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UM ANO DE NOVAS E VELHAS APOSTAS

Enfim, o futebol voltou!

Os estaduais já estão em suas primeiras rodadas, a charmosa Copa do Nordeste já está a todo vapor e os clubes pelo Brasil afora começam a matar a saudade de seus torcedores.

Trazendo para o universo do mais disputado e aguardado campeonato estadual, temos um cenário atípico em 2014. Afinal, depois de 15 longas temporadas futebolísticas, um clube paulista não disputará a Libertadores.

O que isso tem a ver com o Paulistão?

Simples, as atenções dos grandes estarão completamente voltadas para o estadual, que esse ano conta com uma fórmula de disputa diferente, no intuito de diminuir a quantidade de datas e adequar o calendário à Copa do Mundo.

Diante disso, o Santos iniciou a temporada com apenas um reforço e a manutenção da base de 2013, o que diante da realidade dos outros clubes, não é tão ruim assim.

A estreia no Paulistão já aconteceu e com alguns desfalques, o time que entrou em campo na vitória contra o XV contava com 6 jogadores formados nas categorias de base. O que no Santos não é lá uma grande novidade.

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Essa promoção dos garotos, certamente é fruto do desempenho dos mesmos no ano passado e no inicio de 2014,  já que o clube alcançou a glória na Copa SP e na Copa do Brasil Sub-20 (2013) e está novamente entre os 4 melhores da Copinha esse ano.

O novo treinador, assim como qualquer outro que assume o Santos, terá que se adaptar a essa realidade do clube: apostar na base, seja qual for o cenário.

Em 2014, o motivo para isso é justamente a falta de opções no mercado e não só isso, a condição financeira limitada dos clubes de futebol, já que muitos nem sequer possuem patrocínio master ainda, caso do próprio Santos.

E a solução mais uma vez foi recorrer aos meninos da Vila, “apelando” para boa e velha fórmula de sucesso do clube.

É claro que no Santos pelo histórico de revelar bons jogadores, a expectativa sobre qualquer garoto promissor é bastante grande, porém, aqui prevalece um velho clichê do futebol, de que é preciso ter calma para lançar um jovem. E tenho certeza que “calma” é o que não falta ao professor Oswaldo de Oliveira, talvez o técnico mais calmo do mundo!

Ironias a parte,  o Santos em 2014 viverá de apostas. Aposta no novo treinador, que apesar do bom trabalho no Botafogo, não deixou boas lembranças em sua última passagem pelo clube. Aposta em seu camisa 9, a contratação mais cara do futebol brasileiro e é claro, a boa e velha aposta nos meninos da vila, essa quase sempre certeira.

Pois bem, em meio a velhas e novas… (adivinhem?) apostas, o Santos busca em 2014 dias melhores e a solução de sempre pode ser o caminho para retomada das conquistas: a molecada!

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