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EURO – GRUPO B: HOLANDA DECEPCIONA NA ESTREIA

Holanda 0x1 Dinamarca

Kharkiv, Ucrânia

A seleção da Holanda, uma das favoritas ao título, iniciou sua participação na Eurocopa com surpreendente derrota frente à Dinamarca por 1×0 no último sábado.

 

O técnico da Holanda, Bert van Marwijk, com cara de problemas à vista, após derrota para a Dinamarca

Jogando no Estádio do Metalist de Carcóvia, Ucrânia, os holandeses pagaram caro pelo desperdício de oportunidades de gols, tendo em Robin Van Persie, grande artilheiro do Arsenal, o maior símbolo da decepção.

Logo no início da partida, o time do técnico Bert Van Marwijk iniciaria seu ataque ao gol dinamarquês através de chute de Jetro Willems aos 3 minutos de jogo.

Em seguida, foi a vez de Ibrahim Affelay errar o alvo.

Até que a Dinamarca teve sua oportunidade e não a desperdiçou em conclusão de Michael Krohn-Dehli aos 24 minutos. Era a velha máxima do futebol, o famoso “quem não faz toma”, se impondo na Ucrânia.

Com o gol, os dinamarqueses acordaram para o jogo, começando a incomodar mais os holandeses, principalmente através de jogadas abertas pelas pontas e cruzamentos na área.

Na Holanda, Arjen Robben e Allefay ainda tiveram suas últimas chances na etapa inicial.

No 2º tempo, Van Persie ainda teria mais duas oportunidades, criadas por Wesley Sneijder. Definitivamente, não era dia do artilheiro da Premier League.

E as tentativas neerlandesas eram as mais variadas, desesperadamente tentando afastar a negativa surpresa no placar. Até Mark Van Bommel acionou o goleiro Stephan Andersen.

Ao final, vitória dinamarquesa, o que traz maior imprevisibilidade ao grupo B e força a Holanda a vencer a Alemanha.

 

Alemanha 1×0 Portugal

Lviv, Ucrânia

Em Lviv (também conhecida com o nome aportuguesado de Leópolis), a Alemanha precisou do jogo aéreo com conclusão de Mario Gomez para conseguir difícil vitória por 1×0 sobre Portugal.

 

Mario Gomez comemora gol sobre Portugal em difícil confronto

Quem esperava partida com superioridade alemã, outra favorita ao título, enganou-se. A Seleção Portuguesa de Paulo Bento encarou o desafio, chegando a ter momentos de superioridade no jogo.

E, de fato, foi partida disputada de forma intensa por ambos os times.

Joachim Low optou por Mario Gomez no ataque em detrimento de Miroslav Klose. O atacante do Bayern não decepcionou e, logo no início, cabeceou, após cruzamento de Jerome Boateng, para defesa de Rui Patrício.

O jogo permaneceu brigado na maior parte do tempo e poucas foram as chances claras de gol.

O grande nome português, Cristiano Ronaldo, assustou ao desviar passe frente ao gol.

De resto, Manuel Neuer trabalhou em tentativa de Helder Postiga e Pepe teve rebote desperdiçado após escanteio.

Assim foi o 1º tempo, maior posse de bola para os alemães e chances mais agudas para Portugal.

Na etapa final, o jogo permaneceu predominantemente físico, com cartões amarelos distribuídos para Fábio Coentrão e Jerome Boateng.

Joachim Low, àquela altura, queria agitação e preparava Klose para entrar. Só que Gomez marcaria o gol da vitória ao ganhar disputa aérea contra Pepe.

Nos 10 minutos finais, Nani tentou trazer Portugal de volta ao jogo sem sucesso.

Importante vitória alemã no grupo da morte que se tornou ainda mais mortal com a vitória dinamarquesa sobre a Holanda.

ESPANHÓIS A PERIGO?

Terminada a primeira perna das semifinais da UEFA Champions League e com ela levantam-se dúvidas, possivelmente com dose de exagero, a respeito do favoritismo da dupla espanhola para a grande final de Munique em maio próximo.

De qualquer forma, a empolgação dos rivais não é para menos, afinal as vitórias de Bayern Munique por 2×1 sobre o Real Madrid na Alemanha e de Chelsea por 1×0 sobre os campeões do Barcelona na Inglaterra jogam sobre as costas dos gigantes espanhóis a responsabilidade de vitórias em terras ibéricas.

 

Didier Drogba, o nome do jogo comemora o gol único

LA BESTIA NEGRA

Sim, ela deu as caras novamente, “la bestia negra”.

Mas afinal, por que e para quem tal alcunha tão incisiva?

Sim, caro leitor, trata-se do Bayern de Munique, e o apelido pegou em espanhol mesmo!

Tudo isso devido a tabu existente entre os bávaros e os merengues do Real Madrid.

Que tabu? Nada menos que dez jogos entre estes dois gigantes realizados em Munique com nove vitórias dos anfitriões alemães e um empate. Ou seja, o Real Madrid nunca venceu o Bayern em Munique lá pelas bandas germânicas.

O jogo desta terça-feira válido pela UCL foi o décimo da referida lista e mais uma vez o Bayern mostrou superioridade sobre o Madrid, colocando o time de José Mourinho em situação, senão delicada, preocupante para a volta no Santiago Bernabéu.

Bayern, la bestia negra, quer estragar a festa do Real Madrid

O Madrid até que começou melhor graças a erro de Bastian Schweinsteiger que cedeu a posse de bola para Angel Di Maria que tocou para Karim Benzema bater e forçar Manuel Neuer a fazer grande defesa, colocando a bola para escanteio.

Mas em seguida os anfitriões começaram a controlar as ações e o gol inaugural não tardaria com Franck Ribery após falha de Sergio Ramos que teria noite desastrosa na Alemanha.

O Madrid conseguiria o empate somente na 2ª etapa aos 7 minutos em boa troca de passes merengue rondando a entrada da área bávara até que Cristiano Ronaldo cruzou para Mesut Özil concluir.

A partir daí, o Madrid adotaria postura mais conservadora. Estratégia arriscada que provocaria pressão dos anfitriões até o último minuto.

E foi exatamente aos 44 minutos que veio o gol da vitória do Bayern em belíssima jogada de Philipp Lahm pela direita, deixando outra fraca figura da defesa madridista para trás, o português Fábio Coentrão, e cruzando para Mario Gomez fazer seu 12º gol na Champions atual.

Vitória bávara que trouxe à tona a mística do tabu sobre os madridistas em Munique, obrigando-os a vencer por 1×0 em casa na próxima quarta-feira.

Estadia blanca cujos prejuízos não ficaram somente no placar adverso, já que a delegação do clube teve três pares de chuteiras, duas de Cristiano Ronaldo e uma de Mesut Özil furtadas na Allianz Arena, além de uma camiseta também do artilheiro português. Evento que se tornou caso de polícia em Munique.

 

DROGBA PERFEITO

Em noite de gala do atacante Didier Drogba e má pontaria dos jogadores do Barcelona, o Chelsea conseguiu destronar parcialmente o supercampeão Barcelona no Estádio Stamford Bridge de Londres.

A proposta de jogo do Chelsea não diferiria muito daquela apresentada pelo Milan nas quartas de final para enfrentar os blaugranas: time fechado, congestionamento total na intermediária e na entrada de sua área e busca do contra-ataque, ou seja, o mais puro catenaccio italiano, afinal o técnico da equipe é Roberto Di Matteo.

Os primeiros exemplos de má pontaria dos catalães viriam logo no 1º tempo com Alexis Sanchez ao tentar encobrir Peter Cech e colocar no travessão.

O bombardeio barcelonista teria sequência com cabeceio de Lionel Messi entre outras jogadas, além de lance polêmico de possível penalidade de Gary Cahill em Andrés Iniesta.

Até que surgiria a sonhada chance do contra-ataque mortal para os anfitriões. Messi tentaria jogada individual sem sucesso, Ramires controlou, partiu pela esquerda e encontrou Drogba penetrando na área servindo o atacante em cruzamento rasteiro. Gol de Drogba e vantagem parcial dos azuis no intervalo.

 Os catalães produziriam 70% de posse de bola no 2º tempo, tamanhas eram as possibilidades de empate do Barça.

Xavi e Messi tentaram de falta. Alexis Sanchez perderia outro gol incrível na cara do gol.

No Chelsea, grandes atuações de Cahill e John Terry, ligados nas velozes trocas de passes do adversário na entrada da área.

No final, duas novas chances claríssimas para os campeões do mundo: Messi bate falta na cabeça de Carles Puyol que obriga Peter Cech a efetuar sensacional defesa. Em seguida, Pedro Rodriguez tem rebote para chutar cruzado e rasteiro na trave de Cech com direito a rebote para Sergio Busquets desperdiçar ao chutar alto para fora.

No final, 1×0 para o Chelsea. Vitória de raça dos azuis de Londres. Algo que fez lembrar declaração de Frank Lampard a respeito do time catalão: “temos um negócio inacabado com o Barcelona”. Frase que remete aos confrontos entre ambos pelas semifinais da UCL 2008/2009 quando, após empate em 0x0 no Camp Nou, o Barça classificou-se ao empatar por 1×1 em Londres em partida marcada por penalidades a favor dos ingleses não anotadas pela arbitragem.

Terá chegado a hora do troco? Muito difícil. O Chelsea terá que realizar nova partida defensiva perfeita, desta vez como visitante contra uma equipe que possui volume de jogo absurdamente alto. Fica difícil imaginar um Barcelona sem marcar gols em casa.

Fato que traz à tona a questão do risco da Europa ficar sem uma final espanhola em Munique.

Bom, se na chave Barcelona-Chelsea, o favoritismo permanece com os campeões, no outro lado da tebela a missão do Real Madrid é matematicamente mais fácil (vitória por 1×0 o classifica em 90 minutos), mas historicamente mais difícil, já que não à toa, o Bayern é a asa negra do Madrid, ou como ficou consagrado em toda a Europa, la bestia negra.

Correm muitos riscos os espanhóis na perna decisiva das semifinais?

INTER: O RETRATO DE UMA TEMPORADA. NAPOLI: O FIM DE UM SONHO

Em péssima semana para o futebol italiano, Internazionale e Napoli veem seus sonhos de grandeza esvaecerem nas partidas de volta das oitavas de final da UEFA Champions League.

Chelsea vira para cima do Napoli no placar agregado e vai às quartas da UCL

Tudo estava bem para o calcio no principal torneio europeu de clubes. Tudo caiu na dura realidade para o ex-melhor centro de futebol profissional do mundo em apenas uma semana.

A começar pelo Milan na semana anterior, quase sucumbido por um Arsenal renascido, apesar de quase sem esperanças na UCL

Quase! Eis a palavra mágica que não deixa de ser relevante quando se está vencendo partida de 180 minutos por 4×0 na metade do caminho percorrido e se leva sufoco de placar agregado de 4×3 em apenas 45 minutos de peleja.

O que dizer então da Inter?

Equipe capaz de derrotar o líder da Série A, o próprio arquirrival Milan, no campeonato nacional ou de recuperar-se de forma marcante na primeira metade da temporada.

Repentinamente, algo de estranho acontece e as derrotas inexplicáveis para adversários não tão expressivos voltam à pauta nerazzurra.

Foi sob tal atmosfera de dúvidas que o time de Massimo Moratti retornou do recesso invernal da Champions para reiniciar seu caminho na competição já na fase eliminatória.

O adversário era o Olympique Marseille, apenas o 8º colocado da Ligue 1 francesa. Na perna inicial da chave em Marselha, vitória dos franceses por 1×0.

A situação para o jogo de Milão era trivial. A Inter necessitava de vitória simples para levar o jogo para a prorrogação.

A partida permanecia dramática para os torcedores interistas até os 30 minutos do 2º tempo quando Diego Milito abriu o placar em momento providencial.

Fim do drama interista?

Pelo contrário. O que havia acontecido até então era apenas aperitivo do final atordoante para a equipe local.

Cruelmente para os tifosi nerazzurri no Giuseppe Meazza, Brandão empataria aos 92 minutos de jogo.

O gol de pênalti de Giampaolo Pazzini não serviria para nada mais.

Empate agregado em 2×2 e vitória francesa em gols fora de casa.

Grande feito para o técnico Didier Deschamps.

Nova decepção para Claudio Ranieri, o segundo treinador interista na temporada.

Mas o que se viu em Milão foi retrato da Inter da atual temporada: confusa, irregular e sem motivos para despertar confiança.

Foi assim com Gian Piero Gasperini, não é muito melhor com Claudio Ranieri.

Com a eliminação, as especulações sobre a mudança de treinador ao final da temporada bombam como nunca na mídia. O nome mais cotado por ora? André Villas Boas, que possui a simpatia de Massimo Moratti. Parece não haver futuro para Ranieri no atual emprego.

Decepção em Milão, decepção em Nápoles.

Após grande vitória sucedida por festa da torcida, o Napoli sucumbiu em Londres contra o Chelsea, que salvou a honra inglesa na UCL.

Surpreendentemente, talvez por força de declarações de outsiders do clube (leia-se principalmente Luiz Felipe Scolari), conforme definiu o capitão John Terry, a respeito do ambiente infernal de trabalho em Stamford Bridge, a equipe azul londrina foi à luta com determinação para reverter placar agregado de 3×1 para os napolitanos.

Didier Drogba abriu o placar aos 28 minutos e o próprio capitão John Terry ampliou aos 2 minutos da 2ª etapa.

Placar que já garantia o Chelsea nas quartas-de-final.

Mas o Napoli é tinhoso e conseguiu o empate aos 10 minutos com Gokhan Inler.

O Napoli levava a partida até os 75 minutos, quando Frank Lampard fez o terceiro.

Prorrogação à vista.

E foi demais para o esforçado, porém limitado Napoli. Branislav Ivanovic marcou o gol da classificação dos londrinos.

Bom para o Chelsea, bom para o futebol inglês e excelente para o técnico Roberto di Matteo, que tentará mostrar para Roman Abramovich que é apto ao emprego de forma efetiva. Só que para isso deverá ter jogo de cintura para domar as feras do elenco que, segundo Scolari, mandam no time. É aquela velha história, não há dinheiro que pague ter que conviver em ambiente de trabalho ruim.

De resto, o encerramento das oitavas da Champions apresentou apenas uma pequena surpresa. Pequena porque trata-se de Bayern de Munique.

Enfim, após má fase na segunda metade da temporada, além de fraca apresentação contra o FC Basel na Suíça (derrota por 1×0), especulava-se sobre eventual surpresa que o time da Basileia poderia preparar para os bávaros.

Esqueceram de avisar o alemão Mario Gomez, que fez 4 gols na vitória de 7×0 do Bayern sobre o Basel.

Ressurgem das cinzas os nunca desprezíveis alemães da Baviera.

E o Real Madrid fez 4×1 no CSKA Moscou após empate por 1×1 na Rússia. Foram dois gols do fantástico Cristiano Ronaldo, além de boa atuação de Ricardo Kaká.

Desempenho de Kaká que não passou despercebido por José Mourinho. O treinador português lembrou de todo o esforço e trabalho duro que o brasileiro tem feito para recuperar-se e triunfar no Madrid, assim com fizera no Milan.

Eis os oito classificados para as quartas-de-final da atual edição da UCL: Milan, Benfica, APOEL, Barcelona, Bayern, Olympique Marseille, Chelsea e Real Madrid.

O sorteio das quartas acontece amanhã na Suíça.

VENDENDO CARO A DERROTA

 

Bayern e Napoli duelando em Munique

No melhor jogo da 4ª rodada da fase de grupos da UEFA Champions League, o FC Bayern derrotou o SSC Napoli por 3×2 na Allianz Arena de Munique perante 66 mil expectadores.

 E foi uma partida cheia de momentos marcantes.

 

Mario Gomez

A começar pelo “hat trick” de Mario Gomez, passando por contusão no ombro de Bastian Schweinsteiger, reação do time italiano e lance final pitoresco que quase resulta no quarto gol dos bávaros.

 O jogo começou com pressão ofensiva total dos anfitriões. Mario Gomez marcou três gols (aos 17, 23 e 42 minutos do 1º tempo) em belas tramas do ataque que faziam lembrar o futebol quase perfeito do Barcelona.

 Após o terceiro gol de Gomez, a sensação geral era de que o Napoli estava entregue e a partida definida.

 Ledo engano. A equipe do técnico Walter Mazzari possui caráter e não é à toa que briga por vaga para as oitavas-de-final da Champs e participa da briga de foice pelo “scudetto” contra Juventus, Milan, Udinese e Lazio.

 Em cruzamento de Ezequiel Lavezzi, Federico Fernandez diminui aos 45 minutos, ressuscitando os italianos.

 Fernandez repetiria a dose em novo arremate de cabeça aos 34 minutos do 2º tempo para pôr fogo definitivo na partida.

 Os 10 minutos finais foram de pressão napolitana em Munique, mostrando que o grupo A não está com uma simples equipe pequena do sul da Itália em sua composição.

 De resto, três expulsões (Holger Badstuber do Bayern e Juan Camilo Zuniga e Bierim Dzemalli do Napoli) e a saída forçada de Bastian Schweinsteiger por deslocamento de ombro.

 No final, chute de longa distância do Bayern com o goleiro Morgan de Sanctis adiantado e tendo correr mais que Usain Bolt para evitar o gol.

 Vitória de uma das mais fortes equipes europeias em noite de gala de Mario Gomez, mas com um bravo Napoli do outro lado.

 Já na Espanha, o Manchester City passeou contra os anfitriões do Villarreal e fizeram 3×0 com dois gols de Yaya Touré e outro de Mario Balotelli.

 Com os resultados, o grupo A fica com o Bayern tranqüilo na liderança com 10 pontos. A vitória em Villarreal colocou o Manchester City na 2ª posição com 7 pontos. O Napoli caiu para 3º com 5 e o Villarreal, que já jogou a toalha, permanece sem pontos. Napoli e Man C jogam na próxima rodada na Itália em clima de decisão.

 No grupo B, a Internazionale confirma a tranquilidade reinante na UCL ao vencer os campeões franceses do Lille por 2×1. Os gols de Walter Samuel e Diego Milito garantiram a liderança “nerazzura”.

 Já em Trabzon, Turquia, os locais do Trabzonspor não conseguiram derrotar o CSKA Moscou. Tudo ficou no 0x0.

 Os resultados levaram a Inter a 9 pontos e o CSKA ficou com a 2ª colocação com 5. Pior para o Trabzonspor que ficou em 3º também com 5, mas com desempenho pior nos critérios de desempate. O Lille ficou nos 2 pontos e está em desespero.

 

Nani

O Manchester United, ainda em frangalhos com a goleada sofrida pelo arquirrival Manchester City pela Premier League, fez apenas o mínimo necessário para construir 2×0 contra o Otelul Galati em Old Trafford.

 Já em Lisboa, o Benfica achou que venceria tranquilamente o FC Basel da Suíça.

 Não foi bem assim.

 Rodrigo abriu o placar aos 4 minutos de jogo, mas Benjamin Huggel empatou no 2ª tempo. Final de 1×1 no Estádio da Luz.

 Quem agradeceu a mancada benfiquista foi o Man U que tomou a liderança do grupo C com 8 pontos. O Benfica ficou com 8 pontos também e menos gols marcados. O Basel ficou nos 5 pontos e o Otelul Galati não saiu do zero absoluto.

 E o Real Madrid? Bem, o time de José Mourinho foi a Lyon e derrotou o Olympique Lyonnais por 2×0 sem grande esforço.

 

CR100

A partida marcou a campanha 100% dos merengues na UCL.

 E não fica por aí.

 O Real Madrid é o único com aproveitamento total de pontos na competição e o único a não ter tomado gols até o momento.

 Satisfeito com as marcas do Madrid?

 De quebra, o gajo Cristiano Ronaldo chegou ao 100º gol na carreira com a malha do clube.

 Quem agradece toda a coleção de recordes merengues sobre o Lyon é o Ajax que recebeu na sua Amsterdã Arena o Dinamo Zagreb.

 Um público de 50 mil pessoas viu a equipe da casa liquidar os croatas por 4×0 e atingir o 2º lugar na tabela com 7 pontos. A liderança confortável do Madrid com 12 pontos já classifica os espanhóis para as oitavas-de-final. O Lyon complicou-se com 5 pontos e o Dinamo Zagreb já era, sem nenhum ponto na lanterna.

 A próxima e decisiva rodada da Champions rola nos dias 22 e 23 de novembro.

 Encerrando os festejos dos 60 anos de aniversário Sting, nada melhor que mais um som policial.

 Agora, voltamos a 1983, quando o The Police chegava ao topo na América com o álbum “Synchronicity”.

 Caminhando pela vertente mais hard rock do power trio, confira aí o vídeo de Synchronicity II. É isso aí.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=o5FPPoLqkCk&ob=av3n[/youtube]

ALEMANHA: A SELEÇÃO DO MOMENTO

Khedira e Lomberts em disputa de bola em Düsseldorf

No dinâmico mundo do futebol, onde o que foi ontem não é mais o mesmo hoje que sofrerá nova transformação amanhã, a Alemanha merece a alcunha de melhor seleção do mundo. No tempo presente, é claro.

 Os comandados de Joachim Löw foram a campo em duas oportunidades nas rodadas de encerramento das eliminatórias do Euro 2012 a ser realizado em conjunto por Ucrânia e Polônia.

 Se o caro leitor pensou em comodismo com a classificação antecipada, enganou-se.

 Duas vitórias contundentes por 3×1 contra Turquia em Istambul e Bélgica em Düsseldorf deram a reputação definitiva aos alemães no maravilhoso mundo das seleções nacionais.

 Jogar contra a Turquia, bem ou mal das pernas, como visitante é encrenca na certa. Já dizia Carlos Alberto Parreira que o fanatismo por aquelas bandas supera não só o existente no Brasil, mas o dos sul-americanos em geral.

 A vitória alemã não foi resultado de sorte. Na verdade, sequer houve equilíbrio, apesar da torcida fanática em ação. Os talentosos Mario Gomez e Thomas Müller colocaram frente de dois gols.

 Domínio total dos alemães, ameaçado somente com o gol turco de Hakan Balta. Pressão à vista no final do jogo? Fogo de palha que durou cinco minutos. Bastian Schweinsteiger, de pênalti, pôs fim à empolgação.

 Vitória conquistada na complicada Turquia e um pouco de alívio na rodada seguinte. Ou melhor, alívio relativo, já que o próximo adversário seria a Bélgica que vinha de boa vitória em casa por 4×1 contra o Cazaquistão.

 As esperanças belgas ficaram por aí. Tudo sem stress para os alemães na ESPRIT Arena. Fatura resolvida na 1ª etapa com gols de Mesut Özil, Andre Schürrle e Mario Gomez. Os belgas diminuiriam no 2º tempo com Marouane Fellaini.

 Derrota que custou a eliminação belga e a classificação turca para a repescagem com o 2º lugar alcançado.

 Falando em classificação neste grupo A, impressionante foi a diferença da Alemanha para o vice e resto. 30 pontos contra os 17 da Turquia, só para exemplificar.

 No grupo B, a Rússia deu sorte com a tabela. Enfrentou a nanica seleção de Andorra em casa e enfiou categóricos 6×0. Conseguiu o 1º lugar final com 23 pontos, deixando a repescagem para a Irlanda que ficou com 21.

 No grupo C outra baba. A Itália do técnico Cesare Prandelli, já classificada previamente, empatou sem gols com a Irlanda do Norte e venceu a Sérvia por 3×0. Terminou as eliminatórias com 26 pontos. Mais um gigante europeu nas finais da Eurocopa de 2012.

 Pior para a Sérvia, se deu mal contra os italianos e perdeu a vaga na repescagem para a Estônia (16 pontos contra 15) que sofreu para bater em casa outro nanico continental, as Ilhas Faroe, por 2×1.

 Emoção rolou na decisão do grupo D. França e Bósnia chegavam à rodada derradeira em condição de vencer o grupo. Para apimentar, confronto direto no Stade de France de Paris.

 

Samir Nasri para salvar a França no Stade de France de Paris

Pois é, a vida foi difícil para os comandados de Laurent Blanc. Os bósnios, que haviam sido derrotados pelos franceses em casa por 2×0, dominaram as ações em Paris.

 O prêmio veio com o gol de Edin Dzeko antes do final do 1º tempo.

 Na 2ª etapa, a França conseguiu melhorar somente na base da empolgação e do incentivo da torcida.

 Laurent Blanc tem o mérito de ter apaziguado os ânimos entre os selecionados do país, tirando a equipe do lamaçal de contendas da última Copa do Mundo nos tempos de Raymond Domenech. Está sim fazendo aquele trabalho de reconstrução utilizando-se de nova geração, só que menos talentosa que a sua própria.

 E aí mora o problema. Talvez pela falta de talentos que façam a diferença, o jogo francês não flui. O time é travado, tanto que chorou falta dentro da área para marcar e empatar com Samir Nasri.

 Levou a melhor com o empate. Garantiu a classificação. É bom ver a França entre os melhores, mas há muito a melhorar ainda.

 Confira os lances da partida mais emocionante da rodada.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=bQvg8w6BUVo[/youtube]

No grupo E, os vice-campeões do mundo holandeses fizeram pouca força nas rodadas finais. 1×0 na Estônia e derrota de 3×2 contra a Suécia.

 No grupo F, a Grécia volta a uma fase final de Euro. Os gregos tinham pouco do que se orgulhar após a conquista da competição em Portugal.

 Encerrando sua participação no grupo G, a Inglaterra foi a Montenegro e apenas empatou em 2×2 contra a seleção local. A destacar, somente a expulsão de Wayne Rooney. Divertido é saber que muitos ingleses, provavelmente motivados pela paixão clubística, querem “Shrek” fora da seleção. Mas nem se Fabio Capello estivesse louco!

 Na outra partida para a qual os olhos da Europa estavam voltados, a Dinamarca recebeu Portugal em disputa direta por vaga no grupo H.

 

Cristiano Ronaldo e as dificuldades lusitanas contra a Dinamarca

E Portugal decepcionou. Vitória confortável da Dinamarca por 2×1 em partida que Cristiano Ronaldo somente ameaçou de fato a vida dos dinamarqueses no final da partida com gol de pênalti. Agora é a Dinamarca classificada e Portugal na repescagem.

 Finamente, no grupo I, a já classificada Espanha fez 3×1 na Escócia com direito a “hat-trick” de David Villa e gol coletivo com a bola passando pelos pés de todos os 11 jogadores espanhóis em campo. Aula de futebol. Confira.

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 E oito equipes estão na repescagem pelas vagas finais. O sorteio apontou os seguintes confrontos:

 Turquia x Croácia

Estônia x Irlanda

República Tcheca x Montenegro

Bósnia x Portugal

 Encerrando a rodada com overdose de seleções na Europa, nada melhor que relaxar com rock do bom. Como consolação ao País de Gales pela não classificação às finais da Eurocopa, aí vai os super competentes galeses do Manic Street Preachers com a sugestiva “The Love of Richard Nixon” ao vivo no programa “Later with Jools Holland”.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=OmTPAX1Qrng[/youtube]