DOS LAÇOS RENOVADOS. DO RESPEITO RECONQUISTADO

Relacionamento humano é algo que beira a insanidade. Ama-se a qualquer custo, na mesma medida em que se deixa de amar por alguma razão que muitas vezes não se sabe explicar.

Clube de futebol não se deixa de amar. Diferente dos laços humanos, o laço institucional se dá por alguma razão que foge a compreensão mais racional.

Como em toda história de amor, acontecem os rompimentos, as crises, mas nunca se desiste.

Há três semanas eram emboscadas, eram ovadas e copadas. Hoje é um laço e uma comunhão como há tempos não se via. Há tempos não se vivia.

Há três meses era a queda. Três meses depois é um gigante que se reergue. Ressurge de um casamento que vinha em crise, o mais pungente sentimento expressado em gritos e cantorias.

Refletido em campo na ilimitada doação de uma equipe limitada. Não tão limitada quanto vinha sendo decantada. Mas que vive mais de transpiração do que de inspiração.

Tivesse esse Palmeiras ao menos um diferente em meio aos tantos vigorosos e o brilhantismo da entrega poderia se dar também mediante da técnica.

Mas não se pode mais duvidar deste Palmeiras. Que se não era este um time de Libertadores, defende as cores de um clube que é muito de Libertadores.

Se não eram, hoje são. Tornaram-se, conquistaram o direito, conquistaram o respeito. Reconquistaram a confiança e a esperança que inglórios de um passado recente quase atiraram no esgoto.

E o Palmeiras segue sua vida na Libertadores. Renovado por sua linha e atacante de raça. Fortalecido e abraçado pela torcida que canta e vibra com este eterno Alviverde Imponente.

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