La Mano de Dios – Cartas marcadas


Cartas marcadas

Falar que o fato de Muricy não ter fechado com o Palmeiras era uma coisa evidente seria cometer uma falácia. Tudo levava o técnico ao Parque Antártica. Por que não, afinal? Um clube de São Paulo, bem estruturado, com um projeto a longo prazo bem definido, com uma diretoria aparentemente disposta a encarar seu departamento de futebol de acordo com a realidade brasileira. Talvez a rivalidade com o São Paulo pesasse, mas o profissionalismo de Muricy me faz descartar essa explicação.

Talvez os valores não batessem, e, segundo a coluna do João (logo abaixo), foi isso que pesou. Concordo com tudo o que ele disse sobre a falta de habilidade da cúpula palmeirense na condução das negociações, porém, uma outra sombra se avultava nas tratativas, uma sombra colorada, vinda do Rio Grande do Sul.

Não é mentira dizer que Tite nunca foi unanimidade no Internacional, até porque unanimidade não existe, e, se existe é burra, como diria o sábio. Mas não é mentira dizer também que Muricy e o Inter são um caso de longa data, uma relação interessante para ambos. Assim como não é mentira dizer que os resultados que o Colorado vem apresentando não condizem com o time que foi montado.

Nesse contexto, e agora que a poeira está baixando, Muricy não ter fechado com o Palmeiras e sua mudança para o Internacional é uma crônica que já tinha seu fim anunciado…

Ao som de Jorge Ben – Descalço no Parque. Ben é samba bom.

Rapidinhas: a Globo não gosta de futebol. Por que não houve jogo às 16:10 na rodada do sábado, 4 de julho? Melhor, por que o Corinthians, campeão de audiência nas transmissões do Plim Plim não jogou no sábado, sendo que disputou a final da Copa do Brasil na quarta-feira, dia 1? Porque Roberto Carlos estava no Caldeirão do Huck na tarde de 4 julho…

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