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A MEDÍOCRE ESTRELA DE UM TIME MEDÍOCRE

Em mais um dos muitos e recentes vexames históricos palmeirenses, muitas são as análises, mas de todas a que menos faz sentido hoje é a de jogo.

O Atlético GO é um dos times mais complicados de se bater em seu território. Muita gente vai perder ou já perdeu pontos por lá. Conquistar então um ponto em Goiânia deve ser comemorado como um dos bons feitos a se atingir nesse BR11. Mas nunca, jamais, de maneira alguma deixar de conquistar os 3 pontos quando se atua com 11 jogadores contra apenas 9 do adversário.

Pois o Palmeiras conseguiu o feito que depois foi denominado por Felipão como “a maior vergonha da carreira”.

Não sei se chega a tanto, quando sob o comando do mesmo treinador e atuando com os mesmos jogadores o time levou 6 gols e nenhum marcou contra um mediano Coritiba. Mas que foi patético ver um time que vencia o jogo, atuando com dois jogadores a mais , não saber o que fazer com a bola que teimava cair nos pés de seus jogadores, mais pela superioridade numérica do que técnica, disso não tenho dúvidas. Até por que, nesse quesito, os comandados de Felipão deram uma aula de como assumir a própria mediocridade.

Mediocridade que no Palmeiras é evidenciada pela medíocre performance de seus pseudos craques.

Mas está na hora também de parar para olhar outros aspectos que envolvem o clube e que podem também estar contaminados pela mediocridade.

Mediocridade de um presidente que se rasteja para conseguir dos organizadores da Copa do Mundo de 2014 o mínimo de atenção para o seu futuro majestoso estádio, mas que como já se sabe e é dito sem rodeios pelos próprios organizadores, trata-se de uma Copa feita exatamente para o seu maior rival. Ainda que o estádio seja moderníssimo, dentro de todos os padrões da Fifa, da Confederação Intergaláctica e seja lá do que mais, ainda que esteja sendo levantado sem um centavo de dinheiro público investido, ainda que…bem, creio que é exatamente esse último o motivo primordial para a futura arena mais moderna da América Latina sequer ser cogitada para a Copa da CBF e de seus parceiros.

Mas já sabendo disso e vendo que em campo seu time definha caminhando perigosamente para um definhamento histórico, por que raios Tirone não dá uma banana pra Copa e resolve trabalhar pelo bem do time em campo?

Por que um clube precisa ser medíocre ao ponto de permitir a ação de inúteis agitadores de livre transito interno?

Por que o torcedor precisa agir dentro da medíocre ótica de alguns interesseiros que elegeram Felipão o grande culpado pelo péssimo momento pelo qual o clube passa há quase 10 anos?

Por que as vaias são sempre para os verdadeiramente limitados Luan e Assunção, quando um protótipo de craque, um pseudo diferenciado como o Kleber, que passa um turno inteiro sem marcar e que ainda por cima traiu a confiança de toda a coletividade alviverde forçando sua saída para clube rival, sem tentar sequer esconder suas vontades, não é cobrado de acordo com a expectativa que lhe envolve?

Eu que já vi por situação semelhante, o mesmo torcedor pedir a cabeça do Edmundo, um ídolo histórico do clube e esse sim com comprovados bons serviços prestados. Lembro-me bem dos cânticos nesse sentido: “Fora Edmundo, você é o maior traidor do mundo”.

Vi também mais recentemente colocarem Diego Souza para fora do clube, que realmente teve uma reta final de BR09 abaixo do esperado, mas que esteve longe de não colaborar em nada com o time, como hoje não colabora Kleber. O mesmo Diego Souza que Felipão pediu para a diretoria manter no elenco pois queria trabalhar com ele, mas que não foi atendido. O mesmo Diego Souza que hoje decide jogos para o líder Vasco.

Nunca esperei do Luan e do Assunção mais do que eles apresentam. Nem eles prometeram mais do que isso. Mas Kleber tem status de craque, tem vencimentos de craque, age como se fosse um craque, mas que não reverte ao time metade do que os assumidamente limitados Luan e Assunção revertem.

Não acho que se deva reverência a Luan e Assunção, nem mesmo a Felipão. Cobro sim é coerência.

Kleber não é, nunca foi e nunca será um craque, mas pode sim e deve jogar muito mais do que vem jogando. A cobrança tem que ser de acordo com o que se espera de cada um. Mereceu todas as palmas do torcedor (minhas inclusive) em 2008, quando foi importante (mas nunca preponderante) na conquista daquele Paulistão. Merece hoje todas as vaias que são repassadas aos outros pelo que não tem feito desde que retornou em 2010. De Kleber, pelo que o próprio sempre falou e tentou vender, a cobrança pelo péssimo momento do time deveria ser muito maior.

Despeço-me da camaradagem feroz com um clássico do Oasis – Champagne Supernova:

Cheers,

A INVOLUÇÃO NO PALMEIRAS

Quatro pontos jogados na lata do lixo nos dois últimos jogos e até mesmo a mais humilde pretensão começa a ser jogada na mesma fétida lata de lixo.

Contra Cruzeiro em casa e Atlético PR fora o Palmeiras teve as vitórias em suas mãos, mas como quem não tem preparo para segurar a responsabilidade de algo maior, deixou escapar por entre os dedos as chances douradas de hoje brigar pelo título. Teria 38 pontos, ficando a apenas 3 do líder. Lamentavelmente os 34 de hoje derrubaram o alviverde para a 7ª colocação, 4 pontos distante da zona da Libertadores e a quase inalcançáveis 7 para o atual líder.

De quem é a culpa?

Felipão reclamou após o jogo que os erros que o time comete são os mais absurdos do mundo. Concordo com o velho Bigode. Mas está inserida a sua enorme parcela de culpa aí ou ele esqueceu de contabilizar os 5 inúteis volantes escalados contra o Botafogo que de nada adiantaram nos três gols que levou do time carioca? E as trocas de 6 por meia dúzia de ontem, contra um adversário inferiorizado numericamente e tecnicamente?

Vencia por 2X1 o Verdão, com um jogador a mais e pressionava o adversário. A entrada de Ricardo Bueno era muito interessante naquele momento, mas não na vaga de Fernandão, que era o melhor homem em campo. Uma troca de 6 por meia dúzia sem equiparação técnica. E depois ainda troca outro 6, Patrick, por uma meia dúzia, Tinga. Travou o time, chamou o adversário para cima e deu moral para um time desmoralizado ao longo de todo o campeonato. Ao final conseguiu deixar escapar mais uma das tantas vitórias consideradas certas ao longo do campeonato e mesmo da temporada.

Felipão tira leite de pedras, mas as pedras que lá estão foram em grande parte trazidas por ele.

Embora algumas das atuais pedras chegaram ao clube como diamantes e hoje são opacas feito um pedregulho. O declínio técnico de Kleber e Valdívia foge a qualquer correção tática de Felipão. É técnico e moral o declínio dos dois que deveriam ser o diferencial da equipe.

Kleber não tem mais sequer a entrega da qual se orgulhava e que o destacava diante dos outros. É hoje uma figura ornamental que passa dois jogos afastado por um desconforto e no retorno toma o 3º cartão amarelo da maneira mais estapafúrdia possível, deixando aberta a possibilidade de se fazer qualquer tipo de avaliação.

Valdívia marcou em pouco mais de 1 ano, desde seu retorno, meros cinco gols, dando outras cinco assistências. Um retorno ínfimo demais para um clube que fez das tripas coração para trazê-lo de volta, medíocre demais para alguém que carrega o status de craque, que tem vencimentos de craque e que passa mais da metade do tempo no estaleiro. Um desrespeito histórico. O meia recebeu proposta do glorioso Al Saad do Qatar. Com valores acima dos 8 milhões de euros, dos quais 5,5 entrariam para o Palmeiras. Um negócio das arábias para um clube que gasta tanto com um cara que não lhe reverte nada. Mas clube e jogador rejeitaram a proposta e Valdívia segue no Palmeiras.

Não mudo uma virgula do que sempre achei dele, um jogador de técnica diferenciada, sobretudo para o nível medíocre do futebol brasileiro. A decepção com Valdívia é proporcional a expectativa que sua qualidade técnica cria.

A temporada vai chegando ao fim e mais uma vez parece que sem grandes alegrias para o alviverde imponente. Trocar o comando agora é besteira maior do que as que já foram feitas. Mas ao final de 2011 é mais do que necessária uma avaliação fria do trabalho de Felipão. Conquistou o que no BR11? Vaga na Libertadores. Vale a pena continuar com Felipão? Ótimo. Não conseguiu nada? Então talvez seja hora de começar trabalho novo, com gente nova. Talvez seja a hora do Palmeiras olhar para o futuro e do passado manter apenas a reverencia de suas glórias.

Despeço-me dos gangueiros ao som do Faith no More – Falling To Pieces:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=1rcYBP0FdL8[/youtube]

 

Cheers,

KLEBER É SÓCIO DA GAVIÕES. E DAÍ?

Passei cinco dias em Buenos Aires e impressionante como as notícias eram todas diferentes quando retornei. Cinco míseros dias e tudo muda, menos os problemas do Palmeiras.

Nesse período foram dois jogos e dois empates em 1X1. Não viesse de longo jejum sem vitórias e o empate diante do São Paulo, “fora de casa”, teria sido bom resultado. Mas empatar com o rival no estádio em que está há 9 anos sem vencê-lo não adiantou de muita coisa.

Fora dos campos a rotina de problemas continua. A nova é o surgimento de uma suposta ficha de inscrição do atacante Kleber, que vem se metendo em “poucas” polêmicas ultimamente, no quadro de sócios da Gaviões da Fiel. Justamente na semana que antecede o grande clássico Palmeiras X Corinthians.

Acho que estão dando moral demais para uma ação que deve ser considerada apenas uma galhofa entre torcedores, o que é bastante saudável para alimentar a rivalidade, mas apenas isso.

Em 2001, data da suposta adesão do jogador ao quadro de torcedores da organizada supracitada, Kleber atuava pelo São Paulo FC. Estreou pelo Palmeiras somente em 2008, logo não tem por que o Palmeiras ou o palmeirense se sentirem traídos ou ter qualquer sentimento do tipo.

O torcedor palmeirense deve sim ficar com os pés atrás em relação a Kleber no caso de sua quase transferência para o Flamengo e cobrá-lo pelo jejum de gols. Todo o resto morre mediante ao regimento profissional e pouco passional e emocional aos quais os profissionais do futebol estão inseridos hoje.

Viola deixou de ser ídolo corintiano por ter sido palmeirense na infância e depois ter inclusive jogado pelo time de Palestra Italia?

A boca pequena dá conta de que Rivelino também era palmeirense quando jovem. Deixa de ser um mito corintiano por isso?

A mesma boca minúscula diz que Casagrande era são paulino. Que Biro-Biro era palmeirense. E se buscar por aí vamos achar muitos outros.

Discussão rasa demais para ganhar tanto espaço na mídia. Até por que, em minha humilde opinião, Kleber sequer atingiu o status de ídolo no Palmeiras.

 Neymar posou com do Palmeiras quando já jogava na base do Santos. Muda algo para o santista?

Despeço-me da camaradagem ao som de um grande clássico de Gardel, já saudoso dos dias passados em Buenos Aires: Carlos Gardel – El Día Que Me Quieras

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=VDvppm3ivjU[/youtube]

Saludo,

NO PACAEMBU UM 0x0 RUIM PARA TODOS

No duelo do melhor ataque contra o melhor mandante e 2ª melhor defesa do BR11, quem se saiu melhor foi o cada vez mais líder e fiscalmente isento Corinthians, que ao mesmo tempo bateu o Botafogo em São Januario.

Polêmicas com Kleber à parte, o camisa 30 fez enfim o seu 7º jogo e fechou de vez a porta para qualquer especulação. E fez o que dele se espera e se sabe que pode fazer. Um bom jogo, com muita disposição, briga intensa contra os zagueiros e um suposto anti fair play, que gerou grande confusão contra os seus pseudos “ex futuros” companheiros de clube.

Mas Maikon Leite pela direita não repetiu as boas atuações,assim como Luan pela esquerda. Já o Flamengo usou o que tem de melhor, a troca de passes entre Thiago Neves e Gaucho, para envolver o Verdão. De saída até conseguiu, mas aos poucos e mais na base da vontade o Palmeiras foi tirando os cariocas das proximidades de sua área. O final da 1ª etapa foi todo alviverde, mas a pontaria não estava calibrada.

Houve sim pênalti em Kleber não marcado. O Camisa 30 foi deslocado no ar por Renato dentro da área. Mas o árbitro era Leandro Vuadden, o que considero ser o melhor do país, e justamente por ser o único a não apitar qualquer espirro ou sopro em jogador. Kleber simula muito e isso deve ter sido levado em conta por ele na avaliação. Mas dessa vez Vuadden errou.

Na 2ª etapa o jogo caiu muito de qualidade e o cansaço físico fragilizou a marcação alviverde. O Flamengo aproveitou-se da sobra e criou alguns bons lances. Um duelo entre os pentacampeões Ronaldinho Gaucho e São Marcos aconteceu, com ampla vantagem ao Santo goleiro.

O lance mais significativo do 2º tempo foi o que gerou a confusão entre Kleber e Renato. A suposta falta de Fair Play do camisa 30 alviverde foi descrita da seguinte forma pelo Jornal LANCE!, que o enxergou exatamente da mesma forma que eu. Então pouparei meus caracteres:

“O lance em questão ocorreu aos 43 minutos do segundo tempo. Após trombada entre Junior César e Assunção, o lateral-esquerdo ficou caído no campo. O árbitro Leandro Vuaden soltou a bola nos pés de Renato Abreu, que chutou e a bola parou em Assunção, que esperou por algum jogador do Flamengo chegasse para colocá-la para fora. Como nenhum rubro-negro o fez, Kleber roubou a bola, partiu para o ataque e chutou para o gol. A atitude revoltou os jogadores flamenguistas, que partiram para cima de Kleber”

Dito isso, a conclusão que tiro é que a falha de Kleber foi técnica e não ética, por perder o gol feito. O resto é choradeira descabida.

O placar “oxo” foi ruim para os dois lados.

Sobre Kleber e suas recentes confusões com o clube, meu ponto de vista é o de que houve a quebra da confiança entre o ídolo e os que o elevaram a essa condição. Kleber agiu muito mal, tenha forçado para sair ou não. Caberia a ele vir a público e falar diretamente ao torcedor. O staff de Kleber não gera nenhuma confiança e ele é mal assessorado, mas trata-se de um cara lúcido e inteligente, logo não precisa virar fantoche na mão de A, B ou principalmente P.

Dedicação em campo nunca irá faltar, como não faltou ontem. Se for para reconquistar a confiança perdida com parte do torcedor, que Kleber faça isso em campo e não com polêmicas fora dele. O time ganha com ele em campo, mas perde demais quando fora dele Kleber abre a boca.

Mais de 34 mil torcedores estiveram no Pacaembu

A dica musical será mais uma vez dos palmeirenses do Faith No More, com Falling to Pieces:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=1rcYBP0FdL8[/youtube]

Cheers,

O PALMEIRAS AINDA PRECISA DE KLEBER?

O Palmeiras venceu o campeão da Libertadores por 3X0, sem maiores complicações, sem sustos, com um futebol convincente e, no 1º tempo, com um jogo plasticamente interessante, belas tramas, conclusões certeiras e o novo ataque funcionando muito bem.

O Santos estava desfalcado? Estava. O Palmeiras sem Kleber, Lincoln, Thiago Heleno e Valdívia, também estava. Daí vai do julgamento de cada um o entendimento de quem sente mais a falta de seus principais jogadores.

Felipão foi mais feliz nas escolhas dos substitutos do que Muricy. Sinal de que o elenco santista não segura a bronca da ausência dos titulares? Provavelmente. Mas Felipão matou o lado esquerdo santista colocando Patrick para jogar nas costas de Léo, que por conta disso pouco apoiou o ataque e se viu em dificuldades com o trio de velocidade naquele lado: Patrick, Cicinho e sobretudo, Maikon Leite.

Só que mais uma vez o time alviverde vê um êxito dos campos ser colocado em segundo plano por um problema fora dele. Mais uma vez, como vem sendo nos últimos dias, o problema tem nome e veste ainda a camisa 30.

Já comentei sobre a situação de Kleber no post anterior. Mas os últimos acontecimentos jogaram ainda mais luz sobre meu pensamento acerca desse imbróglio todo.

Kleber foi liberado pelo DM palmeirense para voltar aos trabalhos com bola. Treinou normalmente no fim de semana e como bem disse Felipão na coletiva, deu 700 mil chutes e nada sentiu. Estava então escalado para o jogo contra o Santos. Faria seu 7º jogo no BR1 e ficaria impossibilitado de fazer qualquer transferência para outro clube da série A. Após reunião com a direção esmeraldina, onde provavelmente não escutou de Frizzo o que queria – o aumento do salário – recuou em seu discurso e alegou sentir dores. Para justificar a patacoada, mostrou uma ressonância magnética feita sem a consulta aos médicos palmeirenses, onde mostra ainda uma pequena lesão.

Se Kleber espera com isso um álibi para justificar sua ausência no clássico de ontem e uma possível transferência para o Flamengo, deu um tremendo tiro no próprio pé. Isso se é que ele pretende restaurar o moral perdido.

Mauro Cesar Pereira da ESPN entrou em contato com um especialista no assunto e que já foi do DM do Fluminense, Michel Simoni. O veredicto de Simoni coloca Kleber em um xeque-mate. Confira o trecho onde ele derruba a tese de Kleber:

“É como se alguém ficasse bom de uma pneumonia, recebesse alta para voltar ao trabalho e se recusasse a retornar alegando que fez um exame dos pulmões e ainda aparece algo lá. Da mesma forma, quem se cura desse tipo de doença respiratória fica por algum tempo com sinais que só desaparecem após meses. O que não impede a pessoa de, superada a fase crônica, voltar à ativa. “Se está sem catarro, tosse, respirando normalmente, pode trabalhar”, esclarece Michel Simoni.

O médico diz que a ressonância magnética é boa para diagnósticos e apenas complementa o exame clínico. Ele acrescenta que se Kleber a utiliza como argumento para não atuar, seguindo a mesma lógica só poderia voltar a jogar quando nova ressonância nada apresentar. Ou seja, mesmo indo para o Flamengo, poderia ficar meses sem ir a campo, até que todos os sinais da lesão desaparecessem. “Ele se utilizou dela para tentar provar que não está curado, mas se for assim talvez só jogue no final do ano. Asseguro que até outubro ou novembro novas ressonâncias mostrarão a lesão”, afirma.

Simoni critica a atitude de Kleber ao fazer exame em outro local sem a participação do departamento médico do Palmeiras, que é o responsável por liberá-lo para jogar, ou não. “O correto seria conversar com os médicos e dizer se tem dor. O que libera para ir a campo é o exame clínico”.

Confira toda a matéria no blog do Mauro Cesar:

http://espn.estadao.com.br/maurocezarpereira

O Jornal Lance! desta segunda-feira pergunta em sua matéria de capa: Precisa de Kleber?

Minha resposta é baseada no que já vi Kleber jogar e no que ele vem jogando, além da postura do atacante ao longo desse atual infeliz episódio.

Com Kleber o Palmeiras fica mais forte. Ainda que Maikon Leite tenha entrado muito bem no ataque, formar dupla com Kleber é diferente de formá-la com Dinei, com todo o respeito.

Kleber não é um virtuoso da bola. É jogador de fibra, de força, de explosão e que possui alguma técnica. Mas sua condição de ídolo reside em um discurso sustentado desde 2008, onde ele exacerba sua hipotética palestrinidade, dizendo até hoje que voltou por amor, por carinho pela torcida e toda uma retórica que o colocaria em pé de igualdade aos grandes ídolos da história alviverde. O torcedor comprou esse discurso e o elevou a condição de ídolo.

Máscara desfeita e o que sobra de Kleber é somente o jogador voluntarioso, forte, que não desiste nunca das jogadas. Mas que não é um exímio finalizador, que não é um virtuose da bola. A balança da importância dele para o elenco começa a pender negativamente para o seu lado, já que com Luan, Dinei (Wellington Paulista) e Maikon Leite o time não sentiu tecnicamente a falta do camisa 30.

Qualquer funcionário tem o direito de pleitear uma melhora em seus vencimentos. O mesmo direito que tem o patrão em analisar se é merecido o aumento ou não. Nesse retorno ao Palmeiras Kleber não fez nada que o dê condição moral de exigir isso. Sumiu em todos os jogos onde o Palmeiras precisou de sua liderança e de seu jogo.

Mais uma vez cito três jogos chaves: Goiás pela semifinal da Sulamericana. Corinthians pela semifinal do Paulistão. Além dos 6X0 sofridos contra o Coxa pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Se ganha menos do que jogadores que, de fato, fizeram ainda menos do que ele, então a bronca de Kleber deve resvalar em seu agente, Pepe Dioguardi, que foi quem alinhavou o contrato e o levou ao jogador. Se assinou cegamente, pouco importa. A assinatura é dele. Ele que honre com o compromisso assumido, que faça por merecer um aumento e o tenha no momento propício.

A atuação do time carioca na história é limpa até a página dois. Se tem interesse no jogador e o clube detentor de seu contrato não quer vende-lo, cabe ao outro clube depositar a multa rescisória, que no caso de Kleber é de 140 milhões de reais. Se não tem essa grana, tente algo mais modesto e o mundo caminha dentro da normalidade. O discurso de Patrícia Amorim jogando a responsabilidade do êxito na transferência nas costas de Kleber é sujo e vai contra qualquer moralidade. Ela praticamente pede que Kleber force sua liberação pelos 3 milhões de trocados rubro-negros. Situação que é muito parecida com a que gerou a transferência de Vagner Love, também do Palmeiras para o Flamengo. Coincidência?

Cabe a direção palmeirense não entrar no jogo de Kleber e do Flamengo e não liberá-lo. Aceitar a fraqueza diante da birra de jogador seria muita derrota. Se não quer jogar, que fique encostado, recebendo seu “salariozinho” até o término do contrato.

Respondendo ao jornal Lance!:


O Kleber sem palavra, sem compromisso e que força uma situação patética como a que está sendo protagonista, não faz nenhuma falta ao Palmeiras. Luan e Maikon Leite mostraram isso ontem.

Despeço-me da ferocidade com um petardo dos palmeirenses (sim, palmeirenses) do Faith No More – Ashes to Ashes:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=T6oKhMPemjY[/youtube]

 

Cheers,

http://www.youtube.com/watch?v=T6oKhMPemjY