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Deadline chegando!

Com o prazo final para trocas se aproximando, os times da NBA estão a todo vapor para melhorarem seus elencos. No dia 15 de março, quem se reforçou se reforçou, e quem deixar passar a oportunidade só no ano que vem ou se assinar com um agente livre.

Trocar jogadores é a alternativa encontrada pelos gerentes gerais para tentar melhorar a posição na buscar de um título ou liberar espaço na folha salarial para uma reformulação, por exemplo. O time mais ativo nos rumores é de longe o Orlando Magic. Com o pedido de troca feito pelo pivô Dwight Howard de forma pública antes do início do campeonato, a equipe da Flórida está com um pepino nas mãos. Howard está no último ano de seu contrato, se o Magic não trocá-lo, pode perdê-lo sem ganhar nada em retorno. Se decidir negociá-lo, precisa encontrar um time que envie bons jogadores, algo difícil pelo fato de as equipes interessadas em Dwight terem o desejo de contratá-lo mantendo os jogadores talentosos, para que o pivô do Magic se sinta confortável para assinar uma extensão contratual e brigar por títulos.

Segundo o gerente geral do Orlando, Otis Smith, a procura têm sido intensa. “Todos na Liga nos ligaram, mas recentemente entre seis e oito times”, revelou Smith.  A intenção do Magic, segundo algumas fontes com conhecimento da situação, é manter Dwight e somente realizar trocas que possam fortalecer o time e ajudar a convencer o pivô a ficar em Orlando. Veremos.

Ficam cada vez mais fortes os rumores sobre o futuro de Howard no Magic

O ala/pivô francês Boris Diaw, do Charlotte Bobcats pode estar de saída do time. Diaw está no último ano de seu contrato e espera-se que ele não renove com o time do presidente Michael Jordan para a próxima temporada. Rumores indicam que ele adoraria jogar novamente para Mike D’Antoni para reviver os bons tempos do Phoenix Suns agora com o New York Knicks.

Diaw de saída com destino à New York?

A bruxa está solta para o pivô do Nets Brook Lopez. Ele se machucou no terceiro quarto do jogo contra o Charlotte no domingo, que teve a vitória do New Jersey por 104 a 101 com uma atuação fenomenal do armador Deron Williams do Nets, que anotou 57 pontos, a melhor marca de sua carreira. Lopez torceu o tornozelo direito e terá que ficar três semanas em recuperação. Ele disputou apenas cinco jogos nesta temporada, pois voltava de contusão também no pé direito que o fez perder as primeiras 33 partidas do campeonato.

Uma mudança significativa pode acontecer na NBA em breve. Será discutida a publicidade nos uniformes de jogo dos times de acordo com notícia veiculada no sportingnews.com. Muitas perguntas estão sendo feitas, porém, algumas são muito básicas, de acordo com o presidente do Golden State Warriors Rick Welts. “Vale a pena?”, perguntou ele. “Não diria que esta é uma questão fácil de resolver, mas acho que é inevitável. Temos que chegar a um acordo sobre valores e ver como tudo fica”, finalizou. Um estudo realizado pela Horizon Media calculou que uma marca exposta na parte frontal de um uniforme da NBA na altura do tórax, ocupa uma visualização de 3.5% da imagem reproduzida na TV, e poderia proporcionar um valor de U$31.18 milhões a uma franquia.

Imaginem como seria, difícil acostumar?

O presidente do Nets Brett Yormark dá seu apoio ao projeto. “Obviamente é uma decisão da Liga, mas como alguém que passou sete anos na NASCAR, sei o valor de utilizar um patrocínio no uniforme, definitivamente eu apoiaria”, disse Brett. A questão também envolve tradição, afinal, a NBA é a única Liga americana que não tem nenhum de seus times com qualquer patrocínio nos uniformes, mas tudo isso pode mudar de acordo com Chris Granger, vice-presidente executivo de Operações e Marketing da Liga. “Estamos olhando todas as possibilidades, é uma conversa em andamento”, revelou.

Agora mais um Top Ten veiculado recentemente na mídia norte-americana. Quais seriam os 10 melhores alas de força da NBA no momento. Eis a seleção, analise e comente:

10° – Tim Duncan – San Antonio Spurs: mesmo um veterano, Duncan vem com médias sólidas de 14.2 pontos e 8.6 rebotes, sendo que o Spurs está na briga pelo título, nada mal;

9° – Josh Smith – Atlanta Hawks: um dos mais versáteis da Liga, Smith continua consistente no ataque e uma máquina na defesa. Ele é o jogador mais jovem da história a atingir a marca de mil tocos na carreira. Suas médias são de 16 pontos por jogo, 9.6 rebotes e 2.1 tocos;

8° – Zack Randolph – Memphis Grizzlies: conhecido pela inconsistência e falta de jogo defensivo, Zack vem jogando muito em Memphis, com médias de 22.2 pontos e 10.8 rebotes;

7° – Amar’e Stoudamire – New York Knicks: mal na primeira metade do campeonato, Stoudamire parece ter recuperado a confiança para o restante da temporada, mesmo assim, suas médias são as mais baixas desde seu primeiro ano na Liga, com 17.4 pontos e 7.9 rebotes;

6° – LaMarcus Aldrigde – Portland Trail Blazers: um dos líderes do Blazers e com certeza um exemplo de consistência, Aldrigde foi pela primeira vez um All-Star nesta temporada, seus números não mentem, 22.2 pontos e 8.2 rebotes por partida;

5° – Chrys Bosh – Miami Heat: Bosh melhorou sua produção no Miami em relação ao primeiro ano, mas suas médias não estão próximas das que detinha nos tempos de Toronto. Mesmo assim, seus 18.4 pontos e 8.3 rebotes estão ajudando o Heat na briga pelo título;

4° Pau Gasol – Los Angeles Lakers: ficando no Lakers ou não, Gasol continuará sendo considerado um dos melhores na posição. Ele já coleciona 22 doubles-doubles, e vem com médias de 16.9 pontos e 10.5 rebotes;

3° – Blake Griffin – Los Angeles Clippers: sua habilidade atlética é espetacular, e Griffin tem mostrado que seu arremesso está melhorando cada vez mais. Ele transformou o Clippers junto com a chegada de Chrys Paul num postulante ao título do Oeste, com média de 21.4 pontos e 11.2 rebotes por partida;

2° – Dirk Nowitzki – Dallas Mavericks: após começar muito mal o campeonato, o atual MVP das Finais se recuperou e mesmo sendo considerado um veterano, ainda consegue colocar boas médias de 19.1 pontos, 6.8 rebotes e 2.1 assistências, nada mal;

1° – Kevin Love – Minnesota Timberwolves: Love vem sendo fantástico nestes primeiros três anos de sua carreira no Wolves. O recorde de 53 doubles-doubles na última temporada foi um dos assuntos mais discutidos na época. Mesmo sem ter conseguido repetir a dose neste campeonato, ele continua sendo muito efetivo, sendo o único jogador da NBA a estar entre os 5 primeiros em pontos (24.5) e rebotes (13.7). Campeão do torneio de bolas de três pontos no All-Star Game, parece que o céu é o limite para Love.

Love foi o campeão do torneio de arremessos de três pontos no All-Star Game

Caros Ferozes, vocês concordam com esta seleção? Comentem!

Até a próxima!

“Não teria durado”

Essas foram as palavras de Kobe Bryant sobre a eterna questão se a parceria com Shaquille O’neal não teria sido prematuramente encerrada. Apesar dos três títulos conquistados nos oito anos que jogaram lado a lado, Kobe e Shaq nunca foram amigos ou se deram bem. Discussões públicas aconteciam frequentemente, fatos que marcaram o relacionamento vitorioso de uma das duplas mais famosas da NBA.

 
Mas, será que hoje, com personalidades diferentes e com a experiência que a idade traz, a coisa teria sido diferente se pudessem voltar atrás? Pelo menos para Bryant não. “Não teria durado”, disse ele. “Não teria a menor possibilidade, absolutamente não”, ratificou. Kobe inclusive lembrou um acontecimento que, para ele, foi a gota d’água no que diz respeito à parceria que tinha com O’neal. “Teve uma entrevista que eu vi Shaq fazer comentários de que eu não seria capaz de vencer sem ele”, lembrou Bryant. “Depois de ouvir isso pensei, já chega! Ele fez algumas comparações entre mim e Penny Hardaway (primeiro parceiro de Shaq no Orlando Magic), e quando tomei conhecimento disso, falei, quer saber, eu não posso encerrar minha carreira com pessoas dizendo isso. Sem chance”, revelou Kobe.

 

Bryant, O'neal e a eterna pergunta: Como teria sido?

 
Na última derrota por 95 a 90 frente ao Philadelphia, Bryant marcou 28 pontos e passou Shaquille O’neal no 5° lugar entre os maiores cestinhas de todos os tempos. Apesar da história conturbada de ambos, a atual estrela do Lakers disse que vai lembrar-se de forma positiva do tempo que jogou junto com Shaq. “Eu realmente vou, pois o que conquistamos foi incrível”, reconheceu. “Especialmente por que não éramos uma dupla natural, conseguimos evoluir e descobrir como dominar e vencer os jogos, mas não era algo natural”, explicou Kobe.

 
Sobre as chances de ganhar o terceiro título sem O’neal, Bryant demonstrou que está confiante, apesar dos tropeços do Lakers neste começo de temporada. Ele já chegou a reclamar publicamente sobre a diretoria do L.A. na temporada 2007, quando até ameaçou sair do time caso os investimentos numa boa equipe não fossem realizados. Estaria ele frustrado no momento? “Estou sempre frustrado”, revelou Kobe. “Me frustro quando perco um jogo. Mas sempre acredito e obviamente estamos tentando melhorar o time. Eles (diretoria) tentaram fazer uma negociação (Chrys Paul, agora no Clippers, a NBA vetou a troca entre Hornets e Lakers), tenho certeza que estão fazendo o melhor. Não vou perder a postura ou a paciência. Acredito que estamos com o mesmo objetivo, todos sabem o que desejamos. Sabemos qual é o objetivo”, finalizou.

 
Ainda em Los Angeles, má notícia para o Clippers. O armador Chauncey Billups sofreu um forte trauma no tendão de Aquiles do pé-esquerdo e perderá o restante da temporada. “Sinto-me mal por ele”, revelou o técnico Vinny Del Negro. “Ele é um ótimo profissional. Depois do jogo o clima não era bom, todos quietos no vestiário, no avião. As pessoas sabem o quanto Chauncey significa para nós, seu caráter e liderança. Não se trata somente da sua habilidade de jogar em alto nível, mas de seu caráter e as coisas que ele agrega para nós. Foi por isso que o trouxemos e estou muito mal por ele”, desabafou o treinador.

 

Billups é carregado pelos colegas de time. Desfalque de peso para o Clippers

Outro que demonstrou sua tristeza com a contusão do colega foi o armador Chrys Paul. “Ele foi o melhor armador com que atuei desde que entrei na NBA”, revelou. “Confio nele para tudo, e não só dentro da quadra. Precisamos dele, sem dúvidas”, ressaltou Paul, torcendo pelo retorno do companheiro de equipe.

 
Agora uma boa notícia. Na verdade, ainda não é notícia, está mais para rumor, mas se acontecesse seria ótimo. Poderia a cidade de Seattle ter novamente um time na NBA? De acordo com o presidente da Liga, David Stern, é possível, mas com algumas condições. Ele confirmou que ter uma equipe em Seattle está nos planos da Liga, a cidade tentaria substituir a Key Arena, antigo ginásio dos Sonics. “Ouvimos alguns comentários sobre o interesse de uma pessoa de Seattle, que particularmente não conheço”, disse Stern. “Ele veio até mim, conversamos, deve ter sido há um ano. Foi uma conversa no geral. Ele foi apresentado por um amigo em comum”, completou Stern, sem revelar o nome ou qualquer informação do interessado. “Todos questionam se voltaríamos atrás. É claro que sim, contanto que tivessem um novo ginásio. Trata-se disso e nada mais”, finalizou David. O antigo time da cidade era a Seattle Supersonics, hoje Oklahoma City Thunder, e o principal motivo para a mudança foi o fato que a cidade não poderia construir um novo ginásio, à época uma exigência da NBA.

 

 

Payton e Kemp deram trabalho para Jordan e o Bulls nas Finais de 1995

 
Seria ótima a volta dos Sonics, que contaram com grandes jogadores em sua história, inclusive formando uma das melhores duplas da história da NBA, Gary Payton e Shawn Kemp, quem se lembra? Bons tempos!

 
Até a próxima FEROZES FC’s! COMENTEM

A volta de Odom à L.A. e as últimas do Oeste!

A conferência Oeste segue movimentada e pode ficar mais forte futuramente. Dwight Howard do Orlando Magic pediu uma troca para a direção do time antes do início da temporada, informando inclusive que não iria renovar contrato com a equipe da Flórida. Oficialmente, o pivô do Magic deixou através de seu agente três times como opções para que o negócio acontecesse que seriam o Lakers, Mavericks ou Nets. Esta semana ele teria adicionado mais uma equipe no mix, e trata-se do Los Angeles Clippers.

Segundo os rumores, ele estaria curioso sobre a possibilidade de jogar junto com o armador Chrys Paul e o ala Blake Griffin. A boa campanha do time da Califórnia, com 7 vitórias e 3 derrotas também seria um fator fundamental para o desejo de atuar por lá. Entretanto, o gerente geral do Orlando Otis Smith disse aos jornais locais que não foi procurado por nenhum representante do jogador com esta possibilidade de expandir a lista. Questionado sobre o caso, Howard continua com o discurso de que está concentrado em sua atual equipe. “No momento, eu sou Magic”, disse ele. “E isso é o que importa”, resumiu.

Por falar em jogador trocando de lado, ontem tivemos um encontro especial na rodada. O Dallas Mavericks foi à Los Angeles enfrentar o Lakers, e Lamar Odom, ex-jogador do L.A. agora com o Mavs, foi ovacionado pela torcida no Staples Center ao entrar no jogo. O jogador acenou e agradeceu a homenagem visivelmente emocionado, porém, o ponto negativo foi que a partida não ajudou em nada o clima que antecedeu o tip-off. O placar final de 73 a 70 para o Lakers mostrou a dificuldade que os times tiveram de converter arremessos. “As duas equipes proporcionaram um jogo horrível”, disse Dirk Nowitzki, estrela do Dallas. Apenas nos últimos segundos que a emoção do placar apertado deixou o jogo mais atrativo. Com uma cesta de Jason Terry da cabeça do garrafão, o Dallas empatou o placar em 70 pontos, mas o predestinado Derek Fisher mais uma vez salvou o Lakers, com uma bomba de três com pouco mais de 3.1 segundos para acabar o jogo. Vince Carter do Mavs não conseguiu fazer o mesmo no último arremesso e o L.A. venceu a partida. “É isso que eu faço”, disse Fisher, confiante. “Quando oportunidades assim aparecem, eu confio na minha habilidade de assumir o risco e fazer a jogada certa. Tenho tido sorte na minha carreira de converter algumas cestas como esta”, explicou.

Lamar Odom reencontrou Kobe Bryant e seu ex-time em Los Angeles

O San Antonio Spurs venceu o Phoenix Suns ontem à noite, e, apesar do nome do time adversário, quem parece renascer das cinzas é o ala de força do Spurs Tim Duncan. O veterano jogador de 35 anos vem atuando bem e ajudou o San Antonio a manter-se invicto em seus domínios. “Especialmente neste verão, eu trabalhei muito para ampliar o meu aproveitamento nos arremessos de longa distância”, disse ele. Quem diria hein, duas vezes MVP da Liga, 13 vezes All-Star e ainda trabalhando em seu jogo. Um exemplo.

Sobre negócios, o Thunder tem até o dia 25 de janeiro para assinar uma extensão contratual com o armador Russell Westbrook, e fontes dizem que a coisa não está tão fácil assim. O time de Oklahoma também tem a preocupação de preservar espaço na folha salarial para renovar com o reserva sensação James Harden e o titular Serge Ibaka para o próximo ano.  Dependendo de suas atuações, inclusive se for considerado o melhor armador da Liga, Westbrook pode demandar uma extensão de até U$94 milhões por 5 anos. O Thunder espera fechar negócio pelo mesmo período, porém, por “apenas” U$80 milhões.

Por falar em Thunder, uma pesquisa sobre a disputa pelo MVP desta temporada foi divulgada esta semana. De acordo com este trabalho, foi perguntado aos gerentes gerais das franquias da NBA em qual jogador votariam no prêmio. Kevin Durant foi o preferido, com 55,6% dos votos, enquanto que Lebron James do Heat foi o segundo com 44.4%. Se fosse para escolher um jogador para começar uma reestruturação na franquia, houve empate entre Durant e James, com 37% cada.  O time ideal dos gerentes seria Derrick Rose na armação junto com Dwyane Wade, nas alas Lebron James e Dirk Nowitzki e no centro Dwight Howard.

Você concorda?? Comentem FEROZES! Até o próximo Post!

CLIPPERS VENCE HEAT E THUNDER SEGUE NO RITMO DE VITÓRIAS.

A rodada de ontem à noite foi boa e também emocionante para os líderes da Conferência Oeste da NBA. A exceção do Portland Trail Blazers, que mesmo jogando em casa não conseguiu virar o jogo contra o Orlando Magic e acabou perdendo por 107 à 104, os outros times venceram. Oklahoma , Dallas, San Antonio, Los Angeles Lakers e Clippers  ganharam e embolaram a disputa pelos primeiros lugares, que promete ser acirrada até os Playoff’s.

Falando dos times de Los Angeles, o Clippers recebeu o Heat e conseguiu a vitória mais expressiva da temporada até então. O jogo foi emocionante, com direito a prorrogação e muita defesa. No final, prevaleceu o time da casa que também contou com um péssimo 4º período do trio de ferro do Heat, com James, Wade e Bosh totalizando juntos apenas 3 cestas em 8 tentativas. Ao final da partida, nada de euforia por parte da jovem estrela dos Clippers, Blake Griffin. “Foi apenas mais uma vitória, não podemos nos empolgar muito”. Pelo lado do Heat, Lebron James preferiu exaltar a defesa e a luta pela vitória até o fim. “Com a nossa defesa, tivemos a chance de vencer a partida, e é o que esperamos. Ninguém gosta de perder, mas podemos ficar satisfeitos sem ficar lamentando por esta derrota”. Griffin terminou com 20 pontos e 12 rebotes e James com 23 pontos e 13 rebotes.

Em Utah tivemos o encontro do Jazz, que ainda não tinha perdido em casa, contra o Lakers, que ainda não tinha vencido fora, mas que contava com um Kobe Bryant embalado por ter recebido o prêmio de jogador da semana na Conferência Oeste. Em uma partida muito disputada e que também acabou em prorrogação, o Lakers prevaleceu com ótimas jogadas defensivas de Andrew Bynum, que no final bloqueou um possível arremesso para a vitória de Al Jefferson, ainda no tempo regulamentar. O triunfo veio na prorrogação por 90 à 87, resultado que levou os jogadores do L.A. a comemorarem muito, principalmente pelo ótimo desempenho defensivo de Andrew, que explicou o toco em Jefferson. “Foi uma reação instantânea. Tenho sorte dele ter tentado arremessar rapidamente”, disse ele, sobre a rapidez da jogada. Se Jefferson tivesse feito uma finta, a chance do Jazz ter vencido seria bem maior. “Foi uma boa vitória fora de casa”, disse Kobe Bryant, que anotou 40 pontos. “É um ginásio muito difícil de se jogar e foi um grande teste para nós”. O destaque pelo Utah foi Paul Millsap, com 29 pontos e 9 rebotes.

Em mais uma partida que terminou em prorrogação, o San Antonio Spurs venceu o clássico do Texas contra o Houston Rockets e segue firme na disputa pelos primeiros lugares. Após o empate no tempo regulamentar, o Spurs  segurou o ímpeto do Rockets que tentou a virada mas esbarrou na forte defesa do time da casa. Tim Duncan foi o destaque da prorrogação, conseguindo roubar duas bolas e dar um toco importantíssimo para manter a equipe invicta no AT&T Center. O placar final de 101 à 95 marcou a sétima vitória seguida jogando em San Antonio, algo que não acontecia desde 2007-2008, quando venceram os 13 primeiros jogos em casa. Outro destaque da partida foi o armador do Spurs Tony Parker, que anotou 28 pontos. “Ele é inacreditável”, disse Duncan. “Sei que ele estará exausto amanhã. Ele fez de tudo para nós, atacou constantemente e encontrou uma maneira de fazer tudo certo, seja encontrar os companheiros para arremessos livres ou convertendo cestas”, finalizou. Pelo Houston, Kyle Lowry fez boa partida, com 22 pontos e 7 assistências.

Já o líder da Conferência Oeste manteve o domínio sobre seus adversários. Jogando fora de casa, o Thunder venceu o Hornets em New Orleans por 95 à 85 e alcançou a 10ª vitória na temporada. O time sofreu com o cansaço, pois fazia a 5ª partida em seis dias, mas nem isso impediu Kevin Durant e Cia, que venceram todos os jogos desta brutal seqüência. “É uma ótima sensação ter vencido estes cinco jogos”, disse Durant, empolgado. “Temos que levar isso adiante e construir um bom momento para a próxima partida. É bom saber que passamos por este teste”, desabafou a estrela do Oklahoma. Durant terminou a partida com 29 pontos e 10 rebotes e contou com a ajuda de Russell Westbrook, que contribuiu com 22 pontos com mais 7 assistências. Pelo lado do Hornets, o armador Jarrett Jack lamentou a falta de consistência da equipe durante a partida. “Mostramos que podemos ser dominantes no começo, mas ainda temos dificuldades em manter isso durante 48 minutos”, explicou. “É frustrante”, disse ele, decepcionado.

Vamos agora abordar um assunto que gerou polêmica. Na semana passada tivemos a demissão de Paul Westphal, técnico do Sacramento Kings, que teve problemas de relacionamento com o pivô do time, DeMarcus Cousins. O histórico da jovem promessa é conturbado, Cousins demonstrou ser um garoto problemático já no colegial e no primeiro ano da faculdade, pois tem um temperamento difícil que já causou problemas com juízes, colegas de time e adversários. Westphal demonstrou insatisfação com o trabalho realizado pelo pivô e seu comportamento profissional. O treinador não gostou de um suposto pedido de troca de seu pivô após uma discussão entre os dois, fato que o levou a afastar o jogador por um jogo. Geralmente, num embate entre estrela do time e técnico, quem leva a pior é o comandante, e Westphal foi demitido do cargo pelo presidente do Kings. O jogador negou o pedido de troca e tentou colocar panos quentes no ocorrido. “Esta tem sido uma semana difícil e com vários desentendimentos”, disse Cousins. “O treinador Westphal foi um grande professor e para a maioria de nós, um bom técnico. Esta foi uma decisão da diretoria”, resumiu ele. Neste caso, Westphal não tinha os números ao seu lado, a campanha do Kings naquele momento era de 2 vitórias e 5 derrotas, mas, será que ele sobreviveria mesmo com um recorde positivo? Porque nesta disputa, geralmente quem se dá mal é o treinador?

 

Opinem FEROZES!!

 

Até o próximo FASTBREAK!

Por Thiago Medeiros.