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BAYERN RETOMA HEGEMONIA ALEMÃ

Ao menos por ora, o Bayern de Munique é soberano na Bundesliga alemã após seis rodadas disputadas.

Bayern obtém vitória em Bremen com dois gols no final

Depois de temporada claudicante com título do rival Borussia Dortmund e sofrida derrota para o Chelsea em casa na final da UEFA Champions League, os bávaros parecem determinados a recuperar o domínio alemão perdido, além de também mostrarem concentração no início do torneio europeu de clubes.

Neste final de semana, a equipe de Munique foi a Bremen e, quando parecia que a partida encaminhava-se para o 0x0, Luiz Gustavo e Mario Mandzukic marcaram no final, mantendo o time com 100% de aproveitamento na temporada.

A agradável surpresa fica por conta do Eintracht Frankfurt que mantém o ritmo forte e não permite o descolamento do Bayern na tabela. A equipe do centro financeiro alemão recebeu o Freiburg e venceu por 2×1, mantendo-se na vice-liderança da Bundesliga.

Os campeões do Borussia Dortmund mostram sinais de reação ao aplicarem goleada de 5×0 no Borussia Mönchengladbach, mas ficam a 7 pontos do líder.

E o popular Schalke 04 foi a Dusseldorf e empatou com a equipe local do Fortuna por 2×2.

Resultados e classificação:

Fortuna Dusseldorf 2×2 Schalke 04

Bayern Leverkusen 2×0 Greuther Fürth

WerderBremen0x2 Bayern Munique

Nüremberg 0x2Stuttgart

TSG Hoffenheim 0x0 FC Augsburg

Hamburgo 1×0 Hannover 96

 Borussia Dortmund 5×0 Borussia Mönchengladbach

Eintracht Frankfurt 2x1Freiburg

Wolfsburg0x2Mainz

 

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1   Bayern de Munique   18 6 6 0 0 19 2 17 100
2   Eintracht Frankfurt   16 6 5 1 0 16 8 8 88
3   Borussia Dortmund   11 6 3 2 1 16 8 8 61
4   Schalke 04   11 6 3 2 1 12 7 5 61
5   Hannover 96   10 6 3 1 2 14 9 5 55
6   Fortuna Düsseldorf   10 6 2 4 0 6 2 4 55
7   Bayer Leverkusen   10 6 3 1 2 9 7 2 55
8   Werder Bremen   7 6 2 1 3 9 10 -1 38
9   Hoffenheim   7 6 2 1 3 10 12 -2 38
10   Hamburgo   7 6 2 1 3 8 10 -2 38
11   Mainz 05   7 6 2 1 3 6 8 -2 38
12   Nuremberg   7 6 2 1 3 7 11 -4 38
13   Borussia M´gladbach   6 6 1 3 2 7 12 -5 33
14   Freiburg   5 6 1 2 3 8 10 -2 27
15   Stuttgart   5 6 1 2 3 5 12 -7 27
16   Wolfsburg   5 6 1 2 3 2 10 -8 27
17   Greuther Fürth   4 6 1 1 4 2 10 -8 22
18   Augusburg   2 6 0 2 4 2 10 -8 11

 

 

Serie A – Juventus sobra no clássico, mas Napoli persegue na classificação

 

A Juventus, único motivo de orgulho e esperança para o atual futebol italiano, foi demais para a Roma do técnico Zdenek Zeman.

Andrea Pirlo, o maestro da Juventus e da Seleção Italiana

Jogando no Juventus Stadium de Turim, a equipe local, comandada pelo maestro Andrea Pirlo, já vencia os gialorossi por 3×0 com 20 minutos de partida. Quando a Roma acordou para a vida já era tarde demais.

Nem mesmo o gol de pênalti de Pablo Osvaldo para os visitantes foi suficiente para levantar os ânimos. No final Sebastian Giovinco ainda completaria os 4×1 a favor da Juve.

O trabalho de Zeman é contestado, assim como a atuação de Leandro Castán na partida. Já a Juventus tem fator moral aditivado para a rodada vindoura da Champions League.

Mas que a Juve não se engane. O Napoli segue firme na perseguição. Desta vez, a equipe campagnola foi a Gênova e derrotou a Sampdoria por 1×0 com grandes atuações de Edinson Cavani e Marek Hamsik. É sempre bom ver as equipes meridionais italianas fazendo frente às tradicionais agremiações do norte.

A Internazionale já ocupa lugar honroso na tabela ao derrotar a Fiorentina por 2×1 em Milão. No entanto, o Milan ainda mostra suas fraquezas no período de entressafra que atravessa ao apenas empatar com o Parma em 1×1. Destaque para a boa atuação do faraó Stephan El Shaarawy.

Resultados e classificação:

Parma 1×1 Milan

Juventus 4×1 Roma

Udinese 0x0 Genoa

Atalanta 1×5 Torino

Bologna 4×0 Catania

Cagliari 1×2 Pescara

Lazio 2×1 Siena

Palermo 4×1 Chievo

Sampdoria 0x1 Napoli

Internazionale 2×1 Fiorentina

 

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1   Juventus   16 6 5 1 0 15 3 12 88
2   Napoli   16 6 5 1 0 12 2 10 88
3   Inter de Milão   12 6 4 0 2 10 6 4 66
4   Lazio   12 6 4 0 2 9 6 3 66
5   Sampdoria   10 6 3 2 1 8 6 2 55
6   Torino   8 6 2 3 1 9 4 5 44
7   Roma   8 6 2 2 2 12 11 1 44
8   Fiorentina   8 6 2 2 2 7 6 1 44
9   Genoa   8 6 2 2 2 7 7 0 44
10   Catania   8 6 2 2 2 7 11 -4 44
11   Milan   7 6 2 1 3 7 6 1 38
12   Bologna   7 6 2 1 3 9 9 0 38
13   Pescara   7 6 2 1 3 6 11 -5 38
14   Parma   6 6 1 3 2 6 8 -2 33
15   Udinese   6 6 1 3 2 6 9 -3 33
16   Atalanta   5 6 2 1 3 5 9 -4 27
17   Palermo   4 6 1 1 4 5 10 -5 22
18   Chievo   3 6 1 0 5 4 13 -9 16
19   Siena   2 6 2 2 2 7 6 1 11
20   Cagliari   2 6 0 2 4 3 11 -8 11

 

 

Ligue 1 – Olympique Marseille perde e vê PSG se aproximar

 

Na 7ª rodada da Ligue 1 francesa, o destaque ficou por conta da derrota do líder Olympique Marseille por 4×1 fora de casa contra o Valenciennes FC. Derrota que também marcou a perda da invencibilidade do Marseille na temporada, além de proporcionar a aproximação do Paris Saint Germain na classificação. O ponto tragicômico da partida ficou por conta do goleiro Steven Mandanda do OM ao errar reposição de bola com as mãos e proporcionar o terceiro gol dos anfitriões. Confira.

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=_hRqfuS_Td4[/youtube]

 

O badalado PSG recebeu o Sochaux e marcou 2×0 com gols de Kevin Gameiro. Foi a primeira partida do PSG em que não houve participação de Zlatan Ibrahimovic em pelo menos um dos gols da equipe.

Kevin Gameiro marcou os dois gols do PSG

Os atuais campeões do Montpellier tentam se recuperar. Venceram o AS Nancy Lorraine por 2×0 fora de casa, mas ainda estão distantes dos líderes na classificação.

Já o Lyon, outro perseguidor do líder, falhou na rodada e foi derrotado em casa pelo Bordeaux por 2×0.

Resultados e classificação:

Stade Rennais FC 2×0 Lille OSC

ParisSaint Germain 2×0 Sochaux

AC Ajaccio 1×0 Stade Bretois 29

AS Nancy-Lorraine 0x2MontpellierHSC

ES TroyesAubeChampagne 0x2 Toulose FC

Evian Thonon Gallard 1×1 FCLorient

OGC Nice 2×2 SCBastia

ValenciennesFC 4×1 Olympique Marseille

Olympique Lyon 0x2Bordeaux

AS Saint Etienne 0x0 Stade de Reims

 

Time PG J V E D GP GC SG (%)
1 Olympique 18 7 6 0 1 10 5 5 86
2 PSG   15 7 4 3 0 12 3 9 71
3 Lyon 14 7 4 2 1 12 7 5 67
4 Lorient 13 7 3 4 0 13 8 5 62
5 Bordeaux   13 7 3 4 0 9 5 4 62
6 Toulouse 12 7 3 3 1 9 7 2 57
7 Valenciennes   11 7 3 2 2 11 6 5 52
8 Reims  11 7 3 2 2 8 5 3 52
9 Ajaccio* 9 7 3 2 2 6 7 -1 43
10 Brest 9 7 3 0 4 7 12 -5 43
11 Saint-Etienne   8 7 2 2 3 10 6 4 38
12 Nice   8 7 1 5 1 10 9 1 38
13 Montpellier 8 7 2 2 3 9 9 0 38
14 Rennes   7 7 2 1 4 9 11 -2 33
15 Lille   7 7 1 4 2 8 10 -2 33
16 Bastia 7 7 2 1 4 9 18 -9 33
17 Sochaux   6 7 2 0 5 7 12 -5 29
18 Evian 5 7 1 2 4 7 9 -2 24
19 Nancy 4 7 1 1 5 2 10 -8 19
20 Troyes 2 7 0 2 5 6 15 -9 10

* Clube punido em dois pontos devido aos distúrbios causados pelos torcedores.

Superação!

Prezados amigos, hoje vou me dar ao luxo de falar um pouco sobre administração de empresas, psicologia e até de física, tudo isso para contextualizar a rodada deste último final de semana.

Prometeu e cumpriu: Sheik entrou em campo dizendo que o Timão viraria o jogo.

Existe um termo chamado resiliência, oriundo da física, que se refere à capacidade de alguns materiais de armazenarem energia quando submetidos a situações de estresse sem ruptura, sendo possível voltarem a seu estado original após cessar a tensão. Este mesmo termo é usado na administração de empresas e na psicologia, onde se diz que o ser humano resiliente é aquele capaz de superar situações estressantes sem se deixar abalar, prosseguindo com seu trabalho, contornando as adversidades.

No jogo contra o Avaí, havia muitos motivos para jogar a toalha. Ao tomar o gol de Robson, o time parecia ter sentido o golpe. Não se imaginava que o resultado pudesse ser revertido (neste momento, eu assistia Vasco x São Paulo, e tentava acompanhar o jogo do Pacaembu pelo celular). Ainda no primeiro tempo, Tite teve que substituir Jorge Henrique, lesionado, por Emerson Sheik, que entrou com muita vontade e foi, junto com Willian e Liedson, o protagonista da virada.

Logo no início do segundo tempo, aconteceu a expulsão de Leandro Castán, deixando a defesa do Corinthians vulnerável. Foi aí que se deu a concretização do que eu chamo de resiliência. A equipe foi capaz de se adaptar e acreditar que a virada era possível. E ela aconteceu. Primeiro com o grande esforço de Willian e Sheik, que empatou o jogo. Com a Fiel empurrando o time, o Timão chegou à virada, com um gol que muito classificaram como “chorado”, o que eu não concordo. Simplesmente porque Felipe foi buscar a bola dentro do gol. Bem, se a bola ultrapassou a linha, não foi gol chorado, foi apenas gol. E definiu o resultado. Pra melhorar, o Vasco não saiu do empate com o São Paulo, muito disso graças à atuação do goleiro Denis, que merecia receber o salário dos zagueiros do São Paulo, pelo tanto que trabalhou ontem.

Agora, resta ao Timão manter a atitude vencedora, pois por mais que não dê para se fazer previsões, tem um caminho muito mais tranquilo do que o adversário direto, o Vasco, a ser percorrido. Para o próximo confronto, contra o desesperado América-MG, Chicão pode voltar à equipe, já que Paulo André tomou o terceiro cartão amarelo e Castán foi expulso. Vamos ver como irá se comportar o ex-capitão.

E aqui fica meu reconhecimento ao trabalho do treinador Tite, a quem tanto critiquei neste mesmo espaço. Neste momento, com um bom elenco e boas peças de reposição, o técnico tem conseguido engajar seu grupo. Se o título vier, grande mérito dele. Acho que a hora é de dar crédito. Vamos torcer.

Fiquem com uma música da trilha do filme “Backbeat – Os cinco rapazes de Liverpool”, executada pelo supergrupo Backbeat, formado por Greg Dulli (The Afghan Wighs), Dave Pirner (Soul Asylum), Thurston Moore (Sonic Youth), Don Fleming (Gumball), Mike Mills (REM) e Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters e uma pá de bandas que você conhece). Aqui, “Money (That´s what i want)”.

[youtube]www.youtube.com/watch?v=UNRrJMXzpsU[/youtube]

Os dilemas de um ex-líder

A má fase de Chicão refletiu nos resultados da equipe.

O título acima tem duplo sentido. Fala tanto sobre a queda vertiginosa do Corinthians no Campeonato Brasileiro, quanto da péssima fase de seu capitão (?) Chicão.

Chicão está no Corinthians desde a campanha do time na Série B. Sempre foi ídolo da torcida, símbolo de raça e de vontade de vencer. Trouxe segurança à zaga, sendo lembrado por muitos como um dos grandes zagueiros que passaram pelo Timão. Quando me perguntam qual é a minha seleção do Corinthians dos jogadores que vi atuar, é normal que eu coloque Chicão ao lado de Gamarra como os zagueiros do meu time.

Mas é inegável que o beque estava em má fase, errando lances fáceis. Seria falta de entrosamento com seu companheiro de zaga, Leandro Castán, também em fase irregular? Bom, o fato é que Tite (embora negue) cedeu à pressão da torcida e mandou Chicão para o banco de reservas, formando a zaga com Paulo André e Wallace (Castán jogou improvisado na lateral-esquerda, atá sair lesionado) contra o São Paulo. Deu resultado? Impossível detectar. O time comandado por Adenor jogou muito recuado, com todo mundo defendendo. Não dá pra avaliar a atuação apenas da zaga.

Mas o grande ponto da situação aconteceu antes do jogo: chateado por sair do time, Chicão resolveu deixar a concentração, tomando o cuidado de avisar aos colegas antes. A alegação dele foi de “não estar em condições psicológicas”, e de que preferia treinar para recuperar sua melhor condição. Segundo o goleiro Julio César, um dos argumentos do capitão foi de que – caso entrasse no jogo – poderia bater um pênalti e errar, e a situação ficaria pior. Até que a argumentação é plausível, porém com sua saída o time ficou sem nenhum zagueiro na reserva, o que forçou Tite a levar Fábio Santos, voltando de contusão (que no fim, não comprometeu o resultado do jogo). Fica a pergunta: seria mesmo Chicão o nome mais indicado para ser o capitão do time? Seu perfil fechado, avesso a entrevistas, é mesmo o que o time precisa neste momento?

Minha opinião: acho que Chicão deve voltar a ser titular, sim. Ao lado de Paulo André, com Castán no banco. Porém, acho que a braçadeira de capitão precisa encontrar novo dono. Não consigo imaginar quem possa ser o mais indicado a assumir este papel, mas talvez um pouco de tranqüilidade faça bem ao zagueiro. Fases ruins acontecem, mas ele pode se recuperar.

Pra encerrar, deixo-os com a banda que anunciou seu fim esta semana, e que é uma das minhas preferidas. Aqui, a canção que mais gostei do último álbum do grupo, “Collapse Into Now”, a bela “Überlin”:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ZITh-XIikgI[/youtube]

Feliz dia das mães, Tite

Treinador, filósofo e mãe.
Treinador, filósofo e mãe.

Os jogadores do Corinthians entraram em campo ontem com camisas comemorativas. Havia o nome da mãe de cada jogador abaixo de seu respectivo número. Para o próximo jogo, dou uma sugestão ao time do Santos: que entrem em campo com o nome “Adenor” abaixo do número. Afinal de contas, nosso técnico Tite foi uma mãe para o Peixe. Exagero? Não acho. Se não fazia uma partida espetacular, ao menos Bruno César vinha sendo um dos poucos jogadores a criar algo. Eis que, no segundo tempo, nosso glorioso treinador resolve sacar o meia e substituí-lo pelo sempre afobado Morais. Este nunca me enganou. Pra jogar precisava tomar uma Maracujina ou algo que o valha. É tão difícil assim prender um pouco a bola, olhar para frente e fazer um lançamento razoável? Morais parece só saber tocar de lado. Quando a bola chega a seus pés, ele rapidamente dá um jeito de livrar-se dela, como se tivesse recebido uma bomba prestes a explodir.

Apesar do instinto materno, ninguém usou camisa com o nome de Tite...

Contrariando todas as minha suposições, Tite resolveu inovar, colocando Wallace no lugar do suspenso Alessandro. Nessa até que ele foi bem: sob o risco de usar o pouco talentoso Moradei improvisado ou o péssimo Moacir em sua posição, o treinador achou mais prudente lançar mão de um zagueiro, na tentativa de parar Neymar. Deu resultado até certo ponto, com o Corinthians controlando o jogo no primeiro tempo.

Dentinho, o garoto-samambaia, parece estar precisando de uma dose de clorofila. Não cria, não marca, não ataca. Já é quase unanimidade na Fiel a opinião de que o talismã Willian está merecendo um lugar no time principal.

Por fim, o momento “mão à palmatória”: sempre cornetei Leandro Castán. Para mim, Paulo André merecia um lugar no time, ao lado de Chicão. Até porque é um jogador alto, muito bom na bola aérea, e não temos ninguém com esta característica. Porém, ontem Castán acertou tudo o que tentou, e além da segurança que demonstrou na defesa, ainda deu boas arrancadas, que infelizmente não resultaram em gols. Merecia.

Termino com uma homenagem às grandes estrelas do jogo: as traves do Pacaembu. Se eu fosse Neymar ou Liedson, pediria pra levá-las para casa de lembrança.

Para o próximo domingo, temos o retorno de Alessandro e a ausência de Ganso, que ficará cerca de seis semanas sem jogar, devido à lesão sofrida em campo. Porém, não será nada fácil enfrentar o Santos na Vila Belmiro, diante de sua torcida, motivado pela chance de conquistar o título em casa, e com Neymar em grande fase. A sorte está lançada. Esperemos que nosso ilustre treinador Adenor Tite não desperte novamente seu coração de mãe.

 

Fico por aqui, e deixo vocês com Mr. Declan MacManus, mais conhecido como Elvis Costello, numa versão bacana de “Peace, Love and Understanding”. Até!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=-3ZXdvN3orA[/youtube]