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COM O PALMEIRAS NA VIDA, NA ALMA E NO CORAÇÃO.

A Copa do Brasil é nossa e ninguém tasca.

Já disse e repito. Não há titulo que venha em hora errada, não há volta olímpica que deva ser lamentada.

Aos que bradam a teoria de que o título da Copa do Brasil arruinou o ano palmeirense, de que ser campeão como foi mascarou os problemas do time, me perdoem, mas futebol não é para vocês.

Para o Palmeiras estar a beira da 2ª divisão, uma série de culpas e culpados podem ser apontados. Desde a direção (principalmente), passando pelo Felipão, chegando a alguns jogadores, terminando com a ínfima parte da torcida que quebrou o Pacaembu. Todos aí possuem sua parcela de culpa. Alguns com enormes parcelas, outros nem tanto. Mas a Copa do Brasil não tem nenhuma.

Veio com ela o grito de campeão tão saboroso como há mais de década não ocorria. Trouxe aos que viveram outros tempos, a sensação renovada da grandiosidade da instituição. Trouxe aos que nada daquilo havia experimentado, aquilo tudo que nós de outros tempos há anos fomentávamos, remoendo emoções e sensações que até mesmo para nós já empalideciam nos anos que se sucediam.

Não tem que pensar em troca. Não há exercício de imaginação que penitencie mais o torcedor do que ponderar a hipotética possibilidade de trocar o título pela permanência na série A.

Então não se deixe levar por quem mistura alhos com bugalhos.

Mereça o título, faça por onde, defenda-o.

No Brasileirão a história é outra. É triste, mas inacabada.

São 24 pontos do quais 17 fazem essa história terminar bem. Bem para quem do Verde só quer o bem.

17 pontos dos quais os 3 primeiros devem chegar hoje, irremediavelmente hoje. Lá na Bahia, contra um Bahia que não vence o Palmeiras em seus próprios domínios há 24 anos.

Mas se não for hoje, se não for esse ano, no que vem muita coisa muda. Mudam os dias, mudam os adversários. O que não muda somos nós. Na 1ª ou na 2ª. Nas terças, nas quartas, nas quintas e sextas, nos sábados e domingos dos anos que foram, do ano que vai, dos anos que virão.

Com o Palmeiras na vida, na alma e no coração.

MELANCÓLICO

O Coritiba não é muita coisa melhor que a Ponte Preta. Dois ou três times são melhores que o Grêmio no país.

Esse mesmo Palmeiras atropelou a Ponte duas rodadas antes e hoje perdeu de maneira estapafúrdia para o Coritiba. O mesmo Coritiba sobre o qual esse mesmo Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil há exatos três meses.

Esse mesmo Palmeiras eliminou o Grêmio de forma categórica nas semifinais da mesma Copa do Brasil. Hoje o Grêmio assumiu a vice-liderança em um campeonato onde o Palmeiras tem praticamente decretado o seu rebaixamento, restando ainda nove rodadas.

Então não pode ser somente técnica a justificativa para o melancólico campeonato que o campeão da Copa do Brasil vem fazendo. Tem algo a mais aí.

A eterna crise política não pode ser sempre a muleta. Não pode ser essa justificativa que faça Maikon Leite e Daniel Carvalho não acertar um passe sequer e entrar em campo como se tivessem acabado de comer uma dobradinha.

O pênalti infantil de Mauricio Ramos. Os cartões amarelos sendo aplicados nas testas dos alviverdes como se o juiz estivesse vencendo uma partida de truco contra eles, em faltas bisonhas, em lances ridículos. Como entender a contratação do aposentado Leandro?

Alguém ganha com tudo isso. E esse alguém não é o Palmeiras.

Deve haver algo além do rendimento técnico. Tem que ter. Para o bem deles, inclusive.

Caindo agora, ano que vem não devem mais vestir verde. Como dirão aos seus futuros empregadores que suas bolinhas são tão murchas? Como conseguirão outro trouxa que pague o que eles recebem hoje no Palmeiras?

Como consegue um clube ser campeão invicto de uma competição nacional e no mesmo ano ser rebaixado na outra?

Como consegue um clube durante a tarde anunciar festividades em homenagem ao maior ídolo de sua história e na noite do mesmo dia praticamente anular toda a expectativa positiva em torno da despedida ao ídolo maior?

Que contra-senso é esse? Que montanha russa de sentimentos e perspectivas é essa?

O Palmeiras está doente e tem nove jogos para tentar se salvar da cova quase certa. Passa por extirpar as doenças a cada vez menos possível salvação. Passa por tentar medicação paliativa, mais uma vez.

Afastar amanhã os descompromissados, os que não perdem peso, não perdem tempo, não perdem a pose. Lançar quem precisa ainda buscar algo. Quem tem no combalido Palmeiras a esperança de ainda virar alguém.

Não é o ideal. Mas o Palmeiras não é ideal há tempos.

Veio o rebaixamento em 2002 e em 2003 tudo caminhava dentro da mesma falta de perspectiva. Até que a derrota por 7X2 contra o Vitória mudou tudo. Saíram os medalhões que ainda restavam e subiu a molecada que no final do ano levou o time de volta à elite. No ano seguinte fez ainda grande campanha, carimbando vaga na Libertadores de 2005.

Ainda nessa quinta-feira, no anúncio das homenagens ao goleiro Marcos, o presidente Tirone disse, de forma categórica, firme como um ditador de bananeiras: “Não aceito o rebaixamento!”.

Piadista que só.

O exemplo da radical mudança no elenco de 2003 serve ainda. Pelo menos afastando quem afasta o Palmeiras de seu lugar. O do rebaixamento em 2002, infelizmente, 10 anos depois, parece que de nada serviu.

 

O VERDÃO DO ASSUNÇÃO. O PEIXE SEM NEYMAR (E AGORA SEM GANSO) E O TIMÃO TEMENDO O TIME ERRADO.

-Dos 8 passos necessários ao alviverde dar para se livrar do fim de ano melancólico, o 1º foi muito bem dado. Na estréia de Gilson Kleina o Verdão venceu o Figueirense por 3X1 em um verdadeiro jogo de 6 pontos.

A aparente tranqüilidade para se chegar ao êxito não deve, porém, mascarar os problemas de sempre e que voltaram a aparecer contra o Figueira, dentre as quais a nítida dificuldade de marcação no meio campo. Com 10 minutos de jogo o Verdão já vencia por 2X0. Teve ainda um gol anulado pelo juiz e chegou ao 3º gol quando o adverdário ameaçou a tranqüila vitória.

Além de falhas do goleirão Wilson, o que determinou a vitória alviverde foi o retorno, agora em condições físicas, de Marcos Assunção. Não a toa os 3 gols (além do anulado) tiveram participação direta do capitão. O mesmo Assunção cravou ao término do jogo que a mudança de postura foi a responsável pelo bom jogo. Sinceramente e respeitando demais o grande Assunção, não vi no Palmeiras nada de diferente do que já mostrou nos últimos jogos. Mesmo contra Corinthians, Galo e Vasco o Palmeiras não jogou mal, muitas vezes foi ate melhor que o adversário, mas se perdia ao tomar o revés. O time correu e se dedicou, mas além do mal momento, não contou com a “sorte”, além dos graves erros da arbitragem. Em todos esses jogos Assunção não esteve em campo (esteve contra o Corinthians, mas visivelmente no sacrifício). Então podemos, na mesma medida em que o Santos é outro time com Neymar, dizer que o Palmeiras com Assunção é um outro time. Muito mais letal ao adversário e com a força de um legítimo líder dentro de campo. Trocando em miúdos, acho justíssimo apontar que Marcos Assunção é o Neymar do Palmeiras.

Para o jogo contra a Ponte Preta, Kleina terá uma semana para enfim emplacar seu estilo. Até agora a mudança tática foi ínfima. O que ele fez foi trazer de volta ao grupo alguns jogadores que não vinham sendo aproveitados e deu a chance para o bom João Denoni, algo que muitos esperavam que Felipão tivesse feito há tempos. Kleina melhorou o ambiente interno, juntou novamente as peças e contou com o retorno de seu melhor jogador.

O caminho ainda é longo e árduo, mas o primeiro dos passos foi promissor. Restam sete. E nas palavras de Assunção o torcedor deve reconquistar seu fio de esperança. “Enquanto houver esperanças eu vou acreditar. Se tiver que deixar a vida em campo eu irei deixar”.

 

-Também no sábado, o “Santos sem Neymar” foi atropelado pela Portuguesa. E vale demais frisar que existem dois Santos – o com e o sem Neymar. Com Neymar o aproveitamento peixeiro é de time que brigaria pelo titulo. Sem sua jóia é de time candidato ao rebaixamento.  O que demonstra a enorme capacidade de decisão de Neymar, mas por outro lado me mostra a fragilidade do grupo, mas também o trabalho ruim de Muricy neste momento. Aliás, o trabalho ruim que Muricy faz desde que chegou ao Santos, exceto na janela em que proporcionou ao time ser campeão da Libertadores. Que deve ser sim depositada em sua conta, mas não somente na dele. Havia um trabalho em curso e ofensivamente o time continuou o mesmo. Muricy fortaleceu o setor defensivo. Depois disso, nunca mais brilhou quando atuou sem Neymar – muitas vezes não brilhou mesmo com o craque em campo.

Acho Muricy extremamente competente e seus resultados históricos testemunham ao seu favor. Mas frente ao Santos o seu brilho resume-se à Libertadores de 2010 e com as ressalvas necessárias.

O Peixe que, além da ausência de Neymar, vinha da ressaca pela consumada perda de Ganso para o São Paulo.

A novela mais chata do futebol brasileiro terminou como já se esperava. E tenho para mim que a torcida santista tem todo o direito em criticá-lo. Ganso não demonstrou pensar sequer um minuto na torcida que o elevou ao patamar onde hoje reina sozinho Neymar. Seu silêncio deu todas as chances para terminar a novela com o papel de vilão. Em alguns momentos Ganso chegou a ser apontado como a verdadeira jóia. E foi para mim, assim como o trabalho de Muricy, uma passagem onde houve apenas um momento de brilho. Na temporada 2010, quando junto com Neymar ele explodiu. Foi preponderante nos títulos do Paulistão e da Copa do Brasil daquele ano. Em 2011 fez temporada razoável, alternando bons jogos e outros onde não aparecia como deveria. Suas contusões o atrapalharam, mas também sua conduta, claramente guiada por quem “cuida” de sua carreira, o transformaram em uma pálida lembrança do ídolo que pareceu ser.  A gélida relação com o clube que o revelou, ainda que a direção santista tenha tido sua enorme parcela de culpa nesse desgaste todo, não deveria (como não passou) incólume pelo filtro do torcedor. Por ele Ganso devia sim mais respeito. Foi através dele (torcedor), também permeado pelo seu bom futebol em 2010, que o jogador deixou de ser mais um e passou a ser PH Ganso. Seu silencio ensurdecedor deu margem para as críticas, que vieram e ainda continuam chegando. Para o santista, Ganso não deixará saudades. Para o Santos certamente, ainda que sua lembrança seja já de um passado que começa a ficar distante.

Ao são paulino a festa vale e muito. O clube mostrou força ao levar para o Morumbi um dos jogadores mais decantados dos últimos anos. Mais ainda por tirá-lo de outro gigante, de um rival histórico. Mas vale também os exemplos deixados por Ganso em sua passagem pelo Peixe e também pelo seu discurso na apresentação. Ao dizer que a partir de hoje é são paulino desde criancinha, PH Ganso deixa óbvio que sua relação com os clubes não é nada muito além do que a profissional. Esperar dele uma relação de ídolo é meio que esperar que chova no deserto.

Acompanhe as excelentes análises da contratação de Ganso pelas perspectivas santistas e tricolores.
http://www.ferozesfc.com.br/uma-triste-pagina-virada/

http://www.ferozesfc.com.br/seja-bem-vindo-ganso/

– E para finalizar, tivemos hoje logo cedo o sorteio dos duelos do Mundial de Clubes. Um sorteio que não diz muita coisa, já que não se sabe quem serão os representantes africano e japonês e que em disputa contra o Auckland City, será o adversário do Corinthians na semifinal.

Ao Corinthians coube comemorar o não cruzamento contra o Monterrey do México. Um temor que eu não entendo, já que em todos esses anos de Mundial nunca houve um mexicano chegando à final, logo nenhum deles foi páreo para sul americanos ou europeus.

Quem pode chegar é o Mazembe, que está nas semifinais africana ao lado de Espérance, Sunshine Stars e Al-Ahly.  Embora pelo time que tem e pelo que tem jogado, não cabe ao Corinthians temor contra nenhum desses rivais. E o Chelsea é assunto para a possível final.

Cheers,

 

GILSON KLEINA É O NOVO TÉCNICO DO PALMEIRAS.

Gilson Kleina é o novo técnico do Palmeiras. O que isso pode significar varia bastante do quanto se imagina ser possível a capacidade de raciocínio lógico da direção do alviverde.

A idéia era fechar com Paulo Roberto Falcão até o fim do ano. A desconfiança em torno do nome do treinador de poucos resultados práticos leva a crêr que esta seria uma opção para preencher o buraco. Mais ainda quando se sabe que Jorginho era o nome predileto, mas que este só poderia assumir em janeiro.

Querendo ter um trabalho mais longo, mas também sabendo dessa preferência da direção palestrina, Falcão “teria” pedido algo em torno de 500 mil mensais.  Perto do que recebia Felipão.

Justa pedida. Injusto para o clube que sua direção pagasse tudo isso para um treinador com pouquissimos resultados na carreira.

Paralelo a tudo isso, Gilson Kleina  era o nome. E para ele foi feita uma proposta mais perto da realidade e com continuidade. Para tentar salvar o time do rebaixamento em 2012, mas também para conduzi-lo na Libertadores e em todo o restante da temporada 2013, lhe foi oferecido 300 mil mensais.

Kleina que vem de um trabalho muito bom na Ponte, não titubeou e aceitou. É o primeiro trabalho em um clube de ponta. Na mesma medida em que será o maior desafio de sua carreira.

Aos que torcem o nariz por não ser um treinador ainda de ponta, vale lembrar que Luxemburgo, Muricy e Felipão passaram pelo Palmeiras desde 2008. Vale lembrar também que em 1993 Luxemburgo veio do Bragantino para tornar o Palmeiras multicampeão.

Se salvar o Palmeiras da degola, vira herói. Se não salvar, chega com uma bagagem vitoriosa na série B, onde subiu com a Ponte em 2011.

Eu duvido que a direção alviverde tenha ponderado sobre tudo isso ao contrata-lo. Duvido que a direção palmeirense pondere sobre qualquer coisa. Mas sem querer podem ter conseguido acertar na contratação.

Gilson Kleina, novo técnico do Palmeiras. É a cara do Ulisses Costa da rádio Bandeirantes.

SER FORTE DE DENTRO PARA FORA. UM SONHO QUE PARECE MUITO DISTANTE NO PALMEIRAS.

Não adianta mais ficar martelando na mesma tecla do desespero alviverde, certo?

Todo mundo sabe quais são as contas necessárias para o time conseguir sair dessa situação. Sabe-se também que mais até do que a fuga desse rebaixamento, o que precisa ter dentro do clube é uma implosão institucional. É varrer todo o lixo interno que há décadas enterra o clube dentro da mediocridade.

Em campo mais uma vez o Palmeiras jogou “bem”. (ou o Corinthians que não jogou nada?)

Pelas contas de Mauro Beting, foram 12 finalizações alviverdes contra apenas 5 corintianas. Tendo um jogador a menos desde o comecinho do jogo.

De fato, teve mais volume o Palmeiras. Mas quando até mesmo Barcos emenda chutes medonhos em direção ao gol, qualquer nota para um possível bom jogo cai por terra.  Qualquer nota fria em um momento como esse passa a ser algo vago.

E a culpa é de quem está lá, mas também de quem não mais está. A eterna má vontade de parte da imprensa, blogs e demais veículos que analisam a pelota em relação ao Palmeiras já dá conta de que com a queda de Felipão, o possível rebaixamento do time não recairá sobre os ombros do treinador.

Patético quem pensa assim.

Se o rebaixamento de 2002 até hoje está na conta de Luxemburgo, que saiu na 2ª rodada do BR02, o de 2012 (se vier) tem sim que constar na fatura histórica de Felipão. E que conste aqui: Eu concordo com os dois pontos. Tanto Luxa em 2002, quanto Felipão em 2012, tem suas enormes parcelas de culpa sim.

Ainda que doa escrever assim sobre Felipão, a quem defendo historicamente e tenho como um dos maiores ídolos do futebol. A coerência manda que assim seja.

Em campo tivemos uma arbitragem fraquíssima. E nos lances capitais ela prejudicou sim o Palmeiras. E vou aqui frisar o “prejudicou o Palmeiras”. Não significa que tenha beneficiado o Corinthians. São coisas distintas.

O amarelo de Luan por uma simulação que não existiu já incendiou algo que cheirava a gasolina. Não ter sido pênalti não significa que ele não tenha tido um choque que o derrubou. E basta olhar a imagem que se percebe isso claramente.

Na sequencia Romarinho marcou o gol e foi comemorar lá com a torcida alviverde. Dizer que se confundiu por que ali sempre fica o torcedor corintiano é tão ridículo quanto penalizá-lo por isso. A não ser que o rapazote seja daltônico, já que o verde é bem diferente do preto. Neste caso então existe um infinito que os difere. Esse papo não cola. Mas e daí?

É futebol, rivalidade, a maior de todas elas. Campeões da Copa do Brasil, os jogadores do Palmeiras cutucaram os corintianos. A essência do futebol reside nisso também.  E traz consigo a cabeça quente de quem já não conta com uma cuca tão fresca. A reação de Luan foi na medida da situação do time. Ele não bateu em ninguém, mas reagiu como um torcedor dentro do campo. O amarelo para Romarinho foi desnecessário. Caberia o amarelo para Luan. Não na (não) simulação no lance anterior. Mas ai o juizão “ponderou” demais para não expulsa-lo.

O que seriam de Edmundo, Romário e Viola se em toda comemoração provocativa aos adversários fossem advertidos com cartões? Nosso imaginário futebolístico seria povoado pela Madre Tereza.

Na sequencia uma entrada forte de Luan em Guilherme. Entrada forte, mas de jogo. Em meu entendimento uma simples marcação de falta caberia e olhe lá.

Foi mostrado 2 º amarelo para Luan, que acabou expulso. E acabou a paz para o fraco arbitro, acabou também qualquer condição de reação tática do alviverde.

No gol anulado de Valdívia, o bandeira alegou falta de Obina na origem da jogada. Para mim foi até menos falta que a de Luan em Guilherme. Ombro a ombro com Paulo André, que é menor fisicamente que o atacante palmeirense. Veja que o zagueiro cai e já se levanta buscando reagir no lance. E ele sequer reclama.

O inferno alviverde reside em tudo isso. Na fraqueza institucional trazida pelas múmias instaladas. Pela fraqueza administrativa de quem gere clube e time. Pelas falhas da antiga comissão técnica, bem como pela fragilidade técnica e emocional do grupo de jogadores.

Fossem fortes nesses setores e os erros (que existem sim) sistemáticos da arbitragem não seriam tão notados. Os erros internos intensificam os de fora. E passa por voltar a ser forte de dentro para fora o renascimento do alviverde.

Um sonho que parece estar bem distante de acontecer.