HÁ 50 ANOS ADEMIR DA GUIA TORNAVA-SE DIVINO.

Abro o livro “Os 10 Mais do Palmeiras”, do caro Mauro Beting. Página 106, a última do 6º jogador na ordem de 10. Na desordem causada pela ordenação crescente dos anos de atuação de cada um. Ele que dos 10 é o 1º, hoje equiparado somente a um santo. O Santo e o Divino. Da ordem celestial ao mundo dos humanos.

Há 50 anos estreava a primeira das divindades alviverdes. Emblemática, a sua estréia foi contra o Corinthians e um 3X0 para o alviverde dava o tom do que viriam a ser os próximos 900 jogos que Ademir da Guia faria pelo Palmeiras.

Ainda no livro do Mauro, pesco uma declaração do saudoso Fiori Giglioti, que assim definiu o futebol do Divino da Guia: “É difícil apontar uma grande partida de Ademir. Foram tantas. Impossível, porém, é lembrar um jogo ruim…”.

Impossível ainda é definir o que senti no dia em que quase orei a oração do torcedor descrente das orações ao futebol, mas crente de estar diante da divindade da minha estirpe. Neste dia nem jogo tinha, nem bem o time vinha, mas a furtiva lacrima que se desprendeu acho que até ao Divino surpreendeu.

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