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Raça, Timão!

Saudações alvinegras.

 

Em meio a discussões a respeito de estádio, influência ou não do governo e da CBF, dinheiro daqui e de acolá, Itaquera ou Higienópolis, ou até mesmo discussões acerca de contratações, Tevez ou não Tevez no Corinthians, de onde vem a grana, a Globo banca? Não vem por quê? Enfim, o Corinthians vem sendo o principal assunto das últimas semanas e eu pensei muito em escrever a respeito de algum desses temas, mas depois do jogo contra o Botafogo, sinto a necessidade de ressaltar algo que há muito tempo não via no todo-poderoso: raça!

Foi isso o que eu pedi ano passado depois da derrota (2×1 pra nós) para o Flamengo no Pacaembu. Enquanto metade da torcida apoiava aquele time apático, eu só gritava “Raça, Timão, você é tradição!”. Foi raça o que eu pedi ao time durante todo o brasileiro. Sentia falta da raça de Cristian e, por que não?, do próprio Carlitos.

Cristian em disputa de bola com Arouca.

 

Esse time de hoje já mostrava raça individualmente em alguns momentos, com Jorge Henrique, Ralf, Chicão… Mas o coletivo ainda não havia me convencido de que era algo além de um time mediano em boa fase.  Talvez não tenhamos os melhores jogadores, astros da seleção da CBF (vergonhosa), mas temos um time que está brigando a cada jogo, a cada lance. Nossa invencibilidade reflete o momento do time, que consegue vencer jogando bem e consegue se virar jogando mal. Não estou escrevendo nada baseado em resultados (por favor, entendam), mas os resultados são um prêmio aos esforços do time.

Quando vi o dedo do Julio Cesar completamente torto, já comecei a imaginar qual jogador da linha iria cobrir a nossa meta nos últimos instantes do jogo. A lesão era óbvia. Mas, ao ver nosso guarda-redes vestir sua luva e permanecer em campo, o time se inflamou, nossa torcida se inflamou, e o resultado apareceu.

Julio Cesar ao ver a lesão em seu dedo.

Sinto-me na obrigação de parabenizar o time por sua atitude em campo, personalizada na dor e no sacrifício de Julio Cesar e espero que eles realmente entendam que é isso o que a gente espera de cada atleta que veste o manto sagrado.

Para finalizar, uso as palavras do nosso arqueiro ao ser indagado sobre o porquê de permanecer em campo após a contusão: “Aqui é Corinthians!”

Escrevendo este texto fiquei com muita vontade de ouvir Pennywise. Fica Bro Hymn pra vocês.

Vai, Corinthians!

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