Sampa Noise – Sofrida!


Classificação sofrida sim. Mas Libertadores é assim mesmo, não é?

Se fosse para um time de expressão sim. Mas jogando com um time que mal conseguia dominar uma bola ou dar passes certos!?

Mais uma partida onde o bom futebol que se espera do São Paulo não aconteceu. Lutaram, correram e deram raça sim, mas a trave e a boa atuação do goleiro do Universitários pararam o ataque são-paulino.

Rogério sempre o Rogério!

Com o empate em 0 a 0 o jogo foi para os pênaltis.

Confesso que nessa hora meu coração estava na garganta.

Quando Rogério se dirigiu para a bola ajeitou tomou distância, meus pensamentos estavam se acalmando e foi quando o goleiro tricolor partiu pra bola e o goleiro adversário pegou. Nessa hora meu coração se posicionou ao meu lado no sofá, ficou ali quietinho. Minha camisa que tanto me acompanhou em jogos decisivos, mostrou uma ótima resistência, quando tentei rasgá-la de ódio.

Daí em diante, eu e meu coração já estávamos nos conformando com a desclassificação, quando o segundo batedor do Universitários partiu pra bola, minhas mãos se fecharam, meus pensamentos estavam todos em Rogério e deu certo! Rogério fez uma boa defesa com o pé esquerdo. Estávamos de volta à disputa.

Hernanes bate com perfeição no ângulo do goleiro. Lá vai Rogério para o gol para tentar pegar mais um, nessa hora meu coração já estava no chão ajoelhado rezando. Galvan bate e Rogério acerta o canto. Nessa hora meu coração saltou do chão e saiu correndo pela casa, mas ainda não tinha terminado.

Marcelinho Paraíba que ficou irritadíssimo ao entrar faltando apenas 4 minutos para
o fim da peleja, mas foi lá e converteu.

Agora sim. Já estávamos calmos.

Rogério se posiciona para a quarta cobrança, o batedor corre, chuta e a bola vai pra fora.

Nessa hora meu coração sofrido corre de braços abertos, comemorando e soltando rojões. Mas ainda faltava Dagoberto converter sua cobrança para que o São Paulo conquistasse a classificação.

Na hora que Dagoberto ajeitou a pelota, lembrei de toda a trajetória dele no time.

Meu coração me dizia ele não vai errar, fica tranquilo. E foi o que aconteceu. Dagoberto bateu e converteu.

Eu e o meu coração saímos correndo juntos pelas ruas, gritávamos e comemorávamos.

E agora com o coração no lugar, posso dizer que estou calmo, mas confiante ainda não.

O São Paulo terá que mostrar muito futebol para me confortar.

O São Paulo se classificou, não tive um ataque cardíaco, minha camisa não rasgou e Rogério como sempre salva o time.

E contra o Cruzeiro o que será do meu coração?

Dica musical do dia, um clássico do Dj Zinc – Creeper Feat Dynamite.

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