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Chazinho de Coca – Considerações acerca da derrota palmeirense e da péssima atuação do árbitro.

Há alguns pontos a se destacar nessa doída derrota palmeirense no RJ.

O time de Muricy Ramalho não começou a perder o título ontem. O péssimo futebol não aconteceu somente na partida contra o Fluminense. A ineficiência de jogadores chaves como Diego Souza, Armero e sobretudo Vagner Love já vem há algumas rodadas. Muricy não acerta a mão há tempos também.

É legítima a reclamação contra Simon. O gol anulado de Obina foi absurdo e não era passível de interpretação pois foi na lata do moribundo arbitro.

O pênalti em Danilo existiu, mas nesse lance sim a interpretação e a localização do péssimo árbitro pode justificar o seu erro.

Simon é o que há de pior na arbitragem brasileira. É péssimo tecnicamente, mas é o mais premiado árbitro de nosso quadro. Por quê?

O que faz Simon ser tão odiado pela opinião pública e ser ao mesmo tempo tão adorado pela CBF? O que faz o juiz que possui os erros mais bizarros dos últimos tempos ser premiado com a sua 3ª Copa do Mundo? Ele é o retrato da nossa arbitragem para o resto do planeta? Deus me livre!

Este é o “professô”, brincalhão e árbitro nas horas vagas, Carlos Eugenio Simon.

E por que os árbitros ganham o direito de ficar em silencio, mesmo após patética atuação como a do infeliz árbitro de ontem no Maraca, enquanto técnicos, dirigentes e jogadores têm de dar a cara pra bater nas coletivas?

O Palmeiras não caminha para um fiasco por causa do Simon. Mas esse erro crasso do árbitro humorista é só mais um para sua extensa coleção e deveria ser suficiente para levá-lo a uma geladeira eterna e excluí-lo da próxima Copa. Além de servir como um pedido de desculpas da CBF para o futebol mundial, por ter aceitado e glorificado por tanto tempo e pateticamente, Carlos Eugênio Simon.

Quanto ao Palmeiras. Que junte seus cacos, que leve a campo Pierre, Cleiton Xavier. Que Muricy não seja injusto com Obina e saque V.Love do time quando necessitar. Que Diego Souza receba uma dose de adrenalina para ficar ligado. Que Armero volte para a base e treine fundamentos. Ou que todos eles peguem as fitas de seus jogos no 1º turno e vejam que bom futebol eles sabem desempenhar, falte talvez um pouco mais de gana nessa reta final.

Cheers,

Palpites e considerações acerca da 34ª rodada do BR09

Meus nobres,

Vamos aos palpites da trepidante e empolgante 34ª rodada do BR09.

Na briga pela improvável fuga da série B, o Sport recebe o Cruzeiro, mais para Libertadores do que para título. O 1º acredito já ter ido. O 2º não deve atingir o G4 derradeiro. Palpite: Sport x Cruzeiro – empate

Um jogo de 2 bons times, de campanhas dignas. Vitória e Avai devem carimbar presença na Sulamericana. O que não é um objetivo para ninguém no início do campeonato. Palpite: Vitória x Avaí – Vitória

Aqui a briga é pela permanência na série A – muito mais próxima do Peixe do que do Timbu. Palpite: Santos x Náutico – Santos

Jogaço! Partidaça! Classicaço! Eis o legítimo jogo com cara de anos 80. Um Galo renascido depois de temporadas de ostracismo, contra um Flamengo de melhor futebol no 2º turno. Melhor futebol, não melhor campanha. Palpite: Atlético x Flamengo – empate

Aqui o jogo do time que já pensa em 2010. Que pensa em Roberto Carlos, em Riquelme. Que esqueceu de 2009. Que esqueceu do BR09, mas que é Corinthians, que joga em casa. Contra o bravo Santo André que tenta se segurar na elite. Palpite: Corinthians x Santo André – empate

Esse é o outro jogaço da rodada. Mais tenso que o do Mineirão. Vale a liderança de 2 pontos ou de igualdade na pontuação, mas vale. Vale a confirmação de uma recuperação que pode e deve ser tardia na luta contra o rebaixamento, mas uma recuperação que elevou os ânimos tricolores. Pela obrigação de voltar a ganhar algo grande após 10 anos, de ganhar um BR após 15 anos. Palpite: Fluminense x Palmeiras – Palmeiras (apertadíssimo)

Aqui vai dar um certo sono. Atlético PR não deve cair, não deve dar em nada. O Goiás deve pegar Sulamericana e nem precisa se matar para isso. Palpite: Atlético-PR x Goiás – empate

Um time massacrado pela opinião pública por práticas estranhas nas últimas semanas. O outro briga mais por Libertadores do que por título. Palpite: Barueri x Internacional – Internacional

O Fogão briga para não deixar o espaço que é seu na elite, mas vem de uma eliminação feia na Sulamericana. O Coxa ainda pode cair, mas não deverá faze-lo. Palpite: Botafogo x Coritiba – empate

Chazinho de Coca – De repente, líder!

Foram 14 jogos com 10 deles saindo atrás no placar. Foram 12 pontos dos quais apenas 1 foi conquistado. 4 jogos sem vitória, com 1 empate e 3 derrotas. Nessas 3 derrotas, nada de balançar as redes adversárias. Obina havia marcado apenas 1 gol desde a chegada de Muriçoca Ramalho. O último lampejo de campeão havia acontecido nos 30 minutos finais do clássico contra o Santos. Diego Souza não jogava nada desde sua convocação para o time do Dunga. Ortigoza não gozava de muito prestígio com o “chefe”. Pierre, Mauricio Ramos , Cleiton Xavier e agora Edmilson, baleados. Os rivais chegaram. Um deles até postou-se na dianteira provisória, que por 17 rodadas fora uma dianteira verde.

Mas de repente, líder!

De repente o time não saiu atrás no placar. De repente foi conquistado em um só jogo, o triplo de pontos que se havia conquistado em 4 rodadas. De repente balançou-se a rede do adversário em 4 momentos. De repente Obina guardou a criança 3 vezes no gol do rival. De repente aconteceu uma performance de campeão durante os 45 minutos finais. De repente Diego Souza despertou e esbanjou seu ótimo futebol. De repente Ortigoza fez grande partida e deu dinâmica interessante ao ataque verde. De repente os suplentes de Pierre, Mauricio Ramos, Cleiton Xavier e de Edmilson deram conta do recado, com sobras.


E de repente os rivais ficaram para trás. E de repente a liderança que quase ganhou 3 cores, voltou a brilhar com o verde intenso.

E de repente a torcida……bom, o “de repente” não dá encaixe com essa torcida. Firme, forte. Outrora nas derrotas, hoje na vitória. Sempre presente. Empurrando o time que, DE REPENTE, voltou a dar pinta de campeão.

De repente você até quer dar uma sacada no jogão de ontem no Palestra:

Falando em campeão, tive como parceiro na feitura do post, Matt Bellamy e o seu fantástico Muse. Banda de cabeceira, banda de coração. No máximo do volume do meu tocador de mp3, Muse, com o petardo Invincible.

“Together we’re invincible”

Cheers,

Do Populacho! – Pelo menos uma!!

A torcida do Corinthians não aguentava mais, mas, finalmente, uma vitóriazinha para quebrar o gelo. Com belo gol do argentino De Federico o Timão deu uma alegria no fim de noite da quarta-feira, contra o Vitória-BA. Mas não se enganem…que joguinho morno.

O Corinthians ainda precisa de reforços, principalmente no meio e laterais. Riquelme, ao que parece, não vem, e se vier será só no ano que vem…e se vier terá de controlar seu conhecido humor. Chegou a especular-se a volta de Douglas, mas nada certo. Para as laterais nenhum comentário.

Os que chegaram a pouco não serviram, ainda, para as posições vagas. Federico é meia-atacante, como ele mesmo gosta de dizer, e Edno ainda não teve chance de mostrar o que pode fazer.

Mas a vitória sobre o Vitória não tem o mesmo peso que teria no clássico de domingo, contra o (até agora, faltando 5 minutos para começar o jogo contra o Goiás, ex)líder Palmeiras.

O timão realmente não tem mais o que fazer neste BR-09, mas isto não necessariamente tira a vontade de bagunçar a parte de cima da tabela.

Do Populacho! – mais uma em casa!

Não foi desta vez que o Corinthians “encaixou” o jogo. Perdeu, em casa, para o Cruzeiro. Não deu para Ronaldo ou qualquer outro. Num jogo morno o Cruzeiro marcou o único tento do jogo em uma bela seqüencia de troca de passes.

O gol de Gilberto (CRU), verdadeira pintura coletiva, aos 40′ do primeiro tempo parecia não ter preocupado os jogadores do Timão. A Raposa, no início do segundo tempo, parecia estar preparada para pressão. O jogo pareceu esquentar. O Corinthians tentou e tentou, mas parou, vez na zaga, vez no bom goleiro Fábio.

A partida esquentou mesmo com mais uma briga imbecil entre jogadores dos dois times. Tudo bem, não foi briga generalizada, mas poderia ter acabado mal. O que acabou mal foi o encontro, no centro de São Paulo, entre idiotas que se julgam torcedores, defensores de uma suposta honra “clubística” em, mais que torcer ou fanatizar, desfigurar a ‘cara’ alheia ou, pior, ceifá-los a vida. Imbecis! Como se fosse possível compensar a falta de intelecto, de humildade, de hombridade, com o sangue de outro sujeito, só pelo motivo, se é que existe um motivo, de a camisa ostentar outro símbolo. Outras cores. Outra paixão. Dementes! Não percebem que no dia seguinte vão todos, ou alguns dentre essa escória, acordar, pedir benção à mãe e ir trabalhar para garantir o pão?

Desabafo feito, a rodada terminou menos verde. Os clubes que estavam com certa distância se aproximaram do Palmeiras. O Verdão que se cuide…