Texto: João Paulo Tozo
Noventa e seis anos não são nada perto da eternidade que lhe espera. Mas é tanta coisa quando se é Palestra.
Noventa e seis dos anos mundanos. Noventa e seis dos anos dos campos.
Noventa e seis que soa tanto. Mas que nada é quando se multiplica pelos milhões de sonhos, milhões de mantos, milhões de encantos.
Noventa e seis anos do Palestra dos que já se foram. Do Palmeiras dos que hoje vibram, dos que hoje cantam. A Sociedade dos que por ti se eternizam.
Noventa e seis anos vezes os meus, vezes os seus, vezes os nossos anos. Noventa e seis vezes milhões. Milhões de vidas, milhões de almas que vivem a sua aura.
Tantas são as palavras a disposição. Mas nenhuma delas serve para descrever a importância de seus noventa e seis anos de paixão.
Obrigado. Talvez seja o sentimento de gratidão o que hoje devemos lhe direcionar.
Obrigado por existir. Por ser nosso. Por ser gigante. Por ser infinito dentro de cada um de nós que escrevemos com nossas vidas, a sua.
Obrigado por ser infinito dentro dos seus noventa e seis anos. Obrigado por ser Palmeiras.