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NA BRIGA ENTRE BEADY EYE E HIGH FLYING BIRDS EU FICO COM O OASIS

Desde meados da década de 1990 que não seu ouvia falar tanto do Oasis. Naquele anos de ebulição do britrock a polarização entre Oasis e Blur aclamava ambos como expoentes daquela cena. A disputa entre as bandas, fosse fake ou não, rendeu alguns dos episódios mais engraçados e pungentes do rock no final do século.

A disputa foi caindo no esquecimento da massa conforme o Blur deixou de produzir discos e o Oasis não soube se reinventar, ou não achou algum outro extremo para polarizar uma nova disputa.

Ao contrário do que muitos dizem, não acho que a obra do Oasis ganhe força somente nos geniais Definitely Maybe e Morning Glory. São sim o ponto mais alto de uma banda que atingiu o topo e lá fincou seu nome, queiram os críticos ou não. Dentro do patamar de super banda, teve seus altos e baixos, e aí eu também concordo com os críticos.

Altos e baixos que terminaram em alta com o último trabalho, o ótimo “Dig Out Your Soul”, de 2008.

A banda encerrou as atividades em 2009, após mais um dos tantos e históricos conflitos entre seus líderes, Liam e Noel Gallagher. Talvez na tentativa de encontrar o seu novo extremo, o Oasis tenha achado dentro de sua própria estrutura a polarização perdida desde o fim do Blur, mas essa foi demais para a sustentação da banda.

Liam sempre foi a personalidade estampada, o estereótipo e a voz do Oasis. Noel era a genialidade. Talvez aqui esteja o maior argumento dos que defendem a sobreposição do irmão mais velho.

Liam chamou então seus outros parceiros de Oasis e formou o Beady Eye. Noel ficou na encolha.

Em fevereiro de 2011 foi apresentado ao mundo “Different Gear, Still Speeding”, a estréia de Liam sem Noel.
Um disco despretensioso, visceral, bebendo em influências sessentistas de Liam, Andy Bell, Gem Archer e Chris Sharrock.

No último 17 de outubro o mundo conheceu “Noel Gallagher´s High Flying Birds”, disco homônimo ao projeto musical de Noel.

Harmonioso, cheio de melodias elaboradas, coral de 1 milhão de vozes, um disco grandioso. A cara de Noel Gallagher.

Bastou para que as inevitáveis comparações ganhassem o mundo.

“Ohhh, isso mostra quem é o gênio de verdade”. “Ahhh, eu teria vergonha do Beady Eye”.

Isso prova que nego chove no molhado e se lambuza todo.

Liam nunca quis ser o gênio do Oasis. Como Noel sempre soube que a identidade da banda estava no irmão mais novo.

Perguntado dia desses se nos shows do High Flying Birds aparecerão músicas do Oasis, Noel respondeu que sim, mas somente algumas, já que ele não tem a voz do irmão.

O Beady Eye por sua vez não toca nenhuma música do Oasis em suas apresentações.

A questão do melhor álbum fica por conta do gosto alheio. Um é o Oasis sem frescuras. O Outro é o Oasis grandioso.

O que só prova de uma vez por todas que aquela banda de Manchester sobreviveu esse tempo todo na estrada, e para a eternidade musical, por que tinha em seu embrião dois talentos tão distintos, mas tão complementares.

Ouça o Beady Eye de Liam Gallagher:

E agora Noel Gallagher´s High Flying Birds:

Qual o meu predileto? Oasis – Definitely Maybe.

Mad Fer It!

FUTEBOL E ROCK N ROLL: DOIS MUNDOS EM UM SÓ

Futebol é rock n roll quando jogadores se transformam em rock stars midiáticos, atraindo atenção de público e crítica para seus passos dados dentro e fora dos gramados. Quando a vida desregrada torna-se objeto de avaliação, crítica ou admiração de torcedores.

Edmundo, Adriano, Garrincha, Casagrande, Ronaldinho, Cantona, Best, Zidane, Puskas e muitos e muitos outros. Não necessariamente roqueiros fora dos campos, mas rockers em essência. Sobretudo se você acreditar na máxima de que rock é muito mais do que um estilo musical, mas um estilo de vida.

Os roqueiros dos palcos que dominam suas massas em arenas ou no palco acanhado do boteco da esquina. Esses também convergem seus mundos em teatros de sonhos na vibração de seus fãs como torcedores das pistas que empunham guitarras imaginárias como se fossem flâmulas da agremiação do coração.

Futebol e rock n roll caminham e se complementam em situações que fogem em muito o mundo de metáforas e paralelos. Tornam-se únicos quando o torcedor do palco empunha seu instrumento e extrai dele o grito e o som que muitas vezes cai na voz do torcedor da arquibancada que em uníssono o transforma no combustível dos rockers dos gramados para conduzir o seu instrumento de trabalho as redes adversárias.

Como quando Roger Daltrey do The Who, torcedor fanático do Arsenal da Inglaterra, entoa o hino “Highbury Highs” para os milhares na despedida emocionante e histórica do mítico estádio Highbury, que seria demolido dali alguns dias.

 

 

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=7iX5sUKzkh0[/youtube]

Como quando o ex Oasis, Liam Gallagher, torcedor símbolo do Manchester City, regrava com sua atual banda, o Beady Eye, a convite do fornecedor de material esportivo do clube, o clássico eternizado na voz de Elvis Presley, “Blue Moon, em peça publicitária de lançamento da nova camisa do clube. A regravação já tomou conta das arquibancadas nos jogos do City, como pode ser notado ontem na final da Supercopa da Inglaterra. A peça já foi reproduzida aqui no FFC, mas nunca é demais revê-la:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=L7zDWpNBc3s[/youtube]

Acontece também em situações que seriam inusitadas em qualquer universo, menos no dueto futebol/ rock n roll. Como por exemplo na mais do que mera simpatia que os membros do Faith No More desenvolveram pelo Palmeiras, muito em virtude da influência dos irmãos Cavalera, é bem verdade, mas nem por isso menos intensa. Como você pode notar na declaração de Mike Patton no show que o FNM realizou em 2009 em São Paulo:

No mesmo Faith No More, mas no já longínquo ano de 1995, no infelizmente extinto Monsters Of Rock, o baixista Billy Gould fez o show trajado com a clássica camisa “adidas/coca-cola” do Palmeiras. Veja:

Outro ocorrido insólito nesse dueto futebol/ rock n roll acontece quando alguns músicos de Manchester resolvem batizar sua banda com o nome de “Wagner Love”. Sim, em homenagem ao ex centroavante de Palmeiras e Flamengo, atual CSKA e que jamais vestiu camisa alguma de clube algum clube inglês.  Já li que os caras dizem que o som da banda é uma mistura de Teenage Fanclub com Oasis, o que mostra que o bom gosto dos figuras vai além do gosto pelo futebol, embora a “mistura” de Teenage com Oasis deles deu em algo mais parecido com Jamiroquai, como você pode ver no vídeo da música “Doin It”:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=HSLkzBrF3Ls[/youtube]

A colisão dos dois mundos faz o caminho inverso quando o maior jogador de nossos tempos, o argentino Lionel Messi, decide que irá conseguir reunir os irmãos Liam e Noel Gallagher em uma hoje pouco provável volta do Oasis. Messi que foi apresentado ao Oasis pelo também hermanito, Carlitos Tevez,  até já criou sua banda cover de Oasis. SÉRIO! Mas infelizmente não achei vídeo da banda do genial baixinho argentino. Achei sim uma matéria da TV argentina que fala sobre essa ambição de Messi. Veja que as prediletas do cara são Supersonic e Live Forever. Sensacional!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=c5dgKu_FEEM[/youtube]

Como costumo dizer, a criação do Ferozes FC nunca foi por acaso. Os dois mundos a que nos propusemos abordar sustentam nossa existência.

E se você se lembrar de outras associações entre os dois mundos e quiser recomendar vídeos ou matérias, fique a vontade. A casa é sua.

Despeço-me da ferocidade com um vídeo daquele Monsters Of Rock de 1995, quando Billy Gould do Faith No More usou a camisa do Verdão e o figura do Mike Patton mandou o petardo em “português”. FNM – Evidence:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=mSIYxOroxHw[/youtube]

Cheers

Torcedor do City, músico do Oasis aprova chegada de Robinho


Noel Gallagher é ferrenho torcedor do Man C.

Matéria extraída do site do portal Terra.
Torcedor do City, músico do Oasis aprova chegada de Robinho

Noel Gallagher, guitarrista da banda inglesa Oasis e torcedor ilustre do Manchester City, se mostrou satisfeito com a contratação do atacante brasileiro Robinho pelo seu clube na última segunda-feira.

Noel também considerou a compra da equipe pelo grupo árabe Abu Dhabi United Group como uma “recompensa por mais de 40 anos de fidelidade”.

O músico disse que estava no Canadá quando soube da aquisição do clube pelos investidores. Gallagher afirmou que recebeu 19 mensagens de texto dizendo que deveria ligar a televisão e conferir o noticiário.

“Disseram para ligar a televisão, que algum príncipe árabe havia comprado o City. Só conseguia rir no início, não acreditava no que estava acontecendo. E pouco antes de subir no palco, descobri que tínhamos contratado Robinho”, disse à Radio 5, da Inglaterra.

No entanto, Noel acha que o clube de Manchester ainda não conquistará o título inglês nesta temporada.

“Ainda não seremos campeões neste ano. Mas temos que observar como estes jogadores vão atuar juntos, temos que esperar”, disse o músico, que também se mostrou surpreso com todos os fatos que ocorreram na última segunda.

“Eu sempre achei que 40 anos de fidelidade seriam recompensados de alguma forma e sempre soube que chegaria o dia em que superaríamos todos os adversários”, declarou.

“Mas devo admitir que não achei que aconteceria desta forma”, completou Gallagher.

FONTE: http://esportes.terra.com.br/futebol/europeu/2008/interna/0,,OI3154719-EI11631,00-Torcedor+do+City+musico+do+Oasis+aprova+chegada+de+Robinho.html