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URUGUAI SUPREMO

Uruguai, de branco, derrotando a Itália em Roma

Foi uma clara demonstração de força e confirmação da grande fase após o 4º lugar na Copa do Mundo de 2010 e do título da Copa América de 2011. É o que a seleção do Uruguai fez perante o mundo do futebol nas duas últimas datas FIFA sequenciais encerradas na última semana.

 No último dia 11, jogando no Estádio Centenário de Montevidéu, a Celeste atropelou o Chile por 4×0 em dia de gala de Luiz Suárez. O atacante do Liverpool marcou todos os quatro gols da partida válida pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de2014 aser realizada no Brasil.

 Com a vitória, o Uruguai alcançou a liderança da competição com 7 pontos em 3 jogos, conquistados, além da vitória sobre o Chile, em vitória sobre a Bolívia por 4×2 também em casa e empate contra o Paraguai por 1×1 como visitante.

 Não satisfeitos com o ótimo desempenho doméstico, a seleção de Oscar Tabárez aproveitou a folga na 4ª rodada das eliminatórias para viajar até Roma e enfrentar e vencer a boa seleção italiana comandada por Cesare Prandelli.

 O 1×0 do Estádio Olímpico romano foi conquistado com gol precoce de Sebastián Fernández aos 3 minutos de jogo, fato que proporcionou à equipe de Tabárez jogar defensivamente e forçar a Itália a partir para o jogo.

 No final, vitória de uma equipe bem postada, que sabe o que quer dentro de campo.

 E, por falar em eliminatórias, a Argentina de Lionel Messi passou por algumas emoções nas rodadas.

 Fiasco inicial com o medíocre empate contra a Bolívia em casa por 1×1 e recuperação na partida seguinte com vitória como visitante sobre a Colômbia por 2×1 e Messi marcando. A Argentina tem 7 pontos em 4 jogos.

 Surpresa positiva na América do Sul fica por conta da Venezuela. É bem verdade que há muito a seleção vinho tinto deixou de ser o saco de pancadas continental, mas ter vencido a poderosa Argentina na 2ª rodada do torneio alavancou a moral dos jogadores e, com nova vitória, agora sobre a Bolívia, por 1×0 em casa, a equipe ocupa o provisório 3º lugar na cola dos argentinos com os mesmos 7 pontos em 4 jogos.

 A zona de classificação é completada com o Equador que tem 6 pontos.

 Se o Uruguai impressionou entre os sul-americanos, a Alemanha não ficou para trás entre os europeus.

 

Thomas Müller marca contra a Holanda em Hamburgo

Na primeira rodada de amistosos, a equipe do técnico Joachim Löw conseguiu arrancar empate por 3×3 contra a Ucrânia em Kiev, após derrota parcial por 3×1.

 Em seguida, o grande show germânico veio em Hamburgo contra a Holanda, considerada uma das mais fortes seleções da atualidade, juntamente com a própria Alemanha. Vitória contundente por 3×0 com grande atuação de Thomas Müller.

 Além de Müller, marcaram para a Alemanha Miroslav Klose e Mesut Özil.

 Vitória justa de quem foi melhor durante os 90 minutos de jogo.

 

Inglaterra x Espanha

Em Wembley, a Inglaterra recebeu a Espanha campeã do mundo.

 Fábio Capello apelou à sua italianidade e armou aquele “catenaccio” típico da bota para enfrentar a seleção que tem o Barcelona como base.

 E o que se viu foi exatamente uma Espanha com a bola nos pés na maior parte do tempo, contudo enfrentando uma defesa fortíssima.

 O gol de Frank Lampard no 2º tempo garantiu a vitória inglesa por 1×0.

 Vitória que deu moral suficiente aos comandados de Capello para vencer o amistoso seguinte contra a Suécia também por 1×0 levando a seleção local à nona partida invicta.

 Se alguns se davam ao luxo de jogar amistosos, outros tiveram que suar um pouco mais para garantir lugar na fase final do Euro 2012.

 Foi o que ocorreu com Portugal que precisou da repescagem para se classificar.

 Repescagem disputada em dois jogos contra a Bósnia. Empate por 0x0 fora de casa e goleada por 6×2 em Lisboa.

 Falando em fase final da Eurocopa, confira os 16 classificados para o evento a ser disputado entre Polônia e Ucrânia em 2012:

 Polônia (co-anfitrião)

Ucrânia (co-anfitrião)

Espanha

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Inglaterra

França

Alemanha

Grécia

Itália

Holanda

Portugal

Irlanda

Rússia

Suécia

 O sorteio para definição dos quatro grupos será no dia 2 de dezembro em Kiev, Ucrânia.

HINOS DE IMPACTO

 

França x EUA no Stade de France

Mais duas datas FIFA tiveram início nesta quinta-feira mundo afora e as seleções nacionais partiram para nova série de amistosos.

 Apesar de repetitiva, a coluna insiste: no mundo civilizado, datas FIFA, além de significar aquele momento das seleções nacionais entrarem em campo, apresentam como condição para sua realização a parada total das atividades clubísticas, bem como seus campeonatos.

 Claro, no mundo civilizado.

 E eis que a data FIFA corrente começou justamente com aquele que não a respeita: sim, claro, o time da CBF.

 O escrete da gloriosa confederação foi a Libreville enfrentar a seleção anfitriã do Gabão e venceu por 2×0 em gramado ruim e sob chuva.

 

Loïc Remy ilumina a noite de Paris

Já no Stade de France de Paris, a seleção francesa do técnico Laurent Blanc enfrentou os Estados Unidos do treinador alemão Jürgen Klinsmann.

 A julgar pelos 45 minutos iniciais da partida, o melhor momento, até então, ficou mesmo para a execução dos hinos nacionais americano e francês, sempre impactantes e motivacionais para seus respectivos cidadãos. Tudo isso adicionado pelo minuto de silêncio concedido em memória dos veteranos de guerra de ambos os países. Agora, jogo mesmo…quase nada, exceção feita à conclusão de letra de Franck Ribery fora do alvo após cobrança de escanteio.

 Para os 45 minutos finais, os franceses vieram mais decididos a liquidar a fatura.

 E conseguiram com gol de Loïc Remy aos 28 minutos.

 Outras incríveis oportunidades foram desperdiçadas pelos franceses. Algumas graças às intervenções do goleiro Tim Howard do Everton e outras devido à má pontaria anfitriã.

 No final, 1×0 para a França, que mostra futebol feio mas consistente nas mãos de Laurent Blanc. Para quem já teve Zinedine Zidane na linha de frente é muito pouco, sem dúvida. Por outro lado, quem viu e não esqueceu o papelão de 2010 na África do Sul não pode se dar por insatisfeito. Blanc continua bem no trabalho de reconstrução da França.

 

Jürgen Klinsmann: sem sonho americano por ora

Já na seleção estadunidense, os maiores paradoxos. Os caras pareciam ter alcançado certo nível de maturidade e competitividade na mesma Copa da África do Sul ao alcançar as quartas-de-final do evento. Sucesso que chamou a atenção da galera na América, sempre reticente com o “soccer”. Agora, parece m ter regredido alguns anos. O time até que vai bem defensivamente na era Klinsmann, mas inexiste no ataque. Ou seja, não incomoda ninguém. Foi o quarto revés por 1×0 nos tempos do comando do alemão.

 Quem disse que seria fácil conquistar a América, Jürgen Klinsmann?

 Já a Itália foi a Wroclaw (ou Breslávia, em português) para enfrentar os poloneses donos da casa.

 Com gols de Mario Balotelli e Giampaolo Pazzini, a Itália fez 2×0 mostrando o bom trabalho do técnico Cesare Prandelli, que tem encarado bem o emprego sempre complicado de treinador da “azzurra”. De quebra, houve pênalti defendido por Gianluigi Buffon.

 A Ucrânia recebeu a forte Alemanha em Kiev e conseguiu o empate por 3×3.

 De positivo para os alemães foi o poder de reação. A equipe de Joachim Low perdia por 2×0 aos 36 minutos de jogo e por 3×1 aos 20 do 2º tempo. Buscou o empate. 3×3 no final.

 A Holanda decepcionou ao receber a Suíça no Amsterdam Arena e não sair do 0x0.

 E no clássico nórdico, a Dinamarca recebeu a Suécia e fez 2×0, mesmo com Zlatan Ibrahimovic em campo do lado sueco.

 Os amistosos continuam hoje.

 E já que o Black Sabbath acaba de anunciar em Los Angeles novos álbum e tour com a formação original, nada melhor que encerrar com o clássico dos clássicos. “Paranoid” ao vivo em vídeo original dos anos 70. A essência do hard rock!

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ALEMANHA: A SELEÇÃO DO MOMENTO

Khedira e Lomberts em disputa de bola em Düsseldorf

No dinâmico mundo do futebol, onde o que foi ontem não é mais o mesmo hoje que sofrerá nova transformação amanhã, a Alemanha merece a alcunha de melhor seleção do mundo. No tempo presente, é claro.

 Os comandados de Joachim Löw foram a campo em duas oportunidades nas rodadas de encerramento das eliminatórias do Euro 2012 a ser realizado em conjunto por Ucrânia e Polônia.

 Se o caro leitor pensou em comodismo com a classificação antecipada, enganou-se.

 Duas vitórias contundentes por 3×1 contra Turquia em Istambul e Bélgica em Düsseldorf deram a reputação definitiva aos alemães no maravilhoso mundo das seleções nacionais.

 Jogar contra a Turquia, bem ou mal das pernas, como visitante é encrenca na certa. Já dizia Carlos Alberto Parreira que o fanatismo por aquelas bandas supera não só o existente no Brasil, mas o dos sul-americanos em geral.

 A vitória alemã não foi resultado de sorte. Na verdade, sequer houve equilíbrio, apesar da torcida fanática em ação. Os talentosos Mario Gomez e Thomas Müller colocaram frente de dois gols.

 Domínio total dos alemães, ameaçado somente com o gol turco de Hakan Balta. Pressão à vista no final do jogo? Fogo de palha que durou cinco minutos. Bastian Schweinsteiger, de pênalti, pôs fim à empolgação.

 Vitória conquistada na complicada Turquia e um pouco de alívio na rodada seguinte. Ou melhor, alívio relativo, já que o próximo adversário seria a Bélgica que vinha de boa vitória em casa por 4×1 contra o Cazaquistão.

 As esperanças belgas ficaram por aí. Tudo sem stress para os alemães na ESPRIT Arena. Fatura resolvida na 1ª etapa com gols de Mesut Özil, Andre Schürrle e Mario Gomez. Os belgas diminuiriam no 2º tempo com Marouane Fellaini.

 Derrota que custou a eliminação belga e a classificação turca para a repescagem com o 2º lugar alcançado.

 Falando em classificação neste grupo A, impressionante foi a diferença da Alemanha para o vice e resto. 30 pontos contra os 17 da Turquia, só para exemplificar.

 No grupo B, a Rússia deu sorte com a tabela. Enfrentou a nanica seleção de Andorra em casa e enfiou categóricos 6×0. Conseguiu o 1º lugar final com 23 pontos, deixando a repescagem para a Irlanda que ficou com 21.

 No grupo C outra baba. A Itália do técnico Cesare Prandelli, já classificada previamente, empatou sem gols com a Irlanda do Norte e venceu a Sérvia por 3×0. Terminou as eliminatórias com 26 pontos. Mais um gigante europeu nas finais da Eurocopa de 2012.

 Pior para a Sérvia, se deu mal contra os italianos e perdeu a vaga na repescagem para a Estônia (16 pontos contra 15) que sofreu para bater em casa outro nanico continental, as Ilhas Faroe, por 2×1.

 Emoção rolou na decisão do grupo D. França e Bósnia chegavam à rodada derradeira em condição de vencer o grupo. Para apimentar, confronto direto no Stade de France de Paris.

 

Samir Nasri para salvar a França no Stade de France de Paris

Pois é, a vida foi difícil para os comandados de Laurent Blanc. Os bósnios, que haviam sido derrotados pelos franceses em casa por 2×0, dominaram as ações em Paris.

 O prêmio veio com o gol de Edin Dzeko antes do final do 1º tempo.

 Na 2ª etapa, a França conseguiu melhorar somente na base da empolgação e do incentivo da torcida.

 Laurent Blanc tem o mérito de ter apaziguado os ânimos entre os selecionados do país, tirando a equipe do lamaçal de contendas da última Copa do Mundo nos tempos de Raymond Domenech. Está sim fazendo aquele trabalho de reconstrução utilizando-se de nova geração, só que menos talentosa que a sua própria.

 E aí mora o problema. Talvez pela falta de talentos que façam a diferença, o jogo francês não flui. O time é travado, tanto que chorou falta dentro da área para marcar e empatar com Samir Nasri.

 Levou a melhor com o empate. Garantiu a classificação. É bom ver a França entre os melhores, mas há muito a melhorar ainda.

 Confira os lances da partida mais emocionante da rodada.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=bQvg8w6BUVo[/youtube]

No grupo E, os vice-campeões do mundo holandeses fizeram pouca força nas rodadas finais. 1×0 na Estônia e derrota de 3×2 contra a Suécia.

 No grupo F, a Grécia volta a uma fase final de Euro. Os gregos tinham pouco do que se orgulhar após a conquista da competição em Portugal.

 Encerrando sua participação no grupo G, a Inglaterra foi a Montenegro e apenas empatou em 2×2 contra a seleção local. A destacar, somente a expulsão de Wayne Rooney. Divertido é saber que muitos ingleses, provavelmente motivados pela paixão clubística, querem “Shrek” fora da seleção. Mas nem se Fabio Capello estivesse louco!

 Na outra partida para a qual os olhos da Europa estavam voltados, a Dinamarca recebeu Portugal em disputa direta por vaga no grupo H.

 

Cristiano Ronaldo e as dificuldades lusitanas contra a Dinamarca

E Portugal decepcionou. Vitória confortável da Dinamarca por 2×1 em partida que Cristiano Ronaldo somente ameaçou de fato a vida dos dinamarqueses no final da partida com gol de pênalti. Agora é a Dinamarca classificada e Portugal na repescagem.

 Finamente, no grupo I, a já classificada Espanha fez 3×1 na Escócia com direito a “hat-trick” de David Villa e gol coletivo com a bola passando pelos pés de todos os 11 jogadores espanhóis em campo. Aula de futebol. Confira.

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 E oito equipes estão na repescagem pelas vagas finais. O sorteio apontou os seguintes confrontos:

 Turquia x Croácia

Estônia x Irlanda

República Tcheca x Montenegro

Bósnia x Portugal

 Encerrando a rodada com overdose de seleções na Europa, nada melhor que relaxar com rock do bom. Como consolação ao País de Gales pela não classificação às finais da Eurocopa, aí vai os super competentes galeses do Manic Street Preachers com a sugestiva “The Love of Richard Nixon” ao vivo no programa “Later with Jools Holland”.

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ALEMANHA E ITÁLIA: OS MELHORES NO DIA DE AMISTOSOS DE SELEÇÕES

Itália e Espanha perfilados para os hinos nacionais

É aquela velha história, semana reservada para a tal data FIFA é sinal de jogos entre seleções nacionais. O que também significaria que os clubes deveriam recolher suas armas nesse meio tempo. Deveria ser assim sempre, mas a coisa fica restrita somente ao mundo civilizado. Quando vão entender aqui pelo nosso lado do planeta que data FIFA é “somente” para seleções?

 Enfim, falando de seleções nacionais em campo, as principais partidas envolveram alguns campeões do mundo em ação. Outros times do primeiro escalão deveriam ter jogado também, mas fatores extra campo impediram a exibição. Direto ao ponto: o jogo entre Inglaterra e Holanda foi cancelado devido aos distúrbios urbanos em massa que têm assolado a terra da rainha.

 Nas partidas que rolaram, os destaques ficaram para Itália x Espanha, Alemanha x Brasil e França x Chile. Então vamos a eles.

 Itália 2×1 Espanha

 No confronto latino-europeu de Bari, a equipe do técnico Cesare Prandelli buscava afirmação no complicado cargo de técnico da Azzurra em amistoso contra os campeões do mundo em casa.

Fernando Torres em disputa de bola

E a Itália começou avassaladora no 1º tempo. Dominando a partida, Riccardo Montolivo abriu o placar após receber de Domenico Criscito e encobrir Iker Casillas logo aos 11 minutos.

 A Espanha empataria aos 37 minutos graças a pênalti cobrado por Xabi Alonso após lance duvidoso na área italiana.

 Vicente Del Bosque conseguiu arrumar parcialmente a Espanha na 2ª etapa. Muito por causa da entrada de Thiago Alcântara que tem se destacado nas seleções espanholas de base.

 Com os espanhóis melhores, Prandelli coloca em campo Mario Balotelli, ajudando a equilibrar as ações.

 A Espanha ainda perderia mais duas oportunidades e sofreria o castigo em chute de Alberto Aquilani, também posto em campo no 2º tempo, que foi desviado em Raúl Albiol tirando as chances de defesa de Victor Váldez.

 

Italianos comemoram gol da vitória

Vitória italiana que valeu pela exibição do 1º tempo. Importante para Prandelli que contou com boas atuações dos “bad boys” italianos Antonio Cassano e Mario Balotelli.

 Para os espanhóis, somente prejuízo. É mais um revés dos campeões do mundo no pós copa contra mais um adversário de peso após derrotas para Argentina e Portugal. E não fica por aí, Gerard Piqué, Andoni Iraola saíram contundidos e Fernando Torres, que havia saído por sentir problemas auditivos, teve diagnosticado um pequeno choque cerebral. Mais um amistoso para a Espanha esquecer.

 

 

 

Alemanha 3×2 Time da CBF

 Mais uma vez Stuttgart foi palco de amistoso entre Alemanha e o time da CBF. A diferença é que em outros carnavais, como no amistoso de 1981 vencido pelos brasileiros por 2 a 1, tínhamos em campo o Brasil, a Seleção Brasileira ao invés do tal time da CBF.

Mario Götze: novo ídolo alemão

 

 E o time do técnico “adepto da dieta metabólica a custo zero” Joachim Low  impôs seu ritmo sobre os brasileiros aliando juventude e entrosamento.

 Com jogo coletivo superior, os alemães iniciaram perdendo oportunidades e exigindo defesas de Júlio César.

 Mano Menezes optou por jogar com mais cautela defensiva e depositar esperanças nos contra-ataques que funcionaram algumas vezes, mas insuficiente para golpear os donos da casa.

Neymar Jr. Mesmo doente fez o seu

No 2º tempo, os brasileiros tiveram mais combatividade no início e conseguiram por algum tempo o almejado equilíbrio. Puxando os contra-ataques, Alexandre Pato quase abriu o placar. Doce ilusão brasileira. Tudo iria por água abaixo com o pênalti de Lúcio sobre Mario Götze e o gol de Bastian Schweinsteiger.

 Daí em diante os brasileiros se perderam em campo e a Alemanha manteve o restante do jogo sob controle. Götze ampliaria 6 minutos após o primeiro gol. Robinho diminuiria em pênalti duvidoso, mas os alemães trataram que acabar com qualquer empolgação adversária com o terceiro gol de Andre Schürrle após falha do xará André Santos e roubada de bola de Schweinsteiger.

 No apagar das luzes, Neymar, enfermo, faria o segundo gol do Brasil em chute forte colocado.

 Grande atuação de conjunto da Alemanha com jovens valores individuais exibindo talento. Destaque para Mario Götze do Borussia Dortmund que fez a torcida não sentir a não convocação de Mesut Özil do Real Madrid.

 Pelo lado brasileiro, problemas para Mano Menezes que começa a ter o trabalho questionado devido aos resultados adversos contra as seleções mais fortes. A seu favor está justamente o fato de enfrentar as grandes seleções, ao contrário de outros tempos quando o time da CBF jogava contra equipes inexpressivas. A queda de produção de Paulo Henrique Ganso influi. Esperava-se mais do jogador do Santos FC. André Santos parece ter encerrado seu ciclo de prestação de serviços para a CBF e, seguramente a partir de agora, aquele velho clamor popular, nem sempre sábio, começará a urrar pelo nome de Ronaldinho Gaúcho.

 Amistoso de hoje à parte, nada melhor que rever os 2 a 1 da “Seleção Brasileira” (naqueles tempos sim, Seleção Brasileira!) contra a Alemanha Ocidental na mesma Stuttgart em 1981.

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 França 1×1 Chile

Os fãs de Montpellier lotaram o Stade de La Mosson para prestigiar o time de Laurent Blanc contra o Chile que buscava esquecer a eliminação na Copa América na Argentina.

Valdivia entre três franceses

 

 A França teve todas as chances de definir a partida, mas graças a combinação de falta de sorte, incompetência e erros de arbitragem, cedeu o empate aos chilenos.

 Loïc Remy abriu o placar aos 20 minutos ao cabecear com perfeição bola cruzada por Karim Benzema. 1 a 0 França.

 Poderia ter sido 2 a 0 se o auxiliar não tivesse anulado gol de Kevin Gameiro após interpretar participação de Remy em posição fora de jogo.

 Claudio Borghi armou o Chile com preocupações defensivas. Claudio Bravo parou investidas de Benzema. Na frente, o grande nome era o jogador do Palmeiras, Jorge Valdivia, que armava as jogadas.

 O empate veio aos 31 minutos do 2º tempo com Nicolás Córdova após receber passe de Alexis Sanchez.

 Bom teste para o técnico Laurent Blanc e sua França que, apesar de não ter sabido vencer, enfrentou um Chile que figura apenas entre as forças médias das seleções, mas que, bem postado, forçou os anfitriões a jogarem contra razoável retranca, tendo que lidar com o perigoso Valdivia à frente.

Outros amistosos

 Entre emocionantes amistosos como Azerbaijão x Macedônia ou China x Jamaica, vale ressaltar alguns duelos de relevância para hegemonias regionais ou então goleadas sonoras aplicadas mundo afora.

 Começando pela goleada, Portugal fez 5 a 0 em Luxemburgo no Algarve com gol de Cristiano Ronaldo e dois deles de Hugo Almeida.

 Em Genebra, Costa do Marfim e Israel fizeram jogo disputado com vitória dos africanos por 4 a 3.

 Na Ásia, o time do Japão, talvez inspirado pela conquista da Copa do Mundo pelo time feminino, fez 3 a 0 no grande rival local, a Coreia do Sul em partida disputada em Sapporo.

 Ainda na sessão “3 a 0: o placar clássico”, a Noruega recebeu a República Tcheca e classicamente venceu. Um pouco de alento ao país nórdico abalado por tragédias recentemente.

 E, na carona da sessão “rivalidade e hegemonia local”, Estados Unidos e México reeditaram a final da Copa Ouro da CONCACAF na Filadélfia. A estreia do alemão Jürgen Klinsmann como técnico estadunidense foi marcada pelo empate de 1 a 1 entre os rivais da América do Norte. Confira os gols com especial atenção à narração altamente emocional do locutor.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=0gbHlz1ym4s[/youtube]