Todos os posts de João Paulo Tozo

Coordena e escreve para o Ferozes FC. É blogger do canal Esporte Interativo, colunista do SP Jornal e Colaborador do Portal Terceiro Tempo (Milton Neves). Já teve banda e brinca de ser DJ nas festas do FFC e quando convidado por outros eventos. Freqüenta estádios de futebol desde a época em que sua mente ainda não registrava fatos para a eternidade. Apaixonado por futebol e música. É fã de rádio e um entusiasta das transmissões esportivas feitas através dele. É adepto da imprensa esportiva que desce do muro. Seja do lado de dentro ou de fora. É fundador da Grife FFC e atua nas 3 frentes: Blog/Site, Programa de Rádio e Eventos.

Rapidinha: Zagueiro Henrique é convocado para a seleção brasileira.

Rapidinha: Zagueiro Henrique é convocado para a seleção brasileira.

Vou quebrar o script para comentar a inesperada, mas não surpreendente convocação do zagueiro Henrique do Palmeiras para a seleção Brasileira.

O zagueirão do Palmeiras, Henrique, que foi contratado a peso de ouro no início da temporada, chegou ao clube com fama de possuir técnica apurada e com respaldo de Luxemburgo. Jogou pelo Coritiba e ganhou destaque ao ser campeão da série B, tendo sido um dos grandes destaques. Henrique chegou ao Palmeiras como promessa, mas logo mostrou seu potencial, não sentindo o peso da camisa e assumindo logo a condição de titular absoluto da equipe.

Os mais atentos já apontavam o zagueiro de 21 anos como jogador com potencial para assumir a amarelinha, mas ninguém esperava que fosse ocorrer tão depressa. Henrique vai ocupar a vaga deixada por Juan.

Sobre a convocação, Henrique disse o seguinte:

“Fiquei muito feliz. O Fábio (Finelli, assessor de imprensa do Palmeiras) veio me falar, duvidei e perguntei para ele umas quatro cinco vezes se era verdade. É o fruto de um trabalho, todo o grupo do Palmeiras me ajudou e agradeço também aos companheiros”.

E mais:

– Não sei o que chamou a atenção do Dunga.Talvez a velocidade, a marcação e a saída de trás. Sabia que aqui no Palmeiras teria uma visibilidade muito grande, mas não esperava que fosse tão rápido assim. Agora quero agarrar essa oportunidade – afirmou.

O goleiro Marcos comentou e aprovou a chance dada ao companheiro. Fala aí Marcão:

“O Henrique é um zagueiro que todo mundo procura. Ele tem muito recurso e é rápido. Aqui no Palmeiras, todo mundo acreditava que ele jogaria na Seleção e estamos felizes por ele. Tenho certeza que ele vai ajudar muito o Palmeiras e a Seleção”.

Parabéns ao ótimo Henrique!

Quer saber mais? Alguns colunistas do Lance! Net comentam e aprovam a convocação:
http://www.lancenet.com.br/clubes/PALMEIRAS/noticias/08-03-21/259340.stm?

Ao som de Suede – Everything Will Flow

Abraços.

La Mano de Díos – A Libertadores e o Imponderável

A Libertadores e o Imponderável

Pois é, camaradinhas, mais uma rodada da Libertadores passou e mais uma vez a emoção tomou conta de torcedores, tão dopados nos campeonatos estaduais cada vez mais previsíveis.

Conto aqui o que eu vi:

Flamengo 2 x 0 Nacional

No Maracanã, o Fla fez a lição de casa e tentou apagar o vexame (futebolístico e humano) dado no Uruguai. Não foi uma partida brilhante, o adversário não era tudo isso que foi insinuado em Montevidéu e o Flamengo resolveu jogar bola e esquecer o vale-tudo. Talvez porque Toró não estava em campo?

Souza mais uma vez não marcou os gols que a torcida rubro-negra esperava, mas o tio do churrasco, Joel Santana, fez bem liberar Marcinho na lateral, pois foram de jogadas dele que saíram os gols, um em bela jogada e outro em rebote de uma cabeçada de Juan.

E se o jogo não termina enquanto Obina não marca, talvez estivéssemos vendo essa partida até hoje. Minha avó manca faria aquele gol que Obina – melhor que Eto’o – perdeu aos 33 do segundo tempo.

O Flamengo não jogou bem, mas com a ajuda do camisa 12 – a grande torcida rubro-negra – e muita raça, venceu a peleja contra um adversário que não convenceu. Olho vivo no goleiro Bruno, com duas excelentes defesas, evitando outro vexame rubro-negro.

San José 2 x 1 Santos

Por pouco a epopéia santista não acaba bem. Com um gol logo no primeiro tempo de Kléber Pereira, parecia que a coisa podia andar. Mas a zaga santista é uma peneira e toda vez que o fraco time do San José ia para cima, alguma coisa acontecia. Quando não era o gol, era uma boa defesa de Fábio Costa. Aliás, é mérito dele a fatura não ter saído mais cara para o time do litoral.

Se Fábio Costa é o grande responsável pela derrota não ter sido tão grande, o juiz foi o grande culpado pelo Santos não ter saído com o empate. No finzinho do segundo tempo ele manda seguir um lance em que Kléber Pereira é atropelado dentro da área, lance que poderia compensar o cansaço do time no segundo tempo, visivelmente abalado pela altitude de mais de 3 mil metros de Oruro. Vai ver a falta de oxigênio também atrapalhou o juiz, que confundiu futebol com rúgbi. Coisas do futebol. Ou não.

Deportivo Luqueño 1 x 1 São Paulo

O Imponderável atua no futebol, como dizia Nelson Rodrigues. Em um jogo feio contra um adversário fraco, o Tricolor paulista por pouco não sai vitorioso. Miranda na zaga fez toda a diferença até sair de campo grogue depois de uma cabeçada, Hernanes aos poucos recupera o futebol de 2007 – embora seja ainda uma pálida sombra do craque que foi ano passado -, Rogério Ceni mais uma vez fecha o gol com uma linda defesa, Jorge Wagner atua bem tanto como meia quanto como ala, inclusive arriscando bons chutes de fora da área e Adriano vem melhorando a cada partida. Mais uma vez foi por muito pouco que ele não marcou.

Mas então o Imponderável entrou em campo. Aloísio, no banco há muitos jogos por conta de lesões e suspensões, entrou no lugar de Borges – que muito tentou e pouco produziu – para fazer o gol que definiria o placar. Estrela de goleador, marcou um lindo gol de cabeça logo no primeiro lance de ataque com ele em campo. O atacante que estava no banco, “bichado” como andam dizendo por aí, entrou e fez. O Imponderável.

Depois do gol o São Paulo passou a administrar o jogo contra um adversário que tentava compensar a falta de criatividade com incansáveis e ineficazes cruzamentos na área. Mas foi numa das poucas jogadas construídas pelo Luqueño que veio o gol, aos 47 do segundo tempo. Depois de uma troca de passes realizada mais no susto do que na técnica, um chute de fora da área selou o placar da peleja. O Imponderável.

O São Paulo jogou bem, mas desperdiçou infinitas chances de gol em contra-ataques mal-resolvidos, e ainda não há um meia que ligue a defesa ao ataque – Éder Luis por enquanto não é esse homem. O adversário, que não era forte, não parou de tentar, pois jogava em casa. Visto dessa forma, o empate até que foi bom resultado, pois deixou o time brasileiro na liderança do Grupo 7. Mas ainda é muito pouco para um time que quer ser campeão, apesar dos comentários de Marco Aurélio Cunha.

Colo – Colo 2 x 0 Boca Juniors

Antes de mais nada, Riquelme é um jogador diferenciado. É brincadeira o sangue-frio, o olhar atento e a precisão de seus passes. ESSE É CRAQUE e jogaria no meu time (e creio que no de vocês também). Mas Riquelme não é Deus, e ontem só Deus salvaria o Boca, jogando mal fora de casa contra um adversário rápido e com bons jogadores. Com o resultado em Santiago, o Boca está em terceiro no Grupo, dois pontos atrás dos líderes Atlas e Colo-Colo. Também é pouco para um bom time – o melhor do campeonato na minha opinião – que vem como campeão da Libertadores 2007.

Dois jogos que não vi, mas que merecem ser mencionados: Fluminense 2 x 1 Libertad e Cruzeiro 1 x 1 Caracas, os dois fora do Brasil. Bons resultados brasileiros!

É isso aí, camaradinhas, desculpem a sinceridade, mas a Libertadores me deixa muito mais animado que os Estaduais. Essa rodada foi uma beleza e vejo coisa muito melhor vindo por aí.
Me despeço ao som de Cock Sparrer – We’re Coming Back, porque como diz a canção da torcida do Liverpool, You’ll Never Walk Alone.

Chazinho de Coca

Semifinais dos Grandes?

Estaria o Campeonato Paulista caminhando para uma semifinal com os quatro grandes? Essa hipótese era descartada até pouco tempo, mas a incrível ascensão palmeirense e a regularidade corintiana já colocam os dois maiores rivais como favoritos a garantir duas das vagas. O São Paulo que está num momento complicado, mas ainda possui um belo time, pode também beliscar e até o Santos, que eu mesmo cheguei a apontar como um dos prováveis papelotes do ano, vem se recuperando e hoje está há poucos pontos do G4. Será que Guará, Ponte Preta e cia do interior terão forças para garantir ao menos uma das vagas?

Macho que é macho!

Na verdade não me lembro como termina esse ditado. Na verdade nem sei se é assim mesmo, mas enfim. Mas quero apenas ilustrar um assunto um tanto desagradável, mas que remonta a questão da imparcialidade na crônica esportiva.

Assim como alguns dos meus ídolos na crônica esportiva brazuca, eu não tenho medo e nem vergonha de escancarar a minha paixão clubística. Óóóóóóó, quanta surpresa a sua ao ler isso que vou escrever agora – Sim, eu sou palmeirense. Palestrino de raiz, de sangue, de amor passado e pai para filho. Poooooxa vida, mas e agora, com que cara vou comentar as rodadas por aqui? Com a mesma que sempre tive. Antes de ser palmeirense, sou um apaixonado pelo esporte mais fascinante do universo e por tudo o que o cerca, o Palmeiras seja talvez apenas a minha válvula de escape para escancarar esse meu sentimento.

Por que estou escrevendo isso? Oras, pois uma das coisas que mais me incomodam é ser chamado de tendencioso, parcial e coisas do tipo. Algo parecido aconteceu em minha ultima postagem, onde comento o jogaço entre Palmeiras e São Paulo e ainda que tenha sido escrito por pessoas que me conhecem e de repente quisessem encher o meu saco, elas conseguiram…ahahahahahahaha. Mas isso apenas não seria motivo para eu escrever esse “desabafo”, contudo algo muito semelhante aconteceu com aquele que, dentre alguns, é meu grande ídolo dentro da crônica esportiva, Mauro Beting. O outro é José Silvério, mas isso fica pra uma outra hora.
Mauro foi interpelado pelo superintendente, para-raio, brincalhão, ou seja, lá que função exerça o Sr. Marco Aurélio Cunha no São Paulo, simplesmente por discordar da costumeira choradeira que Cunha costuma ter quando seu time é derrotado. Parte da discussão eu irei copiar aqui, diretamente extraída do blog do Mauro, mas ao final dessa papagaiada toda que escrevo.

Ainda que há anos luz da competência e da sobriedade de Mauro, procuro me espelhar na sua forma de conduzir os assuntos que cercam o mundo da bola. Talvez eu só tenha, AINDA, mais fios de cabelo na cabeça do que ele, mas mesmo nisso eu caminho a largos passos para um empate técnico.(rs). E é baseada nessa inspiração, que resolvi derrubar assumir minha palestrinidade, mas também deixar bem claro que assim como sou o primeiro a me entusiasmar com os bons momentos do time, sou também um feroz combatente dos maus momentos do clube – coitado do Mustafá se esse blog existisse a mais tempo – e também gosto de futebol e sei sim, reverenciar bons momentos de todos os clubes pelo mundo afora. Aliás, sou Liverpool na Inglaterra e Juventus na Itália, já pra abrir tudo de uma vez.

Para encerrar, deixo aqui minha solidariedade ao Mauro e aos demais cronistas que possuem vergonha na cara e que conhecessem a arte do riscado como poucos e que antes de torcedores, são profissionais.

Abaixo a coluna com o trecho da discussão entre Mauro Beting e Marco Aurélio Cunha:

Saber perder
postado por Mauro Beting
Desde 2005, não conheço time que tenha aprendido a ganhar tanto quanto o São Paulo.Mas também não conheço cartolagem que não saiba perder tanto quanto a Tricolor.Uma pena.Sobretudo para aquela direção tida e havida (não sem razão) como exemplo para tudo.Um clube acostumado às glórias estaduais, nacionais e mundiais conquistadas com talento, trabalho e suor não pode achar que só perde por armações de apito, de tribunas e de gabinetes.Nem desdenhar os campeonatos onde eventualmente não esteja bem – até porque ainda pode e deve melhorar.O que ainda dá forças ao enfraquecido São Paulo é que comissão técnica e elenco sabem que precisam melhorar – e muito.E que não jogaram chuteiras e toalhas no gramado.Diferentemente de parte da direção, bem acostumada a tantas conquistas, e esquecida das dificuldades do jogo.Direção que ao perder um jogo (e se perder totalmente em reclamações) desdenha e desmerece a própria grandeza do clube, dos campeonatos que disputa, dos rivais que enfrenta.Sorte do torcedor que ele ainda tem um elenco com vergonha na cara.Sorte da esmagadora maioria das arquibancadas é que ela sabe das deficiências próprias, e não culpa quem não tem a ver com eventuais e naturais derrotas.Falta, agora, a mesma conscientização por parte de alguns são-paulinos das cativas e camarotes.De torcedores profissionais e, principalmente, dos profissionais torcedores.P.S.: Para quem ouviu a minha discussão com Marco Aurélio Cunha pela Rádio Bandeirantes, alguns esclarecimentos:1. Ele é meu amigo e o considero demais como profissional do esporte e da medicina.2. Já conversamos fora do ar (minutos depois da discussão) e mantemos o respeito profissional.3. Foi coisa do jogo.Eu estava feliz. E ele, infeliz.Palavras dos dois.ADENDO: Para os muitos que não ouviram, apenas a suma da discussão:- Discordei quando ele disse que apenas o último pênalti havia sido pênalti em Ribeirão Preto.- Eu concordei com Marco Aurélio Cunha quanto aos pênaltis não dados a favor do São Paulo no SP-08. Citei dois – contra Corinthians e Rio Claro.- Ele disse que havia mais pênaltis e que eu não havia visto todos os jogos. Isso fez com que eu dissesse que eu era pago para ver futebol. Havia visto todos os jogos que MAC havia observados. Mas que respeitava a opinião dele, mesmo com ele não respeitando a minha, como normalmente ele não respeita a dos outros quando o time dele perde.- Quando ele disse que eu estava contente com a vitória do Palmeiras, respondi que eu assumia quando estava feliz, e ele não assumia quando estava muito infeliz. Como naquele momento.Foi apenas essa a discussão.Nada demais. Nem postaria a suma não fossem tantas as manifestações.O interessante é que concordamos nos pontos mais importantes.Como sempre, acabamos exagerando, e fomos levados pelas paixões.Como muitos que apenas xingam sem saber o porquê
Fonte:
http://www.lancenet.com.br/blogs_colunistas/mauro/default.asp
abraços!

La Mano de Díos – Moleque Travesso!

Moleque Travesso!

“Em 1930 o Clube Atlético Juventus disputou o primeiro campeonato da Divisão Principal de São Paulo. E nesse ano, dia 14 de setembro, o Juventus recebeu o apelido de “Moleque Travesso“, criado pelo jornalista esportivo Thomaz Mazzoni, do jornal A Gazeta, após uma surpreendente vitória sobre o Corinthians por 2 a 1, no estádio de Parque São Jorge de propriedade dos corintianos. A partir dessa data o “Moleque Travesso” se eternizou como símbolo do C. A. Juventus.”
(copiado do blog http://voudekombi.blogspot.com/)

Éééééééé… mais uma vez o moleque aprontou com o Timão!

Rapidinhas: Vitória incontestável do Palmeiras no jogo de domingo. Porém, o placar não reflete o que foi o jogo… São Paulo dominou o primeiro tempo e Adriano fez sua melhor partida até agora. O Palmeiras ganhou o jogo no segundo tempo, com a entrada de Martinez, que desnorteou o meio-campo tricolor e resultou nos três penais – todos eles bem marcados -, e digo mais: tem que ter culhão pra marcar três na mesma partida!

E não é que o Santos ainda respira e vem comendo pelas bordas? Eu acho que não vai dar tempo pro time do litoral chegar, mas a beleza do futebol tá aí, na imprevisibilidade.

E vocês, o que acham?

Pois é, camaradinhas, a de hoje é breve, mas mais do que necessária… em homenagem àquele que talvez seja o time mais simpático do Brasil: Juventus! Me despeço ao som de Madness – Shame & Scandal

Chazinho e Coca: Palmeiras 4 X 1 São Paulo

Palmeiras 4 X 1 São Paulo

Impressionante como os papéis se inverteram tanto das ultimas temporadas para cá. Até pouco tempo, um clássico entre Palmeiras e São Paulo teria tudo pra ser um grande jogo, mas a vitória são paulina era quase certa, hoje não! Não que o placar de 4 X 1 represente a real diferença entre esses dois gigantes, mas que a vitória palmeirense era algo mais próximo de acontecer, poucos ousam contestar. Contudo tem de se salientar que o estado do gramado após a chuva que castigou Ribeirão Preto deixava a coisa mais equilibrada, já que claramente beneficia o time menos técnico, atualmente o São Paulo.

O jogo começou equilibrado, mas aos poucos se percebeu que Valdívia, Diego Souza e companhia teriam dificuldades para arquitetar suas jogadas costumeiras e assim o São Paulo começou a crescer no jogo. Não foi um jogo violento, mas as jogadas tornavam-se ríspidas devido ao estado do gramado e muitos lances assinalados pelo árbitro podem ser contestados, mas nada que possa crucificá-lo. Cotovelada de Kleber em André Dias, cartão amarelo dado a Diego Souza e outro não dado a Carlos Alberto em lance semelhante, impedimento complicadíssimo marcado contra o SP, mas nada muito agudo para justificar as reclamações de Marco Aurélio Cunha ao final da partida, dizendo que tudo atualmente é contra o São Paulo. Possivelmente ele já se esqueceu de como as arbitragens ajudaram a equipe tricolor nas temporadas passadas, sobretudo no ultimo Brasileiro, inclusive contra o mesmo adversário da tarde desse domingo.

Mas voltando ao jogo. Adriano, que, diga-se de passagem, foi o melhor jogador do São Paulo, fez belo gol de cabeça. Poucos minutos depois, o ex são paulino Kleber fez um golaço e deixou tudo igual. No segundo tempo Luxa promoveu a entrada de Martinez e o time voltou melhor. Dominando as ações da partida, o Palmeiras começou a construir sua goleada, sobretudo pela imprudência da zaga tricolor, que com faltas bizarras e contundentes, facilitou a missão palmeirense na tarde desse domingo. Assim, Denílson, Valdívia e Diego Souza completaram a goleada alviverde.

Os 4X1 podem não representar a real diferença entre as equipes, mas a vitória sem grandes dificuldades sim.

Rogério Ceni disse recentemente que a torcida tricolor precisa ter paciência, pois a temporada será complicada. Talvez ele tenha sua razão.

Já o Palmeiras de Valdívia, Diego Souza e de agora em diante do ótimo Kleber, tem muitos motivos para comemorar. È o nono jogo sem derrotas e a terceira grande vitória com viradas incríveis, mas que ao contrário do que acontecia num passado bem recente, não é obra apenas da transpiração, mas também da inspiração e qualidade de seu atual elenco.

O som que embala o momento não poderia ser outro, já que ainda não me desliguei do clima criado pro Paul Banks e sua trupe: Interpol – Lighthouse.