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Os Dois Lados da Moeda: BREVES

1. Robinho no Manchester City

Depois de encher o saco dizendo que queria a chupeta… ops, que queria jogar no Chelsea, Robinho foi parar no Manchester City, time subsidiado pelo suspeitissimo ex-Primeiro Ministro Tailandês Thaksin Shinawatra. Enfim, o Manchester City tentou o Ronaldinho e acabou com o Robinho. Para quem não queria servir de moeda de troca do outro Ronaldo (o Cristiano), não parece ter sido lá a melhor das coisas.

2. Dopoing com doping se paga

Rufus, que não é o lenhador e sim o cavalo de Rodrigo Pessoa, foi pego no anti-doping das Olimpiadas de Pequim. Curiosamente, Pessoa herdou o ouro em Atenas depois de constatado o doping do cavalo que, originalmente, tinha ficado em primeiro lugar.

3. Mauro “Pitagoras” Beting

Sem o menor escopo de puxar o saco, hilariante ontem no terceiro tempo os graficos para ilustrar a “tabela paralela” do Brasileirão, elaborada pelo Mauro, para aferir quais seriam as posições dos times no brasileiro caso certos erros flagrantes das arbitragens não tivessem acontecido. Tão engraçados quanto foram os comentários do Carlos Eugênio Simon sobre.

Os Dois Lados da Moeda: Record compra direitos do Pan 2011 e das Olimpiadas 2012…

…e agora a globo parece que quer boicotar os esportes olímpicos.

27/08/2008 – 08h40
Radicais da Globo querem boicotar esportes olímpicos, informa Daniel Castro
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da Folha Online

Setores mais radicais da Globo já defendem que a emissora passe a ignorar esportes olímpicos, como vôlei de praia e ginástica, já que a Record tem exclusividade na transmissão da Olimpíada de Londres, em 2012, informa Daniel Castro, na Folha desta quarta-feira (27), que está nas bancas.

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De acordo com a coluna, com o fim da Olimpíada de Pequim, instalou-se um clima de CPI na Globo. A cúpula ainda procura explicações e responsabilidades pela perda dos direitos do Pan de 2011 para a Record.

Os principais executivos da Globo ficaram sabendo pela imprensa que a concorrente comprara competição, informa Daniel Castro.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u438328.shtml

Então, ficamos assim: quando a globo tem os direitos postula que somos favoritissimos numa série de esportes que temos tantas possibilidades quanto N outros pises do mundo. Quando deixa de ter os tais direitos, esses esportes deixam de existir.

E por essas e outras que eu questiono até que ponto a cobertura esportiva pela mídia, especialmente televisiva, pode ser considerada “jornalismo”.

Algo sobre a Euro

Passados alguns dias da final da Euro vou lançar breves palavras sobre a ótima impressão que o torneio me deixou.

Desde 1990 o futebol, tecnicamente, deixa a desejar. Especialmente torneios de seleções. A seleção brasileira não joga um futebol vistoso há mais de 20 anos. A última que deu gosto de ver foi a de 82. 86 foi ok, o esquema era interessante mas os jogadores estavam passados. Um lampejo cá, outro acolá, mas em temor gerais a medicridade impera.

A Copa da Itália foi o momento da virada. A Copa mais feia da história – vencida pela Alemanha, a seleção que, como dizem, “joga algo parecido com futebol e sempre ganha”. Depois tivemos 1994, Copa ganha pela eficiente seleção do Brasil, 98 Ganha pela França depois do ataque sinistro do Ronaldo; 2002, ganha pelo Brasil – mas que só foi marcante para os púberes pela novidade da coisa. 2006 é recente então me abstenho de comentar.

Eleger marcos sempre facilita as coisas. Nenhum processo histórico funciona assim e com o futebol não seria diferente. A Copa de 1990 na Itália é o marco desse futebol extra-organizado-profissional-de-super-estádios-metódico-chato que vige até hoje. Essa deve a outra razao pela qual eu tenho raiva da seleção italiana – a primeira, claro, é a ressaca de 82 que não passa nunca.

Felizmente a Euro foi um sopro de esperança para quem gosta de jogos abertos, ofensivos com gols e beleza.

Lembrando os 50 anos da Copa de 58, tomara que o Brasil não tenha vergonha de reaprender o que ensinou, naquele ano, aos Europeus.

Os dois Lados da Moeda: 2 vezes 3×1

2 x 3×1

Nem Fluminense nem Corinthians garantiram títulos mas, confirmando-se as melhores expectativas das torcidas nas próximas partidas contra LDU e Sport, a noite de ontem tem tudo para entrar para a galeria dos grandes momentos das duas equipes

Então comecemos com a advertência: “confirmando-se as melhores expectativas das torcidas”, ou seja, em que pese grandes resultados de ontem, de nada valerão a vitória heróica do tricolor carioca sobre o Boca Juniors ou a grande apresentação do Alvi Negro do Parque São Jorje contra o Sport de Recife se essas equipes não confirmarem essas atuações nas partidas decisivas da Libertadores e da Copa do Brasil, respectivamente

Aos jogos.

Fluminense x Boca Juniors

Todos os gols no segundo tempo. O Flu conseguiu um resultado interessante na partida de ida (2×2) e o Boca chegou sem se intimidar com os mais de 80 mil torcedores que lotavam o Maracanã. O primeiro tempo foi amplamente dominado pela equipe portenha, ainda que esse tal domínio não tenha se convertido em gols.

No segundo tempo a coisa foi diferente: O Boca abriu o placar as 12 minutos e o Flu conseguiu empatar com Washington, em bola parada, pouco tempo depois. O gol possibilitou que a equipe do Rio mantivesse certa tranqüilidade e, com a entrada de Dodô, o Flu reforçou seu contra-ataque. O (mais espetaculoso que e espetacular) goleiro Fernando Henrique, teve outra grande atuação e resguardou a meta tricolor do persistente bombardeio da equipe argentina. No contra-ataque o Tricolor marcou seu segundo gol, com um chute (e com a sorte) de Conca e, nos descontos, Dodô deixou o seu: 3×1.

A torcida do Flu, ávida por um grande título depois de anos e anos de letargia, tem algo a comemorar, sem dúvida. Mas com comedimento. Toda essa grande alegria pode converter-se em proporcional tristeza caso o Tricolor não confirme suas boas apresentações nas finais contra a LDU e, como se sabe, oba-oba é o caminho mais curto para um resultado final frustrante.

Corinthians x Sport

Quando a estrela brilha e a Fiel empurra fica difícil de o Corinthians ser domado. Isso foi o que se viu ontem no Morumbi, na primeira partida da decisão da Copa do Brasil.

Com pouco mais (ou pouco menos) de vinte minutos do primeiro tempo o jogo já estava 2×0 para a equipe do parque São Jorge. Suspeitei de uma goleada para o time dos artilheiros da noite até então, Herrera e Dentinho. Isso não acabou se concretizando, especialmente em vista da maior eficiência apresentada pelo Sport na segunda etapa da partida.

A melhora do rubro-negro de Recife, no entanto, não impediu que Acosta deixasse o seu, depois de grande jogada de Herrera, que roubou a bola e enfiou grande passe para o uruguaio marcar.

No final o Leão anotou o seu, gol que mantém o time vivo e forte para o confronto na Ilha do Retiro.

O Corinthians conseguiu o que precisava: um time aguerrido, que “não para de lutar” com o espírito da raça – outrora encarnado em jogadores como Biro-Biro e Wilson Mano – incorporado e representado pelo argentino Herrera. Pelo que vimos dos jogos da série B, o Alvi Negro do parque São Jorge já está garantido para a série A do Brasileirão 2009. Conquistar um título nacional e uma vaga na Libertadores ainda em 2008 é mais que qualquer corinthiano podeira sonhar alguns meses atrás.

Os dois lados da moeda: Sport e Atlético Mineiro – um derruba e o outro cai

Enquanto os fogos pipocavam aqui e acolá com o gol de Adriano no duelo dos tricolores paulista e carioca pela Libertadores, esse colunista preferiu conferir uma partida entre duas equipes que vêm tendo resultados expressivos no futebol doméstico nesta temporada: Sport x Internacional de Porto Alegre pela Copa do Brasil. E o Sport caprichou: tal qual fizera antes com o Palmeiras, aplicou uma sova no Campeão Gaúcho, enlouquecendo as arquibancadas da Ilha do Retiro.

3×1 ficou pequeno tendo em vista o amplo dominio do Sport, especialmente na segunda etapa da partida. E o Dutra? Confirmou o pé pesado que já tinha mostrado na partida contra o Campeão Paulista, mandando a pelota para as redes numa das cobranças de faltas mais vicerais que eu vi nos últimos tempos.

A próxima é contra o Vasco, que ontem venceu (novamente e fora de casa) a zebra que vinha sendo o Corinthians de Alagoas.

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E o Atlético Mineiro persiste fazendo feio no ano do centenário. Foi desclassificado ontem pelo Botafogo da Copa do Brasil perdendo por 1×0 na casa do adversário. O Geninho já puxou o carro e, afirmo, a única coisa que sobrou para o Galo disputar esse ano foi uma vaga na segundona em 2009.

Agora o Botafogo pega o Corinthians pelas semi-finais do torneio.