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ETCHE LIEBE: CELEBRANDO O TÍTULO EM GRANDE ESTILO

O Borussia Dortmund encerra a disputa pelo título nacional alemão da Bundesliga a duas rodadas do final e conquista o bi campeonato com comemoração, embora informal, em grande estilo no gramado do Signal Iduna Park com direito a cerveja e a presença das esposas e namoradas dos jogadores.

Jürgen Klopp comemora com a companheira e Robert Lewandowski enche o caneco após a partida

Os 2×0 de Dortmund do último sábado contra o Borussia Möenchengladbach foram construídos com conforto pela equipe do técnico Jürgen Klopp. Os gols foram marcados por Ivan Perisic aos 23 minutos do 1º tempo e Shinji Kagawa aos 14 da etapa final.

Jürgen Klopp indo pra galera na festa do título do BVB

Mais do que a simples vitória, a conquista do BVB marca não somente o belo desempenho de uma equipe em disputa de pontos corridos ao estilo maratona e regularidade, mas, sobretudo a possível formação de uma dinastia na Alemanha, ameaçando a hegemonia do poderoso Bayern de Munique.

Foi o oitavo título nacional do BVB, o primeiro bicampeonato do clube desde as temporadas 94-95/95-96, títulos nacionais que precederam a conquista da UEFA Champions League da temporada 96-97.

O capitão Sebastian Kehl e sua mulher Tina

Após a conquista continental de 1997, o Dortmund parecia ter perdido o rumo. Com a saída do técnico Ottmar Hitzfeld, a equipe não mais atingiria o topo na Europa e sequer na Bundesliga.

Com a chegada do local Jürgen Klopp, a equipe ganharia novas nuances. De fato, muito por ser um legítimo dortmunder, Klopp vibra com paixão a cada gol e vitória da equipe.

 

Shinji Kagawa e Lukasz Piszczek

Nova vibração chegou pelos lados do clube do Ruhr.

Os números não dizem pouco com o campeonato ainda incompleto: 26 jogos sem derrota, 75 pontos e somente 23 pontos perdidos.

Já o número de pontos por jogo de Klopp já superam os de Hitzfeld (1,99 contra 1,85).

No total histórico de pontos ganhos, o Dortmund da atual temporada já possui a terceira melhor somatória da história da Bundesliga. Considerando que a melhor estatística fica com o Bayern da temporada 71-72 com 55 pontos em época que o vencedor levava dois pontos apenas (seriam 79 pontos pelos critérios atuais), o BVB pode melhorar sua marca.

O melhor de todo esse registro positivo, coroado com a Bundesliga atual, ficou por conta da comemoração pós-jogo preparada pelo clube em seu estádio. Muita cerveja e a presença das belas mulheres dos jogadores e comissão técnica que foram a campo saudar os campeões.

Mas, o simbolismo da festa fica por conta da estruturação do clube, fato que passa pelo trabalho do treinador Klopp que, a partir da próxima temporada, tentará voltar ao topo na Europa, algo que resultou em retumbante fracasso na atual edição da UCL com eliminação na fase de grupos. Sem dúvida, essa equipe, que conta com astros maiores um polonês e um japonês (Robert Lewandowski e Shinji Kagawa), pode mais em termos continentais.

Como diz o slogan do clube: etche liebe (amor verdadeiro)!

EMPATE À ITALIANA NO CAMP NOU

Alexandre Pato abriu o placar a 24 segundos. Lionel Messi lamenta.

Em partida com amplo domínio de posse de bola do Barcelona, o Milan consegue empate com gols nos extremos do cronômetro.

 Mal havia começado o clássico europeu válido pela fase de grupos da UEFA Champions League e, logo aos 24 segundos de jogo, Alexandre Pato puxa contra-ataque mortal e bate rasteiro para abrir o placar em Barcelona.

 É o sonho de consumo de toda a equipe italiana que se preze. Gol logo no início, armar o clássico ferrolho, jogar defensivamente e viver de contra-ataques.

 Somente o item “viver de contra-ataques” não foi executado dentro do roteiro projetado por Massimiliano Allegri.

 

Andres Iniesta saiu contundido

Já o Barcelona enfrentava situação vivida anteriormente contra outros adversários qualificados. O oponente começa o jogo com ímpeto e, nos 10 primeiros minutos, parece dar pinta de que vai ser osso duro de roer (vide jogos contra Manchester United na final da UCL em maio ou Real Madrid). Isso dura até o momento em que o Barça consegue pôr a bola no chão e organizar a primeira trama ao seu estilo com passes rápidos, precisos, movimentação e ultrapassagens, além da magia de Lionel Messi logicamente.

 E foi logo o que o Barcelona tratou de fazer.

 O Milan bem que tentou armar contra-ataques. Clarence Seedorf mostrava sua habilidade, Alexandre Pato tentou umas duas graças no ataque, mas ficou nisso. Antonio Cassano estava inoperante, aos poucos os italianos deixaram de acertar uma sequência razoável de passes.

 Equipes de nível deixam de jogar com medo do Barça. Era só Barcelona no massacre contra a brava defesa milanista.

 Mas ninguém resiste a isso. O gol era questão de tempo.

 Até que Messi faz das suas pela esquerda. Ignazio Abate tenta fazer a proteção, mas o argentino é mais veloz e efetua o cruzamento. Gianluca Zambrotta falha ao não acompanhar Pedro que empurra para empatar.

 No 2º tempo, a pressão catalã começou no mesmo ritmo.

 Se estava difícil penetrar a área milanista que tal aproveitar algum lance de bola parada próximo da área? O Milan os concedia a rodo ao apelar para faltas naquela região do campo.

 David Villa aproveitou uma delas logo aos 5 minutos. Bateu com maestria e fez 2 a 1.

 Depois da virada o Milan partiria para o ataque? Ledo engano. A postura do time de Allegri era exatamente a mesma. Perder de pouco parecia estar bom para os rubro-negos.

 Pensamento geral naquele momento: porteira aberta para goleada do Barça. Ledo engano novamente.

 Eis que o Barcelona diminui o ritmo. Bem, em se tratando de Barça, diminuir o ritmo é bem relativo. O domínio de posse de bola manteve-se nos estratosféricos 70%, as jogadas continuavam a sair. Mas a volúpia não era a mesma. Motivos? Início de temporada? Time ainda desfalcado? Pode ser.

 Allegri resolve acabar com o isolamento de Pato promovendo a entrada de Urby Emanuelson.

 Fato é que no último lance da partida Seedorf bate escanteio e Thiago Silva cabeceia certeiro no gol. E Sergio Busquets escalado como zagueiro central foi criticado pela torcida, assim como Josep Guardiola.

 O Milan inesperadamente conseguira seu objetivo: empate por 2 a 2 no Camp Nou.

 O Barcelona se esqueceu do jogo à italiana do Milan de Massimiliano Allegri: defender-se de todas as formas e “achar” o resultado. Além de deixar escapar a vitória, os catalães terão que conviver com dois empates em sequência, dois resultados idênticos (empate do final de semana contra a Real Sociedad pelo campeonato espanhol). Algo inusitado para a equipe de Guardiola. Durma com esse barulho!

 

Duelo Alemanha vs. Inglaterra na rodada como em Borussia Dotmund e Arsenal.

Na outra partida do grupo H, o Viktoria Plzen recebeu em Praga a equipe do BATE Borisov da Bielorrússia e empataram em 1 a 1. Água no chopp do Plzen.

 Pelo grupo E, O Genk empatou em casa com o Valência (0x0). Já o Chelsea recebeu o Bayer Leverkusen e venceu por 2 a 0 com gols de David Luiz e Juan Mata.

 Ainda pelos confrontos Alemanha versus Inglaterra, o Borussia Dortmund recebeu o Arsenal pelo grupo F. Robbie Van Persie abriu para os gunners. No 2º tempo, Ivan Perisic, que havia entrado, marcou este golaço de voleio. Confira a seguir.

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 Fechando o grupo F, o Olympique Marseille foi à combalida Grécia e derrotou o Olympiakos por 1 a 0.

 Para encerrar o dia de jogos, no grupo G, o Porto venceu de virada o Shakhtar Donetsk por 2 a 1 no Estádio do Dragão. Para a sorte de Hulk que perdera pênalti, mas contribuiria com a virada marcando um dos gols. O APOEL do Chipre derrotou o Zenit de São Petersburgo por 2 a 1.

 UEFA Champions League é classe e nesta quarta-feira tem mais.