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POR NÃO TER O QUE DIZER

Constantemente, algumas pessoas me perguntam se parei de escrever sobre a Lusa no Ferozes. Sempre respondo que não, o que é verdade. Porém, o que mais me incomoda no dia a dia da equipe é a falta de assunto. Afinal, sempre procuro em meus textos referentes à Rubro-Verde não ser repetitivo. Entretanto, percebi que isto é praticamente impossível; o cenário não muda. A situação é precária (em todos os sentidos e setores). Desesperadora. O risco do rebaixamento, novamente, é grande. Iminente.

Como é do conhecimento de todos, o nível técnico do Campeonato Brasileiro da Série A tem sido alto nos últimos tempos – principalmente após alguns jogadores brasileiros (ou estrangeiros) consagrados na Europa retornarem ao Brasil buscando recuperar a boa forma ou mesmo encerrar a carreira em um clube de coração, como é o caso de Alex, hoje no Coxa. Aliás, o camisa 10 do Coritiba é, até então, o melhor jogador do torneio.

Fora isso, a saúde financeira das equipes, que a cada ano contam com patrocínios cada vez mais alto$ e cotas de TV cada vez mais gordas, tem aumentado. Em contrapartida, neste atual mundo cheio de cifra$, alguns clubes não aprenderam como se faz, pois ainda viabilizam a qualquer custo contratações astronômicas, pagando, na maioria das vezes, salários milionários – dignos de alguns gigantes do Velho Continente.

Dito isto, aquele clube que se der ao luxo de não organizar-se administrativamente, verá, no campo, que o nível de competitividade futebolística atual não permite mais gestões amadoras e, tampouco, retrogradas. Como é o caso de Juvenal Juvêncio, presidente há um certo tempo do turbulento São Paulo, e Manuel Da Lupa, mandatário da surrada Portuguesa.

O problema da Lusa é INTERNO. E não é de hoje. De ontem. Ou 10 anos atrás. Não! O problema é velho. Velho, como os velhos que estão à frente da Nau Lusitana, que afunda a cada rodada. Em 8 partidas disputadas na competição, a Portuguesa somou apenas 7 pontos: com 1 vitória, 4 empates e 3 derrotas. A última, sofrida no fim de semana diante do Goiás, fora de casa. Com um pífio aproveitamento de 29,2 %, os números refletem perfeitamente a atual posição da tabela: a “honrosa” 19° colocação.

Assistindo a equipe paulista jogar, é nítido que alguns atletas, a maioria fracos tecnicamente, atuam no limite máximo de suas respectivas capacidades. O elenco é grande, mas quantidade não representa qualidade. O técnico é teimoso, e trabalha à base da improvisação. Complicando ainda mais sua já desgastada relação com a impaciente e calejada torcida rubro-verde.

No frigir dos ovos, está tudo errado pelos lados do Canindé.
Confesso não saber mais o que fazer. Principalmente por não ter o que dizer.

Jogadores da Portuguesa lamentam mais uma derrota no Campeonato Brasileiro 20133  (Foto: Ale Vianna/Agência Estado)
Jogadores da Portuguesa lamentam mais uma derrota no Campeonato Brasileiro 2013
(Foto: Ale Vianna/Agência Estado)

MORRENDO AOS POUCOS

Muito já se ouviu falar que um clube de futebol deve ser gerido com a mesma responsabilidade e seriedade de uma empresa. Pois é, pena que para alguns essa máxima não prevalece.

Amadorismo e futebol são duas coisas que não combinam. E nunca vão combinar.
Infelizmente, algumas equipes grandes do Brasil são regidas por pessoas que usam do poder para se beneficiar. A história, os títulos e, sobretudo, a torcida, simplesmente são deixadas em segundo plano. O fato é que, devido a isto, estes clubes estão morrendo aos poucos, e faz tempo. É como um câncer. Que vai matando bem devagar, fazendo a vítima e seus familiares sofrerem a cada ano que a doença se agrava.

A Portuguesa está assim. A gestão do atual presidente Manuel da Lupa conta com 3 rebaixamentos (dois no Paulistão), longínquos 8 anos no limbo da Série B e no último sábado, o mais novo feito: desta vez, diante do Comercial, em Ribeirão Preto, a Rubro-Verde foi goleada de forma humilhante, sofrendo acachapantes 7 a 0! Uma goleada capaz de abalar as estruturas do já abalado clube do Canindé. Desde de 1961 a Lusa não era derrota por um placar imensamente elástico.

Em entrevista ao Diário de São Paulo, 2008, Da Lupa confessa ser passional no comando da Lusa (Foto: Blog do Torcedor da Lusa)
Em entrevista ao Diário de São Paulo, 2008, Da Lupa confessa ser passional no comando da Lusa (Foto: Blog do Torcedor da Lusa)

No meu último texto, no qual disse a todo momento que a classificação para a Série A do Paulistão está próxima (e está!), fiz questão de chamar a atenção dos leitores para a ausência do bom futebol praticado por este limitado elenco comandado por Péricles Chamusca. Afinal, uma tragédia desta magnitude não acontece por um acaso da natureza, como alguns dizem. Tem muita coisa envolvida.

Sim, o time do Comercial pode até ter jogado muito, porém nada explica a apatia demonstrada pelos jogadores em campo.

A exemplo do que aconteceu recentemente com o Palmeiras, o histórico 6 a 2 para o Mirassol fez o time se unir. Serviu para mostrar que algo estava errado no clube. Pelo visto parece que o problema foi resolvido, pois de lá para cá o Palmeiras não perdeu mais.

Acredito que goleadas assim são unicamente para provar algo; para mostrar a indignação por problemas estarem acontecendo dentro e, principalmente, fora das quatro linhas.

Olhando num âmbito geral, a grande verdade é que a Lusa está jogada às traças. Literalmente a abandonaram. Não pela torcida, pelo contrário. O torcedor, embora calejado e sem onde buscar amparo, continua ali, fiel. Porém já mostra, há algum tempo, sinais de ter cansado. Jogado a toalha.

O time em campo é puro reflexo de quem o administra. Alguns brilharecos, como a campanha de 2011 na Série B, permeiam o caminho, porém diante do tamanho do buraco, tornam-se apenas uma faísca de esperança neste balcão de negócios que se transformou a Associação Portuguesa de Desportos.

Enquanto estes “velhos gagás” que nada entendem de futebol continuarem no poder, a Portuguesa continuará sendo àquele clube em que os torcedores adversários olham com dó, com pena.

Um clube grande, que teve sua grandeza deixada no passado, dando lugar exclusivamente ao mais selvagem amadorismo administrativo. Este, a cada ano mais forte e mais disposto a fechar as portas do Canindé, anunciando de vez a falência da querida Portuguesa.

Que o verde de sua camisa continue mantendo acesa a esperança de sua torcida. E o vermelho, a intensa paixão, o amor por esta gloriosa camisa.

Acorda, Lusa! Não morra agora! O futebol implora!

Portuguesa vive fase delicada em sua história
Portuguesa vive fase delicada em sua história

DO FAVORITISMO AO REBAIXAMENTO!

Não foi por falta de aviso. Muito pelo contrário. Todos sabiam, menos ele. O prepotente. O amador. Infelizmente a Portuguesa, após um belo ano de 2011, caiu no Paulistão,  perdendo para o Mirassol por 4 a 2, fora de casa, vendo no último minuto, o Botafogo-SP vencer o Guarani e cravar a faca no peito do torcedor rubro-verde. Triste.

Jorginho avisou, pediu, implorou! O elenco enfraquecido não aguentaria o tranco. Não perceber que perder Mateus, Edno, Marco Antonio seria fatal, é puro sinal de despreparo e ignorância quando o assunto é futebol. Este, que é o que mais importa – não só para a Lusa – como para vários outros clubes que sofrem com a incompetência administrativa de seus cartolas.

Quando algo da errado, sempre deve haver um culpado e, neste caso, o culpado pela queda lusitana chama-se: Manuel da Lupa, o presidente cego.

No início do ano tudo era festa. A empolgação pela volta à Série A do Campeonato Brasileiro era a esperança por dias melhores no Canindé. Era. Pois o homem da gravata tratou de colocar tudo a perder. E conseguiu. Já é o terceiro rebaixamento dele com a Portuguesa. Como já disse aqui: a Série B-2011 foi um acidente. Por quê? Da Lupa se acomodou, quis fazer dinheiro e achou que trazendo um ou outro jogador seria suficiente. Não foi. Jorginho foi obrigado a montar o time durante a competição. Prejudicando a evolução e entrosamento da equipe.

Da Lupa acreditava que seria possível escapar. Estava tranquilo. Porém, a torcida começou a cobrar e ameaçar time e diretoria. Com os resultados ruins cada vez mais presentes, ele resolveu agir. Afastou alguns atletas, mandou embora outros, e estava tudo bem? Não, tudo mal.

O elenco rachou. Desfaleceu-se. Entregou as pontas. Jorginho nada pode fazer. Apenas alertar a diretoria nas entre-linhas. Da Lupa não percebeu. Tarde demais! A Associação Portuguesa de Desportos estava então, rebaixada à Série A-2 do Campeonato Paulista. Uma vergonha! Um vexame! Que era de se esperar. Mas que não foi impedido. Lamentável.

Agora, a pergunta que fica é a seguinte:

– Após o desmanche e o rebaixamento no Paulistão, o que será da Portuguesa no Campeonato Brasileiro?

Não sei. Mas se continuar assim, o BI-REBAIXAMENTO é o mais provável.

Até agora não entendo o apelido de Da Lupa, pois se seu maior problema de fato, é a visão.

Manuel da Lupa? Acho que não!

EM MEIO A CRISE, JESUS DA UMA LUZ!

Em uma noite iluminada do atacante lusitano Ricardo Jesus, a Portuguesa conseguiu à classificação para às oitavas de final da Copa do Brasil vencendo o Juventude pelo placar de 4 a 0. Com a vaga garantida, a Lusa espera de camarote o próximo adversário, que sai do confronto entre Remo-PA e Bahia. Na primeira partida, os paraenses levaram a melhor. Venceram por 2 a 1, em casa.

Além da classificação, a vitória na competição nacional dará novo ânimo ao time comandado por Jorginho, pois domingo tem “decisão” contra o Mirassol, fora de casa, para evitar o rebaixamento no Paulistão-2012. A Lusa depende apenas de si para permanecer na elite do futebol paulista. Se perder, tem que torcer para que XV de Piracicaba e Botafogo-Sp não vençam seus jogos. Parada mais do que dura, para o time que vive dias difíceis e vê a crise e a sindrôme do rebaixamento baterem à porta.

A semana no Canindé foi tensa. A diretoria soltou o verbo em cima dos jogadores, além disso, o presidente Manuel da Lupa disparou contra o elenco, cotas de TV, temor pelo rebaixamento – tanto no paulista como no brasileiro – e disse, por fim, não garantir Jorginho no comando da equipe caso os resultados em campo não apareçam. Difícil situação.

É Portuguesa, né, amigo! Ora pois!

Abraço a todos!

Ricardo Jesus foi o destaque da goleada da Lusa sobre o Juventude, pela Copa do Brasil.

SÉRIE B 2011: FOI ACIDENTE?

Portuguesa volta aos “velhos tempos” e decepciona sua torcida neste início de 2012.

Lusitanos,

Faltando cinco rodadas para o fim do Campeonato Paulista, fica a pergunta sobre a nossa querida Lusa: será que a Série B, conquistada ano passado pela Portuguesa, foi um acidente? E a resposta é sim! Quem compara a escalação atual da equipe com a do ano passado, percebe rapidamente que são praticamente os mesmos atletas que conquistaram o torneio nacional há 4 meses. Portanto, nada ou tudo justifica o atual momento vivido pelo time paulista. Concordo plenamente com aquela tese de que, coisas estranhas do mundo do futebol costumam acontecer somente com alguns times, como no caso da Portuguesa, por exemplo. Eita time azarado!

E pior que precisa mesmo!

O ano de 2011 para a Lusa, foi um ano em que a equipe contou muito com a sorte, embora o trabalho realizado pelo técnico Jorginho mereça seus devidos e justos méritos. A campanha surpreendente na segunda divisão, serviu para mascarar as fragilidades expostas pelo time este ano.
O modo como a equipe foi derrotada de virada no último domingo (18) para o Oeste, em Itápolis, exemplifica bem, que tudo voltou ao “normal” pelos lados do Canindé. O amadorismo, tanto da comissão técnica, como dos dirigentes voltaram à tona, infelizmente.

Manuel da Lupa, presidente da Portuguesa, observa treinamento da equipe, no Canindé.

PROTESTOS!

A sequência negativa da Portuguesa na disputa da temporada 2012 já faz com que os torcedores planejem protestos e pensem no futuro da equipe. Antes do duelo contra o Cuiabá nesta quarta-feira, pelo jogo de volta da Copa do Brasil, a torcida organizou uma “manifestação pacífica”. Os idealizadores do projeto pretendem encher o estádio do Canindé e apoiar os jogadores. Na rede de relacionamentos Facebook, eles afirmam que “a melhor forma de cobrarmos por melhorias futuras, é estarmos presentes agora e provar que estamos de olho”.
Mudanças para o confronto decisivo de logo mais foram feitas. Jorginho crê que esta fase é passageira, e que mesmo perdendo a equipe tem apresentado melhorias em alguns aspectos. Na minha opinião, só ele vê essa melhora, pois converso diariamente com torcedores da Lusa e sua grande maioria já perdeu a paciência com o treineiro e seus jogadores.

PENSAMENTO NO FUTURO.

Segundo o presidente Manuel da Lupa, ao final do Paulistão, jogadores devem chegar e uns 3 ou 4 devem ser dispensados. Um que praticamente não joga mais pela Lusa é o goleiro Weverton, que foi afastado pela comissão técnica por estar negociando com outro clube do futebol brasileiro.
Rumores sobre possíveis contratações surgem todos os dias nos corredores lusitanos do Canindézão! O nome da vez é de Fernando Henrique, goleiro que já defendeu o Fluminense, e ano passado o Ceará. Marcos Aurélio, que atualmente veste as cores do Internacional é um nome que agrada a cúpula lusitana. Vamos aguardar.

Antes de ir embora, deixo com vocês este som que é demais. Oasis – Little by Little, ao vivo. Muito bom! Som viciante!

Até a próxima!