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filme: 12 DE JUNHO DE 1993 – O DIA DA PAIXÃO PALMEIRENSE

Em campo o Palmeiras continua seu calvário em mais uma tentativa de escapar da série B, sua terceira, justamente no ano de seu Centenário.

Mas Centenário, como a própria palavra diz, são 100 anos, e em 100 anos o Palmeiras tem muito mais a se orgulhar do que lamentar.

E em meio as comemorações de seus 100 anos, um tanto esvaziadas pelo lastimável momento em campo (no escritório, na direção, na presidência), rola nesta quinta-feira, 25 de setembro, o lançamento do aguardado “12 de junho de 1993 – O Dia da Paixão Palmeirense”, filme com direção de Mauro Beting e Jaime Queiroz.

E se você não sabe o que representa o 12 de junho de 1993 para o palmeirense, deixo aqui as minhas impressões:

http://ferozesfc.com.br/o-12-de-junho-de-nossas-vidas/

 

Indispensável para todo palmeirense. Relevante para todo amante do Esporte Rei.

Veja na imagem a programação de exibição do filme.

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12 DE JUNHO DE 1993 – O DIA DA PAIXÃO PALMEIRENSE

Se o time patina em campo, fora dele o palmeirense comemora o centenário de sua paixão, que independe dos resultados dos gramados. Muito embora seria de bom grado poder casar as duas coisas. Certo, Paulo Nobre? Certo, Brunoro?

E em meio as tantas comemorações que teremos neste ano tão retumbante, rola já nessa próxima segunda a exibição da obra “12 de Junho e 1993 – O Dia da Paixão Palmeirense”. A primeira película com direção do jornalista Mauro Beting, em parceria com o diretor Jaime Queiroz.

Indispensável para todo palmeirense. Relevante para todo amante do Esporte Rei.

Confira os informativos:

Sinopse

Dir. Mauro Beting, Jaime Queiroz (Doc, 93 min, cor, HD, SP, 2014) LIVRE

Em 1993, a Sociedade Esportiva Palmeiras, um dos maiores símbolos da cultura ítalo-brasileira, cuja existência é quase secular, após 16 anos, conquistou um título que o rebatizou com a alcunha de “Academia de Futebol”. Com isso, o clube abriu mais uma década de conquistas, transformando-se no maior campeão do século XX.

In 1993, the almost 100-year-old Sociedade Esportiva Palmeiras, one of the greatest symbols of Italian culture in Brazil, after a dry spell of 16 years, won a title they called “The Football Academy.” That started a decade of titles, which made Palmeiras the greatest football champion in the 20th century in Brazil

Roteiro/Script: Mauro Beting e Jaime Queiroz Fotografia/Cinematography: Jay Yamashita Produção Executiva/Executive: Ricardo Aidar Montagem/Editing: Abner Palma

SP Segunda, 02/06, 19h, Espaço Itaú

http://www.cinefoot.org/portfolio-item/12-de-junho-e-1993-o-dia-da-paixao-palmeirense/

 

E convida Mauro Beting:

“SEGUNDA.
19h
ESPAÇO ITAÚ.
Rua Augusta, 1660

12 de JUNHO DE 1993 – O DIA DA PAIXÃO PALMEIRENSE

Entrada franca.

O meu primeiro filme, com Jaime Queiroz
Primeira sessão para o CINE FOOT”

12dejunho1

 

 

 

 

 

 

 

GOLAÇO LITERÁRIO – MAURO BETING FALA SOBRE “A IRA DE NASI”

Eis o homem: Marcos Valadão Rodolfo. O Nasi, cantor que teve seus dias de luta. Vivendo e não aprendendo. Andando por onde os anjos não ousam pisar. Que conheceu o outro lado da moeda. Que permanece vivo na cena.

Nasi que foi vocalista do Ira!, banda que representou muito para boa parte da geração deste colunista que vos escreve. Com o fim do grupo, um dos projetos também acabou engavetado: a história da banda, que vinha sendo escrita pelo jornalista Alexandre Petillo.

Mas Nasi tinha muito a dizer. Resolveu então convidar o amigo Mauro Beting pra retomar esta história. O jornalista, que acaba de lançar “Nunca fui santo”, biografia do goleiro Marcos, então aceitou escrever sobre outro “não-santo” (A própria sinopse do livro já inicia com a frase “Nasi não nasceu para ser santo”). O próprio Mauro, com exclusividade ao Ferozes FC  – porque somos enjoados mesmo – dá seu depoimento sobre o livro:

POR MAURO BETING:

“A ideia de A IRA DE NASI nasceu com o próprio Nasi. O jornalista joseense Alexandre Petillo iniciou em 2004 uma monumental biografia do IRA!, encerrada em 2006, para celebrar os 25 anos da banda. Mas a hecatombe que foi o final do Ira!, em setembro de 2007, com a briga entre os irmãos, acabou engavetando o projeto. Para celebrar os 50 anos de Marcos Valladão, no começo de 2012, Nasi resolveu contar a versão dele. Tomou como base o excepcional e minucioso trabalho de Petillo, e me convidou a complementar com a própria vida dele.

Nasi me ligou em outubro do ano passado. Madrugada de terça. Fiquei com medo de atender. Sei lá… O Nasi a essa hora… Hahaha. Mas, no dia seguinte, o Vagner Garcia, empresário dele, entrou em contato comigo. Não foi um convite. Foi uma convocação. Almocei logo depois com Nasi, por 5 horas, no São Cristovão. Mais rimos que falamos. E acertamos o projeto.

Fiz as entrevistas a partir de janeiro. Para isso chamei Leandro Iamim e Marilia Ruiz, queridos amigos e colegas. Afinal, eu estava finalizando a biografia do Marcos, começando a roteirizar e filmar meus três filmes oficiais do Palmeiras. Fora a pauleira usual de rádio, TV, jornal, revista e internet que faço. Abusei do extenso e excelente trabalho do Petillo, que fez trabalhos muito bons de rock. E, a partir do trabalho da Marilia e do Leandro, e das longas conversas com o Nasi, no São Cristovao e na casa dele, fomos construindo uma história de muito sexo, muitas drogas, e muito rock & roll. E punk. E blues. E TUDO de ótimo gosto que Nasi adora. O melhor do trabalho é que ele não foi chapa branca. O Nasi leu tudo. Palpitou sobre tudo. Consertou algumas coisas, editou outras, mas, no geral, liberou tudo. O que me fez ficar mais feliz ainda com o resultado final. É muito fiel ao que eu pretendia e àquilo que ele liberou. Nasi é uma grande figura por saber que não é perfeito. É humano até demais. especialmente nos muitos erros. O livro foi uma grande viagem. Especialmente para mim. Terminei a edição durante o processo de minha separação. O Nasi – direta e indiretamente – me ajudou demais num momento terrível. E, agora, quando me recupero com um novo amor (uma querida conhecida da época em que começava o Ira!), vejo que tudo valeu muito”.

A IRA DE NASI
AUTORES: Mauro Beting e Alexandre Petillo
EDITORA: Belas-Letras (320 págs.)
PREÇO: R$ 34,90 

O lançamento oficial de “A Ira de Nasi” acontece no dia 10 de setembro, segunda-feira, às 19 horas na Livraria Saraiva do Morumbi Shopping. Mais informações abaixo.

O livro já pode ser encontrado nas livrarias.

MAURO BETING FALA SOBRE “NUNCA FUI SANTO”, O LIVRO OFICIAL DO SÃO MARCOS.

Marcos, Marcão, São Marcos. Campeão pelo Verdão e pela seleção. Uma instituição do futebol alviverde e brasileiro, mas acima de tudo, um legítimo brasileiro. Boa praça, gente boa, boa pessoa.

Sua vida e seus causos agora estão registrados em uma obra assinada por Mauro Beting, outro sujeito digno de superlativos.

E quem melhor para definir a obra se não o próprio Maurão?

Com exclusividade ao Ferozes FC – porque somos enjoados mesmo – Mauro Beting fala sobre o livro “NUNCA FUI SANTO”, o livro oficial do São Marcos.

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POR MAURO BETING:

NUNCA FUI SANTO é uma ideia que tive em 2007, depois de uma longa conversa com o Marcos, depois de um treino na Academia. Cheguei ao carro e comecei a anotar algumas historinhas. Vi que eram tantas que pensei que valia contar num livro.

Não só num livro. Pensei em um DVD com uma gravação bem descompromissada com Marcos, eu e Paulo Bonfá. Apresentei o projeto para a Panda Books, que veio com mais idéias interessantes.

O livro só não saiu em 2009 porque o próprio Marcos pediu para segurar. Ele queria um livro só quando encerrasse a carreira. Foi o que aconteceu. Mas dentro de um megaprojeto idealizado e bancando pela Universo dos Livros, que venceu uma espécie de concorrência com outras duas editoras. Eles apresentaram a idéia de três livros: a autobiografia que eu já havia praticamente escrito, com a ajuda de Danilo Lavieri e Marcel Alcantara. A biografia que vai ser escrita pelo PVC. E um livro de fotos. Todos oficiais, com a chancela do clube e do próprio Marcos.

Eu, Danilo e Marcel praticamente acabamos o livro em agosto, quando ainda estávamos fechados com a Panda Books. Como o Palmeiras acertou com o Marcos o megaprojeto e com a editora Universo dos Livros, e eles também me convidaram a fazer parte, tive de desfazer o acordo com a Panda.

O livro foi para as mãos do Marcos em janeiro. Como ele estava saindo de férias, demorou um pouquinho a ler – até porque ele não tem mail, computador… É um caipirão, enfim. Levou um tempinho para ele fazer a leitura final. Mas cortou pouca coisa. Algumas mais íntimas, uma polêmica desnecessária. O resto ele deixou passar.

Pena que nem toda a graça do Marcão passou para o livro. É muito difícil escrever pela cabeça de alguém. E fazer um texto tão engraçado como ele. Mas, ainda assim, o livro fala fácil de uma carreira e de uma vida cheias de dificuldades.

Marcos é 12.

O livro “NUNCA FUI SANTO” já está disponível na Saraiva online:

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4075796/nunca-fui-santo-o-livro-oficial-do-marcos

Pegue o seu Santo autógrafo no dia 03 de agosto, em local a ser definido, ou em 18 de agosto, 16h, na Bienal do Livro.

 

 

HÁ 50 ANOS ADEMIR DA GUIA TORNAVA-SE DIVINO.

Abro o livro “Os 10 Mais do Palmeiras”, do caro Mauro Beting. Página 106, a última do 6º jogador na ordem de 10. Na desordem causada pela ordenação crescente dos anos de atuação de cada um. Ele que dos 10 é o 1º, hoje equiparado somente a um santo. O Santo e o Divino. Da ordem celestial ao mundo dos humanos.

Há 50 anos estreava a primeira das divindades alviverdes. Emblemática, a sua estréia foi contra o Corinthians e um 3X0 para o alviverde dava o tom do que viriam a ser os próximos 900 jogos que Ademir da Guia faria pelo Palmeiras.

Ainda no livro do Mauro, pesco uma declaração do saudoso Fiori Giglioti, que assim definiu o futebol do Divino da Guia: “É difícil apontar uma grande partida de Ademir. Foram tantas. Impossível, porém, é lembrar um jogo ruim…”.

Impossível ainda é definir o que senti no dia em que quase orei a oração do torcedor descrente das orações ao futebol, mas crente de estar diante da divindade da minha estirpe. Neste dia nem jogo tinha, nem bem o time vinha, mas a furtiva lacrima que se desprendeu acho que até ao Divino surpreendeu.