AI DE MIM FUTEBOL BRASILEIRO!

Sou de uma época de quando nós, os aficcionados por futebol, somente sabíamos o que acontecia dentro das quatro linhas do futebol brasileiro. É aqui onde os verdadeiros artistas dessa arte estavam e faziam acontecer. Futebol inglês? Chuveirinho. Alemão? Algo parecido com futebol. Espanhol? Italiano? Holandês? Francês? Correm atrás de nós.

Com 30 anos já posso ser saudoso de equipes que bateriam de frente com qualquer Real Madrid, Barcelona, Bayern, Manchester City, Chelsea, PSG, ou qualquer time de magnatas que injetam seus milhões de euros.

Com duvidar de um São Paulo comandado por Telê Santana, ou um Palmeiras e Corinthians do “pofexô” Luxa, ainda na pegada de colocar seu nome na história do futebol brasileiro. Sei não se a Portuguesa, hoje uma combalida Lusa, de Dener, e depois de Rodrigo Fabri, teria graça ao enfrentar o pragmático Chealsea de José Mourinho. Ou o Vasco de Romário, Juninhos, Euller e cia, seria páreo para os galácticos do Real Madrid. Não sei. Mas a certeza é que o Grêmio de Felipão (de 95/96, não o de agora) seria hors concurs nessa tal Premier League.

Nessa época, grande no Brasil tinham três, quatro jogadores servindo a seleção brasileira, melhor time do mundo.
Quase três décadas se passaram, o futebol mudou, se globalizou, virou organização, business, e a ordem se inverteu. Agora somos nós que praticamos algo parecido com esse tal de futebol, e os 7×1 é, e sempre será, uma das maiores verdades escritas na história do futebol mundial.

Mas ser saudosista é chato demais. Ficar chorando por algo que passou e não volta mais é esquecer de olhar para a frente. Pior, é esquecer que se o futebol foi criado por ingleses, é no Brasil onde tomou cores e graça, e onde sempre será sinônimo.

O maior problema do futebol no Brasil pode ser explicado e comparado as mazelas da sociedade brasileira, que se afunda por péssimas administrações com políticos e empresários de terceiro mundo que não visam o coletivo. Fazendo uma analogia, estão mais preocupados em espancar professores do que investir na educação.

Se você leu este texto e está se perguntando, “mas que diabos o futebol (e o esporte em geral) tem a ver com política, com a sociedade?” deixo aqui um vídeo com dois mestres brasileiros que não vão responder a nenhuma dessas dúvidas, infelizmente só irão aumentá-las.

Salve Abujamra!

 

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