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MESUT ÖZIL – A MELHOR CONTRATAÇÃO DA JANELA DE TRANSFERÊNCIAS DO FUTEBOL EUROPEU

O Arsenal roubou a cena no último dia de transferências do mercado europeu. Contratou simplesmente o melhor meia-atacante do futebol mundial na atualidade. Uma aquisição que há tempos o gigante (adormecido) de Londres não se dava ao luxo de fazer. Mas uma pergunta paira sobre a cabeça de todos: por que o alemão de 24 anos escolheu os Gunners?

Sem muito espaço no elenco milionário do Real Madrid após a chegada de Carlo Anchelloti, que agora conta com Gareth Bale, Mesut Özil decidiu ‘respirar novos ares’. Com propostas de times como Manchester United e Tottenham, o camisa 10 da seleção alemã preferiu o Arsenal – clube que há tempos figura como mero coadjuvante na principal liga do planeta mas que ao mesmo tempo possui uma equipe jovem, técnica e muito promissora. Cenário perfeito para o ex-galático.

A verdade é que Özil chega a Londres para ser o dono do time. A cereja do bolo. O ídolo que o torcedor não tinha desde a saída indigesta de Robin van Persie e Cesc Fàbregas.  Embora a aquisição do jogador tenha chamado a atenção de todo mundo, a equipe ainda carece de mais experiência e, principalmente, qualidade individual em algumas posições. E desta vez não tinha desculpa. Wenger vacilou novamente. Com dinheiro em caixa, pechinchou demais e não foi firme nas negociações.

Analisando um pouco os novos colegas de Özil, Giroud não é o centroavante dos sonhos, mas certamente com o alemão na armação, poderá se tornar um dos artilheiros da Premier League. Cazola, pela esquerda e Walcott pela direita, provavelmente infernizarão as defesas adversárias. Seu companheiro de seleção, Lukas Podolski também é boa opção, assim como o dinamarquês Nicklas Bendtner, de volta ao clube. A única preocupação é a linha defensiva, que conta com Vermaelen, Mertesacker e Koscielny, à frente da zaga, e o jovem Gibbs, além do francês Barack Sagna nas laterais. Para o gol, Emiliano Viviano, destaque do Palermo no último Cálcio, chegou, já que o polonês Wojciench Szczesny ainda desperta desconfiança na torcida. Na meia-cancha, a falta de um volante mais marcador poderá comprometer, já que nomes como Arteta, Wilshere e o veterano Flamini não possuem características defensivas. A grata surpresa neste início de temporada, é o bom desempenho de Aaron Ramsey, que dá sinais de ter se livrado da série de lesões que o atrapalharam recentemente.

Fato é que Özil dará um belo “upgrade” no apenas bom time de Wenger, afinal o meia foi um dos principais destaques do Real Madrid nas últimas temporadas. Seus números eram excelentes e o credenciam a mantê-los ou melhorá-los nesta nova fase, agora em solos britânicos.

Para se ter uma ideia, na temporada 2012-13, Özil foi líder de assistências no campeonato espanhol. Em 23 jogos, além de ir às redes por nove vezes, o atleta serviu os companheiros em 13 ocasiões. Para ser mais exato, no time merengue, que conta com Ronaldo, Dí Maria, Modric e Xabi Alonso, jogadores que possuem características apuradas no quesito “passe”, o craque desbancou todos, com média de 84% de passes certos por jogo, contra 67% dos ex-companheiros.

Com todas estas qualidades, o meia alemão é, sem dúvidas, a melhor contratação desta janela de transferências do futebol europeu. Ainda mais por se tratar de um clube como o Arsenal, que necessita urgentemente de mudanças estruturais e conquistas significativas, capazes de recolocá-lo novamente em evidência, e a chegada de Özil acena para o progresso.

ozil2013
Özil fez bem em trocar o Real Madrid pelo Arsenal?

Erros e história!

O ano é 1966, final da Copa do Mundo da Inglaterra, o jogo estava 2 a 2 contra os Alemães , 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação, então uma bola chutada por Geoff Hurst toca o travessão e bate na linha, o juiz então valida o gol que abriria caminho para a vitória e titulo Inglês, alem do hat-trick do mesmo Hurst!

Voltamos agora para 2010, Africa do Sul!

Final do primeiro tempo, a Inglaterra sucumbia frente aos mesmos alemães de 66 por 2 a 1 , quando Frank Lampard acerta uma bola na linha da grande área que bate no travessão e entra pelo menos uns 40 cm e fica nas mãos do bom goleiro Neuer, num lance que até o saudoso personagem Mr Magoo teria validado o gol, já não teria o mesmo destino sob o apito do juiz uruguaio Jorge Larrionda.

Que a Alemanha era mais time, mais organizado, e com mais gás, não a menor dúvida, tanto é que sem se esforçar muito, havia aberto 2 a 0 contra os ingleses! Mas num esporte como o futebol, em que a abertura para surpresas é um dos elementos que fazem desse esporte o mais amado no planeta, lances como esse, o de 66, mais os diversos lances que ja aconteceram nessa copa, tiram um tanto do brilho desse esporte!

Em 66 depois do gol, a Inglaterra cresceu, e ainda chegou a um quarto gol! No domingo, não muito diferente, com a vantagem no placar mantida a Alemanha se organizou, se fechou e a com a nessecidade de sair do time ingles, emplacou mais dois em contra ataques, destaques para os ótimos volantes Bastian Schweinsteiger e Sami Kedhira e os meias Thomas Muller e Mesut Özil.

A Inglaterra cabe agora juntar os cacos, reconhecer que foi sim inferior ao jovem e forte time alemão, apesar dos pesares…

Ao time Alemão, merecem os parabéns sim, não devemos analisar por apenas um lance, o time é um ótimo time, e é sim cotado ao titulo, porém antes disso, terá um outro duelo de gigantes frente a Argentina!

Se fosse oferecer uma música para esse momento, teria que ser It´s a mistake do grupo Man at Work! Então!

Chazinho de Coca – Por um apito.

Texto: João Paulo Tozo
Foto: globo.com

Longe de empolgar, mas apresentando uma sensível melhora em seu jogo e taticamente melhor armada, a Inglaterra assegurou sua vaga nas 8ª´s de final da Copa ao bater a Eslovênia por 1X0.

Capello deixou de ser turrão e enfim sacou o inoperante Heskey do time titular e mandou Defoe ao jogo. Milner assumiu o posto de Lennon.

Lampard e Gerrard não tropeçaram mais um no outro e, sobretudo o meia do Liverpool, teve atuação relevante. Com isso Rooney foi melhor alimentado e enfim mostrou serviço.
O time imprimiu seu jogo. Em pouco mais de 30 minutos foram 8 lances criados.

O gol saiu exatamente em jogada entre os dois promovidos do time. Milner cruzou na medida e Defoe completou para as redes.

A Eslovênia que também muito prometia na Copa, mais uma vez voltou a ser feroz pacas e retrancou-se. Tudo bem que devido ao empate entre Argélia e EUA os eslovenos ainda estavam classificados. Mas estavam por apenas um gol estadunidense. Um só. Ahhhh, se eles soubessem o final da história.

O jogo era todo inglês, ainda que o pé de Capello e de seus comandados já pisasse no freio ao final da 1ª etapa.

No 2º tempo os mallanders da Rainha quase fecham a conta aos 30 segundos. Depois de escanteio de Lampard e rebote do goleirão, os ingleses mandaram de volta para área, onde acharam o autor do 1º gol livre. Mas ele mandou a criança para fora.

Na sequencia o herói do jogo marcou, mas o impedimento foi corretamente anotado.

Ainda houve cabeçada de Terry, mas o goleirão salvou. Depois a trave foi a salvadora da pátria Eslovena, em pancada de Rooney. O atacante do United sofreu da mesma síndrome de Messi. Fez jogadas certeiras, mas a bola não entrou por caprichos.

Confiando mais no taco do sistema defensivo Argelino, no outro jogo, do que em seu jogo ofensivo, a Eslovênia mantinha-se de fato viva graças aos erros da arbitragem contra os EUA, na outra partida. Era pouco, muito pouco. Para não dizer que sua classificação seria injusta, caso viesse.

Nos minutos finais foi a Inglaterra quem resolveu segurar o jogo. Joe Cole entrou no lugar de Rooney – que saiu aplaudido – mas entrou apenas para segurar a bola no ataque. A Eslovênia tentou ir pra cima, mas nada criou.

A expectativa pela classificação de ambos estava pelo apito do árbitro. Ele veio, mas trouxe junto o gol dos EUA no outro jogo. Um apito de alívio para os ingleses, que ainda podem jogar mais e caminhar bem nessa “que já é a maior Copa de todos os tempos, amigo”. Mas um apito de desilusão para os eslovenos, eliminados nos minutos finais de uma partida na qual não participaram.

A verdade é que a classificação da Eslovênia seria um brinde a covardia. Viva o futebol.

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Despeço-me do feroz que nos acompanha com um petardo do Blur, em minha opinião, o maior dos figuras – There´s No Other Way:

Cheers,

Via Popload – KASABIAN, FUTEBOL E ROCK’N’ROLL/ LIAM, O ÚLTIMO ROCK STAR VIVO

A pegada aqui é futebol e boa música. Lúcio Ribeiro fez mais uma bela tabelinha, entre essas duas vertentes que vivem se cruzando, em seu Popload. Dessa vez a jogada gira em torno da ação promocional da Umbro acerca da nova 2ª camisa do English Team (lindíssima), com participação marota do Kasabian.

Inglaterra que apesar do escândalo Terry, ainda é a minha favorita, ao lado da Espanha, a conquista da Copa desse ano. O Brasil vem lado a lado, mas perde terreno devido a presença do técnico inventado pela CBF e suas convicções nada convincentes.

A tabelinha trazida pelo Lúcio é merecedora de uma conclusão a gol aqui no Ferozes FC. Reproduzo abaixo a coluna:

KASABIAN, FUTEBOL E ROCK’N’ROLL – Da série “futebol é pop”. De vez em quando até os publicitários têm idéias boas (errr). Principalmente os ingleses. Dona do futebol mais bacana do planeta e provavelmente da música pop também, a Inglaterra assistiu nos últimos dias o lançamento de uma das camisas da seleção local, para jogos “fora de casa”, no campo do “inimigo”. Para tal, a marca Umbro filmou parte do show da inglesíssima Kasabian em um show em Paris, terreno mais “inimigo” para os ingleses no planeta. Não no rock, mas sim no futebol, mas ainda assim… Sem muito aviso nem nenhuma explicação extra, o trecho do show que virou propaganda de TV e cinema é deste jeito: show do Kasabian no Olympia Theatre, em Paris. A banda deixa o palco ovacionada, para voltar depois para o bis. O vocalista do Kasabian chega ao camarim, tira sua camisa suada e bota a vermelha da seleção inglesa, a nova. Deixa a banda voltar ao palco e entra por último, quando a vibe está nas alturas. De vermelho, com a “away shirt” do English Team, o cantor abre os braços como um deus e faz o gesto típico da provocação, como se estivesse chamando a platéia francesa para o pau. O teatro vaia o cara e ele provoca ainda mais. Aí a banda começa o bis, com a fantástica “Fire”, e fica tudo certo. Assim:

E ainda do Popload, notinha musical/escândalo/treta/sensacional/gallaghers style de uma das maiores bandas de todos os tempos. Top 5 na cabeceira desse que vos escreve:

LIAM, O ÚLTIMO ROCK STAR VIVO – Quem ainda liga para o Oasis, que nem existe mais, já foi uma banda essencial e havia muito tempo vivia do próprio nome? Muita gente. Inclusive as premiações britânicas. Além de estar envolvida em mais ou menos dez categorias do NME Awards, que acontece no final deste mês, a finada banda dos irmãos Gallagher foi um dos assuntos mais comentados no Brit Awards desta terça-feira. O Brits é considerado o evento mais importante da música britânica.

Em sua edição número 30, o evento bolou algumas categorias especiais, tipo “Melhor Álbum dos Últimos 30 anos”, no qual o Oasis concorria com o superpremiado “What’s The Story Morning Glory”, um dos álbuns mais vendidos da história do rock.

Acontece que a organização do Brits apostava numa possível reconciliação entre Liam e Noel, que não se falam desde agosto do ano passado, quando a banda acabou minutos antes de subir ao palco em Paris, no festival Rock En Seine.

Noel não apareceu, mas Liam foi lá para “representar”. O Oasis acabou vencendo a disputa e Liam, solitário, subiu ao palco, creditou o prêmio aos fãs e aos antigos membros Bonehead, Guigsy e Alan White. Mas não mencionou o brother Noel.

Em seguida, o garoto-problema do britpop arremessou o microfone para a galera e esnobou o troféu, dando-o para um fã, que estava na plateia, saindo do palco todo indiferente, para perplexidade geral dos presentes e do Noddy Holder, do Slade, responsável pela entrega do prêmio.

O humorista Peter Kay, apresentador do evento, soltou um “knobhead” (”otário”, para não alongarmos o papo) logo na saída de Liam, que pelo jeito não ouviu. Horas mais tarde, Noel foi encontrado em uma festinha dada pelo Kasabian e zoou a atitude do irmão.

Hoje pela manhã, o troféu que o Liam não quis já estava dando sopa no E-Bay, mas os proprietários do site retiraram o leilão do ar. Via Twitter, Liam se manifestou sobre o comentário feito por Peter Kay e disse: “Listen up fat fuck as a real northerner I was brought up 2 say shit 2 people’s faces not behind their back”.

Resumindo: o Oasis ainda causa.

Depois apareceu um vídeo do Liam no backstage da premiação, sendo entrevistado por duas repórteres, uma loira e uma morena. Falou um monte de uma coisa que dá para entender 15% se você estudou inglês por alguns anos com punks nas ruas da periferia de Manchester, abraçou as duas repórteres e perguntou para elas, ali ao vivo, cadê as “drogas classe A”. Nice!

Fonte:
http://colunistas.ig.com.br/lucioribeiro/2010/02/17/kasabian-e-o-futebol-vampire-weekend-e-o-carnaval-rodrigo-santoro-e-o-futuro-de-lost-sebastian-bach-e-voce-o-liam-e-as-premiacoes/

Cheers,

Post It – Inglaterra na Copa de 2010.

De férias, tranquilamente em meu sofá, acompanho a partida entre Inglaterra X Croácia e vou palpitando via twitter: @joaopaulotozo

-Com gol de Lampard, de penalti, Inglaterra 1X0. Carimbando presença na Copa.

-Portugal vai ganhando por 1X0. Ainda respirando nas eliminatórias.

-Gol de Gerrard, de cabeça. 2X0 Inglaterra. Partidaça do Lennon.

-Vendo a Inglaterra sem dar chutão, sem ligação direta, com bola no chão, acabo entendendo o comentário do técnico croata…(continua)

-….que disse que essa é a seleção da Inglaterra menos inglesa de todos os tempos. Eu carimbo!

-O Brasil do Dunga precisa usar as estatísticas em bola parada pra justificar o Elano como titular.

-A Inglaterra do Capello, com 2 linhas de 4 e Rooney se movimentando por todo o campo, chega ao gol com a bola nos pés. Pena o Heskey ser o 9.

-Começando o 2º tempo. Vamos a ele. Arrisco um placar de 4X0 ao final.

-Equador 2X0 Bolívia. Equador passa a Argentina e obriga os hermanitos a pelo menos empatar hoje, fora de casa, contra o Paraguai.

-Brasil classificado e Chile precisando de 3 pontos em 3 jogos. Argentina num sofrimento enorme e Paraguai buscando confirmar a vaga.

-Que jogo você prefere assistir? O quase amistoso entre Brasil X Chile ou o desespero Argentino contra o Paraguai? RSS

-Johnson acaba de fazer pênalti em Eduardo da Silva. Juizão nada deu. Errou.

-Fato é que os caras vão pensar 300 vezes pra marcar penalti no brasileiro, naturalizado croata

-O jogador ficou marcado pelo pênalti cavado contra o Celtic.

-Gol de Lampard. 3X0. Virou baile.

-Grande jogada de Lennon. Tudo acontece pela direita. Houve falta no lance. Fosse o Elano e iria querer cruzar na área. Mas o Lampard seguiu o lance.

-Gerrard de cabeça – 4X0. English Team na Copa e com sobras. 8 jogos e 8 vitórias.

-+ uma vez pela direita.

-Croacia diminui com o brazuca Eduardo da Silva. Havia impedimento na jogada.

-Rooney ainda assinalou o 5º gol, em falha grotesca do bom goleiro croata.

Fabio Capello pegou o mesmo material humano que fracassou nas eliminatórias para a última Eurocopa, sob o comando de Steve MacLaren. Ótimo material, diga-se de passagem. Mas enquanto MacLaren fez péssimo papel, Capello o transformou em time, num baita time.

A vitória de hoje foi ainda mais emblemática, por ter sido contra a mesma Croácia que eliminou o English Team da Eurocopa.

Capello armou o time hoje com 2 linhas de 4 e 2 atacantes, sendo Rooney o 2º atacante e caindo por todos os lados do campo. Heskey como centroavante seja talvez o único ponto a se acertar nesse timaço inglês. Na falta de um virtuoso, eu prefiro o Crouch.

Já é para mim, uma das favoritas da Copa, ao lado do Brasil.

Noite interminável e com muita cerveja nos pubs ingleses.

Cheers,