Chazinho de Coca – As rápidas e deliciosas (algumas) da sexta-feira.

O mundo da bola acordou nessa sexta-feira com um susto – para muitos, um alívio. A eliminação do Boca Jrs nas oitavas de final da Libertadores.

Com 6 títulos na bagagem, alguns deles obtidos contra brasileiros, outros eliminando clubes brazucas em fases decisivas. A verdade é que o Boca é o grande pesadelo dos brasileiros quando o assunto é Taça Libertadores da América (com essa nomenclatura mesmo porque é muito mais bonita).

O responsável pelo feito é o Defensor do Uruguai, clube de tradição no futebol uruguaio, mas longe de ser equiparável aos monstros Nacional e Peñarol, ambos com 3 títulos mundiais.

Jogando no mitológico estádio La Bombonera, o Boca tinha 2 resultados de empate que lhe interessavam – 0X0 e 1X1 – além da vitória, claro. A partida era tida como protocolar.

Mas vejam só como são as coisas. Um cara chamado “Diego DE Souza” foi o responsável por despachar os “hermanitos”. Apesar do nome, o cara não é brasileiro. Embora seu futebol seja abrasileirado. Rápido, habilidoso, atrevido. Foi sustentado pela boa atuação dele, somado a grande partida do goleirão Martín Silva, que segurou o que veio à sua meta, que o Defensor assombrou a América ao eliminar o eterno favorito.

O Boca não é nem sombra do time que já foi. Riquelme retornava de contusão que o deixou parado 40 dias, ainda assim foi o mais lúcido do time. Palácios, Palermo, Vargas, uma sucessão de insucessos desses que em outrora botavam o pânico nos adversários.

Resta ao Boca a disputa pelo Campeonato Argentino, onde ocupa atualmente a honrosa 16ª colocação.

Veja como foi:

Adriano, Petckovic…Aleilson, Flamel, Alex Cruz e Arthuro. Quem?

São tão desconhecidos que o meu “Word” sublinhou os nomes dos novos contratados do Flamengo com a linha vermelha, que sinaliza erro.

Até o Word sabe que algo está muito errado pelos lados da Gávea.

E o time do Dunga?

Josué? Gilberto Silva?

Bom, gostando ou não dos nomes, de uma coisa não podemos chamar o técnico da seleção da CBF – incoerente. Afinal ele insiste nesses nomes há tempos. Ele ama os caras, ele é apaixonado pelo futebol deles. Que assim seja, Dungão.

Por outro lado, quantas oportunidades o Dunguístico treinador Teixeirístico teve para chamar André Santos, Ramirez e Nilmar? Merecem mais do que Josués e Gilbertos da vida, mas logo agora que os clubes pelos quais eles se destacam estão em fases decisivas na Libertadores e na Copa do Brasil?

André Santos irá desfalcar o Corinthians na 2ª partida das semifinais contra o Vasco pela Copa do Brasil. Caso o Timão chegue as finais, André fica fora também do 1º jogo.

Ramirez desfalca o Cruzeiro na 2ª partida contra o São Paulo, pelas quartas de final da Libertadores. E Nilmar (só isso) não encara partida decisiva do seu Internacional contra o Coritiba, também válida pelas semifinais da Copa do Brasil. Se o Inter for à final, acontece com ele o mesmo que com Andre Santos.

Absurdos da normalidade usual da entidade mãe do nosso futebol.

Fico por aqui, naquele embalo agradável dos Pet Shop Boys – West and Girls

Cheers,

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