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Hora de acordar Tricolor!

Foram muito infelizes as declarações que o presidente são-paulino Juvenal Juvêncio lançou contra o presidente corintiano, que também não é flor que se cheire, André Sanches.

Insinuar que o dirigente rival não teria escolaridade, pois não concluiu o Mobral, uma espécie de supletivo de antigamente, não vai fazer melhorar em nada o desempenho do tricolor em campo.

E não é disso que o time está precisando, ainda mais nesse momento, em que algumas equipes se encontram envolvidas em brigas, polêmicas, desfalques e até desconfianças de diretores e comissões técnicas com seus próprios comandados.

Não é hora de desestabilizar o plantel, que se não é aquela maravilha, ainda pode dar muitas alegrias aos seus torcedores, até mesmo nesse campeonato brasileiro da preguiça, onde nenhum time anda fazendo força para conquistá-lo.

Faltando nove rodadas para o término do campeonato, o São Paulo segue a três pontos da liderança. Uma constante nesse campeonato, pois quando não liderou, sempre esteve na parte de cima do bolo, mesmo com um treinador que parece não expirar confiança alguma aos seus patrões e aos seus torcedores.

Isso sem mencionar que o time foi desfalcado por diversas vezes de atletas que foram convocados para os jogos caça níqueis da CBF, que não deveria ter marcado rodadas do Brasileirão.

E também os clássicos erros de arbitragem, que não são usados somente contra o time do Morumbi. Mas que acabam prejudicando no fechar das contas.

Muita coisa no futebol brasileiro deve ser repensada, em todos os seguimentos que se diz a respeito ao esporte. Desde a alta cúpula, que diz que comanda, mas parece que não é o caso, passando pela segurança, pela imprensa, por nós torcedores.

Mas a principal mudança deve ser feita na nossa própria casa, enxergando nossos defeitos e tentar saná-los, sem querer jogar a sujeira para embaixo do tapete.

Pois é triste o futebol em que as picuinhas extra campo rendem mais matérias nos noticiários esportivos e até policial, do que as belas jogadas, defesas e os gols marcados.

É triste o futebol onde no País em que será sediada a próxima copa, quando não são os  bueiros que explodem matando pessoas, inclusive turistas, agora o que está explodindo é um restaurante inteiro.

Passou da hora de acordar. Que  o São Paulo Futebol Clube seja o primeiro a fazer isso.

Que os ótimos dias voltem ao futebol tupiniquim!!!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=7daZK2gPDQM[/youtube]

 

Lugar de torcedor é na arquibancada!

Nunca consegui entender como alguns profissionais da imprensa brasileira, principalmente aqueles que cobrem o futebol, bradam aos quatro cantos, para que o torcedor não vá ao estádio prestigiar seu time de coração.

Parece soar tão estranho como se um dono de açougue contratasse um vegan para atender o balcão do seu estabelecimento, se bem, que nenhum vegan que se preze, aceitaria tal emprego. Já o mesmo não posso dizer desses tais profissionais.

É fato que nos arredores de um campos de futebol, exista a violência, principalmente quando torcidas adversárias se encontram. Mas essa mesma violência estão presentes, infelizmente, no trânsito caótico das grandes cidades, em alguns lares de respeitadas famílias e nos pátios e nas saídas das escolas públicas ou particulares.

Se existem roubos nas quartas e domingos de futebol, não é no restante da semana que os ladrões tiram folga. E se é de conforto que o torcedor precisa, as coisas mudaram muito, e para o bem, de uns anos para cá.

E não falo somente dos torcedores, que são amigos e clientes de um dos 35 proprietários  dos camarotes instalados no Cícero Pompeu de Toledo, e que tem a sorte de freqüentá-los, ou daqueles que tem uma condição financeira melhor e podem acompanhar os jogos do Tricolor no belíssimo Santo Paulo Bar, com sua vista privilegiada para o campo e seus comes e bebes para chef nenhum botar defeito.

Os torcedores comuns, além de um bom jogo de futebol, podem fazer da sua visita ao estádio do Morumbi um ótimo programa com os amigos, com a namorada e até mesmo com a família.

A proibição de venda de bebidas alcoólicas se restringe somente à parte interna do estádio,  e nos arredores, foi-se o tempo em que era oferecido ao torcedor cervejas de péssima qualidade, e sobretudo quente.

No jogo do último domingo, onde o São Paulo acabou perdendo para a equipe do Flamengo, pode-se encontrar vários isopores lotados de Heineken e Stella Artois, mais geladas e baratas que em muitas baladas que eu já fui.

E os tempos de má alimentação também é coisa do passado. Houve um tempo que a única coisas que tínhamos para comer, dentro da casa do São Paulo, era um lanche feito com somente uma fatia de mortadela, dentro de um pão francês, e que eram armazenados dentro de caixas de papelão, nos corredores que nos levavam as arquibancadas.

Hoje o Habibi’s, um dos patrocinadores do Tricolor, oferece nas suas lojas dentro do estádio opções variadas, que vão desde as suas clássicas esfihas e salgadinhos, passando por lanches e indo até as massas mais elaboradas, que vem em porções generosas e preços justos.

Por conta das várias reformas aplicadas no Morumbi, circular pelos seus corredores, arquibancadas e uma simples ida ao banheiro, estão bem mais fáceis, sem atropelos. O que é bom para todos, mas principalmente para quem leva as crianças, que desde cedo já aprendem a acompanhar seu time no estádio, onde sem dúvidas a emoção é bem maior, diferente do que pregam uns e outros por ai.

Além de shows do time do SPFC, o Morumbi abriga shows de outras feras:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=oC_REyXifMU&feature=related[/youtube]

O campeão voltou!

Para um evento que ia começar somente as quatro da tarde, a movimentação de pessoas começou bem cedo perto do local da festa. O pequeno ponteiro do relógio não havia alcançado ainda nove horas da manhã e elas já estavam por ali.

E vinham de todos os cantos, não só da cidade, mas de vários pontos do país, e vieram em bandos de amigos, de pessoas que foram se conhecendo pelo caminho e até mesmo de famílias inteiras. Pai, mãe, filhos, netos, genros, noras e até a sogra, que fez questão de marcar presença, como foi mostrado numa reportagem.

E todas aquelas pessoas reunidas no Morumbi, quase 62 mil, conseguiram fazer do evento uma celebração, e não era por menos, pois estavam ali para celebrar a marca de um Mito, que há vinte e um anos atua pelo time dos corações deles, defendendo como poucos defendem, marcando gols como nenhum outro goleiro do mundo marcou.

Estavam ali para celebrar o ídolo Rogério Ceni, que pela milésima vez atuaria pela equipe que ele tanto ama e que por mais de mil vezes já demonstrou esse amor. Feito esse, que somente mais dois jogadores no Brasil conseguiram: Pelé pelo Santos e Roberto Dinamite pelo Vasco.

Algo improvável para o futebol dos dias de hoje, que a grande maioria dos atletas beijam o escudo do time que o está contratando hoje e amanhã quando a carteira coça, ele não pensa duas vezes em abandonar o barco, por pior ou melhor que ele esteja navegando.

A festa organizada pela diretoria tricolor foi do tamanho exato que o nosso capitão merecia, foi grandiosa. Desde entrada do time em campo ao som do AC/DC, Hells Bells e recepcionado por mil crianças até o final quando o goleiro tricolor se dirigiu ao grande escudo do São Paulo, que fica na lateral do campo e o beijou.

Rogério Ceni, que também foi responsável pela trilha roqueira, que tomou conta do Cícero Pompeu de Toledo, na ensolarada tarde de feriado,na capital paulista, ainda ganhou uma placa comemorativa das mãos do ex presidente São-Paulino e ex Governador Laudo Natel, que fez um discurso cheio de elogios para o homenageado da tarde.

Mas a tarde não era só de festa e teve trabalho também. O Tricolor teria que enfrentar a equipe do Atlético Mineiro pela terceira rodada do segundo turno do brasileirão. E quando a bola começou a rolar, mais um recorde foi batido na temporada, pois aos 25 segundos o menino Lucas já abria o placar.

Placar esse igualado pelo adversário dez minutos depois, quando os visitantes conquistaram um escanteio do nada e na sua cobrança Rever subiu mais alto que todos da defesa são paulina e acabou marcando.

Mas a festa tinha que prosseguir e aos 6 minutos da segunda etapa, Dagoberto, que ontem vestia a camisa tricolor por duzentas vezes,  recebeu a bola na intermediária, girou como em um passe de dança e bateu forte, sem chances para o goleiro Atleticano.

Com o trabalho bem concluído e que deixa o time na liderança do campeonato pelo menos até a noite de hoje, o Ídolo pode soltar o sorriso e declarar que aquele era um dos dias mais felizes da vida dele. E o dia que começou bem, acabou maravilhosamente bem.

Ao roqueiro e Mito Rogério Ceni!!!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=BwxJ46HWXbA[/youtube]

 

Remendo Sul Americano

Nos acréscimos o São Paulo deixou escapar um resultado positivo diante o Ceará, na estreia dos dois times pela Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira, no caldeirão Presidente Vargas, em Fortaleza.

Foi assim na primeira etapa, aos 46 minutos, quando o volante Rudnei empatou o jogo para a equipe cearense em 1 a 1, e depois na etapa final, onde o atacante Marcelo Nicácio marcou aos 48 minutos, decretando assim a derrota tricolor por 2 a 1.

O drama da equipe do Morumbi começou no intervalo, quando o zagueiro Rhodolfo pediu para sair com dores musculares. Sem opções de defesa no banco, o técnico Adilson Batista colocou o volante Jean e improvisou Denilson no setor.

O que não demorou por muito tempo, pois logo no reinício do jogo o são-paulino foi expulso e o treinador, mais uma vez, foi obrigado a fazer mais improvisações na zaga.

O time já desfalcado pelos jogadores cedidos para as diversas Seleções Brasileiras, teve ainda que poupar o atacante Dagoberto, que ficou no banco, por conta da maratona de jogos que a equipe vem enfrentando.

O time teve que fazer uma cansativa viagem de Florianópolis a Fortaleza, sem tempo para descansar e treinar, e dessa maneira não se pode cobrar um futebol de alto nível técnico, de nenhuma equipe do mundo.

Por consequência disso os jogadores Fernandinho e Rivaldo também deixaram o jogo com dores e cansaço, o que também mostra que problemas físicos estão sendo constantes no São Paulo nesta temporada.

Todo remendado o time se segurou como pode, e mesmo com um jogador a menos o tricolor lutou e tentou fazer o tempo passar e quando o Vozão começou a gostar mais do jogo acabou parando nas mãos do Rogério Ceni, que foi o principal responsável pelo placar não ficar mais elástico.

O time do Ceará virá a capital paulista para jogar com a vantagem do empate no jogo de volta, no próximo dia 24, no Morumbi, numa historia que pode, e deverá, ser diferente.

Eu, os Monkees e a maioria da torcida, ainda acreditamos tricolor:

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Ainda no Bolo!

Quase doze mil pessoas foram ao Morumbi, na gelada noite desta quinta feira, para assistirem a um jogo de futebol morno, onde o São Paulo bateu a mediana equipe do Bahia pelo placar de 3 a 0. Foi a primeira vitoria do treinador Adilson Batista em casa.

O técnico que teve vários problemas antes e durante a partida, conseguiu dar padrão ao time e superou os obstáculos para deixar o estádio, desta vez aplaudido, por conta da boa exibição do Tricolor.

Suas preocupações começaram antes mesmo da delegação chegar ao estádio. O zagueiro Luiz Eduardo, que seria titular, fraturou a mão esquerda e foi vetado do jogo e o time que já estava sem Xandão e Bruno Uvini, teve que escalar o jovem Rodrigo Caio improvisado na defesa.

E o garoto de 17 anos deu conta do recado durante os 90 minutos do jogo, só assustando a torcida as duas vezes que sentiu o joelho e desabou em campo, mas querendo mostrar serviço, o camisa 36 voltou  e desempenhou bem o seu papel.

Ate os 26 minutos do primeiro tempo o jogo permanecia equilibrado, em que o São Paulo tinha mais posse de bola, mas pecava em todas as finalizações. Até que isso mudou e com boas trocas de passes, o Tricolor envolveu o Bahia e abriu resultado.

Juan fez linda jogada e sofreu falta. O capitão Rogério Ceni bateu, Fahel ergueu a mão dentro da área e desviou a trajetória da bola. Prontamente, o árbitro marcou a penalidade, que foi convertida pelo camisa 1, mostrando, e bem, como se deve bater um pênalti, e fez o 102º gol da sua gloriosa carreira.

Sem aquela preguiça costumeira que nos acomete nos dias frios, o time mostrou força de vontade, e deixando o futebol burocrático de lado, cresceu e aos 44 minutos o atacante Dagoberto roubou uma bola na intermediaria do campo, correu e, de fora da área, deu um toque por cima do goleiro para marcar um golaço.

Na segunda etapa o time voltou da mesma forma que terminou o primeiro tempo, e aos 5 minutos, Lucas roubou a bola de Titi, avançou e fez o terceiro gol da noite.

A equipe do Bahia só começou a dar trabalho, depois que lateral-direito são paulino Piris foi expulso aos 10 minutos do segundo tempo. por receber dois cartões amarelos em faltas que não terminariam em punição no Paraguai.

Mas é só uma das poucas questões que o jogador precisa se adaptar ao futebol brasileiro. Fora isso, ele merece elogios pelas atuações que tem tido em campo.

A vitória trouxe de volta a confiança da torcida na equipe e fez com que o time se mantivesse no bolo da parte de cima do Brasileirão.
Se morno foi assim, imagina quando esquentar.

Ps. Não queira reinventar a matemática dona FIFA!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=IH1UJzYND9A[/youtube]