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DOS CRITÉRIOS ADOTADOS.

Rápido e rasteiro.

Corinthians e Santos abriram completamente mão desse início de BR12 e ao atuar com suas equipes reservas, amargam hoje a zona da degola. O Peixe é o 17º colocado, enquanto o Timão segura a lanterna firme e forte. Na próxima quinta-feira, após término do grande duelo pelas semifinais da Libertadores, um dos dois estará eliminado da competição Sulamericana e continuará na zona do rebaixamento do Brasileirão. O que será da vida deste a partir da próxima quinta-feira é bastante nebuloso. Já o vencedor certamente terá tempo e tranqüilidade para se dedicar a sair dessa situação de desconforto, já que para brigar pelo título será preciso mais do que atuar com o time titular.

– Em situação semelhante, o Palmeiras preferiu atuar com o que tem de melhor no BR12. O que não tem sido suficiente. Está muito próximo da final da Copa do Brasil, mas segura a 18º colocação do BR12. Entretanto houve significativa evolução desde que Henrique foi promovido a 1º volante e Marcio Araujo ganhou sua chance no banco de reservas. O empate diante do líder Vasco, ainda que tenha sido em casa, pode ser considerado “bom”. Mais ainda se considerarmos que o empate saiu em uma claríssima falha do goleiro Bruno, que conseguiu levar gol de falta cobrada no canto em que estava. Falha tão gritante que houve inclusive cobrança explícita do centroavante Barcos. A escolha por não atuar com reservas, porém, trouxe dores de cabeça a Felipão. Luan saiu sentindo lesão e é desfalque certo para a decisão contra o Grêmio. Marcos Assunção segue como dúvida. Por outro lado o time ganha cada vez mais confiança no futebol do jovem Mazinho. Das poucas apostas recentes feitas pelo time e que vem dando resultado.

– A Eurocopa vai chegando ao final de sua 1ª fase e salvo a eliminação da Holanda, nenhuma outra enorme surpresa nos ofereceu. Alguns bons jogos e outras atuações individuais de grande destaque, como a de Cristiano Ronaldo, ontem contra a Holanda, na vitória portuguesa por 2X1. Entretanto o que nos chamou a atenção foi o regulamento e o critério adotado para determinar classificados quando a pontuação é a mesma. Após grande estréia com goleada por 4X1 diante da República Tcheca, a Rússia acabou não mantendo o nível e na última rodada perdeu para a surpresa Grécia. Ambos terminaram com a mesma pontuação, mas ainda que no saldo de gols os russos tenhaM levado vantagem , o 1º critério é o confronto direto, onde a Grécia bateu os russos e ficou com a vaga. Houve nenhuma ou quase nenhuma discussão a respeito desse assunto nos debates esportivos. Certamente poucos notaram isso até a desclassificação russa. Mais ainda quando a Alemanha, melhor equipe da 1ª fase quase correu o risco de ficar fora, quando bastava aos dinamarqueses carimbar mais um tento, no até então empate entre ambos. Ao final a Alemanha venceu e se classificou com sobras. Apesar das grandes mídias não terem dado o destaque merecido ao fato, nos canais do FFC a discussão ficou bem acalorada. Eu defendi o critério,enquanto alguns amigos ficaram contrários.

Hoje, pensando de cabeça fria, continuo não achando absurdo o critério, mas entendo que o saldo de gols poderia também ser o 1º dos critérios. Um privilegia o time mais regular, o segundo o de maior ofensividade. Não houve nenhuma grande reclamação dos eliminados através do critério adotado, o que mostra que estavam sabendo que assim seria e que deveriam ter se preparado para dentro dele terem sucesso.

O técnico Dick Advocaat pediu demissão após a eliminação russa.

Chazinho de Coca – Saldo das semifinais da Euro 2008.

Saldo das semifinais da Euro 2008.

Alemanha 3 X 2 Turquia

Infelizmente não pude acompanhar a partida, somente os melhores momentos. Mas a minha expectativa, principalmente pelo fato da Turquia ir a campo quase sem reservas, era de que algo mambembe fosse ocorrer pelos lados turcos. Qualquer coisa que não uma goleada alemã, já seria surpreendente. Mas a Turquia mostrou força, mostrou brio e acima de tudo, mostrou qualidade. Encarou a poderosa Alemanha de igual, abriu o placar, permitiu a igualdade em 2X2, mas ao final sucumbiu diante de um rival mais forte, mais inteiro, mais acostumado a decisões, mas caiu de pé, bravamente.

A Alemanha mostra poder de chegada, mas isso já é de esperar de uma Alemanha. Para ficar com o título vai precisar de mais, muito mais.

Espanha 3 X 0 Rússia

Para muitos, onde eu me incluo, a Rússia chegou com ligeiro favoritismo, principalmente por eliminar, de forma tão espetacular, a até então favorita Holanda. A Espanha destroçou qualquer favoritismo russo e aplicou 3X0 sem grandes dificuldades.

Zirkhov não foi tão bem quanto nas outras partidas, Pavlyushenko bem que tentou, mas as bolas não chegavam até ele. Mas a grande decepção ficou por conta daquele que do dia pra noite tornou-se a menina dos olhos dos grandes clubes da Europa – Arshavim.

No primeiro tempo houve até um ligeiro equilíbrio, mais acentuado com a saída de Villa, contundido. Em seu lugar entrou Fábregas, fora de sua posição de origem. Fernando Torres isolou-se no ataque e o meio campo espanhol ficou muito congestionado, não conseguindo organizar boas jogadas para Torres. A Rússia chegou a ameaçar nesse momento, mas Casillas estava em noite inspirada.

Na volta do segundo tempo, Aragonés acertou o meio campo espanhol, soltou Fábregas e avançou Xavi. O resultado foi um massacre territorial da Espanha e uma Rússia perdida em campo. Arshavim que já era figura inoperante tornou-se invisível. Gus Hiddink parecia incrédulo, mas também pouco fez para alterar o panorama. Com isso a Espanha chegava de todas as formas, do jeito que queria. Logo o placar começou a ser construído e os 3X0 ao final, coroaram a sensacional atuação espanhola no segundo tempo.

Agora vem a final contra a Alemanha. Será que dá pra apostar na Espanha como favorita? O favoritismo dado à Holanda, à Croácia e à Itália caíram por terra. Alguém se arrisca?

Ao som de Suede – Stay Together

abraços,

Chazinho de Coca – Eurocopa 2008. Saldo das Quartas de Final.

Eurocopa 2008. Saldo das Quartas de Final.

Eram quatro espetaculares duelos, cada um deles com seus respectivos favoritos, os quatro vão assistir as semifinais de casa. Coisas que só o futebol pode proporcionar.

Alemanha e Portugal protagonizaram o primeiro duelo dessa fase. A seleção portuguesa era uma das sensações, tinha o melhor jogador do mundo, outros grandes jogadores e Felipão no banco. Por essas e outras, era apontada por muitos como favorita no duelo. Do outro lado estava a Alemanha, o que por si só já joga por terra qualquer favoritismo iminente de qualquer adversário, mas era também a Alemanha de Ballack, de Schweinsteiger, de Podolsk e esses fatores somados fizeram a diferença.

Os primeiros 30 minutos da Alemanha foram infernais e praticamente determinaram a sorte do jogo. Portugal reagiu, equilibrou a partida em certos momentos, mas suas principais armas não funcionaram, as da Alemanha decidiram e o jogo terminou 3X2.

O segundo jogo foi entre Croácia e Turquia. A partida foi terrível, de um nível técnico sofrível. A Croácia tem condições de jogar mais, mas parece se contentar com pouco. A Turquia fez o papel de franco atirador. Um jogo truncado, feio, sem emoções, que continuou da mesma maneira até os 28 minutos da prorrogação, quando numa saída errada do goleiro turco, permitiu um gol que foi praticamente um “golden gol”, devido a proximidade do desfecho da partida. Festa, choro, torcida eufórica, era a Croácia nas semifinais da Euro…era! Num daqueles momentos que só o futebol consegue nos proporcionar, já nos acréscimos da prorrogação, passados cinco segundos do tempo determinado pelo juizão, a bola sobrou na entrada da área, um tiraço a meia altura, suficiente para tirar do goleirão croata – gol da Turquia, da mesma Turquia que já havia conseguido um milagre diante da Rep. Tcheca. E de repente, um jogo que até então era morno, arrastado, chato, tornou-se mais um épico para ser lembrado por muitos e muitos anos.

Na decisão por pênaltis, o momento psicológico era todo favorável aos turcos. O que ficou comprovado nas três cobranças erradas dos Croatas e na reabilitação do goleiro Hustur, que passou de vilão a herói e levou a Turquia a uma inédita semifinal de Euro.

Holanda e Rússia nos brindaram com a melhor partida das quartas. A favoritíssima ao título Holanda entrou tentando imprimir seu ritmo de jogo, mas logo de cara encontrou a primeira seleção da Euro que a encarou de igual para igual. Com uma marcação adiantada e dia inspiradíssimo do trio Pavlyuchenko, Arshavin e Zirkhov, foi a Rússia quem ditou o ritmo do jogo, não permitindo que a Holanda organizasse seu meio campo e nem mesmo ousasse armar seus mortais contra ataques, mas ainda assim, não se podia apontar um domínio por parte da Rússia, o que ficou comprovado pelo 1X1 ao final do jogo.

Se no tempo regulamentar o equilíbrio predominou, na prorrogação a surpreendente Rússia deitou e rolou e colocou a até então sensação da Euro, na roda. Os 3X1 ao final da partida mostraram bem o que foi a partida. A Laranja Mecânica foi espremida pela Montanha Russa e mais uma vez ficou pelo caminho.

O quarto jogo marcou o duelo entre a eterna favorita Itália e a eterna candidata a “grande”, Espanha. O jogo foi feio, sem grandes emoções, com cara de Itália e nada favorável ao bom futebol demonstrado pela “fúria” até então. Um arrastado 0X0 no tempo normal e também na prorrogação. Ao menos nos pênaltis tivemos algum destaque e foi o goleirão da Espanha, Casilas, que defendeu duas penalidades, enquanto Buffon pegou uma. A Espanha momentaneamente esquece a síndrome de cavalo paraguaio e pode, quem sabe, se firmar como uma verdadeira potencia do futebol. A Itália, pelo futebol que não jogou nessa Euro, foi até longe demais.

As semifinais da Euro 2008 começam na próxima quarta-feira e os jogaços serão os seguintes:

Quarta-feira – 25/07: Alemanha X Turquia

Quinta-feira – 26/07: Espanha X Rússia

E aí, meus queridos, em quem vocês apostam? Eu não falo mais nada, até pra não zicar nenhuma das seleções que chegaram bravamente até aqui. Afinal, Portugal, Croácia, Holanda e Itália eram minhas favoritas e agora vão acompanhar o resto da competição de casa. Por sorte eu não sou de apostar dinheiro.

Ao som de The Dandy Warhols – Heavenly

Ótima semana para todos,

Montanha russa!


E quem diria!

A Holanda, que vinha comendo a bola , tropeçou e caiu!

O time russo comandado pelo holandês Guus Hiddink esmagou o time laranja de Van Basten! Os russos atacaram o tempo todo com muita rapidez e qualidade, o lateral Zhirkov, o meia Arshavin e o atacante Pavlyushenko não deram sossego à defesa holandesa… muito bateram até que conseguiram! Van der Sar aceitou três, mas poderiam ter sido muitas mais se os russos finalizassem com um pouquinho mais de qualidade…

A verdade é incontestável: a Holanda mais uma vez jogou como nunca e perdeu como sempre… Marco Van Basten despede-se da Oranje de cabeça baixa.

E que venha Itália ou Espanha, pois os russos não estão de brincadeira!