Com a presença de David Beckham, Wayne Rooney marca golaço do meio da rua para o seu Manchester United em Londres contra o West Ham United e reedita outro belo gol do então jovem Beckham anotado nos idos de 1996 pelo próprio time Red Devil contra o Wimbledon.
Foi o coroamento de rara semana positiva para Man U na era David Moyes após vitória por 3×0 contra o Olympiacos pela UEFA Champions League e novo êxito por 0x2 contra o West Ham pela English Premier League.
Confira os gols de Wayne Rooney deste sábado e de David Beckham em 1996.
Com o final das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014 aproximando-se do final, já é possível ter um apanhado geral dos visitantes que o Brasil receberá onde restam apenas 11 indefinições a respeito dos participantes do evento máximo futebolístico mundial.
Europa
O Velho Continente acaba de definir 9 apurados para o Mundial brasileiro. Os classificados são os campeões de cada grupo da Eliminatória local.
Os destaques ficaram por conta da confirmação da classificação da badalada Bélgica repleta de jogadores bem assentados em grandes ligas como a English Premier League, a festa em Sarajevo para a classificação da Bósnia e Herzegovina, a também festa dos islandeses pelo feito histórico da Seleção do país em ter chegado à repescagem e a temida possibilidade de um indigesto encontro entre França e Portugal nos mesmos playoffs finais.
Os belgas finalizaram a participação nos apuramentos europeus no Grupo A com vitória sobre a Croácia por 1×2 em Zagreb e, já classificados, apenas empataram na rodada final contra os eliminados galeses por 1×1 em Bruxelas. Excelente notícia para os fãs brasileiros ansiosos por verem Romelu Lukaku, Vincent Kompany, Thomas Vermaelen ou Malouane Fellaini em ação. Os croatas ficaram com a vaga do grupo para os playoffs.
A Itália já havia chegado a esta última sequência de datas FIFA já classificada para o Mundial na condição de líder absoluta do Grupo B. Por isso, ficou apenas em dois empates por 2×2 contra Dinamarca e Armênia. Algo que poderia parecer inofensivo para a Azzurra, certo? Não é bem assim. Pelos critérios da FIFA para definição de cabeças de chave para a Copa, vale o seu ranking periódico e não algum similar para Copas do Mundo. Com isso, os empates italianos colocam os tetra campeões do mundo abaixo do 8º lugar no referido ranking. Traduzindo, a Itália não será cabeça de chave no Brasil e poderá, via sorteio, cair em algum grupo com adversários como Brasil ou Argentina. Já os vice-campeões do Grupo B, os dinamarqueses ficaram com a pior campanha entre os segundo colocados, apesar da goleada por 6×0 sobre Malta na rodada final, e estão fora da repescagem e da Copa do Mundo.
No Grupo C, a Alemanha já estava tranquila contra a Suécia em Solna e venceu os anfitriões por 3×5 com hat-trick de André Schürrle do Chelsea FC. A Suécia vai para os playoffs.
Briga de foice pelo segundo posto no Grupo D entre Romênia, Hungria e Turquia, já que a Holanda já havia vencido a disputa há tempos. A Romênia levou a vaga ao derrotar a Estônia por 2×0, evitando qualquer perigo húngaro, que havia vencido Andorra também por 2×0, e vendo a Holanda acabar com qualquer chance turca ao aplicar outro 0x2 em Istambul.
A Suíça já estava classificada para a Copa no Grupo E. O bônus fica por conta do prêmio do status de cabeça de chave no Brasil. Mas, a emoção ficou por conta da conquista da vaga na repescagem por parte da Islândia ao empatar contra a Noruega em Oslo por 1×1. O mais curioso: considerando que a remota Terra do Gelo possui população de cerca de 320 mil pessoas, pode-se dizer que aproximadamente 1% do país foi à Noruega para acompanhar e celebrar com sua seleção nacional. Sim, a vaga conquistada foi apenas para a repescagem, mas a comemoração foi de campeão do mundo.
E Portugal terá que amargar um playoff e a incerteza da vinda à ex-colônia, o lusófono Brasil, algo que por si só, além do enorme contingente de portugueses e descendentes no país anfitrião, traz sabor especial quanto à participação na Copa vindoura. A vitória por 3×0 sobre Luxemburgo em Coimbra não mudou o panorama do Grupo F. A Rússia leva a vaga e torna-se a única seleção em todo o mundo confirmada nos dois próximos mundiais (classificada para 2014 no Brasil e anfitriã em 2018).
Comoção em Sarajevo, a cidade símbolo do terror das guerras étnicas que assolaram a região nos anos 90. Entretanto, desta vez, os motivos foram os mais alegres, já que a Bósnia e Herzegovina classificou-se para o Mundial brasileiro ao vencer a Lituânia em Kaunas por 0x1 pelo Grupo G. De quebra, os bósnios empurraram os gregos para o playoff apesar da vitória por 2×0 sobre Liechtenstein.
Não foi uma eliminatória tranquila para os ingleses que não conseguiram abrir vantagem sobre a Ucrânia no Grupo H. Como conseqüência, o grupo ficou em aberto até a rodada derradeira e a Inglaterra teve que apelar para a mística de Wembley, para Wayne Rooney e Steven Gerrard para aplicar 2×0 sobre a Polônia e afastar qualquer risco de repescagem. A Ucrânia fica com a segunda vaga, apesar dos 0x8 aplicados sobre San Marino.
Já no Grupo I, a Espanha ficou com a vaga direta ao bater a Geórgia em Albacete por 2×0 com gols de Álvaro Negredo e Juan Mata. Classificação justa dos espanhóis sobre os maiores rivais do grupo, os franceses, que ficarão na repescagem. No Stade de France de Paris, a França fez 3×0 sobre a Finlândia com grande atuação de Franck Ribery.
E agora sobraram mais 4 vagas derradeiras para os europeus virem ao Brasil em 2014. O grande problema é a possibilidade de confronto entre França e Portugal, algo que significaria a não vinda de uma das duas seleções. Considerando que o desejo geral seja a presença dos melhores em terras brasileiras, não seria bom ver uma seleção campeã do mundo fora, tampouco Portugal de Cristiano Ronaldo e repleto de ligações históricas com o Brasil.
A definição dos playoffs europeus acontecerá por sorteio no próximo dia 21 de outubro. Os potes do sorteio serão divididos de acordo com o ranking de seleções da FIFA.
Dessa forma, o Pote 1 será composto por Croácia, Grécia, Portugal e Ucrânia, já o Pote 2 terá França, Islândia, Romênia e Suécia.
Situação que gerou protestos por parte dos franceses. As reclamações centram-se na injustiça do ranking da FIFA, isso porque no Grupo I, vencido pela Espanha e com franceses na 2ª posição, havia menos integrantes em comparação aos outros grupos das Eliminatórias europeias, assim, os membros do referido grupo poderiam somar menos pontos em relação às demais seleções.
Conforme esperado, as Eliminatórias sul-americanas se encerraram com a Argentina como campeã simbólica do torneio, seguida de perto pela Colômbia.
Já as vagas restantes foram definidas nas rodadas derradeiras. Na principal partida, Chile e Equador se enfrentaram em Santiago. Os 2×1 finais para os anfitriões determinaram a 3ª posição para a equipe do técnico Jorge Sampaoli e o 4º lugar para o Equador.
Já a vaga da repescagem ficou para o Uruguai que não fez grande campanha nas Eliminatórias.
Jogando em Montevidéu, a Celeste recebeu a arquirrival argentina já descompromissada e com desfalques.
Os 3×2 finais a favor dos uruguaios veio, entre outros fatores, graças a penalidade duvidosa marcada pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique.
De qualquer forma, fica a expectativa de que os uruguaios se qualifiquem para o Mundial brasileiro no playoff contra a Jordânia.
Dramática a situação do México que obteve vaga somente para a repescagem após fraca eliminatória e, sobretudo, graças à vitória final dos reservas dos Estados Unidos contra o Panamá na Cidade do Panamá.
O México obtivera vitória dramática contra o próprio Panamá na última sexta-feira por 2×1 no Estádio Azteca da Cidade do México com emocionante golaço de bicicleta de Raúl Jimenez do América aos 85 minutos de jogo. Por um triz, os mexicanos mantiveram-se vivos para a rodada decisiva.
A Seleção El Tri foi a San José enfrentar os locais da Costa Rica e dariam novo vexame ao perderem por 2×1.
O resultado classificou a Costa Rica na 2ª posição das Eliminatórias locais e fizeram o México dependerem do irmão do norte, sim, os Estados Unidos, que, atuando com jovens revelações, derrotou o inexperiente Panamá por 2×3 de virada e com dois gols nos acréscimos, acabando com as chances dos locais e classificando o México.
Prato cheio para a imprensa mexicana criticar duramente sua seleção ao agradecer os estadunidenses pela ajuda, deixando bem clara a incompetência dos mexicanos em obter a qualificação por méritos próprios.
Já o Panamá pecou pela inexperiência. O time foi incapaz de segurar placares favoráveis na Cidade do México e na Cidade do Panamá nos momentos finais e, de forma lamentável, estão fora da Copa do Mundo.
Honduras foi a terceira seleção classificada na região e o México terá que encarar playoff decisivo contra a Nova Zelândia.
Nada definido por ora na África, porém algumas seleções deixaram tudo bem encaminhado rumo ao Brasil.
São os casos de Gana, Burkina Faso e Nigéria. As definições das 5 vagas africanas ocorrem no próximo dia 15 de novembro.
Últimos resultados:
Burkina Faso 3×2 Argélia
Costa do Marfim 3×1 Senegal
Etiópia 1×2 Nigéria
Tunísia 0x0 Camarões
Gana 6×1 Egito
O imblóglio dos cabeças de chave
Esqueça o fator tradição em Copas do Mundo. A FIFA utiliza-se do ranking de seleções para definir os cabeças de chave para os oito grupos da fase inicial da Copa do Mundo de 2014.
Tal escolha impacta na exclusão da Itália do grupo de elite. No mês de outubro, os melhores colocados no ranking são os seguintes:
O Uruguai entra como cabeça de chave se confirmar a classificação contra a Jordânia. Para isso, a Holanda levaria a pior deixando de ser a oitava cabeça de chave. Já a Itália ficaria de fora de qualquer forma. A Suíça torna-se o mais novo membro na elite de seleções.
Outra curiosidade seria a ausência do Brasil como cabeça de chave se não fosse o país sede, já que ocupa a 11ª colocação na lista da FIFA neste mês.
Para encerrar, confira alguns dos mais belos gols das Eliminatórias mundo afora. Os destaques ficam por conta dos gols de Raúl Jimenez pelo México contra o Panamá, Franck Ribery pela França contra a Finlândia e André Schürrle pela Alemanha contra a Suécia.
Em seu exórdio nos badalados clássicos de Manchester, o técnico do United, David Moyes, descobriu a face dura do cargo que ocupa ao ver sua equipe ser categoricamente derrotada pelos anfitriões arquirrivais do City por 4×1. Tudo que bastava para vir à tona a sombra do longevo antecessor, Alex Ferguson.
Os problemas para os Red Devils começariam antes do início da partida com a confirmação do afastamento de Robin Van Persie após diagnóstico de distensão na virilha. Ausência que sequer o retorno de Danny Welbeck pôde amenizar. Trabalho facilitado para Vincent Kompany, Pablo Zabaleta e companhia na zaga Citizen.
Sergio Aguero abriria os trabalhos aos 16 minutos de jogo ao marcar em chute de esquerda na entrada da área.
Quando a partida parecia para caminhar para o 1×0 no final da 1ª etapa, Yaya Touré marcou o segundo gol para os anfitriões, fazendo justiça ao predomínio de posse de bola da equipe.
Quando a expectativa era de maior equilíbrio para a 2ª etapa, Aguero voltou a marcar logo aos 2 minutos, derrubando o moral de David Moyes e jogadores.
Mais três minutos e a fatura seria liquidada com Samir Nasri. Placar que somente seria alterado poucos minutos antes do final com belíssimo gol de falta de Wayne Rooney.
Grande vitória do Manchester City e mais um ótimo cartão de visitas do treinador chileno Manuel Pellegrini.
Derrota no derby que serviu para trazer novos questionamentos a respeito das possibilidades de condução da equipe por parte de David Moyes. Nessa linha de raciocínio, ídolos do United se expressam a respeito do momento da equipe. É o caso de Gordon McQueen ao afirmar que Moyes precisa pedir auxílio a Ferguson em relação a seu trabalho.
Fato é que o United ocupa apenas a 8ª posição na Premier League após cinco rodadas.
Os líderes são os londrinos rivais Arsenal e Tottenham Hotspur com os Gunners à frente pelos critérios de desempate.
O Arsenal recebeu o Stoke City no seu Emirates Stadium. Jogando para 50 mil fãs, abriu o placar logo aos 5 minutos com Aaron Ramsey, tomou susto ao ver o empate dos visitantes através de Geoff Cameron, mas contou o alemão Per Mertesacker e o francês Bacary Sagna para garantir os 3×1 finais. Destaque para Mesut Özil, cada vez mais assumindo a condição de maestro da equipe de Arsène Wenger em campo.
O Tottenham foi ao País de Gales para derrotar o Cardfiff City de forma dramática com gol de letra de Paulinho após cruzamento de Erik Lamela aos 93 minutos de jogo. Nova exibição convincente do ex-corinthiano em terras britânicas e verdadeiro castigo para os galeses.
O Liverpool vinha bem na temporada e tudo depunha para novo êxito em casa frente ao Southampton, mas Anfield assistiu o croata Dejan Lovren marcar o gol único da partida aos 53 minutos em lance originado em escanteio e pôr um fim à série invicta dos Reds.
E o Chelsea de José Mourinho começava a ser questionado devido aos recentes reveses computados e teve que suar para derrotar o Fulham por 2×0 em Stamford Bridge com gol chorado de Oscar e fechamento dos trabalhos por parte de John Obi Mikel já próximo ao final da partida.
Quem perdeu jogadores importantes de seus quadros, mas luta para manter-se competitivo é o Everton do técnico espanhol Roberto Martinez. Os Blues de Liverpool foram a Londres enfrentar o West Ham United, tiveram que buscar o placar duas vezes e foram premiados com vitória por 2×3 com dois gols de Leighton Baines.
Confira os resultados e a classificação após cinco rodadas:
Com hat trick anotado em 33 minutos de jogo, o atacante Robin Van Persie conduziu o Manchester United FC ao 20º título nacional inglês ao bater o Aston Villa FC por 3×0 em Old Trafford.
Tudo depunha a favor dos Red Devils, afinal o principal perseguidor, o arquirrival Manchester City, havia sido derrotado na abertura da 34ª rodada da English Premier League por 3×1 pelo Tottenham Hotspur em Londres e a diferença de pontos entre ambos poderia alcançar abissais 16 pontos restando apenas quatro rodadas para o término do campeonato.
Entre os gols do pacote preparado pelo artilheiro holandês do United, destaque para o segundo, resultado de lançamento perfeito de Wayne Rooney com conclusão de voleio de Van Persie.
Título do Manchester United que coroa temporada repleta de contrastes para a equipe de Alex Ferguson.
Por um lado, o grande destaque ficou por conta do êxito finalmente atingido por Robin Van Persie: ser campeão. Saído do Arsenal FC por estar cansado de trabalhar em clube que não primava pela fome de ser campeão, Van Persie arriscou seu prestígio em termos de identificação com camisas de peso na Inglaterra.
Além de Van Persie, Alex Ferguson mandou buscar o japonês Shinji Kagawa no Borussia Dortmund. Se, por um lado, a temporada pareceu frustrante para o atleta e para os torcedores Red Devils, Ferguson pede calma ao afirmar que Kagawa será grande nome nas futuras campanhas da equipe.
No outro lado da balança, não há dúvida que a grande decepção ficou por conta da eliminação na UEFA Champions League contra o Real Madrid na polêmica partida de Old Trafford marcada pela expulsão de Nani.
Outro ponto negativo na campanha Red Devil foi a perda de espaço de Javier “Chicharito” Hernández, levando o mexicano a verdadeiro ostracismo no United e fazendo-o cogitar possível saída estratégica pela esquerda à Leão da Montanha por parte do atacante.
Entre altos e baixos, fato é que o United veio para a atual temporada disposto a tirar a hegemonia do rival em âmbito doméstico, além de ter querido lutar pelo título europeu e ter visto a trajetória interrompida por fatores “além-mar” dentro de campo.
Título mais que merecido para o time do longevo Alex Ferguson.
Outro destaque da rodada ficou por conta do encontro entre Liverpool e Chelsea em Anfield.
Vários foram os motivos para os holofotes terem sido apontados para Liverpool além da boa partida com resultado final em 2×2.
O retorno de Rafael Benítez a Anfield levou a torcida local a prestar tributo ao treinador ídolo do clube que não pisava em solo que o consagrara desde 2010.
Em seguida, no desenrolar do jogo, lance inusitado causou nova polêmica envolvendo o uruguaio Luis Suárez que teria mordido o Blue Branislav Ivanovic reacendendo as emoções que giram ao redor do jogador do Liverpool.
Já o Arsenal parece ter encontrado o caminho da próxima edição da UCL ao vencer o Fulham fora de casa por 0x1. Os Gunners alcançam a 3ª posição na classificação da EPL.
Encerrada a 4ª rodada da fase de grupos da UEFA Champions League e o drama dos campeões ingleses do Manchester City só aumenta na competição.
Na última terça-feira frente ao Ajax, a equipe do técnico italiano Roberto Mancini perdia por 2×0, buscou o empate, mas teve gol anulado e penalidade não assinalada em seu favor, evitando vitória de virada fundamental para a sobrevivência na Champions. Agora as chances dos Citizens são apenas matemáticas.
GRUPO D
Manchester City FC 2×2 AFC Ajax
Manchester, Inglaterra
Foi mais um jogo de muitas falhas do City, sobretudo no 1º tempo, que acarretaram em dois gols do Ajax originados em cobranças de escanteio. Ambos os gols marcados por Siem de Jong.
Tentando pressionar e tendo que lidar com o toque de bola perigoso do Ajax ao mesmo tempo, os Citizens buscaram o empate com Yayá Touré e Sérgio Aguero. E poderiam ter vencido não fossem os erros de arbitragem.
No primeiro lance polêmico, Aguero marcou em lance legal onde, antes da conclusão do atacante, havia sido assinalada jogada realizada em posição fora de jogo. Já nos acréscimos, Mario Balotelli tem a camisa segurada na área, mas o árbitro dinamarquês Peter Rasmussen encerra o jogo e causa revolta nos jogadores e no treinador Mancini.
Para sorte do time, a UEFA informou que os envolvidos não sofrerão punições pelas reclamações pós-jogo.
Prejudicado pelos erros de arbitragem? Sim. Justificativa para o empate? Possivelmente não. O City poderia e pode fazer mais na competição europeia de clubes, ainda que esteja no temido grupo da morte.
Real Madrid 2×2 Borussia Dortmund
Madrid, Espanha
Há algo que funciona no jogo do Real Madrid de José Mourinho contra o Borussia Dortmund.
Após justa vitória em casa dos alemães por 2×1, as equipes voltaram a se enfrentar em Madrid e somente por 45 dos 180 minutos jogados os Merengues foram superiores.
Jogar com Arbeloa e Luka Modric revelou-se improdutivo contra o resiliente e confiante Borussia Dortmund de Jürgen Klopp. Mourinho tratou de consertar os erros na 2ª etapa ao promover Callejón e Ricardo Kaká no time.
Apesar da pressão, somente nos minutos finais o Madrid obteria a igualdade graças a perfeita cobrança de falta de Mesut Özil.
Após os empates, nada mudou no grupo e o City agoniza à beira da morte.
O Porto foi à Ucrânia e garantiu ponto que o manteve na liderança do grupo no único 0x0 da rodada.
Paris Saint-Germain 4×0 Dinamo Zagreb
Paris, França
Zlatan Ibrahimovic não marcou, ainda assim forneceu munição em três assistências para os gols da 2ª etapa do PSG em Paris, tendo sido considerado, por isso, o melhor em campo.
O saco de pancadas Dinamo Zagreb está eliminado da UCL.
O Arsenal havia sido derrotado em Londres pelo Schalke 04 por 2×0. Tentou dar o troco em Gelsenkirchen, atingia seu objetivo até o final do 1º tempo, mas tudo mudou com o gol de Klaas Jan Huntelaar.
Jefferson Farfán empataria, mas o Arsenal foi seguro em suportar pressão dos anfitriões no 2º tempo.
Montpellier HSC 1×2 Olympiacos
Montpellier, França
Gol nos acréscimos de Konstantinos Mitroglou deu importante vitória para o Olympiacos grego, embolando a briga pelas duas vagas do grupo e eliminando o campeão francês Montpellier da competição.
Em grande partida em Londres, o Chelsea precisou de falha do goleiro Andriy Pyatov, golaço de Oscar e gol tardio de Victor Moses para derrotar a destemida equipe do Shakhtar Donetsk.
Sem a tradição e sem o orçamento dos gigantes europeus, o time ucraniano do Shakhtar Donetsk, repleto de brasileiros, tem demonstrado coragem ofensiva já de outras temporadas, independente da grandeza do adversário.
Nesta quarta-feira, em Stamford Bridge, diante do Chelsea, não foi diferente e não é exagero dizer que o time do técnico romeno Mircea Lucescu igualou as ações e, por diversos momentos, até foi melhor que os anfitriões.
Os destaques dos visitantes ficaram por conta dos brasileiros Fernandinho e Willian.
O Chelsea necessitou do oportunismo de Fernando Torres ao forçar o erro do goleiro Pyatov, da classe do craque Oscar ao acertar chute de longa distância em voleio após rebote do próprio goleiro Pyatov e, finalmente, da dramática oportunidade derradeira em cobrança de escanteio seguida de cabeceio perfeito do nigeriano Victor Moses.
Vitória que tirou a liderança da boa equipe do Shakhtar que necessita ter mais malícia em campo para concretizar o que constrói com competência.
O brasileiro Willian já colhe frutos do bom futebol apresentado e notícias provenientes da Inglaterra dão conta que Chelsea e Tottenham brigarão para trazê-lo para as terras da rainha.
Juventus 4×0 Nordsjaelland
Turim, Itália
Demorou mas chegou. Após três empates, a Juventus obteve sua primeira vitória na UCL ao bater o Nordsjaelland sem dificuldades em Turim.
A partida foi definida logo no 1º tempo com gols de Claudio Marchisio, Arturo Vidal e Sebastian Giovinvco. Fabio Quagliarella fechou o placar na etapa final.
Teria valido o 2º lugar no grupo não fosse a vitória do Chelsea ao apagar das luzes. De qualquer forma, os campeões italianos estão na disputa por vaga.
O Valencia recebeu o BATE Borisov da Bielorrússia e teve que trabalhar para garantir a vitória em casa por 4×2 e manter a liderança do Grupo F pelos critérios de desempate.
O destaque foi o francês Sofiane Feghouli que marcou duas vezes.
FC Bayern 6×1 Lille OSC
Munique, Alemanha
Em verdadeiro passeio na Allianz Arena, o Bayern fez 6×1 no enfraquecido Lille com destaque para o “hat trick” do peruano Cláudio Pizarro.
Além da goleada, o Lille levou de volta para a França a eliminação na UCL.
Celtic conquista vitória histórica sobre o Barcelona por 2×1 no Celtic Park de Glasgow colocando fim à invencibilidade de Tito Vilanova e impondo a primeira derrota ao Barça na fase de grupos em três anos.
Os anfitriões saíram na frente com gol de cabeça de Victor Wanyama após escanteio aos 20 minutos de jogo.
Somente após o gol inaugural o Barcelona acordou para o jogo. Lionel Messi e Alexis Sánchez perderam oportunidades.
No 2º tempo, a pressão catalã intensificou-se e os anfitriões tiveram que suportar momentos terríveis tem em seu campo.
Apesar da pressão, o Celtic ampliaria com Anthony Watt.
O Barcelona somente teve tempo de diminuir com Lionel Messi ao aproveitar chute de Pedro Rodríguez.
Vitória emocional do Celtic que levou fãs ilustres, como o cantor Rod Stewart, às lágrimas no dia em que o clube escocês completava 125 anos de idade.
Benfica 2×0 Spartak Moscou
Lisboa, Portugal
O paraguaio Oscar Cardozo marca duas vezes, vence em Lisboa e recoloca o time português na disputa por vaga para as oitavas de final.
O Manchester United perdia até os 35 minutos do 2º tempo, mas conseguiu virada com três gols marcados pelos artilheiros do time: Robin Van Persie, Wayne Rooney e Javier “Chicharito” Hernández.
O United manteve campanha perfeita após as quatro rodadas da Champions.
CFR Cluj 1×3 Galatasaray
Cuj-Napoca, Romênia
Os turcos do Galatasaray foram à Romênia e contaram com “hat trick” do artilheiro Burak Yilmaz para vencer por 3×1 e embolar a briga pela segunda vaga no Grupo H.