O Manchester City vai a Amsterdã, sofre derrota de virada para o Ajax e complica-se no Grupo D, podendo agora repetir fiasco da temporada passada na UEFA Champions League quando foi eliminado na fase de grupos na competição europeia de clubes.
GRUPO D:
Ajax FC 3×1 Manchester City FC
Amsterdã, Holanda
A repetição do pesadelo da última temporada, que já se ensaiava, parece estar prestes a se concretizar para o atual campeão inglês.
Bem que o Manchester City iniciou a partida contra o Ajax com determinação. Samir Nasri abriria o marcador aos 21 minutos de jogo. Algo de promissor quando se joga como visitante no chamado grupo da morte.
Contudo, os Citizens sofreriam decepcionante revés no final do 1º tempo quando Siem de Jong empatou para os anfitriões.
Na 2ª etapa, os holandeses alcançariam a virada com gols de Niklas Moisander e Christian Eriksen para encerrar o placar em 3×1 para o Ajax.
A Champions League parece revelar percalços inesperados para os chamados novos ricos do futebol.
O Manchester City ensaia seguir os passos de seu conterrâneo Chelsea que, apesar de todo o aporte financeiro recebido, atingiu seu máximo objetivo internacional somente na temporada 2011-2012 ao conquistar a própria UCL.
Moral da história, não basta apenas muito dinheiro para contratar e vencer de forma imediata. Torneios internacionais de alto nível, como a UCL, requerem certa expertise na arte de dominá-los.
O City estaciona com seu único ponto na lanterna do Grupo D e terá que vencer seus três jogos restantes para, talvez, conseguir uma das vagas para a próxima fase. Boa sorte aos Citizens.
Borussia Dortmund 2×1 Real Madrid
Dortmund, Alemanha
Da água para o vinho. Eis a melhor descrição para diferenciar o comportamento do campeão alemão Borussia Dortmund entre a derrota sofrida no último sábado frente ao Schalke 04 em partida válida pela Bundesliga e a vitória sobre seu correspondente espanhol, o Real Madrid, nesta quarta-feira.
Os prodígios da vitória do Dortmund podem ser ainda mais exaltados pelo peso do adversário, com elenco teoricamente superior e, ainda assim, ter mostrado superioridade e maior iniciativa em campo.
Robert Lewandowski abriu o placar aos 35 minutos, mas Cristiano Ronaldo, encobrindo o goleiro Roman Weldenfeller após contra-ataque, esfriou os ânimos do Signal Iduna Park dois minutos mais tarde.
Na 2ª etapa, o Dortmund continuou a ter maior iniciativa ofensiva com o Madrid tendo apenas lampejos de agressividade alternados com preocupações defensivas.
Aos 18 minutos, em chute cruzado, Marcel Schmilzer desempatou para o lado alemão.
Daí em diante, o Madrid se lançou ao ataque, mas sem efetividade.
Grande vitória do Borussia Dortmund, líder do grupo e o martírio do Real Madrid frente a adversários alemães parece não ter fim.
O colombiano Jackson Martínez marca duas vezes e assegura vitória e campanha perfeita do Porto no Grupo A contra o persistente Dynamo Kiev ucraniano que empatou a partida por duas oportunidades até ceder a derrota.
Dinamo Zagreb 0x2 Paris Saint Germain
Zagreb, Croácia
Menos de 10 mil fãs foram ao Estádio Maksimir para empurrar o fraco Dinamo Zagreb contra o novo rico PSG.
Tamanha diferença curricular havia que refletir em campo e os parisienses asseguraram vitória com gols no 1º tempo de Zlatan Ibrahimovic e Jeremy Menez.
Vitória do PSG que representa recuperação depois de derrota frente ao Porto na rodada anterior.
Gol de pênalti de Aleksandr Kerzhakov salvou os locais de atuação inconvincente frente ao Anderlecht da Bélgica.
Resultado que acabou sendo bom para o Milan na classificação.
Málaga 1×0 Milan
Málaga, Espanha
Joaquin Sánchez manteve campanha perfeita dos estreantes em UCL do Málaga ao marcar aos 18 minutos do 2º tempo.
Contando com jogadores com Javier Saviola e Roque Santa Cruz em seus quadros, o Málaga tem feito boa campanha também na Liga Espanhola.
Já o Milan continua a pagar o preço do desmanche promovido e do período de entressafra comum às equipes que atravessam momento de renovação. Depositar todas as esperanças em jovens como Stephan El-Shaarawy é pouco.
Para piorar, além da saída de estrelas, outros jogadores importantes ou caíram vertiginosamente de produção como Kevin Prince Boateng, ou vivem lesionados como Alexandre Pato (que entrou em jogo no 2º tempo em Málaga), ou ainda não gozam de unanimidade no time principal como Robinho.
Ainda mais grave é a medíocre 15ª colocação que o Rossonero amarga na Serie A italiana.
Tudo isso coloca o futuro de Massimiliano Allegri em xeque no comando técnico da equipe.
Dentro deste cenário, tradições à parte, a vitória do Málaga era dada como certa.
De positivo para os milanistas apenas a manutenção da vice-liderança do grupo graças a combinação de resultados.
Super clássico Barça-Madrid encerra com chave de ouro semana agitada e repleta de fatos de relevância política mundo afora.
Tudo começou na América. Sim, os Estados Unidos realizaram seu primeiro e tradicional debate presidencial com chocante vitória do candidato republicano, Mitt Romney, a ocupar a Casa Branca nos próximos quatro anos. Surpresa, pois, após gafes públicas cometidas pelo postulante oposicionista, a reeleição do Presidente Barack Obama parecia favas contadas. Ledo engano. Obama saiu-se mal, sem ação frente ao desenvolto ex-governador de Massachussets. Agora, terá que suar para reverter o quadro a favor dos Democratas.
Mas, o prato principal estava reservado para o domingo.
Sem mencionar as eleições municipais brasileiras, a Venezuela reelege o controvertido Hugo Chávez para novo mandato presidencial ao conquistar mais de 54% dos votos e derrotar o adversário no pleito, Henrique Capriles. São 14 anos de chavismo bolivariano que poderão se converter em 19 no país sul americano.
A favor, contrário ou indiferente a qualquer das vertentes políticas nesses países, o prato principal de engajamento (seja isso positivo ou negativo) viria de Barcelona.
Sim, de Barcelona, já que, apesar de não ter havido qualquer processo eleitoral por lá na semana que passou, mais uma vez o futebol foi utilizado como ferramenta de protesto para que o mundo tomasse conhecimento dos sentimentos do povo local, os catalães.
Tudo mundo simples, porém ruidoso e visível.
Em mais um Superclásico, desta vez válido pela 7ª rodada da Liga, Barcelona e Real Madrid enfrentaram-se no Estádio Camp Nou de Barcelona. O público não poderia ser outro além dos cerca de 95 mil pessoas.
Até aí, tudo dentro da normalidade de um Barça-Madrid.
Quando os expectadores presentes exibem gigantesco mosaico formando a bandeira da Catalunha no momento da entrada das equipes em campo.
Era o início da mais nova sequência de protestos catalães contra Madri e a Espanha. Clamores de independência que ecoavam pelo estádio e transmitidos para o mundo.
Para reforçar o protesto, antes que os gols surgissem, exatamente aos 17 minutos e 14 segundos de jogo, grito em uníssono de independência surgia no Camp Nou.
O porquê dos exatos 17:14? Referência histórica a algo não esquecido pelos catalães: a Guerra de Sucessão.
A grosso modo, em 1700, o Rei Carlos II da Espanha falecia não deixando herdeiros. Vacância de trono assumida pelo francês Felipe de Anjou (Felipe V), neto do Rei Luís XIV da França. Era o fim da dinastia dos Habsburgos na Espanha e o advento dos Bourbons.
Tudo estava bem com Felipe no comando ao decidir-se por respeitar os foros locais de administração, algo que desagradava outros reinos europeus.
Era o começo da Guerra de Sucessão em 1702.
Para complicar o quadro, em 1704, outro Carlos, de Habsburgo, invade a península ibérica reivindicando o trono. Confusão política que duraria por alguns anos.
Quando Felipe V reconquista Valência, tirando-lhe autonomia, os catalães revoltam-se.
Em 1713, é assinada a Paz de Utrecht, armistício que confirmaria Felipe V como rei e traria prejuízos territoriais para a Espanha tais como a perda de suas possessões europeias (Flandres, Nápoles, Sardenha e Milão). Em compensação, Madri não queria perder suas terras ibéricas. Aragão e Catalunha foram dominadas, exceto a cidade de Barcelona, que resistiu até 1714 graças às classes populares.
Orgulho, cultura e conscientização política que levaram os torcedores do Barcelona à manifestação dos 17 minutos e 14 segundos.
Contudo, qualidades louváveis à parte, o que os catalães querem é independência total e absoluta da sua região perante Madri. Mas, seria tal ato o mais coerente nos dias atuais de sombria crise europeia?
Por um lado, a Catalunha é a Região Autônoma mais próspera da Espanha. A população local sabe bem disso e utiliza-se do argumento a seu favor. Entretanto, a abastada Catalunha pediu socorro financeiro ao governo central de Madri recentemente, fragilizada pela crise financeira da Eurozona.
Voltando ao futebol, o que sobraria de uma Catalunha absolutamente independente? Se a Liga Espanhola já é considerada um campeonato disputado por duas equipes com condições de vencer, quiçá uma Liga Catalã. Tudo isso, sem mencionar a rivalidade Real Madrid-Barcelona que ficaria reduzida a esporádicos confrontos de Champions League.
Se, por um lado, todos possuem pleno direito à autodeterminação, como seria o desmembramento, sobretudo no âmbito desportivo?
A propósito, o parlamento catalão votou a favor da realização de referendo de autodeterminação. Madri já disse que vetará a iniciativa. A confusão política permanecerá pelos lados do Reino de Espanha.
Voltando aos 17 minutos e 14 segundos, seriam necessários mais 5 minutos de jogo para que Cristiano Ronaldo abrisse o placar.
Sem utilizar-se de lugar comum midiático mais manjado que chuva em Ubatuba nos feriados, Lionel Messi viraria o placar para o Barça e Cristiano Ronaldo voltaria a empatar, polarizando o duelo entre os dois ídolos.
Os 2×2 de Barcelona refletem a redução do abismo técnico outrora existente entre ambas as equipes, além de expor um Barcelona mais fixo, consequentemente mais previsível para as marcações adversárias. Por outro lado, é a certeza da competência técnica de José Mourinho na armação de suas equipes, ainda que este Madrid tenha-se revelado por vezes muito dependente de Cristiano Ronaldo.
De quebra, a favor de Tito Vilanova contam as ausências de Gerard Piqué e Carles Puyol, forçando-o a preparar a equipe para jogar com três zagueiros. Ademais, no Madrid, Ricardo Kaká, prestes a retornar à Seleção Brasileira, entrou no 2º tempo e começa a ameaçar de participar dos jogos de maior envergadura na Europa.
Atenções voltadas para Barcelona e o Superclásico, mas o restante da rodada também se desenrolou no final da semana.
Sem dúvida, o segundo principal jogo da 7ª rodada ficou por conta de Atlético Madrid e Málaga no Estádio Vicente Calderón de Madri. Basta lembrar que um é o campeão da Liga Europa e outro lidera seu grupo na Champions League.
Radamel Falcao García abriu o placar logo aos 5 minutos de jogo. O ótimo Málaga empatou com o experiente Roque Santa Cruz aos 35 minutos, mas erro defensivo do time do técnico Manuel Pellegrini custou o empate em Madri. Welington marcou contra aos 44 minutos do 2º tempo. Mais um sucesso para o Atlético Madrid do treinador Diego Simeone que agora alcança o Barcelona em pontos ganhos com 19 pontos e abrindo 5 pontos do próprio Málaga, terceiro colocado.
Tamanho era o gigantismo acerca do Barça-Madrid que o Derby milanês Della Madonnina do crítico futebol italiano ficou relegado a segundo plano no final de semana.
O gol prematuro do argentino Walter Samuel logo aos 3 minutos de jogo após cruzamento do compatriota Esteban Cambiasso acabaria por definir o clássico.
O Milan tentaria lançar todos os expedientes para buscar o empate, entre elas o futebol de Robinho.
Ainda na 1ª etapa, Riccardo Montolivo acertaria potente chute de longa distância na rede, mas as comemorações milanistas foram por água abaixo com a marcação de falta sobre o goleiro Samir Handanovic.
O técnico do Milan Massimiliano Allegri, cuja situação não é das melhores entre a cúpula rossonera, tratou de se agarrar na questão da arbitragem para justificar a derrota.
O Milan tentaria e desperdiçaria chances até o momento derradeiro, mas a Internazionale confirmou a vitória e evitou o desgarramento de Juventus e Napoli.
Falando em Juventus, os atuais campeões foram à Toscana e derrotaram o Siena por 2×1.
O Napoli teve compromisso em casa contra a Udinese e fez 2×1 e manteve-se nos calcanhares da Juve.
Encerrando a sessão grandes clássicos pela Europa na rodada, Olympique Marseille e Paris Saint Germain, líder e vice-líder da Ligue 1, jogaram no Estádio Velodrome de Marselha.
Se Messi e Ronaldo foram os nomes e autores dos gols em Barcelona, André Gignac e Zlatan Ibrahimovic fizeram o mesmo na França.
Gignac abriria o placar aos 16 minutos de jogo, mas Ibrahimovic viraria o jogo em dois minutos de bola rolando (22 e 24 minutos de jogo). Ainda no 1º tempo, Gignac empataria para os anfitriões.
Ao final, 2×2 em Marselha e os três pontos de vantagem do OM foram mantidos em relação ao PSG após oito rodadas disputadas.
*Clube punido em 2 pontos por distúrbios da torcida
Bundesliga: Bayern alarga vantagem
Tudo dentro da normalidade na 7ª rodada da Bundesliga alemã. O grande destaque ficou por conta da derrota do Eintracht Frankfurt, maior perseguidor do líder Bayern Munique, por 2×0 contra o Borussia Mönchengladbach for a de casa.
Com isso, o Bayern, que venceu o Hoffenheim em casa por 2×0, abriu 5 pontos de vantagem na tabela.
Ainda pior para o Eintracht Frankfurt foi a vitória por 3×0 do Schalke 04 sobre o Wolfsburg em casa. O Schalke se aproxima da vice-liderança do campeonato.
Sem novidades também pelos lados da Inglaterra. Todos os favoritos venceram seus jogos, exceção feita ao Everton que empatou fora de casa, com destaque para a contundente vitória do Manchester United por 3×0 contra o Newcastle em St. James Park. Nem mesmo o artilheiro Demba Ba pôde parar os Red Devils em Newcastle.
O técnico André Villas Boas parece dar a volta por cima na Premier League. Nova vitória do Tottenham e G4 à vista para a equipe de Londres após sete rodadas.
Terminada a segunda rodada da fase de grupos da UEFA Champions League e o saldo ficou por conta dos fiascos dos tradicionais FC Bayern e Juventus, além do novo rico Paris Saint Germain, além do melhor espetáculo da rodada proporcionado por Manchester City e Borussia Dortmund na Inglaterra.
GRUPO A
Dynamo Kiev 2×0 Dinamo Zagreb
Kiev, Ucrânia
No confronto dos Dínamos, o time anfitrião de Kiev obtém vitória convincente contra seu homônimo croata de Zagreb.
Em nenhum momento o time da casa teve o resultado posto em xeque e os gols de Oleh Husyev e Josip Pivaric no 1º tempo garantiram os 3 pontos da equipe.
FC Porto 1×0 Paris Saint Germain
Porto, Portugal
Em partida que o técnico Carlo Ancelotti arma sua equipe desnecessariamente à italiana, o castigo veio a galope para o time novo rico da Europa com gol tardio do colombiano James Rodríguez.
O treinador italiano do PSG levou a campo uma equipe com cuidados defensivos que seriam compreensíveis se o adversário anfitrião fosse alguma equipe de ponta do Velho Continente, algo que não se encaixa no Porto, enfraquecido com a partida do atacante Hulk.
Como resultado, os parisienses chamaram demais o adversário para seu campo e derrota no final.
Somente algumas poucas oportunidades de Zlatan Ibrahimovic deram alguma esperança para o PSG. Insuficiente para um time milionário.
Para piorar, Ezequiel Lavezzi é substituído e sai contrariado com decisão de Ancelotti.
Pois é, não basta dinheiro para montar uma equipe vencedora. Trata-se de processo que demanda tempo que os vultosos investimentos talvez não consigam esperar.
Jogando para 60 mil pessoas, o Arsenal alcança segunda vitória na UCL.
Atuando sem inspiração na 1ª etapa, apesar da maior posse de bola, Gervinho abriu o marcador aos 42 minutos.
Mas os Gunners seriam surpreendidos logo no começo da etapa final com gol de empate de Konstantinos Metroglu e foi necessária a ação em dobro dos atacantes anfitriões Lukas Podolski e seu substituto, Aaron Ramsey para liquidar a disputa. Arsenal com campanha perfeita por enquanto.
Schalke 04 2×2 Montpellier HSC
Gelsenkirchen, Alemanha
Cerca de 50 mil fãs estiveram presentes na Veltins Arena de Gelsenkirchen para prestigiar a popular equipe do Schalke 04 em partida em que nenhuma das equipes faz grande figura em suas respectivas ligas nacionais até o momento.
O lamento maior ficaria por conta do Schalke 04 que cederia vitória certa com gol de Souleymane Camara aos 90 minutos de jogo.
Ninguém em sã consciência ousa apostar nada no Milan para esta temporada. Não é para menos após desmanche seguido de renovação na equipe italiana de Silvio Berlusconi.
Mas, fato é que os Rossoneri recuperaram-se de empate desastroso em casa contra o Anderlecht na rodada inaugural ao derrotar o Zenit por 3×2 fora de casa.
Nem tudo que reluz é ouro e a vitória milanista veio com boa dose de sorte em lances pontuais, grande atuação do goleiro Christian Abbiati e talento do Faraó Stephan El-Shaarawy.
No primeiro gol do Milan, marcado por Urby Emanuelson em cobrança de falta, houve desvio da trajetória da bola.
El-Shaarawy faria golaço mais tarde e Tomás Hubocan faria auto gol concedendo a vitória para o time italiano.
O gol de Hulk, cuja contratação e salário foram criticados por colegas de clube, não serviu para evitar a derrota do Zenit em casa.
Anderlecht 0x3 Málaga
Bruxelas, Bélgica
O time espanhol do treinador chileno Manuel Pellegrini consegue nova grande vitória na temporada ao bater o Anderlecht, que tivera bom início em Milão, em sua casa.
Os gols saíram no 2º tempo com o português Eliseu Pereira em duas ocasiões, além de Joaquin Sánchez Rodríguez.
Manchester City e Borussia Dortmund, campeões inglês e alemão, protagonizaram a melhor partida da rodada, na Inglaterra.
E o City conseguiu empate em cima da hora em penalidade cobrada por Mario Balotelli.
O 1º tempo foi equilibrado com grandes defesas de Joe Hart e Roman Weldenfeller.
Na 2ª etapa, Roberto Mancini modifica taticamente a equipe e promove a entrada de Aleksandar Kolarov. Mudança que fez com que os Citizens fiquem acuados pelo Dortmund que desequilibra a partida a seu favor.
Os alemães apresentaram ritmo de jogo frenético com grande atuação de Marco Reus.
Aos 61 minutos, Jack Rodwell falha na intermediária e Reus marca.
Naquele momento, torcedores do Dortmund dominavam o estádio em empolgação.
A bola do jogo viria aos 76 minutos quando Robert Lewandowski perdeu gol incrível. O castigo viria com requintes de crueldade.
No final do jogo, Neven Subotic toca a bola com o braço dentro da área e Balotelli, promovido a campo durante a 2ª etapa, bateu com categoria e deu sobrevida ao City no Grupo D.
Ajax 1×4 Real Madrid
Amsterdã, Holanda
Novo espetáculo de Cristiano Ronaldo, com direito a mais um hat trick na temporada, garante maiúscula vitória do Madrid em Amsterdã.
Confronto que outrora era um dos maiores clássicos europeus foi fácil para o Madrid dada a superioridade flagrante dos espanhóis.
O jogo vindouro contra o Barcelona pela Liga, mais a recente insatisfação de José Mourinho com Mesut Özil levaram o treinador português a escalar Ricardo Kaká como titular. O brasileiro aproveitou a oportunidade e apresentou boa movimentação em campo.
A vitória dos atuais campeões não representou o nível de superioridade do Chelsea, tanto que a partida manteve-se no 1×0 até os 79 minutos de jogo.
E foi exatamente isso, até os 34 minutos do 2º tempo, o Chelsea teve que suportar pressão dos anfitriões.
No final Juan Mata faria a diferença na partida com dois gols anotados.
Juventus 1×1 Shakhtar Donetsk
Turim, Itália
De forma surpreendente, a Juventus escapa de derrota em casa para o mais brasileiro dos times da UCL, o Shakhtar Donets’k.
Tudo que a Juventus conseguiu como anfitriã foi ser melhor na 1ª etapa, ainda assim Alex Teixeira marcou aos 23 minutos para os visitantes. A paridade seria restabelecida em dois minutos com Leonardo Bonucci.
Já no 2º tempo, o Shakhtar seria melhor, graças a bom toque de bola e incrível sucessão de erros de passe dos italianos.
A Juve deve agradecer aos céus pelo empate final, além das defesas de Gianluigi Buffon e a trave na vida do time de Donets’k.
Jonas marca duas vezes e Valência vence o enfraquecido Lille francês. Mas, fato é que nenhuma das equipes faz boa campanha em suas ligas nacionais. Menos pior é a situação do Valencia, pois conta com a dupla ofensiva Jonas e Roberto Soldado que faz a diferença.
BATE Borisov 3×1 FC Bayern
Minsk, Bielorússia
Os bávaros chegaram para a partida com forte histórico de 9 vitórias em 9 jogos, mas tudo foi por água abaixo e os alemães sucumbiram frente à zebra do BATE Borisov.
O Bayern queria tomar controle do jogo rapidamente, mas Vitali Rodionov forçou Manuel Neuer a fazer grande defesa.
Aos 23 minutos, viria o gol inaugural de Alexander Pavlov. Na etapa final, o restante dos gols saiu próximo ao encerramento do jogo.
Mas, a maior das surpresas fica pela liderança do BATE no grupo.
Gol do grego Georgios Samaras dá vitória dramática no final para os escoceses do Celtic em Moscou.
O nigeriano Emmanuel Emenike ainda faria dois gols para o time russo, mas não evitou a derrota dos anfitriões.
Benfica 0x2 Barcelona
Lisboa, Portugal
Os locais do Benfica foram páreo para o Barcelona somente no 1º tempo. Mesmo assim, o gol prematuro de Alexis Sánchez mudou o panorama do jogo no Estádio da Luz.
Lionel Messi não marcou, mas assistiu em ambos os gols do Barça.
De resto, a partida foi marcada pela dramática contusão no braço de Carles Puyol que apenas regressara à equipe. No final, os exames revelaram uma luxação no cotovelo esquerdo de Puyol.
O Manchester United vence de virada na Romênia graças a dois gols de Robin Van Persie. Contudo, a atuação do United foi vista como pouco convincente com destaque para o futebol de Wayne Rooney.
Alex Ferguson promoveu seis alterações em relação ao time que perdera para o Tottenham na Premier League sem muita efetividade técnica.
Galatasaray 0x2 Braga
Istambul, Turquia
Os portugueses do Braga surpreendem os anfitriões na Turquia e marcam duas vezes com Rubén Micael e Alan Osório.