Chazinho de Coca – Em clima de amistoso, Palmeiras dá tchau para a Libertadores…

…e um olá para as enxurradas de críticas e cornetas que já estão soando no Palestra Itália.


No 1º tempo o jogo parecia um amistosão internacional. Não se viu a disposição esmeraldina de outras missões impossíveis e alcançadas na mesma Libertadores. Não se viu o 3-5-2 que tanta velocidade emplaca no time de Luxemburgo funcionar dessa vez. Não se viu um Diego Souza aceso como o meia costuma ser em jogos dessa envergadura.

Dentro desse cenário, a bola pouco chegava em Keirrison e ele também pouco a buscava. Williams não foi agudo como costuma ser, mas sacá-lo na 2ª etapa não acho que tenha sido a opção mais acertada. As entradas de Ortigoza, que sempre traz fôlego ao time, sim. Assim como a de Obina, que teve duas chances para entrar no hall de heróis palestrinos na Libertadores. Posto que Cleiton Xavier já ocupa desde o petardo contra o Colo-Colo. Mas exatamente por ocupar esse posto, o camisa 10 parece ter achado que poderia mandar mais um pombo sem asa como aquele e arriscou chutes, alguns pavorosos, em momentos onde trabalhar a bola era a melhor opção.

O Juiz foi bem fraquinho. Houve 2 lances de pênalti na 1ª etapa, um para cada lado. Claríssimos? Não necessariamente. Fez certo ao usar do mesmo critério para não assinalar nenhum deles. Mas tivesse dado e a probabilidade de assinalação de ambos levaria o jogo para as penalidades.

Na 2ª etapa houve pênalti em Obina no lance em que o centroavante perdeu gol feito. Houve também um lance de pênalti em Marcos, num dos tantos momentos em que o santo tentou transformar-se em Deus arriscando-se na área adversária. Foram PENALTIS? Escandalosos não, mas foram lances assinaláveis. Justificam a eliminação? De maneira nenhuma.

Mesmo abaixo do que pode ser, Palmeiras foi mais time ontem. Aliás, o Nacional é de um nível técnico baixíssimo. Mas a melhor condição técnica do Verdão esbarrou na bem armada retranca uruguaia. Além das 2 chances claríssimas de Obina, Cleiton Xavier mandou bola na trave em cobrança de escanteio. Keirrison desviou chute de Diego Souza e por pouco não colocou pra dentro. Danilo quase marcou o seu aos 14. Cleiton Xavier quase faz o seu de cobertura, lance salvo em cima da linha pela zaga uruguaia. Antes disso, o Nacional quase liquida de vez em chute para fora de Garcia.

Em um jogo onde o time da casa fez uma cera danada, menos de 5 minutos seria absurdo e ele deu apenas 2. Enfim, fatos, passagens, situações que tentam, mas não explicam e não justificam a eliminação palmeirense de mais uma Libertadores.

Para o Palmeiras sobrou o BR09 e a certeza de que não será fácil criar um clima de paz pelos lados do Palestra. Hoje os muros já estão pichados e a cabeça de Luxemburgo é pedida.

Mudar o comando agora não será inteligente. Mas há de se convir de que os frutos colhidos até agora com a milionária comissão técnica luxemburguiana não tem sido dos mais polpudos.

——

Fonte/ Imagem (lancenet!)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *