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Chazinho de Coca – Padrão "Marcos" de qualidade.

Padrão “Marcos” de qualidade.

Até aqueles 48 minutos da etapa final muitas eram as analises, muita coisa eu havia escrito e deveria juntá-las agora para escrever minha coluna. Mas do que vale dizer que Luxemburgo armou o time de forma equivocada e recuada demais? Do que adianta dizer que Keirrison teve atuação sofrível, mas que também jogou o tempo todo isolado? Do que adianta dizer que Marcão (quem diria!) teve ótima atuação como zagueiro caindo pela esquerda? Será que vale alguma coisa eu dizer que o Sport dominou todo o 1º tempo? Que teve no incrível gol perdido por Paulo Baier um sinal de que a noite não seria rubro-negra? Que Luxa errou de novo ao sacar Diego Souza, quando o meia era o único que conseguia prender a bola no ataque? Que Mozart entrou muito mal, foi frágil no lance do gol do Leão e ainda errou sua penalidade? Que dos 7 pênaltis convertidos pelo Palmeiras na temporada, 6 deles foram marcados por Diego Souza e Keirrison, cada um com 3? E que devido a saída dos 2 na segunda etapa o time verde não teria seus cobradores oficiais em possíveis cobranças de penalidades?

Mas vale sim, em meio a tudo isso, dizer que Ele operou 4 defesas das suas ao longo do tempo regulamentar. Digo das suas, pois fossem praticadas por outros goleiros e elas teriam sido milagres. Mas foram Dele e dentro do padrão Marcos de qualidade, foram “apenas” enormes defesas.

E então vieram as penalidades, e como se fosse uma obra cinematográfica alviverde revivida, revisitada 10 anos depois, o torcedor palmeirense pode não apenas relembrar, mas vivenciar novamente um épico protagonizado por sua grande estrela.

No mesmo 12 de maio, só que de 1999. O Santo defendia cobranças de Vampeta e Rincón, eliminava o timaço do maior rival, levava o Palmeiras às semifinais da Libertadores daquele ano e era imortalizado para a eternidade verde.

O mesmo Santo que abriu mão de jogar no Arsenal para disputar a série B pelo Palmeiras. O mesmo que muitos (quase todos) davam com carreira encerrada. O mesmo que subiu para o ataque em momento de desespero e de torcedor, foi criticado por todos e ovacionado pelos súditos.

No 12 de maio de 2009, ostentando a mesma camisa 12 de 1999, não apenas 4 defesas “das suas”, mas 3 penalidades defendidas. Mais do que meramente defesas, atos santificados de um cara que no seu ofício, torna-se um monstro quase que intransponível. Com “6 metros de largura e 3 de altura”, realmente, bater pênaltis em São Marcos em jogo de Libertadores deve ser o momento menos aguardado por qualquer jogador do mundo.

E Ele já sabia o que estava por vir. Quem conta a profecia é Diego Souza:

– O Marcos passou muita calma para todos e falou: “Vocês têm cinco pênaltis para bater. Se fizerem três gols, está bom. Eu garanto o resto”. (fonte LANCEnet)

A análise do jogo? Oras, 4 defesas “das suas” e 3 penalidades defendidas. Eis a análise do jogo. Ele bastou.

Como a Rádio Bandeirantes ainda não disponibilizou o áudio do jogo, acompanhe a sensacional narração de José Silvério via youtube:

Acompanhe os melhores momentos da partida:

Cheers,

Palmeiras X Sport – Luxemburgo X Nelsinho

O duelo que vale pela Libertadores é entre Palmeiras X Sport, mas a disputa entre os técnicos Luxemburgo e Nelsinho é equilibradíssima.

CONFIRA ABAIXO TODOS OS CONFRONTOS DOS TÉCNICOS:

1990

Luxemburgo no Bragantino; Nelsinho no Corinthians e no Novorizontino
Novorizontino 0 x 0 Bragantino
Novorizontino 1 x 1 Bragantino
Novorizontino 1 x 1 Bragantino
Corinthians 2 x 2 Bragantino

1991

Luxemburgo no Flamengo; Nelsinho no Corinthians
Corinthians 1 x 0 Flamengo
Corinthians 3 x 2 Flamengo
Flamengo 1 x 1 Corinthians
Corinthians 0 x 2 Flamengo

1993

Luxemburgo no Palmeiras; Nelsinho no Corinthians
Corinthians 3 x 0 Palmeiras
Corinthians 1 x 0 Palmeiras
Corinthians 0 x 4 Palmeiras
Corinthians 0 x 2 Palmeiras
Corinthians 0 x 0 Palmeiras

1996

Luxemburgo no Palmeiras; Nelsinho no Inter e no Corinthians
Internacional 0 x 0 Palmeiras
Corinthians 2 x 2 Palmeiras

1997

Luxemburgo no Santos; Nelsinho no Corinthians e no Cruzeiro
Corinthians 3 x 1 Santos
Corinthians 0 x 2 Santos
Corinthians 4 x 3 Santos
Cruzeiro 2 x 2 Santos

1998

Luxemburgo no Corinthians; Nelsinho no São Paulo
São Paulo 1 x 2 Corinthians
São Paulo 3 x 1 Corinthians

2001

Luxemburgo no Corinthians; Nelsinho no São Paulo
São Paulo 1 x 1 Corinthians

2002

Luxemburgo no Palmeiras e no Cruzeiro; Nelsinho no São Paulo e no Goiás
São Paulo 2 x 4 Palmeiras
São Paulo 1 x 1 Palmeiras
São Paulo 2 x 2 Palmeiras
Goiás 0 x 2 Cruzeiro

2003

Luxemburgo no Cruzeiro; Nelsinho no Flamengo
Flamengo 1 x 1 Cruzeiro
Flamengo 1 x 3 Cruzeiro
Flamengo 3 x 0 Cruzeiro

2006

Luxemburgo no Santos; Nelsinho no São Caetano
São Caetano 2 x 3 Santos

2007

Luxemburgo no Santos; Nelsinho na Ponte
Ponte Preta 2 x 4 Santos

2008

Luxemburgo no Palmeiras; Nelsinho no Sport
Palmeiras 0 x 0 Sport
Sport 4 x 1 Palmeiras
Palmeiras 0 x 3 Sport
Sport 2 x 0 Palmeiras

2009

Luxemburgo no Palmeiras; Nelsinho no Sport
Sport 0 x 2 Palmeiras
Palmeiras 1 x 1 Sport
Palmeiras 1 x 0 Sport

Raio-x:

38 jogos
12 vitórias do Luxemburgo
11 vitórias do Nelsinho
15 empates
53 gols dos times de Nelsinho
54 gols dos times de Luxemburgo
——–
Fonte: LANCENET.com.br

Parece brincadeira, mas não é.

Rapidinho, vamos aos pontos.

Referente ao imbróglio sobre a impossibilidade de se realizar os jogos das oitavas de final da Libertadores em território mexicano (devido a epidemia de gripe suina) e motivada pela solicitação de São Paulo e Nacional (URU) em não serem obrigados a jogar no México, a Confederação Mexicana de Futebol sinalizou com a possibilidade de excluir os seus clubes da competição como forma de protesto.

A partir daí, surgiram 2 possibilidades para a resolução do caso:

1- São Paulo e Nacional jogariam contra os 3º´s colocados dos grupos de Chivas e San Luis. E essa, na minha opinião, seria a mais justa alternativa. O mérito esportivo não seria lesado.

2- São Paulo e Nacional passariam automaticamente para as quartas de final. Na minha opinião, um absurdo sem precedentes no futebol. Duas situações me fazem ter essa opinião.

1- No mérito esportivo seria um desastre, já que teríamos classificadas equipes que não teriam provado em campo que são merecedoras de continuarem sendo postulantes ao título.

2- Financeiramente é péssimo mesmo para os clubes que seriam beneficiados com a medida. O São Paulo, por exemplo, tem média entre 40 mil e 50 mil pagantes em seus jogos no Morumbi pela Libertadores. Deixaria de ganhar quantos milhões nessa brincadeira?

Mas os senhores mandatários da nossa querida Conmebol são gênios e surgiram agorinha mesmo com a solução para esse problemaço.

No dia 20 de maio, o São Paulo receberá o Chivas, no Morumbi, para realização de partida decisiva, ou seja, sem jogo de volta, onde em caso de empate, a decisão será nos pênaltis. O mesmo acontecerá com o jogo entre Nacional X San Luis.

Vejam só vocês o tamanho da genialidade. O que irá acontecer no caso de Chivas e/ou San Luis se classificarem? Nova decisão em partida única? Será que os outros clubes da competição irão aceitar isso? Afinal, para eles o caminho será mais extenso e árduo.

Ficou decidido também que, caso a Federação Mexicana confirme a retirada de seus clubes, São Paulo e Nacional estarão nas quartas de final automaticamente.

É o fim do mundo.

Parece brincadeira

O São Paulo já andava reclamando que estava há muito tempo sem jogar, agora então chega essa notícia. Se o Tricolor ganhar a Libertadores, o que vai ter de gente dizendo que o time só ganhou porque passou direto pelas oitavas não está no gibi.

Após problema com gripe suína, mexicanos desistem da Libertadores Das agências internacionais

Na Cidade do México (México)

A gripe suína, que já matou 44 pessoas no México e vem preocupando todo o mundo, também encerrou a participação dos times mexicanos na Copa Libertadores desse ano. Chivas Guadalajara e San Luis anunciaram nesta sexta-feira que desistiram de disputar as oitavas-de-final do torneio por conta da doença.

Justino Compeán e Decio de María, presidente e secretario geral da Federação Mexicana de Futebol, fizeram o anuncio da desistência dos clubes do país. “Já avisamos a Conmebol que não vamos participar. Não aceitamos disputar apenas uma partida e não aceitamos mudar o local do jogo. A única coisa que aceitamos é seguir as regras. Com certeza a Conmebol manterá as portas abertas para nós”, afirmou Compeán.

Mas os cartolas mexicanos já adiantaram que vão pedir uma indenização por conta desse problema. “O primeiro ponto é que vamos pedir um ressarcimento econômico e esportivo para os times mexicanos, que tomaram uma decisão que avaliamos correta. Não cremos que isso deva nos afetar futuramente também.”

Os dois times enfrentariam São Paulo e Nacional do Uruguai, respectivamente, na primeira fase do mata-mata. Por conta do problema, as duas equipes sul-americanas se recusaram a jogar no México e nas duas últimas semanas a Conmebol tentou achar uma solução, como a de os mexicanos mandarem suas partidas em outro país.

Com um estrangulamento do calendário com mais um possível adiamento dos jogos e sem ver uma solução após diversas tentativas, os clubes mexicanos, que apesar de fazerem parte da Concacaf são convidados a disputar o torneio sul-americano desde 1998, desistiram de participar a Libertadores desse ano.

Agora, com desistência de Chivas Guadalajara e San Luis, a tendência é que São Paulo e Nacional se classifiquem diretamente para as quartas-de-final do torneio. O time paulista enfrentaria o vencedor da disputa entre Cruzeiro e Universidade do Chile. Já os uruguaios esperariam o confronto entre os brasileiros Sport e Palmeiras.

Fonte: UOL esporte

Chazinho de Coca – Vantagem verde na Libertadores.

Poderia ter sido mais fácil, o placar poderia ter sido mais amplo, mas fosse assim e em nada lembraria a trajetória alviverde nessa Libertadores.

Luxa surpreendeu novamente na escalação da equipe, colocando Williams e Marquinhos no ataque ao lado de Keirrison, confirmando a presença de Pierre, que era dúvida, e segurando um pouco mais Diego Souza. A escalação de 3 atacantes foi inteligente, pois evitou que o Sport repetisse a boa atuação que teve no Palestra, na 2ª partida entre as equipes na 1ª fase.

Naquela ocasião Nelsinho deixou os alas enfiados como se fossem pontas e marcou a saída de bola palmeirense. Armero e Capixaba ficaram presos no sistema do Sport e o time verde quase não jogou.

Ontem Luxemburgo segurou Armero e Wendell e pressionou com Marquinhos e Williams abrindo pelas pontas. Teoricamente teria tudo pra dar certo, não fosse a péssima atuação de Marquinhos que não acertava um passe sequer e o apagado Williams, que se não errava bisonhamente como seu companheiro, pouco criava. Ainda assim, o Palmeiras começou bem melhor, como de costume, e pressionou o Sport.

Keirrison bem que tentou, buscou movimentação, mas a sorte não anda ajudando o camisa 9.

Aos 4 minutos, aproveitando cruzamento que veio da esquerda, o K9 cara a cara com o ótimo Magrão, tocou e já corria pro abraço, mas a bola tocou no travessão. Sua 3ª bola na trave em 180 minutos.

Até os 20 minutos o Palmeiras manteve-se totalmente no ataque. A partir daí o Sport começou a controlar melhor a partida e o jogo esfriou.

No 2º tempo não houve alterações, mas Luxa adiantou Diego que passou a ser quase um 4º atacante. Ainda com Marquinhos péssimo e Williams mal, coube a ele dar o gás que faltou ao time na 2ª metade do 1º tempo.

Aos 19 minutos entrou em ação o nome do jogo. Em uma dupla alteração, Luxa mandou a campo Ortigoza e Mozart nos lugares de Marquinhos e Williams.

Aos 28 o paraguaio partiu pela direita e recebeu falta feia de Hamilton, que levou o 2º amarelo e foi expulso. A 2ª etapa que já era palmeirense, passou a ser completamente verde. O Sport não encaixou mais nenhum contragolpe. Na cobrança da falta, Cleiton Xavier bateu cruzado e Ortigoza desviou para o fundo do gol. A impressão era de mais gol salvador de Cleiton, mas olhando o VT percebe-se que Ortigoza desviou de “cabelo” o suficiente para matar o goleiro.

Ainda deu tempo de Diego Souza mandar bola na trave, aos 45 minutos.

O palmeirense pode reclamar de pênalti de Durval em Keirrison no 1º tempo. Foi um agarração mais acintoso que os de costume, logo um pênalti marcável.

1X0 é pouco para se considerar uma grande vantagem, mas não ter levado gols deve ser comemorado pelo time, afinal, além da vantagem do empate, o Verdão obriga o Sport a marcar 3, caso faça um.

Confira os melhores momentos do jogão:

Já atrelado a expectativa pelo show do próximo sábado, a parede sonora que embalou a criação desse post foi a espetacular Hello, faixa que abre o mais do que clássico disco (What´s the Story) Morning Glory? do Oasis.

Cheers,