UM PALMEIRAS QUE VENCE E AGORA CONVENCE.

É verdade que o Paulistão não serve como um parâmetro muito confiável para se realizar prognósticos da temporada dos grandes clubes.

Até o momento apenas uma vitória de clubes do interior contra os grandes: Mogi-Mirim 3X1 no time reserva do Santos.

Mas o que tem de ser feito nessas situações, o Palmeiras está fazendo e muito bem. De patinho feio entre os 4 grandes, agora é o único invicto (não perde desde o início de novembro ou 19 jogos), tem o ataque mais positivo da competição (30 gols) e um repertório variado de jogadas.

O gol de Barcos após linda jogada no melhor estilo linha de passe corrobora com a tese. Marcos Assunção é ainda uma arma mortal, embora seja mais uma delas e não a única. O time não depende mais de Valdívia para mudar de patamar.

E agora o Palmeiras não apenas vence, mas convence – e goleia.

O Botafogo é um dos virtuais rebaixados e é uma costumeira vítima das goleadas verdes. Vide os 8X0 no Paulistão de 1996. Mas os 6X2 de ontem mostra o abismo que há entre os times da capital e os do interior. Só que o Palmeiras tem refinado essa amostragem.

Pode não ser ainda o melhor time do país, mas pode chegar entre eles.  Mais do que isso, o Palmeiras dá ao palmeirense algo que há muito não oferecia – confiança.

O domingo que teve a tarde recheada de gols alviverdes, terminou com uma goleada de hinos dos bons sons. Um dos maiores ingleses vivos brindou os apreciadores da boa música, num dos shows mais aguardados dos últimos anos.

Ex-líder do lendário Smiths, Morrissey desfilou clássicos seus e de sua antiga banda.

Quando “How Soon Is Now?” veio para o front foi impossível não lembrar das tantas vezes em que o hino foi responsável por air guitars isolados, voltados para as paredes dos inferninhos da paulicéia, com um ainda juvenil espírito cheio de sonhos e vontades. Ontem, naquele momento,naquela “How Soon Is Now?”, aquele espírito voltou a vibrar na mesma sintonia de outrora.

Mais sobre o showzaço do Morrissey virá mais tarde, na coluna de Alan Terriaga.

Despeço-me com a “How Soon Is Now?” de ontem:

 

 

Cheers,

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