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MAIS DO QUE TROCAR JOGADORES, O PALMEIRAS PRECISA TROCAR DE MENTALIDADE.

Luan e Palmeiras aproximam-se do fim de um casamento que sempre esteve em crise.

Desde a sua chegada, em 2010, o jogador é contestado pela torcida. Ora por parte dela, ora por ela toda.

Verdade seja dita: Luan não é um primor. Sendo mais verdadeiro ainda: Luan carece de uma série de fundamentos básicos a um jogador que almeja atuar por uma grande equipe.

O problema nessa história toda é que o próprio Palmeiras não vem se enxergando como o grande que é, e tem dado chances únicas nas vidas de jogadores que nunca teriam tido a oportunidade de atuar por um gigante do futebol mundial.

Luan também não é o pior jogador do mundo. Ele é o jogador errado na hora errada do clube.

Mesmo tão contestado, o que explica o interesse de outros gigantes do nosso futebol pelo jogador?

O campeão brasileiro Fluminense tentou sua contratação. O ótimo Atlético MG também. Agora o Internacional parece bem próximo de conseguir o feito.

Hoje os três possuem times e elencos muito mais qualificados que o alviverde. Ainda assim querem Luan.

Só pode haver algo de muito errado nisso.

Ontem no Linha de Passe da ESPN, PVC lembrou de outros casos de jogadores super contestados no Palmeiras, mas que passaram a desenvolver bom futebol em outros clubes. Ele mencionou Cicinho e Armero, laterais direito e esquerdo, respectivamente.

Cicinho saiu para o Sevilla, onde hoje vem fazendo atuações elogiadas pela crítica local. Já Armero, titular absoluto da seleção colombiana que faz belo papel nas eliminatórias sulamericanas, passou de piada no Palmeiras para o melhor lateral esquerdo do campeonato italiano, atuando pelo Udinese, o que lhe rendeu proposta do Napoli, onde atua hoje.

Saindo dos exemplos citados por PVC, basta se lembrar de Pierre, que era unanimidade junto ao torcedor, mas caiu em desgraça com o técnico Felipão e virou moeda de troca com o aposentado em atividade Daniel Carvalho. No Galo, Pierre voltou a ser um dos maiores leões de chácara do futebol brasileiro. Justamente uma posição onde o atual Palmeiras não tem ninguém.

O clube tenta viver novos tempos. Paulo Nobre, recém eleito para o biênio 2013/14, tenta colocar o clube nos eixos. Sua gestão começou com ações de choque, como com o veto a contratação de Riquelme, além das contratações de José Carlos Brunoro e Omar Feitosa para gerirem o futebol.

O ano que começou há uma semana para o alviverde será de reconstrução. E a criação de um grupo forte é a tônica. Grupos fortes só são formados com tempo, com manutenção de peças. Uma vez tendo sido formado um, a qualidade individual pode aparecer.

Um Luan nunca pode ser a esperança de melhor futebol. Mas em uma equipe com bom futebol um Luan pode ditar ritmo e dar dinâmica.

Só que o momento de Luan no Palmeiras já passou. O melhor para ambos é mesmo a saída do jogador. Mas voltando a pensar como Palmeiras, não pode o alviverde aceitar uma troca qualquer como se cogita no mercado.

O Inter quer o Luan? Então que o Palmeiras tente Dátolo ou Botinelli em troca. Trazer o volante Josimar de 26 anos não adianta absolutamente nada.

Luan por Dátolo dá negócio. Luan por Josimar é qualquer troço.

SER FORTE DE DENTRO PARA FORA. UM SONHO QUE PARECE MUITO DISTANTE NO PALMEIRAS.

Não adianta mais ficar martelando na mesma tecla do desespero alviverde, certo?

Todo mundo sabe quais são as contas necessárias para o time conseguir sair dessa situação. Sabe-se também que mais até do que a fuga desse rebaixamento, o que precisa ter dentro do clube é uma implosão institucional. É varrer todo o lixo interno que há décadas enterra o clube dentro da mediocridade.

Em campo mais uma vez o Palmeiras jogou “bem”. (ou o Corinthians que não jogou nada?)

Pelas contas de Mauro Beting, foram 12 finalizações alviverdes contra apenas 5 corintianas. Tendo um jogador a menos desde o comecinho do jogo.

De fato, teve mais volume o Palmeiras. Mas quando até mesmo Barcos emenda chutes medonhos em direção ao gol, qualquer nota para um possível bom jogo cai por terra.  Qualquer nota fria em um momento como esse passa a ser algo vago.

E a culpa é de quem está lá, mas também de quem não mais está. A eterna má vontade de parte da imprensa, blogs e demais veículos que analisam a pelota em relação ao Palmeiras já dá conta de que com a queda de Felipão, o possível rebaixamento do time não recairá sobre os ombros do treinador.

Patético quem pensa assim.

Se o rebaixamento de 2002 até hoje está na conta de Luxemburgo, que saiu na 2ª rodada do BR02, o de 2012 (se vier) tem sim que constar na fatura histórica de Felipão. E que conste aqui: Eu concordo com os dois pontos. Tanto Luxa em 2002, quanto Felipão em 2012, tem suas enormes parcelas de culpa sim.

Ainda que doa escrever assim sobre Felipão, a quem defendo historicamente e tenho como um dos maiores ídolos do futebol. A coerência manda que assim seja.

Em campo tivemos uma arbitragem fraquíssima. E nos lances capitais ela prejudicou sim o Palmeiras. E vou aqui frisar o “prejudicou o Palmeiras”. Não significa que tenha beneficiado o Corinthians. São coisas distintas.

O amarelo de Luan por uma simulação que não existiu já incendiou algo que cheirava a gasolina. Não ter sido pênalti não significa que ele não tenha tido um choque que o derrubou. E basta olhar a imagem que se percebe isso claramente.

Na sequencia Romarinho marcou o gol e foi comemorar lá com a torcida alviverde. Dizer que se confundiu por que ali sempre fica o torcedor corintiano é tão ridículo quanto penalizá-lo por isso. A não ser que o rapazote seja daltônico, já que o verde é bem diferente do preto. Neste caso então existe um infinito que os difere. Esse papo não cola. Mas e daí?

É futebol, rivalidade, a maior de todas elas. Campeões da Copa do Brasil, os jogadores do Palmeiras cutucaram os corintianos. A essência do futebol reside nisso também.  E traz consigo a cabeça quente de quem já não conta com uma cuca tão fresca. A reação de Luan foi na medida da situação do time. Ele não bateu em ninguém, mas reagiu como um torcedor dentro do campo. O amarelo para Romarinho foi desnecessário. Caberia o amarelo para Luan. Não na (não) simulação no lance anterior. Mas ai o juizão “ponderou” demais para não expulsa-lo.

O que seriam de Edmundo, Romário e Viola se em toda comemoração provocativa aos adversários fossem advertidos com cartões? Nosso imaginário futebolístico seria povoado pela Madre Tereza.

Na sequencia uma entrada forte de Luan em Guilherme. Entrada forte, mas de jogo. Em meu entendimento uma simples marcação de falta caberia e olhe lá.

Foi mostrado 2 º amarelo para Luan, que acabou expulso. E acabou a paz para o fraco arbitro, acabou também qualquer condição de reação tática do alviverde.

No gol anulado de Valdívia, o bandeira alegou falta de Obina na origem da jogada. Para mim foi até menos falta que a de Luan em Guilherme. Ombro a ombro com Paulo André, que é menor fisicamente que o atacante palmeirense. Veja que o zagueiro cai e já se levanta buscando reagir no lance. E ele sequer reclama.

O inferno alviverde reside em tudo isso. Na fraqueza institucional trazida pelas múmias instaladas. Pela fraqueza administrativa de quem gere clube e time. Pelas falhas da antiga comissão técnica, bem como pela fragilidade técnica e emocional do grupo de jogadores.

Fossem fortes nesses setores e os erros (que existem sim) sistemáticos da arbitragem não seriam tão notados. Os erros internos intensificam os de fora. E passa por voltar a ser forte de dentro para fora o renascimento do alviverde.

Um sonho que parece estar bem distante de acontecer.

NO VERDÃO, VITÓRIA NO CLÁSSICO PEDE PÉS NO CHÃO. NO CORINTHIANS, A PALAVRA É ATENÇÃO.

A vitória do Palmeiras no clássico contra o Corinthians refletiu bem o momento das equipes.

Vem de eliminação na Copa Sulamericana, é bem verdade. Mas os resultados negativos não refletiam os bons jogos que o Verdão vinha fazendo. A seca de gols de Kleber e a dificuldade do ataque em finalizar as boas jogadas criadas pelo time eram apontados como os fatores determinantes para a ausência de vitórias.

Nos jogos contra Vasco e Corinthians o Palmeiras não apresentou nenhuma grande melhora tática, mas o ataque vingou tecnicamente e os resultados refletiram o volume de jogo do time.

Há de se frisar que o momento positivo do alviverde acontece enquanto Kleber e Valdívia ainda encontram-se distantes do que se espera de ambos. Entretanto Luan vem saindo melhor do que a encomenda. Marcos Assunção, que se taticamente não tem uma grande função, já que não marca e não tem a explosão física necessária para chegar bem ao ataque, compensa com a extrema eficácia nas jogadas de bola parada e também nos lançamentos de média distância. Não a toa saíram dos pés de ambos as jogadas que determinaram a vitória do alviverde.

O Verdão é um time que leva poucos gols, portanto basta o ataque funcionar que as chances de vitória aumentam muito.

Felipão, que em tese não poderia trabalhar no clássico por estar suspenso, deu um banho tático em Tite através de seu celular. Perdendo o jogo e o meio campo, ainda aos 30 do 1º tempo sacou Patrick que era ponto nulo no time e promoveu a estréia de Fernandão, que havia chegado ao clube no dia anterior.

Do alto de seus 24 anos e dos 1,91 de altura, Fernandão mudou o jogo do time. Kleber abriu pela esquerda e arrastou consigo parte da marcação, Valdívia aproximou-se do ataque e o estreante começou a esparramar o que sobrou da marcação corintiana dentro da área. No gol de Luan é ele quem atrai a atenção de Julio Cesar, que sai todo torto e deixa a bola livre pra Luan finalizar. Na virada ele domina no peito com categoria passe açucarado de Assunção, levanta a cabeça e tira de Julio Cesar, marcando um golaço.

É um Palmeiras que apesar de vir 6 jogos sem vitória, consegue reduzir a diferença para o líder para apenas 5 pontos.

Líder que só é líder ainda pelo ótimo início de campeonato e pelo vacilo dos rivais que não tiraram ainda proveito dos inúmeros tropeços corintianos. São apenas 8 pontos conquistados dos últimos 24 disputados. Índice que se não melhorar drasticamente na virada do turno, sequer credencia o Corinthians a vaga na Libertadores.

Edmundo levantou uma tese bastante interessante há pouco no SP Acontece, da TV Bandeirantes. O Corinthians é o único dos postulantes ao título que não disputou nenhuma competição paralela. O início arrasador aconteceu quando Palmeiras, São Paulo, Vasco, Botafogo e Flamengo disputavam a Copa do Brasil e o Santos a Libertadores. O Palmeiras chegou ao clássico de ontem após uma cansativa batalha contra o Vasco na última quinta-feira, enquanto o Corinthians teve a semana inteira para trabalhar e descansar.

Bastou reequilibrar o fator físico que a diferença técnica a favor do Corinthians sumiu?

É cedo para cavar, mas fica essa impressão.

Impressão que é positiva em relação ao momento do Palmeiras, mas que não deve refletir em clima de já ganhou. Fernandão é o típico jogador que Felipão adora, mas é bom lembrar que nunca conseguiu grande destaques pelos clubes onde passou.

“Pés no chão” é a palavra de ordem no Palmeiras. No Corinthians a palavra é “atenção”.

Despeço-me da ferocidade com um petardo do Alice in Chains – Sunshine

Cheers,

PALMEIRAS SALVA A HONRA DOS PAULISTAS NA RODADA DO BR11

O Palmeiras conquistou a 2 ª vitória consecutiva e já tirou boa parte da gordura que o líder Corinthians possuía até então. Mesmo sem Kleber o time atuou com propriedade ofensiva, mas precisou novamente que os criticados Marcos Assunção e Luan resolvessem em momentos fatais da partida. Luan inclusive teve os direitos federativos adquiridos pelo Palmeiras e fez a alegria de Felipão, que já começava a desenhar um novo ataque com Wellington Paulista. Embora o desenho não estivesse pintado com cores tão evidentemente claras como as que Luan pela esquerda vem pintando. Valdívia voltou a atuar bem e foi o finalmente o cérebro que o time não vinha tendo há muito tempo. Teve a vitória perigando escapar por entre os dedos quando o Galo arrumou o 2º gol com Wesley, livre, sem marcação alguma dentro da pequena área. Na medida em que se torna mais efetivo no ataque, tem perdido a eficiência defensiva. Se encontrar este equilíbrio – e Felipão tem condições de tirar isso desse elenco – o Verdão aparece sim com um dos favoritos ao título.

O badaladíssimo elenco corintiano, cantado em verso e prosa por tudo e por todos como o melhor do país, bastou perder seu centroavante por algumas rodadas que já sofreu duas derrotas e acendeu o sinal de alerta. Onde reside o exagero: No amor exacerbado de alguns órgãos de imprensa com o time do Profº Tite ou nos que já olham com desconfiança para esse time que vinha fazendo a melhor campanha da era dos pontos corridos até bem pouco tempo?

Fato é que Emerson não é substituto para Liedson. Nem pelo estilo de jogo e nem pelo próprio jogo. Até aqui o Sheik não disse ao que veio. A verdade é que o Corinthians em nenhum momento mostrou-se um timaço, como também não passou a ser cavalo paraguaio após 2 rodadas. Venceu partidas onde se a vit´poria não tivesse vindo ninguém teria feito grandes alardes. Como perdeu as duas últimas jogando o suficiente para de repente vencê-las. Está na média dos demais ponteiros e não tem no banco de reservas um treinador com um histórico de grandes trunfos táticos na manga, como alguns de seus principais rivais possuem.

Dos jogos de Santos e  São Paulo vi muito pouco. Do Peixe o que intriga é a queda técnica do apontado por muitos como futuro candidato a melhor do mundo, Paulo Henrique Ganso. A queda é enorme e o que ele apresenta hoje em campo é digno de um jogador comum, nota 5.5, 6.0. Se não tem a genialidade aflorada de Neymar e o Peixe teria perdido com placares mais largos as duas últimas partidas.

No São Paulo o trabalho de Adilson Baptista já é contestado após 3 rodadas. Que a contratação de um treinador que vem de 3 trabalhos ruins foi um erro fatal de avaliação de uma diretoria que vem se acostumando a erros pontuais, não restam dúvidas. Se Adilson fosse um Mourinho ou um Felipão, ainda vá lá querer acertar a contratação o quanto antes. Mas não é o caso. O sonho era Dorival Jr. E parece que se tivesse aguardado um pouco mais a queda dele no Galo e a direção seria premiada com a colaboração da direção mineira, que já sinaliza com a demissão do bom treinador.

Despeço-me da ferocidade ao som de uma das bandas de cabeceira desse feroz que lhes escreve e que irá vê-los de pertinho pela 2ª vez: Interpol – Obstacle 1

Cheers,

VALE A PENA ACREDITAR NO TRABALHO DE FELIPÃO.

Texto: João Paulo Tozo

Imagem: Lancenet

Chuvas e trovoadas eram esperadas no caminho do Palmeiras nesse início de 2011.

Processo eleitoral fora de época, contratações modestas, seca de títulos, desconfiança de tudo e todos. O ambiente mais do que favorável para os teóricos do apocalipse – “O Palmeiras é o mais fraco dos grandes”. “Felipão está decadente”.

O empate em 0X0 na estréia e o péssimo futebol deu sustentação ao discurso. Era o começo, mas o fim já era conhecido.

Fato é que, com a 4º rodada do Paulistão encerrada ontem, o Palmeiras do “decadente” Felipão só não é o melhor time do campeonato por um gol – 8 a 7 a favor do Santos. Mas na pontuação já acontece a igualdade.

Tirone foi eleito presidente e, apesar de não ser o preferido da torcida, começa sua caminhada com um tom sereno, de postura firme diante dos problemas do clube, que são enormes, mas não maiores do que o próprio clube. Não tem feito oba-oba, mostra-se com os pés no chão, mas não desencanta o torcedor que espera por uma temporada mais próspera.

Nesse início de temporada, depois de novelas “Gauchisticas”, surgimento de pseudo palmeirenses “Osórios” da vida, surge o planejamento feito através das cabeças que de fato precisam ser pensantes – Tirone, Frizzo e Felipão.

Mais do que apontar as virtudes do time na partida de ontem, vale ressaltar alguns pontos em tom de defesa ao técnico alviverde.

Esperava-se mais de seu time em 2010? Sempre se espera mais de um clube do tamanho do Palmeiras. Mas aquele time não era o time do Felipão. Ainda que as chegadas de Kleber e Valdívia tenham dado grande ganho técnico ao time, foi na chegada de Rivaldo, Luan, entre outros, que residiu a implicância de muitos referentes ao trabalho de Scolari.

Felipão disse que faria esse time jogar e que brigaria pau a pau pelos títulos.

Ainda é cedo para cravar que sua fala vingou. Mas há motivos para acreditar em seu trabalho. Ele começa a saltar a vista do mais atento.

Sem Gabriel Silva que está na seleção, não há opções na lateral esquerda. A escolha por Rivaldo parecia das menos plausíveis. O cara toca na bola e ouve vaia. O ambiente não é bom para ele. Mas Felipão o bancou, deu moral, mais ainda. Deu função tática importante ao cara.

Ontem, pela 1ª vez desde que chegou ao clube, Rivaldo foi aplaudido pela torcida. Deu ao lado esquerdo a força no apoio que não havia até então. Mais que isso. Recompôs a retaguarda quando o time foi atacado por ali. Muito em função do resgate do bom jogo de outro patinho feio – Luan.

Neste falso 4-3-3 de Felipão, Luan é o 3º pela esquerda. Mas é muitas vezes o 1º do meio ou o 2º, encostando em Rivaldo na faixa lateral esquerda. Ou seja, o cara ocupa todos os lugares por ali.

Velocidade e disposição tática são suas virtudes, o que tem sobressaído em relação a sua falta de técnica mais refinada. Luan não é o virtuoso que vai dar espetáculo. Mas tem sido peça chave do esquema. Surgiram de seus pés as jogadas de 4 dos 8 gols do time até aqui. E ontem, se não foi aplaudido, Luan ao menos não escutou as costumeiras vaias. É outro que começa a ser resgatado por Felipão.

Rivaldo e Luan podem ser os exemplos de Felipão para o resgate do moral de um clube que vive as turras com a sua própria essência.

Não passa só pelo resgate desses jogadores o vislumbre de uma temporada melhor para os alviverdes. Mas passa pelo trabalho desempenhado por eles, em prol de um grupo que começa a ser formado e que tem nas chegadas de outros valores como o bom Cicinho, dos jovens João Vitor e Adriano e também pelos valores que lá já estavam, mas que não tinham grandes oportunidades, como Patrick. Que de moeda de troca, tornou-se peça importante do elenco e já começa a anotar seus gols e a cair no gosto do torcedor. Passa também pelo retorno em alto estilo de São Marcos e de toda a aura vencedora que o Santo carrega consigo.

Felipão começa a selar um processo de paz entre time e torcida. O que em termos de Palmeiras é muitas vezes mais importante do que ter um timaço.

Vale a pena acreditar no trabalho de Scolari. Sempre valerá a pena acreditar no Palmeiras.

Despeço-me do camarada que me acompanha ao som dos Beatles – Taxman:

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Cheers,