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Bem-vindo ao bando, Bono!

Por Felipe Phil

Saudações alvinegras,

Em meio às contratações bombásticas que rondam o Parque São Jorge, o nosso ex-jogador, ídolo, empresário, embaixador e sei lá mais o quê, Ronaldo anunciou em seu Twitter mais uma “contratação” para nosso bando de loucos. Enquanto alguns esperavam o nome do Alex, do Ganso ou, principalmente, do Seedorf aparecer, eis que surge Bono Vox no Twitter do Fenômeno.

O músico, que está cada vez mais envolvido com o Brasil, comentando política e educação, agora escolheu vestir o manto sagrado e se juntar a alguns outros artistas que fizeram o mesmo recentemente, como Hugh Jackman e os Jonas Brothers, todos por intermédio do nosso ex-camisa 9.

Enquanto tudo isso acontece, a reta final do Paulista está aí, o brasileirão vem chegando e o time não se reforça como deveria, com jogadores, não com músicos, pois para afogar as mágoas em caso de derrota, apesar de ser conveniente ter uma boa música de fundo, eu quero mesmo é cachaça.

Mais uma vez, vestimos nossos narizes vermelhos na espera de um grande reforço que venha para ajudar o Liedshow a fazer do Corinthians o melhor time em campo, em vez de o melhor marketing do futebol, o que não é culpa do Bono, que se junta a nós na espera a partir de agora, com certeza. Por isso, tudo o que tenho a dizer por enquanto é: bem-vindo ao bando de bobos, Bono!…ops… de loucos.

***

Aproveito o espaço em meu primeiro texto para agradecer ao pessoal do Ferozes FC e para parabenizar meu parceiro aqui na coluna, o Márcio Viana, pelos excelentes textos que vem escrevendo a respeito do todo-poderoso. Espero poder representar o alvinegro à altura e que boas discussões e opiniões apareçam por aqui.

Um abraço,

Felipe Phil

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Pra fechar meu primeiro texto, a música, apesar de eu particularmente não curtir, não poderia ser de outra banda.

U2 – Love you like mad

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=iC27Rp9epa8[/youtube]

 

KLEBER, O ILUMINADO

A defesa menos vazada do país voltou a tomar um gol depois de longa data. Ainda que Deola pouco tenha trabalhado. Valdívia voltou ao time e jogou a 1 hora que Felipão esperava. Os 5% de chance de Wellington Paulista estrear confirmaram-se em forma de tempo de atuação no jogo. Cicinho jogou demais pela direita e criou as melhores jogadas do time quando Valdívia caia pelo seu lado. Kleber teve dois pênaltis. Neneca defendeu dois pênaltis. Ainda assim Kleber assinalou dois gols e o Verdão venceu a partida de ida contra o Santo André pela Copa do Brasil.

Os 2X1 foram pouco diante da superioridade do líder do Paulistão contra o já rebaixado azulão. Mas foram suficientes para mostrar que um grande jogador precisa muitas vezes contar com a sorte.

No caso de Kleber, entenda-se sorte como bom posicionamento, como entrega, como não desistir da jogada jamais. Mais ainda. Na atual fase do Gladiador, entenda-se sorte como estrela. O cara está iluminado. Assim como o próprio time.

Em outros tempos os pênaltis perdidos sequer dariam rebote. Os de ontem deram. No 1º Neneca espalmou, a bola subiu cheia de efeito e também contando com a precária iluminação do estádio andreense, enganou o bom goleiro em sua queda. Antes de tocar o chão novamente, a bola encontrou Kleber, que já estava de novo pronto para conferir e abrir o placar.

No 2º pênalti de Kleber defendido por Neneca, a bola saiu pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, confusão na área e a bola sobra rente a trave esquerda, onde Kleber se atacou de barriga para ampliar.

O time do Santo André é fraquíssimo, mas Neneca é muito bom goleiro. Infelizmente, para ele, sua grande atuação esbarrou no grande momento do Gladiador.

Kleber merece sim a seleção brasileira. Mas o Palmeiras não merece perde-lo para o time da CBF com seus amistosos modorrentos.

Com o triunfo de ontem o Palmeiras igualou a sequencia invicta de 99 – 15 jogos. Quem era mesmo o técnico do time naquela oportunidade?

Pois é. O que devem então fazer os teóricos do apocalipse e corneteiros de plantão com suas teses de que Felipão está “defasado, ultrapassado”?

O amigo feroz fica a vontade para fazer suas sugestões.

Quanto ao Santo André, lamentável a deterioração de um clube que é o atual vice-campeão Paulista e que já foi inclusive campeão da Copa do Brasil em 2004. O time é um catado, o gramado não serve nem pra usar como cancha de bocha, parte da arquibancada está interditada e a iluminação é de boate. Realmente uma pena. Mas reflete diretamente o momento do time em campo.

Permitir a realização de um jogo de 8ª´s de final da 2ª competição mais importante do país em um gramado daquele mostra o quanto a CBF se importa com as competições nacionais.

“Dane-se a Copa do Brasil. Viva a Copa do Mundo no Brasil”

Ainda no ritmo das apresentações do MUSE e do U2 em território nacional, despeço-me da ferocidade com um vídeo de cada, dos shows de sábado, aos quais estive presente. MUSE – Starlight:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=DBvPna3LIN0[/youtube]

U2 – Hold me, Thrill me, Kiss me, Kill me:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=9P6avy5SAPo[/youtube]

 

PS: Minha resenha acerca dos shows:

http://www.ferozesfc.com.br/hold-me-thrill-me-kiss-me-kill-me/

 

Cheers,

HOLD ME, THRILL ME, KISS ME, KILL ME

09 de abril de 2011, 1º show da turnê do U2 em solo brasileiro. Abertura do MUSE. Megalomania desde dezembro com o início das vendas dos ingressos.

Em tempos onde o tempo passa sem que se perceba, os mais de 4 meses entre a compra do ingresso e o dia do show passaram num piscar de olhos. Como também passaram rápidos demais os cerca e 40 minutos de apresentação do MUSE e as quase 2 horas de show do U2.

Disparidade de tempo entre as apresentações. Disparidade técnica concedida à banda de abertura. Disparidade também na recepção do público.

Como devem saber, MUSE é banda de cabeceira desse pobre blogueiro. U2 é adorada desde a infância, mas era mesmo o MUSE o meu foco principal.

Complicações no transito caótico fizeram eu e minha namorada chegarmos faltando meia hora para o início do show do MUSE. Ainda assim conseguimos ótima localização na pista, próximos a um degrau proporcionado por um “conduíte” gigante, no qual subimos e de lá não saímos mais. Sem brincadeiras, mas acredito ter sido a melhor localização depois da turma que dormiu na fila pra pegar lugar na “inner circle”.

20:00 em ponto e as luzes se apagaram e então o MUSE surgiu. Matt Bellamy brilhava mais que o próprio palco. Pena ele e seus comparsas não terem a devida noção do quanto já brilham na cena musical.

Se o U2 já tem cadeira cativa no panteão das maiores bandas de todos os tempos, o MUSE detém hoje o seu posto no topo da cadeia alimentar da atual cena musical. Logo não vejo necessidade de se submeterem a abrir shows de ninguém, inclusive do U2.

90% do público não conhecia sequer Starlight, sucesso mundial e faixa do fantástico Black Holes & Revelations, de 2006.  Ainda assim o meu trio favorito não fez feio e colocaram os 10% restantes do público, quase todos bem posicionados no inner circle, para realizar a salutar pratica do air guitar. Fora dali só eu me prestei ao papel, acompanhado por olhares surpresos de “roqueiros” que deveriam, mas não entendiam o que era aquilo.

O tamanho do MUSE deu a eles a condição de desprezar no repertório de somente 8 músicas, o clássico Time is Running Out e também a grande Feeling Good. Mas infelizmente para a maioria ali presente, o trio era só a banda da Saga Crepúsculo.

O guitar hero Matt Bellamy despediu-se dizendo que pretende retornar à cidade. Como fã torço violentamente para isso, mas que seja em turnê própria, sem se prestar ao papel de ter que tocar com metade da condição técnica do palco dos outros.

O meio tempo entre o MUSE e o U2 foi preenchido por um setlist de dar gosto. De Primal Scream a Radiohead. De Demônios da Garoa a David Bowie. Sério!

Só em Sunday Bloody Sunday e With or Without You o publico voltou a ter tamanha participação quanto no momento em que Trem das Onze começou a rolar. Muito bacana a escolha dos caras. E finalizando o set list e já emendando com o apagar das luzes, o clássico Space Oddity de Bowie marcou a entrada dos irlandeses no terreno que conhecem tão bem.

Vou omitir alguns detalhes como músicas tocadas em determinados pontos do show, por respeito e para preservar o fator surpresa de quem ainda vai ao show da quarta-feira

O carisma de Bono Vox e a qualidade do “riff maker” The Edge, derrubam qualquer tentativa de desmerecer a importância de uma banda que quase desaparece em meio ao fantástico palco e ao que mais parece um OVNI, mas que na verdade é um telão.

A essência rock n roll que parecia ter terminado junto da apresentação do MUSE, retorna quando o U2 manda a campo a clássica I Will Follow. The Edge é soberbo. Bono fica melhor a cada ano que passa, ainda que tenha a mania de mudar a maneira de cantar alguns clássicos, o que não me agrada, mas não é nada que diminua o impacto do espetáculo.

Pecaram ao desprezar o discaço “Zooropa” e o ótimo “Pop”, mas ganharam meus aplausos e me conquistaram de vez ao mandar no 1º bis a fantástica “Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me”, trilha sonora de “Batman Forever”, rock n roll de primeiríssima, ignorada por outra boa parte do público, que aproveitou para entoar alguns funks cariocas em meio a brincadeiras fora de hora. Tipo de público que em uma noite está no U2 e na seguinte no show da Ivete. Vai entender.

Bono não deixou de posar de galã ao escolher uma pequena da platéia para levá-la ao palco, como sempre faz, e com ela recitar trechos de “Carinhoso”, de Pixinguinha. Bancou o ativista novamente e citou um encontro com a presidente Dilma, o que chegou a gerar certo incômodo em alguns presentes, mas foi acompanhado de palmas pela maioria. Homenageou as vítimas do massacre na escola do RJ, em um dos grandes momentos do show. Prestou sua costumeira homenagem ao amigo e inesquecível Michael Hutchance. Falou sobre balada, sobre pizza, ganhou a galera fácil, fácil. E voou pendurado em um microfone preso a um cabo de aço. Sensacional!

Bono tem lugar garantido no céu do “bom mocismo”. E o U2 pode escolher entre ser rock n roll e pop no mesmo show. Em ser simplista num minuto e megalômano no outro. Deu-se de presente as palmas e a conquista definitiva do respeito de alguém que via com certa precaução todo o endeusamento gerado por suas apresentações espetaculosas. Ando cabreiro demais com tudo, mas não sou cego, muito menos surdo.

Despeço-me da ferocidade com um vídeo de cada banda durante a apresentação de sábado.

Muse – Plug in Baby

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ZpSmL4abVeg[/youtube]

U2 – Hold me, Thrill me, Kiss me, Kill me

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=9P6avy5SAPo[/youtube]

 

Cheers,

Ferocidades via MSN!

Conversas via msn podem render bons papos, bons assuntos. Pensando nisso, inicio hoje uma nova safra de postagens para lá de ferozes. Uma pequena pausa entre as colunas de nossos sagazes colunistas, para expor ao leitor de nosso blog, conversas interessantes(ou não) que tenho via msn.

Para inaugurar, um papo marotíssimo que tive ontem, em horário comercial mesmo, com o feroz que dá a cara para o nosso blog – Rene Crema.

João Paulo diz:
e o parmêra ontem, hein?

João Paulo diz:
o Kleber jogou mal pacas.

-R- diz:
putz cara, sabe o que fiquei mais chateado, ate que o empate não foi mal, o Sport é um time bem montado,

-R- diz:
mas foi o Leo ter machucado

-R- diz:
isso que foi o pior

-R- diz:
fica fora das finais e do segundo jogo contra o Sport

João Paulo diz:
será que fica fora esse tempo todo?

-R- diz:
e contra a Ponte o Martinez não joga , logo já li que ele vai recuar o Diego pra segundo volante

João Paulo diz:
ah bixo, mas isso é uma coisa que eu tava analisando ontem durante o jogo

-R- diz:
e de meia de ligação fica Valdivia e Denílson

-R- diz:
o Denílson me da raiva,

-R- diz:
precisa ser mais energético no campo

João Paulo diz:
o Diego tem umas características que me faz pensar que ele renderia muito mais como volante do que como armador

João Paulo diz:
ele seria um BAITA volante técnico

-R- diz:
quem sabe não é essa hora

-R- diz:
até agora só fez algumas boas apresentações e outras médias

João Paulo diz:
mas aí ele vai brigar pela vaga do Leo Lima

-R- diz:
pois é, e eu não descartaria o Leo não

-R- diz:
faria um esquema losango no meio campo

João Paulo diz:
mas jogar com Diego e Leo lima como volantes é praticamente escancarar a defesa

-R- diz:
como funciona a seleção argentina

-R- diz:
com o valdivia fazendo o papel do riquelme na frente do Leo e do Diego

-R- diz:
e o Pierre atrás

-R- diz:
mas o Diego e o Leo marcando forte tb

João Paulo diz:
ah aí sim…mas é mudar muito radicalmente o atual esquema

-R- diz:
e na frente Kleber e Alex

João Paulo diz:
levaria tempo até adaptar

-R- diz:
pois é

-R- diz:
porém, tem outro problema, o Valdivia é muito marcado em campo

-R- diz:
deixar ele como meia único pode emperrar o ataque

-R- diz:
Diego e Leo teriam que ir bastante a frente

João Paulo diz:
o Pierre seria um terceiro zagueiro nessa, certo?

-R- diz:
ai vc já tá indo pro 3 5 2

-R- diz:
certo ?

-R- diz:
com o Leandro e o Granja mais adiantados ?

-R- diz:
até que não fica muito mal

João Paulo diz:
então, onde vai enfiar os alas?

João Paulo diz:
ahahahahaha

-R- diz:
já que eles são mais apoiadores que marcadores

-R- diz:
o desenho do time ta perfeito pro 4 4 2, mas o problema é o mesmo de anos do verdão, pontaria e sorte na finalização

-R- diz:
como perde gol, cara

João Paulo diz:
cara, esse 3-5-2 ficaria marotaço!

João Paulo diz:
se liga

-R- diz:
com o plantel que tem fica realmente muito bom, ambos

João Paulo diz:
Henrique – Gustavo
Pierre
Granja – Diego – Leo – Leandro
Valdivia
Alex – Kleber

-R- diz:
agora se fosse um terceiro zagueiro, não sei, mas acho que lançaria o David no lugar do Pierre, ele é muito baixo pra um zagueiro. eu disse não sei …

-R- diz:
rs

-R- diz:
é fica imponente mesmo o desenho

João Paulo diz:
é verdade…embora o Pierre tenha perdido bastante da sua importância depois que o time ganhou essa qualidade toda

-R- diz:
mas deixaria o Henrique a frente da zaga, que acha?

-R- diz:
como um zagueiro volantão, o cara daquele tamanho, da 3 passo já atravessou o campo, auahauhau

João Paulo diz:
ahahahaha…verdade

-R- diz:
e eu gosto do David na zaga, ele tem um tempo de bola muito bom, mas esse esquema meio que queima o Pierre

João Paulo diz:
queima sim, mas como eu disse…depois que o time ganhou essa força toda, o Pierre meio que perdeu aquela importância que tinha no ano passado

João Paulo diz:
vide o jogo contra o sampa…

João Paulo diz:
ele não jogou e o time matou a pau

João Paulo diz:
contra um time de qualidade

-R- diz:
quem ta jogando muito mesmo é o Martinez e o Leo, deram uma consistência forte no meio , tocam muito bem a bola e chutam muito de longe

João Paulo diz:
são jogadores de técnica refinada…o meio campo tá muito bom

João Paulo diz:
cara, acho que achamos o esquema ideal pra esse time voar

João Paulo diz:
3-5-2

João Paulo diz:
ahahahahaha

-R- diz:
guardadas as devidas proporções, comparo o Martinez ao Lampard

-R- diz:
liga pro Luxa, rs

-R- diz:
fala que vai ficar doido o esquema

-R- diz:
rs

João Paulo diz:
cara, vou postar esse nossa conversa hoje a noite no blog

-R- diz:
e com o Henrique a frente da zaga mano, de volantão, fica duka!

João Paulo diz:
não fala nada com os caras…guarda a surpresa…ahahahaha

-R- diz:
esse esquema precisa do time bem entrosado, já tava na hora de apostar

-R- diz:
o time já tá a bastante jogos atuando

João Paulo diz:
tá sim

João Paulo diz:
bom parmêra, vou atualizar umas planilhas aqui…quando me sobrar tempo a gente volta a trocar figurinhas…rss

-R- diz:
bele bro

-R- diz:
bom trampo

João Paulo diz:
Abraço

Alguém tem o telefone do Luxa aí? rs

Ao som de U2 – The Unforgettable Fire

Abraços,

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