SÃO PAULO VENCE NA ESTREIA DO BRASILEIRO

Superior ao Flamengo na partida deste domingo (10) no Morumbi, o São Paulo venceu por 2×1 e segue em ótima fase sob o comando de Milton Cruz. Todos os gols saíram na segunda etapa, com Luis Fabiano e Alexandre Pato abrindo dois a zero, e Éverton descontando para o time Rubro Negro, no final, de pênalti.

Com seis vitórias e uma derrota nas sete partidas dirigindo o São Paulo, Milton Cruz deu vida à equipe tricolor. Time que sofria críticas pela “falta de vontade”, Milton parece ter encontrado a saída ao optar por escalar atletas que tem na “vontade” uma das principais qualidades. Denilson, Rodrigo Caio, Wesley, Hudson, Souza, são a bola da vez no clube tricolor. Resta aos mais “técnicos” – Pato, Ganso, Luis Fabiano, Centurión, Michel Bastos – brigar por menos vagas e aceitar que, às vezes, terão que esquentar o banco.

Já o Flamengo, que passou os últimos dias antes da estreia concentrados em Atibaia, tem um elenco limitado, e para fazer boa campanha no Brasileiro, vai depender principalmente da inspiração e velocidades de Marcelo Cirino e Éverton. No Morumbi, a tática não funcionou, e faltou saídas para o time de Luxemburgo.

Com o primeiro tempo mais truncado e equilibrado, Milton Cruz voltou para a segunda etapa com Paulo Henrique Ganso no lugar do amarelado Hudson, e o meia mudou a partida. Participou do primeiro gol, e deu excelente passe para Pato no segundo.

O meia é um caso especial. Considerado por muitos como craque, desde que chegou ao São Paulo, em 2012, mandou para longe as contusões, mantém uma regularidade de partidas, porém o brilho ainda é fraco. Com Kaká no time no ano de 2014 viveu seu melhor momento no clube.

Kaká se foi, Muricy parecia não entender muito suas características (cobrava situações como um homem mais de finalização de jogadas) e 2015 vinha sendo um calvário para o meia. Milton Cruz parece compreender melhor suas necessidades. É o arco, não a flecha. Tipo de jogador que funciona com um time que se movimenta, e no pior dos clichês aquele pelo qual o time corre. Já que dificilmente dá mais do que três toques na bola, com ele é a bola que corre, e estar ao lado de um time que se movimenta é essencial para ele render.

Entrou na segunda etapa, fez o que dele se espera e o time do Morumbi conseguiu uma boa estreia no Brasileirão.

 

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