 1994; em janeiro de 2001, Kaká era reserva do sub-20 do São Paulo… em menos de um ano e meio, era pentacampeão mundial… O Brasil é impressionante. Craque nasce como mamona. Mas há como imaginar Alexandre Pato em 2014, como estrela da equipe. E Douglas (Grêmio) e Neimar (Santos) como nomes que podem pintar legal. Da turma que está na ativa, uma zaga com Thiago Silva e Breno é possível de se manter até lá. Como o colorado Renan pode ser nosso goleiro.

2- FFC: Muito se discute a questão da fórmula por pontos corridos. Você é dos que prefere pontos corridos ou mata-mata?

 

Mauro Beting: Um misto: pontos corridos, turno e returno, as duas equipes com maior pontuação fazem um playoff de três jogos. Em 270 minutos, é muito difícil não dar a lógica. O melhor vence. E, com até três finais, ganha-se dinheiro, emoção e o próprio futebol.

3- FFC: Como você avalia esses amistosos da seleção brasileira, diante de adversários quase sempre sem grande expressão no cenário da bola?

 

Mauro Beting: Em uma palavra: um pé. Mas como eles precisam botar o pé na bola, ganharem entrosamento, são importantes. Mas poderiam ser ainda mais.

4- FFC: Qual o Palmeiras mais sensacional que você já viu?

 

Mauro Beting: O de 1996. Do primeiro semestre. Um dos maiores times que vi jogar. Mas é claro que a Academia de 1972-74, a primeira que vi jogar, tem um lugar gigantesco no coração.

5- FFC: Tremoço ou Provolinho à Milanesa?

 

Mauro Beting: Parmesão. Eu comeria parmesão a vida inteira numa ilha deserta. Com a Kate do “Lost” (se puder editar esta parte para minha mulher não ver, melhor…. HAHAHAHAHA)

6- FFC: Sabemos que você aprecia um bom vinho. Prefere um Romanée Conti ou um Château Pétrus?

 

Mauro Beting: Chalise. Em lata. Mas apesar de adorar gente como Beckenbauer e Baresi, aprecio um Malbec.

7- FFC: Alguns integrantes do FFC sofrem com queda de cabelos. Mauro, do alto de sua sabedoria, você tem alguma receita infalível para evitar queda capilar?

 

Mauro Beting: Estou careca de saber que não crescem cabelos com um Q.I. elevado. O intelecto é tamanho que não sobra espaço para os bulbos capilares. Superbonder costuma funcionar.

8- FFC: Mauro nos fale um pouco sobre suas experiências como dj e todo esse envolvimento com a música.

 

Mauro Beting: Nasci numa rádio. Ou pela rádio. Meus pais apresentavam o empolgante programa “Bombons de Música para a Petizada” (Deus…) na Rádio 9 de Julho. Começaram a namorar e…
Desde moleque, adorava música. Em casa, ouvia-se música italiana, Tony Bennett, big bands e clássica. Em 1974, meu pai comprou um K-7 com sucessos de Little Richard, Jerry Lee Lewis e Bill Haley. Fui convertido. Mas só passei a ter uma coleção grande de discos quando passei a ganhar um dinheirinho. Ou melhor, a economizá-lo. Comecei a escrever de música na “Folha da Tarde” e eventualmente na “Bizz”, em 1989. Tive um programa com o Kid Vinil, na Brasil 2000 FM, em 1990-91. Participei do “Prorrogação”, na mesma rádio, em 2006, com o Nasi e o Eduardo Affonso. Só parei de escrever sobre música porque não tinha mais tempo. E não tinha muito saco de ouvir música ruim. Além do rock (quase todas as vertentes), amo blues, bossa nova, jazz, música pop americana dos anos 40 aos 70, música napolitana, trilhas sonoras, e hinos de clubes e de países!

9- FFC: Continuando na questão capilar. Muito se discute a respeito da liberação dos estudos com células troncos. Mas e acerca do implante capilar, o que você tem a dizer?

 

Mauro Beting: Funciona em 70% dos casos. Prazer, eu sou um dos 30%.

10- FFC: Pergunta nunca feita antes: Beatles ou Rolling Stones?

 

Mauro Beting: Beatles. Mas uma festa com os Stones seria o máximo.

11- FFC: Outra jamais feita: Pelé ou Maradona?

 

Mauro Beting: Deste mundo, o melhor foi Maradona. Do outro, Ele.

12- FFC: Dia 04 de julho você será o DJ principal da festa de lançamento do blog “Ferozes Futebol Clube”. Será o evento do ano, com toda certeza. Como será sua reação quando Amaury Jr. pedir um minuto de sua atenção em plena Funhouse?

 

Mauro Beting: Direi que tenho novos projetos para 2009.

13- FFC: Por falar na festa de lançamento do blog FFC. O que podemos esperar de sua discotecagem?

 

Mauro Beting: Como sub-50, mais clássicos que bandas que em breve sairão do myspace para ir para o espaço. E clássicos vão desde os, digamos, clássicos, até coisas que foram clássicas por 17 minutos em 1987, em Manchester.

14- FFC: Paulo Turra ou Tonhão?

 

Mauro Beting: Tonhão tinha o respeito que a torcida devotava a Luís Pereira e o futebol… do Paulo Turra. O Tonhão é dez.

15- FFC: Milton Neves ou Renata Fan?

 

Mauro Beting: O Milton é um show no rádio – até porque não precisamos vê-lo. A Renata é um show.

 

 

 

FFC: Agora alguns “Tops” para você definir ligeiramente: Por que nada é mais feroz do que Top.

 

-Top 3 jogadores mais rock’n’roll da história.

 

MB:
-George Best
-Cantona
-Gioino
(até nisso a escola inglesa rules. Viva o britpop!)

-Top 3 zagueiros mais carniceiros da história.

 

MB:
-Materazzi
-Pinheirense (Náutico, anos 80)
-Paranhos (São Paulo, anos 70)

-Top 3 músicas para se escutar depois que seu time perde uma grande decisão.

 

MB:
-With or Wthout You, U2
-One, U2
-We Are The Champions, Queen

-Top 3 jogos mais inexpressivos que você já teve que comentar.

 

MB:
Os piores que já comentei (pela qualidade, não pela encomenda)
-Palmeiras 0 x 0 América Rio Preto, Copa Bandeirante-94, oito dias depois do tetra, em São Caetano. O melhor lance foi uma arremesso lateral. Era o time reserva do reserva do Palmeiras.
-Corinthians 0 x 1 Portuguesa, SP-04, no Morumbi. Um zero a zero com gol.
-O terceiro poderia ser algum teipe de jogo que já sabia quanto havia sido. Acontece às pampas em TVs com jogos de campeonatos europeus.

-Top 3 situações mais inusitadas que você já passou em uma transmissão.

 

MB:
-Comentar um gol que foi anulado e só saber disso 5 minutos depois – campeonato italiano, pela Band
-Cair da cadeira no início da transmissão de um jogo no Morumbi, pelo Sportv.
-Narrar mais de 60 minutos de um jogo em Ribeirão Preto estando na cabine do campo do Guarani – caiu o nosso sinal e tivemos de transmitir o jogo do estádio do Botafogo. No Sportv.

 

 

Agora para encerrar: 

16- FFC: Pra você o que é ser feroz?

 

Mauro Beting: Parece nome de time da Andaluzia. F.C Feroz. Mas é algo que poucos souberam ser. Pelé, a maior das feras do Saldanha, sabia ser. E acredito que Ele se basta.

 

 

——

 

 

 

 

Esse é um momento muito importante para todos nós do blog e com certeza, para todos aqueles que nos acompanham desde o começo e que torcem para que o nosso projeto continue sempre adiante. 

Agradecemos ao Mauro pela atenção, pela paciência e por estar sendo tão prestativo com o nosso blog. Sem se esquecer que dia 04 de julho, ele estará presente na festa de lançamento do blog FFC e não bastasse isso, ainda será o DJ principal da noite. Dá-lhe Mauro!
PS: Mauro Beting no nosso blog. Dá pra acreditar? rs

Chazinho de Coca – Com a palavra – O Palmeirense.

Com a palavra – O Palmeirense.

Nesse dia tão festivo para a Sociedade Esportiva Palmeiras, as palavras deixam de ser minhas e passam ser do palmeirense. Apaixonadamente, segue a palestrinidade,

Fellipe Perini:

Quando nasci o Palmeiras era campeão de tudo e em cima de todos, mas apartir do momento que eu cresci e comecei a entender de futebol e amar de verdade esse esporte, o Palmeiras virou um coadjuvante nas competições e com isso uma fila de anos e mais anos sem um titulo. Agora tivemos o prazer de acabar com essa carga que tanto pesava nas costas palmeirenses. E agora eu posso dizer como é bom ser palmeirense, como é bom fazer parte dessa torcida que canta e vibra. Finalmente o Palmeiras retomou seu caminho como o grande que é, onde merece e sempre esteve no coração de cada palmeirense.

Luiz Fernando Bindi:

Una Furtiva Lacrima

De repente, depois de muito tempo de luta, fui convidado para ser comentarista de rádio, um sonho de infância. Quando recebi a escala do meujogo de estréia, era Palmeiras x Náutico. Todos me falaram: “se segura,hein”, “não vai bajular o Palmeiras”, “não critica muito pra parecerimparcial”, enfim. Eram muitos os alertas.
Quando entrei no Palestra Itália por alamedas em respirei quase 30 anos da minha vida, me senti em casa.

Lembranças da minha avó Wally, do meu avô Hernâni, dos meus pais. Nesse estádio, vi vitórias gloriosas como a Libertadores de 99 e o Paulista de 96. Vi tragédias italianas, como a derrota para o XV de Jaú em 85 e para o Vasco na Mercosul. Subi os 4 andares até a cabine da rádio a pé. Entrei, coloquei os fones. E esqueci para que time eu torci um dia. E assim tem sido, de uma forma deliciosamente fácil. Já fiz vários jogos do Palmeiras e tratei o time de Palestra Itália da mesma forma que tratei os outros times. Nem mais, nem menos. Hoje, fiz Palmeiras 5 x 0 Ponte Preta, minha primeira final. Não senti simplesmente nada, como torcedor. Nada. Estive tranqüilo durante toda a partida. Felizmente, para mim, sou mais jornalista que palmeirense. Amo mais o futebol que o Palmeiras. Como diz meu mestre e amigo (não necessariamente nessa ordem) Mauro Beting, sou um palmeirense jornalista,não um jornalista palmeirense. De repente, lá pelo fim do jogo, o técnico Wanderley Luxemburgo chama o goleiro Diego Cavalieri, reserva de Marcos. E substitui aquele que considero o melhor goleiro do Brasil em atividade por aquele que considero o futuro melhor goleiro do Brasil. Quando vi Marcão saindo de campo, em respeito aos ouvintes, afastei o fonedo ouvido. E chorei uma lágrima.

Uma furtiva lágrima.

Fabio Angelini:

A felicidade nesse início de ano, tem algo muito maior que o título do Paulistão que há 12 anos não conquistamos.. É a alegria de ver o meu ídolo e São Marcos protetor de volta e em plena forma, a de ver um time competitivo, forte e duro de ser batido, a de torcer para o único time do Brasil que tem um meia esquerda habilidoso e craque como os de antigamente, mas, principalmente, a alegria de exorcizar o “fantasma” do Palestra Itália na vitória inquestionável contra o clube do Jardim Leonor.

Eliana BryKcy:

Ser palmeirense é ter uma paixão e saber que vai durar a vida toda!!!!!!!!!!Explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E para quem não é palmeirense… É totalmente impossível!



Viviane:

Honey, aqui está o “testiculo”:Depois de 12 anos esperando para ver a taça ser nossa outra vez,Depois de 12 horas na fila esperando pra tentar comprar um ingresso,Acho que só preciso de 5 linhas para descrever esse momento…
1X0
2X0
3X0
4X0
5X0
PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ!!!!!!!


Claudinho:

Um pouco acostumado com a espera mas nunca perdendo a paixão pelo clube, desde que nasci o meu palestra, paixão herdada de meu avô, já estava na fila. Espera que foi quebrada em 1993 quando com um fabuloso time e uma seqüência de títulos o Palmeiras se mostrou imbatível. Agora após mais alguns anos de espera, novamente estamos onde merecemos, no Primeiro lugar! É muito bom ver de novo meu Palmeiras merecidamente campeão Paulista ! Parabéns Verdão!

Mauro Beting:

Foi num 3 de setembro que chorei a dor de um amor partido: partiam Luís Pereira e Leivinha para o Atlético de Madri. A segunda academia palmeirense estava sendo desmontada, em 1975; foi num 3 de setembro que perdi a voz e a esperança: o Palmeiras perdeu para a Inter de Limeira o SP-86; foi num 3 de setembro que perdi a voz e ganhei outro amor eterno: nasceu meu Luca, em 1998, três anos antes do Gabriel, outro palestrino de DNA.

Aprendi cedo que o amor é incondicional. O de um time de futebol é como o de pai. O seu filho pode fazer o que for, pode se perder pela vida, que você já ganhou a sua desde o primeiro chute – na barriga da mãe. Um dos primeiros chutes do Luca foi com o Oséas, na final da Copa do Brasil-98. Aquele balaço infantil que deu o título ao Palmeiras. Três dias antes de sabermos que aquela criança se chamaria Luca, e não Giovanna – e quase virou Oséas…

O Luca nasceu campeão da Copa do Brasil, e, com três meses, já ganhava no berço a faixa de campeão da Mercosul-98, e um macacão assinado por todo o time, que tinha dado para o avô por agradecimento a uma palestra dada ao elenco antes da decisão com o Cruzeiro. Não tinha um ano e ganhou a faixa de campeão da Libertadores-99. Com menos de dois, acordou chorando com o pai berrando o pênalti que Marcos defendeu na Libertadores-00. Ele mal sabia, mas já não dormia por causa de vitórias e títulos palmeirenses.

Quando Luca e o pai ainda não conheciam a maravilhosa mãe e mulher que tinham, eu tive a estúpida idéia de só estreá-lo no Palestra num jogo contra um time fraco. Para não dar erro. Quem mandou desacreditar do campeão do século 20? Tanto torci por um rival frágil que meu filho estreou nos campos num jogo da Série B, em 2003…

Mas ele já sabia que amar não exige vitória. Pede apenas amor. Apenas que a gente entre em campo e jogue pelo time quando os jogadores não conseguem jogar pela gente. Foi o que fizemos na Série B, em 2003. Fomos campeões. E voltamos a ser o que sempre fomos. Time e torcida de primeira. Como ele, Luca, do baixo de seus quatro anos, ficou a semana toda do rebaixamento contra o Vitória, em 2002, com as três camisas do Palmeiras que tinha. O pai envergonhado mal conseguia trabalhar, e o filho vestindo verde com o orgulho que nenhum torcedor pode perder. Mesmo se o time seja vergonhoso como a diretoria que o montou.

O Luca que esteve ontem no Palestra era o segundo menino mais feliz que vi no estádio – junto com milhares de crianças verdes pelo país. Mas eu conheço muito bem um menino um tanto mais velho que não sabe escrever o que é ser pai de um menino campeão pela primeira de muitas vezes.

Para fazer o Palestra ser campeão como Palmeiras era preciso resgatar uma bandeira. Craque que fez a América e foi Verdão até na Série B. Marco singular, mas com nome no plural. Também por ser um camisa 1 que veste a número 12. Talvez por tantas vezes jogar por todos os 11, e de sempre torcer como todos os tantos que jogam nas arquibancadas.

Sua santidade Marcos, o anjo-guardião palmeirense, depois de 11 meses parado, voltou à meta na derrota para o Guará. Nem ele achava que fosse a hora certa. Mas foi ganhando condição de jogo. Com ele, todo o Palmeiras. Foram oito vitórias seguidas até a derrota para os pés e mãos são-paulinos. A virada com todo o gás se deu em casa. No palco da confirmação do 22º. estadual contra a brava Ponte Preta.

Com a melhor campanha e o melhor ataque, o melhor time deu a última volta olímpica estadual no velho Palestra. Ele será reformado para em breve sediar os jogos de um antigo campeão. De espírito jovem como o vovô Marcos que ergueu a taça que ficou em ótimos pés. E que tanto merecia ser erguida pelas melhores mãos.



João Paulo T. B.

Eu tinha 14 anos naquele 12 de junho de 1993. Eu não tinha uma namorada, mas eu já tinha um amor imenso.

Para mim era complicado entender o que fazia a molecada da minha idade vestir a camisa de seus times e comemorar campeonatos, me azucrinar por ser o único “parmeirense”( como dizia meu saudoso avô) da turma, e pior, insistir naquele clube que durante toda minha vida jamais me dera uma razão pra me sobressair perante meus amigos. É, eu fui motivo de chacota por longa data.

Em 1986 eu era bem criança, mas tenha sido, talvez, o momento onde minha palestrinidade tenha sido inserida definitivamente em minha alma. Foi a única vez que acompanhei uma decisão do Palmeiras ao lado do sujeito que me transformou nesse ser Palmeirense – meu Pai.

Hoje, dia 04 de maio de 2008, mais uma vez me enxerguei naquela situação de fila. Ao contrário da outra, nessa eu sofri com o rebaixamento, com eliminações e derrotas vexatórias. Mas ao final, o Palmeiras não me trouxe apenas a satisfação de ser novamente campeão, e ao ver aquele rapazote de 16 anos me abraçar e soltar algumas lágrimas, gol após gol, exatamente igual a mim naquele 12 de junho de 1993 senti que assim como meu pai fez comigo, hoje eu inseri no coração desse rapazinho, meu sobrinho, a essência do que é ser um torcedor de futebol, do que é ser um palmeirense.

Como já diria Moacir Franco em seu clássico O Amor é Verde, por ser palmeirense – “…todo dia eu sou campeão”.

José Silvério fez a minha trilha sonora nesse dia tão feliz.

Abraços, meus queridos!