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CANÇÃO INÉDITA DO LED ZEPPELIN

No relançamento do histórico álbum Led Zeppelin II, agora em versão Deluxe, algumas novidades estão presentes. A principal delas é a inclusão de uma faixa inédita dos ícones britânicos do Rock: a instrumental La La.

Led Zeppelin apresentando-se em 1969 nos Estados Unidos
Led Zeppelin apresentando-se em 1969 nos Estados Unidos

Em 1969, o Led Zeppelin excursionava de forma frenética entre Europa e América do Norte. Sem parada e, portanto, sem tempo para a banda trancar-se em estúdio e dedicar-se à produção de novo álbum, a solução foi gravar o disco vindouro à conta gotas e em diversas cidades de acordo com os locais pelo quais a tour passava. Por conta disso houve sessões de gravação em Londres, Los Angeles, Memphis, Nova York e Vancouver.

A escassez de tempo e as locomoções constantes fizeram de Led Zeppelin II um álbum munido de naturalidade e explosão pautados pela necessidade de finalizá-lo dentro da pouca disponibilidade de elaborá-lo.

Led-Zeppelin-2Obstáculos que transformaram-se em positividade no resultado final.

De fato, Led Zeppelin II reverteu-se em trabalho ícone na história do Rock ao misturar elementos do Blues, Folk somados aos riffs poderosos de guitarra de Jimmy Page e ao trabalho técnico do engenheiro Eddie Kramer. Tão fundamental que tornou-se uma espécie de cartilha para as bandas de Hard Rock e Heavy Metal futuras desenvolverem seus trabalhos.

Se os maiores sucessos do segundo disco do Zeppelin ficaram por conta de Whole lotta love e Heartbreaker, eis que em 2014, na versão especial, o chamativo maior tem sido a inédita e inacabada La La.

Trata-se de faixa instrumental, composta por John Paul Jones e Jimmy Page, com pouco menos de 4 minutos de duração e partes com características bem divididas.

No primeiro minuto, há um rock conduzido por órgão para, em seguida, rolar um downbeat e a introdução breve de violão para, novamente, a canção retomar o ritmo, mas com um solo de guitarra em vez do órgão. Na parte final, Jimmy Page abusa dos riffs com sua guitarra e ouve-se um “Yeah” de Robert Plant.

Se o Led Zeppelin (sobretudo Robert Plant), se recusa a tocar ao vivo novamente, ao menos os fãs têm sua vontade saciada parcialmente com a faixa inédita. Confira.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=8DLmUWQgOgA[/youtube]

 

 

FELIZ ANIVERSÁRIO JIMMY PAGE

James Patrick Page, o eterno guitarrista do Led Zeppelin, completa 70 anos.

JimmyPage2Digno de todas as reverências, Jimmy Page merece todos os destaques pela infinidade de guitarristas influenciados pelo seu trabalho.

Entre as marcas registradas, fica o clássico registro fotográfico de Page e sua guitarra Gibson double-necked 1275.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=IbSugn0dB4c[/youtube]

Achilles last stand

“Com os poderosos braços de Atlas,
Que seguram os céus acima da terra”.
Led Zeppelin, “Achilles last stand”
Foto: MSN.com

Fui buscar na Wikipedia a definição:

Segundo a mitologia grega, o herói Aquiles tinha um único ponto vulnerável em seu corpo. Um ponto fraco herdado pela humanidade ao batizar o tendão de Aquiles. Tendão é um tecido fibroso, composto primeiramente por colágeno, que conecta o músculo ao osso, sendo responsável pela transferência de força entre os dois gerando o movimento da articulação. O tendão de Aquiles é o mais resistente do corpo humano, e o mais suscetível que cruza duas articulações: o joelho e o tornozelo.

Quando um jogador jovem não corresponde às expectativas em um time grande, dizemos que ele sentiu o peso da camisa. No caso do dito “Imperador” Adriano, parece que o jogador sentiu o próprio peso. Não apenas o peso físico, que é elevado e que – de acordo com o planejado – deveria ser reduzido, por meio de um plano em andamento, para que o atacante pudesse fazer sua estreia no Corinthians no dia 22 de maio, pelo Campeonato Brasileiro. Aqui refiro-me ao peso da própria carreira do “Imperador”. Adriano vem de uma péssima fase, tendo passado pela Roma sem sequer ter marcado um único gol em partidas oficiais. Má fase que se iniciou ainda na sua última passagem pelo Flamengo, quando, após uma série de polêmicas, ficou de fora do grupo da Seleção Brasileira que disputou a última Copa.

A vinda para o Corinthians, arquitetada pelo amigo Ronaldo, poderia ser vista pelo jogador como uma chance de uma nova guinada. A ideia foi prontamente aceita pelo presidente Andres Sanchez, que parece ser fã de uma bela polêmica. Já a torcida não foi tão receptiva assim, mas acabou aceitando, com aquela ressalva: “muito respeito com a camisa do Timão!”. Mas Adriano assinou com o Corinthians. Contrato de risco, pra proteger o clube dos possíveis atos de indisciplina do jogador. Na apresentação, o jogador promete não comemorar gols que marcar contra o São Paulo, clube que defendeu em 2008, constrangendo o mandatário corintiano. Uma vez apresentado, entrevista para o Fantástico, onde o “Imperador” afirma que “fará o possível” para não se meter em confusões. Daí por diante, foi necessário convencer o atleta a iniciar logo os trabalhos de recuperação, a fim de prepará-lo para sua estreia. O jogador preferia continuar se recuperando no Rio de Janeiro. No último domingo, em entrevista ao “Domingão do Faustão”, Adriano afirma já ter perdido dois dos seis quilos que supostamente deveria perder. Eu, particularmente, duvido um pouco desta meta, já que o atacante parecia estar muito mais acima do peso do que se dizia.

Agora, a lesão e a cirurgia, afastando Adriano dos gramados por pelo menos mais cinco meses. Pergunto-me: será que em setembro nosso Imperador fará jus à sua contratação, já que mais de metade de seu contrato será cumprido no departamento médico? A responsabilidade e o peso em suas costas aumentarão? Será que ao invés de pensarmos em Aquiles, devemos nos lembrar de outro personagem da mitologia grega, Atlas, condenado por Zeus a sustentar o céu sobre seus ombros? No caso dele, o ombro foi justamente a parte afetada anteriormente, da qual vinha se recuperando, e que supostamente atrapalhou seu desempenho na Roma. Esperemos.

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No próximo sábado, às 18h30, o Corinthians enfrenta o Oeste, pelas quartas de final do Paulistão. Liedson, há um mês sem marcar, fez seu último gol no campeonato justamente contra o time de Itápolis, e a esperança é que o “Levezinho” volte a mostrar a qualidade que enche os olhos da Fiel.

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A partir de hoje, nos vemos neste espaço. Agradeço ao João Paulo e ao pessoal do Ferozes pelo convite e pela confiança, e espero agradar.

Me despeço com uma música de uma banda que gosto muito, o Manic Street Preachers. Acho legal o estilo que mescla rock alternativo e de arena. Taí “You Stole the Sun from my heart”. Abraços!

Manic Street Preachers – \”You stole the sun from my heart\”