Torcedor da Portuguesa demonstra orgulho de sua equipe (Foto: Leandro Moraes/UOL)

PERTO DO FIM

Desde o dia em que fui convidado pelo nobre João Paulo Tozo para integrar a equipe de colaboradores do F.F.C. e escrever, sempre que possível, sobre a Portuguesa, me senti honrado. Sim, não é demagogia. Já disse isso muitas vezes em meus posts relacionados à ela. Sempre foi (e será) um prazer indescritível brincar com as palavras tendo a Rubro-Verde como protagonista.
Realmente aprendi a gostar. É o time do meu bisavô.

Por outro lado, a realidade é dura. E os moldes no qual está inserido nosso futebol não costumam perdoar gestões amadoras. Como tenho falado há tempos, a Portuguesa se transformou em um clube anacrônico. Retrogrado. Varzeano. Gerido por pessoas da pior estirpe.

Após a polêmica do caso Héverton, na qual foi derrubada por ação do fogo amigo, por bandidos que estavam lá dentro, o clube caminha a passos largos rumo à extinção.

Na 19°colocação da Série B, com 8 pontos em 8 jogos, o futuro é tenebroso. Para não dizer trágico. Principalmente por aqueles, que sempre estiveram no concreto das bancadas do Canindé, estarem desistindo da luta. Jogando a toalha.

Ontem, na goleada acachapante diante do Sampaio Correia por 4 a 1, apenas 800 guerreiros foram ao estádio. A tendência desse número é diminuir. Sumir.

Recentemente, publiquei um texto elogiando algumas atitudes do presidente Ilídio Lico, porém pouco tempo passou e ele se mostrou idêntico aos outros: incompetente.

Um errava por se meter demais no que não entendia. O outro, agora peca pelo excesso de omissão e pura passividade. Enquanto isso, o clube vai agonizando, moribundo e irreconhecível. Jogado às traças.

Torço fervorosamente para que a Lusa volte a ser rival do meu clube, como era no passado.

Torço para que volte a incomodar.

A revelar.

A não ter mais a minha simpatia.

A ser Portuguesa.

Torço…

Torcedor da Portuguesa demonstra orgulho de sua equipe (Foto: Leandro Moraes/UOL)
Torcedor da Portuguesa demonstra orgulho de sua equipe (Foto: Leandro Moraes/UOL)

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