La Mano de dios – Um clássico alvinegro

Um clássico alvinegro

Esqueçamos a mais uma vez péssima atuação de Sálvio Spinola e dos bandeiras. Esqueçamos a entrada maldosa de Ronaldo em André Dias e a cabeçada de Miranda, impedido em 20 centímetros (depois das câmeras tira-teima é fácil ver esse tipo de lance). Vamos falar aqui do que fez o Corinthians merecer a vitória no clássico de domingo.

Primeiro de tudo, o São Paulo não jogou como o São Paulo. Não teve posse de bola, não dominou o meio de campo e não se arriscou no ataque. Além disso, não teve Rogério Ceni numa noite inspirada, falhando novamente em dois lances que poderiam ter dado tons de tragédia à partida.

Mas não foi uma derrota do São Paulo, e sim uma vitória do Corinthians. No papel o Tricolor é mais time, mas em campo o Timão jogou com doze, dada a entrega e a vontade de seus jogadores. Essa raça toda dominou a partida, com o Corinthians mais perigoso durante grande parte do jogo. E foi um gol de raça aquele de Elias ainda no primeiro tempo, e de muita entrega e oportunismo o de Christian, roubando a bola de Jorge Wagner no meio campo, aos 47 minutos do segundo tempo.

Foi uma vitória para corinthiano nenhum botar defeito.

Ao som de Fela Kuti – Zombie. Isso é afrobeat.

Rapidinhas: desnecessária e vergonhosa a comemoração de Christian após o gol. Quando o jogador comporta-se como marginal, não dá para exigir educação da torcida. E o que fará o TJD? Mais uma vez, ficará só olhando…

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