A partir desta 4ª, Palmeiras organiza exposição para Julinho Botelho

A partir das 14h30 (de Brasília) desta quarta-feira, o Palmeiras inicia uma exposição em homenagem a um de seus principais ídolos: o ex-ponta-direita Julinho Botelho. A “Mostra Júlio Botelho” será organizada na Sala de Troféus do estádio Palestra Itália até 31 de maio nos seguintes horários: de terça a sexta-feira, das 14h30 às 20 horas, e aos sábados e domingos, das 10h30 às 18 horas.

O evento, organizado pelo departamento de história do Verdão, conta com parte do acervo do ex-jogador, que defendeu também Portuguesa, Fiorentina e seleção brasileira, como fotos, camisas originais, reportagens e troféus. A entrada é franca. Quem não for associado do clube deve solicitar a visita mandando um e-mail para historia.palmeiras@gmail.com.

A data que marca o início da exposição é o dia em que um dos principais episódios da carreira de Julinho completa 50 anos. Em 13 de maio de 1959, a torcida que lotava o Maracanã vaiou o então atacante da seleção brasileira, escalado pelo técnico Vicente Feola na vaga de Garrincha para amistoso contra a Inglaterra, em uma época com substituições proibidas. Em três minutos, Julinho fez o gol e trocou as críticas por aplausos de pé. E ainda executou linda jogada para um gol de Henrique na vitória por 2 a 0.


Revelado no Juventus-SP, o ponta passou a se destacar na Portuguesa. Foi titular na Copa do Mundo de 1954, quando o Brasil foi eliminado pela Hungria. No ano seguinte, se tornou um dos primeiros brasileiros a atuar na Europa, fazendo história na Fiorentina, da Itália, entre 1955 e 1958. Diante do sucesso, a seleção abdicou do costume de não chamar quem atua no futebol estrangeiro e o convocou para a Copa de 58. Mas ele achou injusto com Joel e Garrincha, donos de sua posição, e recusou.

Pouco depois do Mundial na Suécia, chegou ao Palmeiras, onde conquistou os Campeonatos Paulista de 1959 e 1963, a Taça Brasil de 1960 e o Torneio Rio-São Paulo de 1965. Participou da chamada Primeira Academia, que representou a seleção brasileira na abertura do Mineirão, em 1965, com uma vitória por 3 a 0 sobre o Uruguai.

Pelo Verdão, Julinho disputou 269 partidas, assinalando 81 gols. Com ele, o clube venceu 163 vezes, empatou 53 e perdeu outras 53. Em 11 de janeiro de 2003, problemas cardíacos levaram o eterno camisa 7 à falência aos 73 anos.
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Fonte: http://www.gazetaesportiva.net/nota/2009/05/12/578003.html

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